quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marvão “ostracizado” nos cuidados de saúde...

Participei ontem, ia a dizer assisti, mas como lá me deixaram colocar uma “questãozita” no final, acho que participei, no debate promovido pela Rádio Portalegre, sobre «Questões de saúde no distrito de Portalegre», que teve lugar em Nisa.

Convém desde já esclarecer que, em minha opinião, o “Debate” pouco ou nada teve a ver com os verdadeiros problemas de saúde do distrito, abordando apenas alguns “falsos problemas da saúde”, no caso concreto: o encerramento de Extensões de Saúde e uniformização de Horários do C. de Saúde, que nem adiantam nem atrasam na prestação de razoáveis (oposição a excelência), cuidados de saúde.

Das 3 intervenções postas ao dispor do público, lá consegui, a muito custo, ser um dos bafejados e, muito à pressa, porque se estava em cima da hora para terminar o Programa, lá questionei o Concelho de Administração da ULSNA, sobre:

"Porque é que, mais uma vez, o concelho de Marvão é prejudicado em relação aos restantes 14 concelhos do distrito de Portalegre. Já que todos têm, no mínimo, 54 horas de abertura por semana dos seus Centros de Saúde; enquanto Marvão tem apenas 35 Horas/semana, tendo como consequência a deslocação dos marvanenses para o concelho de Castelo de Vide, assim como dos poucos profissionais de saúde colocados em Marvão que passam a ter que ir trabalhar para o C. de Saúde de C. Vide."

A resposta do CA da ULSNA, foi a seguinte:
“Reconhecem a situação de desigualdade e prejuízo dos utentes do concelho de Marvão. E que tal só se verifica devido às especificidades geográficas do concelho de Marvão, sobretudo, no que diz respeito às “acessibilidades”!!!! Estão dispostos a dialogar com o Executivo de Marvão e estudar uma forma de encontrar uma solução. Para que em breve, os marvanenses possam ter horários de acesso aos cuidados de saúde, idênticos aos restantes concelhos com menos de 7 000 habitantes e de acordo com a Circular Normativa publicada aqui.”

Fiquei assim com a intuição que, a solução deste problema, depende da competência negociativa e de diálogo do Executivo e do Presidente da Câmara, bem como da capacidade reivindicativa dos marvanenses, que lhes sai dos bolsos as deslocações para Castelo de Vide.

Quando todos os concelhos andam a protestar pelo fecho de Extensões de menos de 100 habitantes. Porque hão-de os 3 550 habitantes de Marvão não ter acesso aos serviços de saúde como nos outros 14 concelhos?

Nota: Presente neste debate estava o Sr. Presidente da Câmara de Marvão, que mais uma vez, e como de costume, chegou atrasado. Em minha opinião, a sua intervenção no debate em nada contribuiu para focalizar o problema de Marvão no essencial: prejuízo dos marvanenses em relação a todos os outros; deambulando mais uma vez pelo supérfluo, afirmando que não agiu porque só teve conhecimento da situação “à posteriori” (Aqui no Fórum os “encerramentos” foram anunciados em 18/10), chegando a ameaçar com “tribunais”; num discurso de manobra de diversão, que em nada contribui para a resolução do problema.
Quem duvidar, pode ouvir, se quiser, em repetição no próximo Sábado, a partir das 12 horas, na Rádio Portalegre (Frequência de 100,5 Mz).

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Loucura ou lucidez...

"Não será possível voltar a pagar subsídios em Portugal"

(Medina Carreira não acredita que os funcionários públicos voltem a ter subsídios de férias e de Natal)

"Creio que não vai ser possível voltar a pagar subsídios aos funcionários públicos. Não estou a ver que venha a haver uma folga para isso", explicou o ex-ministro das Finanças no programa "Olhos nos olhos" da TVI24.

Medina Carreira defendeu que a única saída para Portugal é cortar nas despesas com pessoal e prestações sociais, porque "esta não é uma economia que dê para pagar o que devemos".

"O nosso estado social não tem consistência rigorosamente nenhuma, já está mal e daqui a 10 anos vai estar pior", alertou o responsável, para quem "devia ser incluído no código penal a incriminação dos políticos que conduziram o país a esta situação."

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Rádio Portalegre organiza amanhã em Nisa debate sobre questões de saúde no distrito

Ainda a saga da Herdade do Pereiro...

Mais uma para pagar...

Se vai viajar e pensa utilizar a A23, daqui a 10 dias prepare-se para começar a pagar 8 cêntimos/km pela sua utilização, como pode ler a seguir:


Foi publicado hoje em Diário da República o decreto-lei que permite a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Interior Norte e Beira Litoral/Beira Alta.

"O Governo tomou a decisão de estender o regime de cobrança de taxas de portagem (...) por entender que os princípios da universalidade e do utilizador pagador garantem uma maior equidade e justiça social", pode ler-se no documento.

No decreto-lei publicado hoje o Executivo garante ainda "a criação de um regime de discriminação positiva para as populações e para as empresas locais, em particular, das regiões mais desfavorecidas, que beneficiam de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem".

O comunicado refere que a cobrança de portagens nestas últimas SCUT terá início "no 10º dia seguinte" à publicação do decreto-lei, pelo que a data prevista será a 8 de Dezembro.

Recorde-se que o início da cobrança das portagens nestas quatro concessões chegou a estar previsto para 15 de Abril, mas o anterior Governo suspendeu a medida por considerar, com base num parecer jurídico, que seria inconstitucional um Executivo de gestão aprovar um decreto-lei para introduzir novas portagens, o respectivo regime de isenções.”

domingo, 27 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Do Baú # 4

Para o meu amigo Pedro, pelo seu regresso à blogosfera:


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Porquê Marvão? Porque é que Portalegre nos trata assim?


(Esta circular é válida para todos os concelhos, menos para Marvão. Porquê?)


Marvão é um pequeno concelho do distrito de Portalegre com cerca de 3 550 habitantes. Neste mesmo distrito existem 4 concelhos com menos habitantes que Marvão a saber: Fronteira (3 400), Castelo de Vide (3 400), Monforte (3 350), e Arroches (3 200).

A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), estrutura que gere o Serviço Nacional de Saúde no distrito de Portalegre, procedeu no inicio deste mês, a alguma uniformização dos Horários de Abertura dos Centros de Saúde, bem como o encerramento de algumas pequenas Extensões de Saúde, com a qual, manifestei Aqui neste espaço a minha concordância, opinião que continuo a assumir.

Nessa reorganização, foram criadas, algumas “junções” entre Centros de Saúde com menor população, que passaram a constituir Unidades de Saúde conjuntas, assim uniram-se:

- Arronches e Monforte
- Sousel e Fronteira
- Crato e Alter
- Marvão e Castelo de Vide

Até aqui tudo bem. A população diminuiu drasticamente nos últimos anos, os recursos são escassos e cada vez mais caros, e a organização que vigorava nestes pequenos Centros de Saúde estava completamente desadaptada aos novos modelos de prestação de cuidados, nomeadamente, as famosas “URGÊNCIAS”, que mais não eram que “sorvedoras” de horas extraordinárias para determinas classes profissionais.

Como se pode ver na Circular em epígrafe, os CS com menos de 7 habitantes passariam a ter Horários de Abertura de 10 horas diárias aos dias úteis, e de 4 horas diárias aos fins-de-semana e feriados.

Foi assim que, em 7 dos 8 concelhos abrangidos por esta mudança, passