terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Que privilégio ser este o nosso céu



(Ver ecrã inteiro)

Noite Estrelada no Alentejo

Paralelismos?

A Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, em entrevista hoje ao Diário de Noticias, informou que enviou para averiguações do Ministério Público, diversos processos dos seus antecessores, referentes a diversas Obras efectuadas para o Ministério que agora dirige.

Nessa entrevista a Ministra refere:

“... que havia situações em que os terrenos eram públicos. O privado construía nesses terrenos, fazia obras adicionais, o MJ arrendava pelo preço que, em regra, correspondia ao que o particular pagava ao banco pelo financiamento mais a amortização do edifício», declarou Paula Teixeira da Cruz. Mas o MJ nunca ficava com o edifício."

Estas declarações da Ministra lembraram-me, imediatamente, de uma situação na Autarquia de Marvão em Junho de 2011, de princípios muito idênticos, sobre um tal Protocolo, que pode relembrar aqui, de construção de 37 Habitações no concelho, com uma tal Cooperativa (UNIFE), que rondaria um investimento de cerca de 3 milhões de euros, que foi uma das razões para a minha demissão da Assembleia Municipal e que aqui relembro algumas premissas. Identifiquem as semelhanças:

“... segundo esse Protocolo, o Município de Marvão vai ceder por 70 anos à UNIFE os terrenos de implantação dos 37 fogos, bem como ficar responsável pelas obras de urbanização e infraestruras necessárias às edificações.
O Município vai ainda, suportar mensalmente, e a título de subsídio a fundo perdido em favor directamente da UNIFE, a diferença entre o valor da renda apoiada que compete ao arrendatário e o valor dos encargos mensais que a UNIFE haja mensalmente de suportar calculados nos termos da lei.”

Quando chegar ao fim dos 70 anos de Protocolo ninguém sabe para quem fica o património.

Será que existe algum paralelismo? Alguém consegue identificar algumas diferenças? Já agora, senhor Presidente da Câmara como vai este Projecto?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Novidades # 4

Luís Represas e João Gil: Sisudo amável...



(Ver ecrã inteiro)

Um bom exemplo




De acordo com o Notícias de Castelo de Vide, o Presidente da Câmara de C. Vide ordenou à EDP que desligasse candeeiros públicos fora do perímetro urbano

“Foram desligados pela EDP os candeeiros de iluminação pública situados fora do perímetro urbano, a pedido expresso do Presidente da Câmara Municipal, António Ribeiro, que comunicou essa sua decisão à vereação logo na primeira reunião do Executivo Municipal do ano, no passado dia 4 de Janeiro.

A razão de fundo alegada por António Ribeiro reside no facto “do Município estar a despender verbas muito elevadas e até insuportáveis para o orçamento municipal”.
O NCV sabe entretanto que o Executivo tem vindo a estudar com a EDP os horários de ligação (ao início da noite) e corte (de madrugada) da iluminação pública no sentido de acentuar as possibilidades de poupança de energia.

Gastos aumentaram 60%

De acordo com o autarca, em 2010 o Município de Castelo de Vide gastou na iluminação pública 81 144, 18 euros e em 2011 este valor subiu para 131 759,12 euros (mais 62,4%).
Em paralelo com esta decisão e a sua comunicação ao Executivo, António Ribeiro determinou que fosse efectuado um levantamento da situação factura, a factura, para se “averiguarem as razões de uma diferença tão grande...”.

Numa altura em que as importações de energia eléctrica dispararam nos últimos meses para mais de 70% que o ano passado em igual período, devido à seca, mas não só, não seria descabido que o Executivo de Marvão tomasse medidas idênticas. Como aliás em intervenções públicas venho defendendo há muito tempo. Infelizmente, como tudo neste país, e com os nossos gestores e líderes, é sempre preciso bater no fundo, para que se veja aquilo que é óbvio e do mais elementar bom senso.

Lembro aqui que as despesas com electicidade no concelho de Marvão devem ser na ordem dos 250 000 euros (entre 4 a 5% das despesas totais da autarquia).

Não são as poupanças introduzidas pelo tão publicitado sistema “LED”, com poupanças de 10 % nos custos que irá resolver os problemas com custos energéticos, sobretudo, quando na substituição do antigo sistema se aumentam, drasticamente, a quantidade dos pontos de iluminação, como é facilmente verificável nas últimas obras em Marvão.

A solução estará sempre na poupança, e na eliminação daquilo que é supérfluo. E no que toca a iluminação pública, Marvão, pode eliminar mais de 30% dos pontos de iluminação sem que isso cause qualquer transtorno aos munícipes.

A BELEZA tem custos e alguém tem sempre de pagar a conta. Explica lá a cantar Patxi, para ver se esta gente percebe:

domingo, 29 de janeiro de 2012

Do Baú # 7



Mais do que a um país
que a uma família ou geração
Mais do que a um passado
que a uma história ou tradição
tu pertences a ti
não és de ninguém

Mais do que a um patrão
que a uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
que a uma equipa ou religião
tu pertences a ti
não és de ninguém

Vive selvagem
e para ti serás alguém
nesta viagem

Quando alguém nasce
nasce selvagem
não é de ninguém

Marvão "com vida"...



sábado, 28 de janeiro de 2012

Aulas de Dança



‎1ª reunião com a Prof. para inscrição e esclarecimentos

Dia 31/1, terça feira, pelas 18 horas, na piscina de Santo António das Areias

Serviço Público: Atenção ao gato por lebre...


(Clicar em cima para ler)

Fogachos da política local # 2

O Zé e o Manel:


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Show off de trazer por casa




Numa raia sem fronteiras há por aí certas pessoas que ainda me conseguem espantar pela forma como ludibriam os seus congéneres.

A noite de 24 de Janeiro é histórica para Marvão, assinala o aniversário da Restauração do Concelho, assinala a forma como em 1898 um grupo de Marvanenses se deslocou a Castelo de Vide de forma a recuperar a autonomia da sua Terra. A época era muito parecida com a de hoje, o défice estava instalado e a instabilidade governativa era uma certeza, mas os protagonistas, esses, eram muito diferentes.

Numa noite tão histórica, como é possível a organização de um evento de uma forma tão despreocupada. Será que eles não sentem o mesmo que eu? Será que conseguem viver com o facto de fazerem apenas o necessário, e não arregaçar as mangas em prol de Marvão? Não tenho resposta para isto; tenho, sim, imensas dúvidas.

O evento que assinalou a Restauração do Concelho começou com uma apresentação do Vereador da Cultura. Uma apresentação do que ali se iria passar, e das pessoas (os convidados) que ali estavam passar assinalar aquela cerimónia. A primeira parte foi perceptível, mas a segunda confesso que não percebi, dado que o Vereador não sabia ou não se lembrava dos nomes da maioria das pessoas que apresentou, nomeadamente um Deputado Regional espanhol e o Presidente da CIMAA. São assim que os eventos são preparados no Concelho de Marvão, e digo-vos que o pessoal já começa a ficar farto. Sinónimo disso mesmo foi a expressão que vi na cara, dos poucos, munícipes que ali estavam.

Seguiu-se uma eloquente apresentação do professor Jorge Oliveira sobre as relações entre Marvão e Valência de Alcântara (da qual deixo um texto abaixo), que segundo ele datam do quarto milénio antes de cristo. Esta, em simultâneo com o espectáculo final das Escolas de Música de Marvão e Valência de Alcântara, foi a melhor parte de tal malfadado evento.

No meio é que costuma estar a virtude, mas neste caso não foi assim. Dado que subiram ao palanque o Presidente da Câmara Municipal de Marvão e o Alcaide de Valência de Alcântara, para a assinatura do Protocolo de Cooperação entre os dois municípios. O Presidente da Câmara Municipal de Marvão usou da palavra para fazer um discurso que começa a estar cada vez mais gasto, espelho disso mesmo foi que ao longo da sessão não conseguiu arrancar palmas da audiência. Por seu lado, o Alcaide de Valência de Alcântara com um discurso jovem e de futuro arrebatou o auditório. Até aqui tudo bem (e normal, digo eu).

Após estes discursos, o Presidente da Câmara Municipal de Marvão leu em voz alta o dito Protocolo, que não passa de mais um daqueles acordos que já existiam entre Marvão e Valência. Nada mais é do que um conjunto de princípios e intenções, em vez de se estabelecerem projectos concretos e troca de serviços efectivos, não; andamos a brincar aos românticos! Fixe! Tudo bem (digo eu), é a sua concepção de desenvolvimento territorial e transfronteiriço! Mas o que mais me CHOCOU foi um ponto que dizia que aquele o Protocolo iria ser assinado oficialmente a 24 de Agosto em Espanha e 8 de Setembro em Portugal. Mas o que é isto? Andam a brincar com os munícipes ou não tinham mais nada para colocar nesta cerimónia? O que assinaram (sim porque estiveram à frente das pessoas e dos jornalistas a rabiscar uns papéis) os responsáveis dos dois municípios, se a assinatura oficial vai ser no Verão?

Enfim, este evento foi como tantos outros, aquilo que serviu foi apenas fazer show off, mas daqueles de trazer por casa.

A Gente está farta disto Sr. Presidente!






(Clicar sobre o Documento para ler)

Pobre saúde, desgraçado SNS...


Por saber que alguns dos actuais Dirigentes da Saúde Distrital e Regional visitam este espaço do Fórum, espero que tenham a paciência de ler este testemunho até ao fim, pois o que pude observar no Serviço de Urgência do Hospital de Portalegre foi algo de surreal, que me parece ultrapassar todos os limiares do aceitável, que nunca estudei nos manuais da minha época no que toca a atendimento e acolhimento clínico, mesmo que seja num serviço de urgência, e que, ou muito me engano, ou assim não vamos lá.

Exorto ainda, os Dirigentes da Saúde, que através de uma forma incógnita e dissimulada como utentes, acedam a esses serviços e verifiquem, “in loco”, sem precisarem de testemunhos dos utentes que estão condicionados e fragilizados pela sua situação de doentes, as horas da amargura a que chegou o nosso Serviço Nacional de Saúde.

Na passada segunda-feira, por volta das 11 horas recebi um telefonema, informando-me que um senhor meu amigo se tinha dirigido para o Serviço de Urgência, por ter sentido uma dor durante a noite (talvez de origem renal?), que estava sozinho, e se eu poderia passar por lá para o acompanhar.

Dirigi-me imediatamente para esse serviço de urgência, onde constatei que o meu amigo havia chegado há cerca de 1 hora, e no primeiro atendimento, vulgo triagem, lhe haviam concedido uma pulseira amarela, sinal de urgência moderada.

Através de algumas perguntas que lhe fiz acerca do que sentia (sintomas em saúde), disse-me que a dor não era muito forte, não havia tido náuseas ou vómitos, e, estava relativamente calmo. Pensei para com os meus botões: “se fosse cólica renal a coisa piaria mais fino, mas mesmo assim, devido ao seu passado clínico recente (nefrectomizado em Dezembro), nunca fiando, e lá o fui aquietando.”

Após mais uma hora de espera, o meu amigo, lá foi chamado através de um sistema sonoro fanhoso, do tempo da “mari cachucha”, que ninguém entende ou percebe, que é uma vergonha nos tempos de tanta tecnologia e tanto dinheiro gasto, o que levou que a chamada tivesse necessidade de um intermediário, no caso o Segurança de serviço.

Dispus-me a acompanhar o meu amigo mas, imediatamente, já à porta do “consultório” fui barrado pelo tal da segurança, alegando que eu não era portador do letreiro identificativo de acompanhante no peito, logo, não poderia entrar. Com ar incrédulo lá lancei um olhar apelativo para o médico de serviço, na esperança que a sua autoridade clínica me valesse, pois talvez eu pudesse ajudar! E, em boa hora o fiz, porque o dito, lá me fez um sinal tipo polícia de trânsito para que avançasse.

Apesar de, como todos sabem, ter sido profissional da saúde até Setembro de 2009, já há mais de 3 anos que não assistia a uma consulta médica, ou seja, desde a derradeira doença de minha mãe que haveria de culminar na sua morte. E ao que agora assisti deixou-me estupefacto e passo a descrever:

Ao chegar junto da secretária do médico, onde o meu amigo já estava sentado, a primeira pergunta, num sotaque castelhano (aqui com tradução), que ele vomitou para cima do meu amigo doente, homem de 79 anos, foi:

- Então também estás grávido?

O meu amigo muito atrapalhado, com certeza apoquentado pela dor física nas costas e, pelas da alma, lá replicou, respeitosamente, à eminência, que achava que não! O que o afligia era, na opinião dele, talvez uma cólica renal, pois tinham-lhe tirado um rim acerca de 2 meses e, o outro, agora também não trabalhava; que até andava a fazer hemodiálise, e, tendo contactado a clínica onde fazia esses tratamentos o tinham mandado ir à Urgência Hospitalar, que naturalmente, o melhor seria o senhor doutor mandar-me fazer uma ecografia...

Segunda frase, com tradução, da bestinha castelhana:

- Se tivesses 3 rins talvez te safasses...

Nos 10 minutos seguintes não houve qualquer conversação. O dito castelhano (?) limitou-se a dedilhar o teclado de “su ordenador”, sem nunca olhar para o doente e sem lhe fazer qualquer pergunta. Sempre sentado na sua cadeira, qual exame clínico, qual palpação ou percussão de pesquisa de “Murphy renal” (sinal de Giordano), qual diagnóstico diferencial de possível dor lombar, óssea ou muscular, ou outra? Nada!
Por fim, com um ar de enfado, lá sentenciou:

- Vais a tomar una inyección, y hacer una eco.

Assim que a enfermeira se preparou para a administrar a injecção intramuscular, eu que já suava em bica, apressei-me para sair dali, dizendo para o meu amigo que o esperaria lá fora. Mas logo fui interpelado pelo valentão castelhano:

- Tienes miedo de agujas, nom?

Muito a custo, mas com coragem, lá lhe respondi:

- Olha, tenho medo é de mim!

E lá fui meditando: “há grande padeira, tivesse eu aqui a Pá e agora mesmo servia...”.

Quando cheguei cá fora perguntei a um colega conhecido: - Estes gajos são os médicos das tais empresas? E ele ainda me respondeu:

- São das tais empresas são, não sei é se são médicos...

Felizmente o Relatório da tal “eco renal” não revelava sinais de litíase.

Nota: Com este tipo de clínica, não admira que se morra estupidamente de enfarte de miocárdio depois de várias idas a este serviço, como aconteceu há muito pouco tempo com um nosso conterrâneo. A não ser que, o doente chegue lá e diga a um destes capangas, que tem uma violenta dor no peito, tipo aperto, que lhe irradia para o braço e para o queixo, que sofre de grave hipertensão, que é fumador..., e, que talvez seja melhor fazer um electrocardiograma e as respectivas análises enzimáticas...


Para terminar, mais um triste episódio:

Quando ia buscar esse meu amigo por volta das 14 horas, vinha saindo do dito hospital um casal de idosos do nosso concelho, em que o senhor, homem de 80 anos, ali tinha acorrido devido a episódio agudo de doença.
Procurei inteirar-me, por uma questão de apoio emocional, da situação clínica do homem, mas rapidamente fui surpreendido pela resposta da esposa:
- Ò senhor enfermeiro, não chegámos a ser atendidos. Estávamos ali desde as 10 horas da manhã e ninguém nos chamou. Viemos nós lá de mais de 30 quilómetros de distância, a pagar transporte..., mas já não conseguia lá segurar o meu homem, e olhe, vamos embora, seja o que Deus quiser.

Alguém que tenha mão nisto...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um país de excepções...

Meu caro Pedro (Passos Coelho), muito mal vamos, se formos por aqui!

Na sexta-feira passada foi sua excelência o sr. silva a queixar-se que ganhava pouco (mais de 10 mil euros só em pensões!), pagas pelos contribuintes que ganham, a trabalhar, 1/10 e menos que isso.

Hoje foram as excepções de suas excelências os bancários, um dos grupos de trabalhadores mais bem pagos em Portugal a ficarem com os 25 dias de férias e, os senhores bancários reformados (há excepção dos da CGD, por enquanto), a manterem os 14 meses de pensões. Já haviam sido as excepções de suas senhorias que trabalham no banco que dizem ser de Portugal!

Não percebo porquê, nem que me apresentem mil explicações...

Já agora, se fossemos de explicação em explicação, alguém me explica porque não são excepções os trabalhadores da educação, que cuidam do melhor que há no mundo, as crianças; os da saúde, que nos acodem nas piores horas da vida, quando estamos doentes, e que diz o povo não terem preço; os da agricultura, que tiram da terra aquilo que nos enche a barriguinha, que sem eles lá iam os bancários, os banqueiros e presidentes para o car... (aças); e os da indústria, que são os grandes responsáveis por tentarem equilibrar a nossa balança de transacções através das exportações, que tão valorizadas têm sido nas bocas desse senhores; e os da justiça, que apesar da dita estar pelas horas da amargura, lá vão mantendo o estado direito dos presidentes e outra malandragem; os cobradores dos impostos, que se não cobrarem o pilim, lá se vão as pensões dos bancários e de todos os outros; e as forças de segurança, que com todos os riscos e fracos meios, lá vão arriscando a vida pela ordem, para defenderem os presidentes, os bancários e os banqueiros; alguns empresários, que passam noites sem dormir, a pensar onde hão-de ir buscar dinheiro para pagarem salários e impostos; os dos serviços municipalizados que nos servem a água fundamental à vida, em nossas casas, e a meio da noite nos livram da merda que fazemos, inclusive a dos bancários, a dos tais do banco que se diz de Portugal e dos outros; aqueles que trabalharam e descontaram uma vida inteira para que estes senhores fossem aquilo que não são; os dos transportes e afins, que nos levam para todo o lado, perdão, com excepção de muitos desses bancários e presidentes, que esses têm transporte facultado pelas entidades promotoras de excelência onde trabalham, mas pagos por todos nós quer em impostos, ou comissões vergonhosas que nos cobram; etc., etc....

Direitos adquiridos? Devem estar a bricar connosco!...

Mas afinal, quem é que não é EXCEPÇÃO, nesta organização social a que chegámos?

Para excepção, já nos chegam os loureiros, os varas, os godinhos, os jardins, os oliveiras costa e os costas oliveiras, os sem/paios, os constantes e inconstantes, o coelho que anda nas motas, as felgueiras, os morais sem ela, os catrogas com ela mas sem a aplicar, e todos os outros fdp que nos andam a enganar há muito tempo.

Ò Coelho diz lá mais alto e grosso, para que te oiçam de uma vez por todas, que isto, ou há moralidade, ou todos temos que comer.

Senão...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Cavaquices do manel mais a maria...


(Clicar em cima para ver melhor)


domingo, 22 de janeiro de 2012

Memórias do dia 22 de Janeiro de 1974 – Um dia que nunca esqueço

Preâmbulo

Com este Capítulo chega ao fim o relato que aqui venho fazendo, em dias do aniversário, da experiência que vivi no dia 22 de Janeiro de 1974, quando participei num feito que considero histórico, que é o de ter participado numa “greve” durante o regime do Estado Novo, algo que era considerado crime.

Tenhamos em conta que esse regime já agonizava, e que o seu fim se aproximava, a passos largos, no próximo 25 de Abril, mas mesmo assim o risco era grande! Nessa época, convém relembrar que, participar numa aventura destas punha em risco a própria vida. Mas, o que representava essa mesma vida para um jovem de 16 anos, que via aproximar-se, a sua ida para África, para matar ou morrer, numa guerra absurda e por uma causa bem menos justa.

Capítulo III e Epílogo

Como já havíamos revelado no Capítulo anterior, esta «média empresa» não passava, há três anos atrás, de uma pequena oficina familiar de vão de escada, com meia dúzia de operários que, praticamente, executavam obra miúda, tal como portas e portões ou janelas em ferro, para protecção das propriedades privadas das redondezas. Havia sido concebida e criada “a meias” entre dois sócios, em que um, o actual patrão, à boa maneira portuguesa se havia desenvencilhado do segundo, assim que a coisa começou a prosperar e dar rendimentos.

As instalações de produção eram constituídas por dois grandes pavilhões contíguos que embora iguais no seu formato, parecendo irmãos, poder-se-ia antes dizer que um havia parido o outro, sendo assim um o principal e o outro o secundário. Ali eram construídas toda a gama de maquinaria para a construção civil, desde gruas a betoneiras, até silos e cofragens; ali trabalhavam mais de duzentos operários entre traçadores, cortadores, torneiros, maçariqueiros, ferramenteiros, desempenadores, serralheiros civis e mecânicos, soldadores, serventes para toda a obra, montadores, electricistas, fresadores, aprendizes, praticantes de tudo e de nada, controladores de produção, e, qualidade, chefes de secção, e, gerais, etc., etc. Digamos que, de grosso modo, ferro era connosco.


(...)

Ler tudo: aqui

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Velhas Guardas

Arenense - Arronchense

Amanhã Sábado, 21 de Janeiro, a Equipa de Velhas Guardas do Grupo Desportivo Arenense, irá disputar mais um jogo com a sua congénere do Arronchense, no Campo dos Outeiros em SA das Areias, às 16 Horas.

Apareçam por lá para ver os velhos craques, ou melhor, os craques velhos. O relvado é bom, o tempo vai do melhor, a bola continua redonda! Não há-de faltar tudo...

Comemorações do 24 de Janeiro



A Câmara Municipal de Marvão vai assinar no próximo dia 24 de Janeiro Marvão com o Ayuntamiento de Valência de Alcántara um Acordo de Cooperação e Promoção Conjunta Marvão/Valência de Alcântara.

A cerimónia terá lugar por ocasião das comemorações do 114.º aniversário da Restauração do Concelho. Pelas 19 horas desse dia terá início um “apontamento histórico” sobre as relações entre Marvão e Valência de Alcântara, proferido por Jorge de Oliveira, a que se seguirá a leitura e assinatura desse Acordo de Cooperação e Promoção Conjunta Marvão/Valência de Alcântara, pelos respectivos Presidente da Câmara e Alcalde.

As comemorações do 114.º aniversário da Restauração do Concelho contam ainda com o concerto musical pelsa Escolas de Música de Marvão e de Valência de Alcântara. Para finalizar será servido um beberete composto por bebidas quentes e bolos regionais.


“Os autarcas de ambos os Municípios reverteram as suas intenções reais de colaboração mútua no documento que se assinará neste dia histórico para Marvão e todos os Marvanenses”
, sublinha um comunicado da Autarquia marvanense.

“A Restauração do Concelho de Marvão ocorreu em 1898, mas actualiza-se sempre que a Câmara Municipal e cada um dos Marvanenses recupera a sua memória e o seu simbolismo. Na Câmara Velha, antigos Paços do Concelho, a data é assinalada com uma programação aberta a todos os munícipes”.

“Este ano queremos reafirmar as excelentes relações culturais, sociais e económicas que mantemos com “nuestros hermanos valencianos”, como forma de estreitar e fomentar as relações transfronteiriças para ajudar a fazer face á difícil conjuntura económica que vivemos”.

“A fronteira é o elemento que nos une, e o ponto de concórdia para que no futuro existam projectos, candidaturas e intenções conjuntas de carácter promocional e turístico, social, económico, cultural e educacional. Queremos estar mais próximos e unidos, tal como acontece em termos geográficos”.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Não perca, numa autarquia perto de si!


Intercâmbio:

Autarca, a concluir o terceiro mandato consecutivo, pretende permutar a sua presidência com congénere de autarquia (se possível Câmara), de condições idênticas e com as seguintes características:

- Moderadamente sobre endividada;

- Com boas relações com as Associações do concelho, sobretudo aquelas que empreguem pessoas e tenham utentes em situação social fragilizada;

- Tenham excelentes contactos com empresas de construção civil local;

- Possuam relações de excelência com empresas de prestações de serviços(se possível geridas por outros autarcas), nomeadamente, na área de reparações de estradas e florestas municipais, sobretudo que tenham nos seus quadros de pessoal colaboradores a receber subsídios de desemprego ou reinserção;

- Relações privilegiadas com todas as paróquias do concelho;

- Existam boas práticas autárquicas na arte de reconfortar munícipes e famílias em alturas de maior debilidade, nomeadamente, funerais de familiares;

- Com comemorações e almoços anuais no dia do idoso, com despesas suportadas pelos contribuintes;

- Dotada de interessante portfolio das mais diversas infra-estruturas como bairros para habitação social, rotundas, parques de estacionamento, pavilhões gimnodesportivos e piscinas cobertas em todas as freguesias com mais de cem habitantes.

- Existência de pelo menos meia dúzia projectos em “overbooking”, para possíveis financiamentos de sobras de fundos comunitárias.

Assunto sério. Motivo à vista. Preferência por autarquias de concelhos limítrofes. A cor partidária não é factor eliminatório. Serão consideradas as respostas recebidas até ao final do primeiro trimestre de 2013.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A velha e a mesma questão de sempre: Liderança

Quando a estes dias, nada mais se passa do que o marasmo habitual no nosso país e na nossa Vila. Enquanto a opinião pública fica, alegadamente, indiferente à perda compulsiva de direitos socais, aos cortes assustadores na saúde e segurança social, ao esvaziamento da educação, à ausência de Norte na competitividade e emprego, à incompetência técnica e social de alguns governantes não existem líderes do outro lado da barricada que sejam capazes de baloiçar o jogo, despertar e mobilizar os cidadãos-eleitores.

É verdade que em Portugal sempre houve uma ausência de elites esclarecidas, desde há alguns anos a esta parte que se vem escrevendo sobre isso, mas nesta altura de constrangimentos para mim é demais evidente. Já sabemos que a nível nacional – enquanto PSD e CDS governam aparentemente tranquilos – na esquerda existe um definhar de liderança, ausência de um projecto agregador e que consiga transparecer unidade na diferença. Sem querer fazer um juízo de valor sobre os actuais líderes dos partidos canhotos ou centro-canhotos, parece-me ainda assim que AJ Seguro será aquele que terá melhores condições (endógenas) para conseguir gerar esse encontro.

Vamos ver… Quanto aos senhores do poder, enquanto houver tacho, o casamento vai continuar…

O mais difícil é quando descemos à escala micro, e procuramos uma pessoa que no terreno seja capaz de conduzir e motivar um grupo de pessoas, transformando-o numa equipa que gera resultados. Hein?!? Isto aqui é mesmo difícil, mas não é impossível.

Para mim o mais importante na história do líder, é que para além das características da personalidade, é igualmente possível desenvolver e educar as habilidades de liderança.

Eu acredito!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


(Rua do Castelo/Rua do Espírito Santo, em aguarela de Alfredo Roque Gameiro, 1916. Pintura vendida em leilão no passado mês de Dezembro)


Passaram na Mercearia num destes dias.

Um casal jovem, de empreendedores.

Ela faladora, ele nem por isso. A meio da conversa disse-me que um dos seus grandes sonhos era viver em Marvão. E que não era um sonho de hoje, ou de ontem, era um sonho de sempre.

E eu pensei para comigo:

- Ora temos aqui um casal, jovem, gente formada e que criou o seu próprio emprego e que gostava de viver em Marvão.

- Ora temos aqui uma vila cada vez com menos gente, em que os poucos jovens que aqui nasceram, partiram na sua grande maioria em busca de emprego.

- Ora temos um Município que será talvez o maior proprietário de imóveis na Vila e tem pelo menos duas casas fechadas.

Assim que me consiga lembrar, duas casas fechadas. Duas casas que dariam para duas famílias.

Duas casas que estão fechadas à bastante tempo.


Há justificação para isto? Eu cá pergunto-me...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quando eles eram ricos...

Um só comentário:

“Estes espanhóis são loucos!” Ou como os portugueses os acompanham...

Quando éramos ricos, quando o dinheiro parecia que não ia acabar, quando pensávamos que tudo era para sempre, fizemos as melhores escolhas? Gastámos bem o dinheiro? Fomos prudentes? Inteligentes? Cautelosos? Ou delapidámos e acrescentámos problemas aos problemas por vir, despesa futura à despesa passada?

Se puderem, percam 45 minutos do vosso tempo. Uma grande lição de economia, mas também de política. Pensem no que aconteceu em Portugal nos últimos 25 anos! E já agora, porque não relativizar em relação a Marvão...

Vale a pena ver.




(Ver em ecrã inteiro)

sábado, 14 de janeiro de 2012

o mundo dos outros...

Um belíssimo artigo do nosso conterrâneo Nuno Vaz da Silva, para ler aqui.

Vender barato é crime?

Pastel de nata - Uma solução para portugal



O ministro da Economia deu a receita para o combate ao défice e dívida externa, apontando a abertura das empresas portuguesas aos mercados internacionais. Na conferência do DN “Made In Portugal”, Álvaro Santos Pereira assinalou a internacionalização da economia nacional como um desígnio que ganhará prioridade.

Para dissipar dúvidas do que é esta tarefa agora assumida pelo executivo, o governante deixou um exemplo de produto nacional a ser mais valorizado lá fora: o pastel de nata. O que valeu posições ambivalentes no seio do PS.

Na abertura da conferência promovida pelo “Diário de Notícias”, o ministro da Economia arrancou para um discurso cheio de críticas, apontando a incapacidade e o “falhanço” do país em fazer sair para os mercados externos o que tem de melhor. Liminarmente, Santos Pereira admitiu que Portugal “tem falhado na estratégia de internacionalização dos produtos”.

“Só apostando sem o mínimo de dúvidas neste desígnio nacional que é um país mais exportador é que iremos combater este défice externo e esta dívida externa”

“Até agora, essa marca Portugal nunca verdadeiramente arrancou. E não arrancou por uma simples razão: tem falhado a estratégia de internacionalização, não tem sido um desígnio nacional”, lamentou Álvaro Santos Pereira, para assinalar o início de uma nova era.

Defendendo que “só apostando nas exportações, só apostando sem ter o mínimo de dúvidas neste desígnio nacional que é um país mais exportador, é que iremos combater este défice externo e esta dívida externa”, o responsável máximo pela pasta da Economia garante que a falta de atenção ao que o país tem de melhor para oferecer “acabou, a partir de agora as exportações, a internacionalização da economia portuguesa, são o principal desígnio nacional”.

Aquando da adesão de Portugal à comunidade económica, falava-se numa europa das nações e das regiões.

Relativamente ao que foi anteriormente exposto, a aposta nos produtos nacionais e regionais podia ser de facto um dos caminhos, tendentes a relançar a economia nacional e equilibrar a balança de pagamentos.

Para relançar a macroeconomia, temos de começar pela microeconomia.

No concelho de Marvão há produtos de qualidade excelente, nomeadamente os enchidos, que poderiam ombrear com produtos similares, existentes aqui mesmo ao lado, na vizinha Espanha, como é o caso do presunto ibérico. Os nossos vizinho têm sido mais assertivos no que concerne à internacionalização dos seus produtos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A estrada das árvores fechadas



Há quem lhes chame "árvores fechadas", e outros talvez, "árvores com cuecas" e é sem dúvida um dos nossos mais bonitos cartões de visita, para quem chega ao Concelho vindo de Castelo de Vide.

Nos últimos anos, aparentemente, faltou-lhes o trabalho de preservação de que necessitavam. Assim, muitas delas morreram...

Foi então com redobrada alegria que verifiquei a intervenção recente. Os trabalhos parecem ser de limpeza e estendem-se à zona envolvente ao Ribeiro das Trutas.

Será que prevêm também uma solução para o problema de falta de espaço quando se cruzam pesados?

Se será suficiente, não sei avaliar, replantar não sei se seria possível...mas era urgente, isso sem dúvida.

A foto foi roubada ao Fernando

Subsídios e Protocolos em fim de ano!

Durante o mês de Dezembro de 2011, a CM de Marvão concedeu subsídios extraordinários para investimentos no valor de 11 100 euros e assinou os seguintes Protocolos:

- Associação de Cultura e Recreio 25 de Abril da Escusa: 2.500,00 euros, para ajudar na despesa com a aquisição de uma viatura.

- Grupo Desportivo Arenense: 3 800 euros, referentes á despesa com a pintura da Sede do GDA e colocação de um Algeroz na frontaria do edifício.

- Casa do Povo de SA das Areias: 2 887,68 euro, referente a aluguer do Pavilhão Gimnodesportivo de Santo António das Areias, relativo aos meses de Janeiro a Junho de 2011, uma vez que foi a Instituição a prestar serviços para o Agrupamento de Escolas de Marvão.

- Fábrica da Igreja de São Semião do Porto da Espada: 1.900,00 euros, para aquisição de um novo relógio para a Igreja do Porto da Espada.

- Lar de SS da Aramenha: Protocolo em que a Câmara Municipal se compromete a financiar em 10,1% da parte elegível da operação no InaAlentejo para construção do Lar de S. Salvador de Aramenha.

- Casa do Povo de SA das Areias: Protocolo em que a Câmara Municipal se compromete a financiar em 10,1% da parte elegível da operação no InaAlentejo para construção do Lar da Casa do Povo de SA das Areias.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Anta - Beirã Unidade de Longa Duração e Manutenção já funciona

In "Jornal Fonte Nova" desta semana:

"Com capacidade para 10 doentes, a directora técnica Sónia Lopes Mimoso revelou ao nosso jornal que a sua entrada em funcionamento representa "um sonho concretizado" para todos os que estão à frente da instituição.

Recordando que o projecto, iniciado "há algum tempo", contou no seu percurso com "dificuldades burocráticas" que atrasaram a sua concretização dentro dos prazos estabelecimento pela Direcção, Sónia Lopes Mimoso realçou que a Unidade de Longa Duração e Manutenção "foi sempre uma carência que sentimos a partir do momento em que tivemos a nossa Unidade de Média Duração e Reabilitação". "Sentíamos que os nossos doentes estavam muito necessitados da Unidade de Longa Duração, isto porque a nível geográfico a unidade mais perto era da Urra e gostaríamos de colmatar esta situação na nossa Associação", justificou.

No final do mês de Dezembro esta nova Unidade, construída através de um co-financiamento e de um investimento da própria instituição da Beirã, começou a receber doentes. "É um processo faseado para a própria integração dos doentes e dos profissionais", realça a directora técnica, avançando que, com a abertura da Unidade de Longa Duração, a ANTA teve de alargar os recursos humanos (mais enfermeiros e auxiliares), bem como o horário já estabelecido com os dois médicos na Unidade Média.

"Ainda estamos numa fase de experiência através da qual vamos perceber se vai ser necessário alargar a contratação de pessoal, mas num concelho tão difícil e com as perspectivas de emprego a nível distrital, termos criado postos de trabalho é muito bom", congratulou-se Sónia Lopes Mimoso.

Consciente de que investir na construção da Unidade de Longa Duração "foi um risco que quisemos fazer", a directora técnica garante que a nova Direcção da ANTA, que tomou posse há cerca de um mês, pretende prosseguir o seu caminho com a finalidade de "alargar os nossos sonhos e o apoio que damos à população em geral".

Recordando que as 19 camas inicialmente previstas para a Unidade de Média Duração já passaram para 20, Sónia Lopes Mimoso acredita que alargamento semelhante poderá ocorrer na Unidade de Longa Duração. E isto porque "temos quartos bastante alargados e individuais e que pensamos que poderão ser reconvertidos em duplos. Seria muito bom se trabalhássemos com 13 camas. Fazia toda a diferença e ainda para mais quando sabemos que há listas de espera muito grandes desta população alvo" manifestou a directora técnica."

Fogachos da política nacional # 1

Coisas que nos deveriam ser muito bem explicadas: Manuela Ferreira Leite diz que "não é possível ter um Serviço Nacional de Saúde bom e gratuito para toda a gente."

Porque é que até aqui podiamos e agora já não podemos? Pergunto eu!...

Poupar para o Estado gastar...

Num depósito a prazo constituído ainda em 2011, mas que vença este ano (2012), 25% dos juros vão directamente para o Estado, em vez dos anteriores 21,5% com que o mesmo foi originalmente constituído.

Ou seja, a partir de agora, o Estado fica com um quarto do que possam render as nossas magras poupanças. É poupar, amigos.

Que é para o Estado arrecadar. Nem mais!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Uma medida, mas muitos pesos...

Hoje pela manhã ao consultar os meus Blogues preferidos deparei-me com este comentário da Catarina sobre as dificuldades de aprovação da sua “placa publicitária” no seu estabelecimento na vila de Marvão:

“Depois do pedido feito e refeito aos senhores doutores/engenheiros/arquitectos dessa magnânime instituição que é o IGESPAR, lá tive licença para colocar a placa da Mercearia.
Feita pelo Zé Augusto Coelho, ferreiro e artesão local. Não ficou linda?”



E fiquei a pensar: será que estamos a falar da mesma Instituição (IGESPAR), que aprovou esta aberração proposta pela Câmara Municipal de Marvão na entrada do seu castelo Medieval?

Pergunto eu: Gostam deste “aquário”?


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para recordar...

Palavras para quê...





(Ver ecrã inteiro)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Serviço Cívico – Taxas Moderadoras na Saúde

Saiba como pedir isenção das Taxas Moderadoras

Já está disponível o formulário para pedir a isenção das taxas moderadoras. Os utentes podem fazê-lo através da internet, com preenchimento directo na página ou imprimindo o formulário para depois entregar nos serviços.

Nome, morada, data de nascimento e números de contribuinte, de utente do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social ou outro regime de protecção social. Estes são dados obrigatórios fornecer para vir a ficar isento de pagamento das taxas moderadoras.

Além disso, é preciso identificar nos mesmos termos todos os elementos do agregado familiar e assinar a declaração segundo a qual o requerente tomou conhecimento dos critérios e condições de acesso.

No acto de entrega, o formulário tem que ser acompanhado de originais ou fotocópias do Cartão do Cidadão, Bilhete de Identidade, boletim de nascimento ou passaporte e ainda dos cartões de utente, de contribuinte e da Segurança Social.

Pode pedir a isenção de pagamento das taxas moderadoras na Saúde quem couber dentro do critério de insuficiência económica, ou seja, quem integrar um agregado familiar cujo rendimento médio mensal, dividido pelo número de pessoas a quem cabe a direcção da família, seja igual ou inferior a 628,83.

As novas taxas moderadoras entraram em vigor no dia 1 de Janeiro, mas há um período de transição até 15 de Abril. Até lá presume-se isento de pagamento quem assim estava referido no Registo Nacional de Utentes no fim do ano passado.

Para confirmar esta situação de isenção, a utente deve apresentar comprovativos até 31 de Março. Quem já estava isento de taxas moderadoras, será contactado pelo Ministério da Saúde até ao fim de Fevereiro para averiguar se a isenção se mantém


Novo Preçário das Taxas Moderadoras a partir de Janeiro 2011

- Urgência polivalente em Hospital: 20 euros

- Urgência Básica: 15 euros

- Urgência médico-cirúrgica: 17,5 euros.

- Serviço de Atendimento Permanente ou Prolongado (SAP): 10 euros

- Medicina geral e familiar, ou outra médica que não a de especialidade: 5 euros.

- Consultas de especialidade: 7,5 euros.

- Consultas de enfermagem, ou de outros profissionais de saúde: 4 euros nos cuidados de saúde primários e 5 euros nos hospitais, ao passo que as consultas de especialidade passam a ter um custo de 7,5 euros.

- Consultas médicas no domicílio (que inclui lares e instituições afins): 10 euros.

- Consulta médica sem a presença do utente: 3 euros.

- Meios Complementares Diagnóstico e Terapêuticos: Vai desde um taxa moderadora de 0,35 euros para exames entre 1,10 e 1,49 euros; até aos 50 euros para exames de valor igual ou superior a 500 euros.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Do Baú # 6

À atenção dos chinocas e niderlandeses:

"Um pouquinho de patriotismo e orgulho nacional não faz mal a ninguém":


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fogachos da política local # 1

Como aqui noticiámos, na última Assembleia Municipal de Marvão, por alturas de uma votação secreta só apareceram 7 Votos no candidato do PSD, apesar de estarem presentes (e votarem), 8 dos seus Membros.

Quem será que anda a sair do pelotão?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Reparem em mim e, reparem-me porra...

Esta situação na Ponte da Madalena, na estrada nº 359, entre S. Salvador da Aramenha e Alvarrões, tem aproximadamente, 2 meses.

Seria importante que o “sr. representante” das Estradas de Portugal de Portalegre, fizesse o obséquio de mandar reparar o gradeamento protector desta Ponte, antes que o óbvio aconteça: alguém vá parar ao Ribeiro, com as graves consequências que se advinham.

Esperemos que o dinheiro agora cobrado nas portagens das SCUTS dê para a reparação destas estradas onde passam os pobres. Apesar de não estar muito na moda, continuo a acreditar que “prevenir é mais barato que remediar...”


Marvão na Imprensa Nacional...

Ainda a Herdade do Pereiro

De acordo com a edição on-line de hoje do Jornal Sol: Portugal à venda: Marvão vale 7 milhões de euros! (perdão, uma herdade).

"A primeira licença de jogo em Portugal foi dada ao casino da aldeia alentejana do Pereiro que desde há meio ano está à venda por sete milhões de euros. A enorme herdade, onde se ergue a aldeia, está desde a década de 1920 nas mãos da família de Daniel Sequeira. «Era do meu avô, depois do meu pai e agora é minha», explica ao SOL o proprietário.

Daniel é dono da área de 80 hectares de olival e montado onde se inclui a aldeia com mais de uma centena de casas, capela, escola, infantário ou lagar.
A zona de casario inclui umas antigas termas, com os respectivos quartos e uma sala de jogo que foi pioneira no país. «Estas termas chegaram a ser as maiores a Sul do Tejo. Tínhamos capacidade para uma centena de pessoas e estiveram a funcionar até ao início dos anos 70», conta o proprietário.

Daniel chegou a ter um projecto de hotel rural para a propriedade – onde se produzia tudo, de azeite a vinho, se plantava trigo, milho cevada e aveia, e se criavam animais –, mas não tem condições financeiras para avançar sozinho. «São 20 mil metros quadrados de casas que precisam de ser reabilitadas», diz, explicando: «Não faz sentido só reabilitar uma parte». Por isso, o seu ‘sonho’ ficou em stand by até que um investidor quisesse apostar na sua ideia. Há várias pessoas interessadas no projecto – que está à venda através da Sothebys Realty – mas ainda nenhuma fechou o negócio. "

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Relíquias:

O tempo passa e ficam as memórias, desta forma quero homenagear este grupo musical e amigos que tantas vezes nos animaram em festa, bailes e outros eventos, "Part time".
(Nuno Mota)

Simplesmente Marvão...




(Ver ecrã inteiro)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

MOTORISTA PARA O CÉU - PRECISA-SE

Não sei quantas vezes viajámos juntos, em serviço. Muitas. Mas lembro-me particularmente da última. Foi há escassas semanas… era preciso dar instruções aos companheiros que iam colocar as estacas do futuro passeio pedrestre da Rota internacional do Contrabando do Café. E quando cheguei à Câmara, lá estavas tu, à minha espera, a fumar ávidamente o teu cigarro…

Reparei que tinhas má cara, mas como também estou habituado a sorrir às facadas traiçoeiras que a vida nos dá, pensei, com optimismo, que se tratava de algo passageiro. Infelizmente não foi assim…

Não sou dos que acredito que, quando morremos, os bons vão para o céu e os maus são queimados nas chamas do purgatório. Mas tenho como uma espécie de “fezada” que quando eu partir me hei-de encontrar com as pessoas de que sempre gostei nesta vida terrena.

Aqueles que nunca nos atraiçoam, aqueles que podem compartir as nossas virtudes e alegrias, ao passo que aceitam e perdoam os nossos falhanços e defeitos. Por isso, e porque soubeste, ao longo dos anos em que convivemos, entrar nesse restrito grupo, espera aí por mim… um dia destes voltaremos a encontrar-nos. Iremos a algum sítio, pararemos para tomar o nosso café e desabafaremos acerca do mau jogo que o Benfica fez no passado fim de semana.

E Amigo João, se tu partiste assim, repentinamente, sem prévio aviso, só pode ser porque no Céu estavam a precisar de motoristas. Não de um motorista qualquer. Sim de um motorista que esteja sempre disponível para ajudar os outros, sem pedir nada em troca. Para prescindir das tuas horas livres, em benefício dos outros. Às vezes, resmungavas entre dentes, protestavas com o serviço, com a falta de reconhecimento aos teus méritos e ao teu esforço.

Várias vezes te ouvi, nessa espécie de desabafo. E pensei, cá para mim: “Tens carradas de razão, amigo João, mas o mundo em que nos movemos não é para os bons, é para os medíocres, para os oportunistas e para os manipuladores”.

Talvez… (quem sabe?) hoje, Alguém, lá em cima, precisou de um motorista, e dentro dos que tinha disponíveis, escolheu o de melhor coração. Talvez, por isso, amigo João, tiveste que partir à pressa…

Abraço, amigo João, até ao nosso próximo cafezinho…

Um amigo para a vida



Penso que o Canil de Portalegre recolhe animais encontrados, não só da capital de distrito, como também de Castelo de Vide e Marvão. Fica então a sugestão para quem procura uma amizade para a vida


As imagens valem mais que mil palavras...

Talvez um pouquinho exagerada! (Diz o Sr. Presidente da Câmara)

Esta...




Mas esta? É uma perfeita aberração! (digo eu).


(Clicar em cima da imagem, para ver em pormenor)

Mas já agora algumas palavras:

Tanto quanto me foi explicado em tempos, pelo Presidente da Câmara, o objectivo destas “Lombas em Calçada”, era a de permitirem dar continuidade da Calçada Medieval da encosta de Marvão, num circuito até às ruínas da Ammaia.

Então, se era esse o objectivo, não se percebe o porquê de deixar ali cerca de 50 metros de “alcatrão” entre as duas ditas, como se pode verificar na fotografia em baixo.

Um bom exemplo são as que foram feitas em Marvão. Bem, mas eu não sou arquitecto...



Nota: Aproveito este Post e este tema para pedir aqui as minhas públicas desculpas ao Sr. João Raposo, pela resposta um pouco intempestiva que fiz, anteriormente, a um seu Comentário sobre estas Obras. Embora o não conheça pessoalmente, agradeço-lhe a sua frontalidade com que tem vindo a este espaço.
Aproveito também para lhe dizer que o Bugalhão e o João são a mesma pessoa, o que dá João Bugalhão, eu.

Marvanenses em destaque

Crachá de ouro da Liga dos Bombeiros atribuído a José Manuel Bugalho


José Manuel Bugalho, (re) fundador e ex-presidente da Direcção dos Bombeiros de Marvão, foi agraciado dia 17 de Dezembro com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, a mais alta distinção institucional no âmbito dos Bombeiros.

A cerimónia decorreu no âmbito do último Conselho Nacional da Liga, em S. Pedro de Sintra, e o Crachá de Ouro foi atribuído a José Manuel Bugalho pelo seu trabalho enquanto responsável pelo Fundo de Protecção Social dos Bombeiros.

José Manuel Bugalho, em declaração ao nosso jornal, mostrou-se sensibilizado e satisfeito com a atribuição do crachá de ouro que reconhece ser “o reconhecimento por um trabalho realizado ao longo de 23 anos” em prol dos Bombeiros. © Alto Alentejo/NCV

Ana Caldeira uma figura do Futebol Feminino



(Clicar em cima para ler melhor)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Bem-vindos a 2012

O Fórum Marvão foi, certamente, o sítio mais visitado da vida marvanense no ano de 2011. Foi também o ano em que atingimos o recorde de consultas. Foram quase 100 000 consultas (95.018), numa média de 8 000 consultas/mês e cerca de 260 consultas/dia.

Convém recordar que no total, desde que abrimos portas em Maio de 2008, o Fórum já teve cerca de 185 000 visitantes, com aproximadamente 350 000 consultas. Digamos que é obra para um Blog que se dedica a um pequeno concelho com 3 500 habitantes, onde a maioria são pessoas idosas e com pouca acedência a estas coisas da blogosfera.

No Quadro 1 podemos observar que no ano de 2011, o mês com mais consultas foi o mês de Abril: 11 447 consultas, recordista desde que instalámos estatísticas aqui na casa. É ainda de realçar que nos últimos 3 meses do ano o nº de consultas foi sempre superior a 8 000/mês. Isto é mais de 300 consultas/dia.

Quadro 1 - Estatísticas do Fórum 2011



Temos no entanto consciência, que o Fórum Marvão tem lacunas e está longe de corresponder às aspirações dos seus criadores. Gostaríamos de ser muito melhores. É com alguma pena nossa, que vemos o Fórum não ser um espaço mais plural socialmente, culturalmente e, mesmo politicamente. Seria bom para a vida do concelho que existisse uma participação mais assídua de todos os colaboradores, para que este espaço fosse um verdadeiro “motor” (ou pelo menos chave de ignição), da vida marvanense.

Bem sabemos que às vezes não agradamos a todos e somos incómodos, sobretudo para os poderes instituídos, como o são sempre aqueles que emitem opiniões e críticas. No entanto, e contrariamente, ao que pensam muitos desses actores do poder dominante em Marvão, este espaço tem uma função construtiva na vida marvanense, nem que seja, muitas vezes, como contra-poder.

Como alguém afirmou: “... o controlo da Democracia não está em saber quem detém o poder, mas sim como se controla esse poder.”

Num concelho com défice de massa crítica muito acentuada, com uma oposição autárquica muito pouco actuante e com dificuldades de afirmação devido às mais variadas circunstancias, a existência de um espaço democrático, responsável, e de crítica livre, deveria ser considerado por todos com uma lufada de ar fresco, num ambiente às vezes “saturado”.

Uma coisa será certa para 2012, o Fórum vai manter-se de portas abertas para todos os bem-intencionados e empenhados em discutir a coisa pública. À porta ficarão todos os mal-educados e interessados nos ataques pessoais.

Por tudo isto, e porque sabemos que temos público, o Fórum Marvão renova aqui mais uma vez os seus princípios para o ano que agora se inicia, procurando todos os dias fazer melhor.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Agora é que vão ser elas...

Nem sempre quem faz a despesa..., é quem paga a conta:

Segundo o Jornal Económico:

Calendário da dívida portuguesa em 2012

Portugal terá de devolver 23,4 mil milhões de euros aos investidores em dívida da República em 2012, tendo em conta o valor dos títulos de dívida que atingem a maturidade e as taxas de juro que se comprometeu a pagar aos detentores de Obrigações do Tesouro.

Este mês vence uma linha de Bilhetes do Tesouro no valor de 2,3 mil milhões de euros.

Segundo os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, Portugal terá de devolver 8,58 mil milhões de euros referentes a cinco linhas de Bilhetes do Tesouro que atingem a maturidade. Além destes títulos de dívida de curto prazo, o Estado terá ainda de fazer face a uma mega-amortização de Obrigações do Tesouro no valor de 10,2 mil milhões de euros. Estes títulos atingem a maturidade em Julho.

Além dos títulos de dívida que atingem a maturidade, Portugal terá ainda de pagar os juros referentes às taxas de cupão das 14 linhas de Obrigações do Tesouro que permanecem vivas. Contas feitas, o montante a pagar em juros situa-se em 4,7 mil milhões de euros.

O mês de Junho será o que representará um maior esforço para a tesouraria do Estado português. Isto porque conjugando o valor das obrigações que vencem e as taxas de cupão a pagar, Portugal terá de gastar 12 mil milhões de euros para fazer face aos compromissos que assumiu com o mercado.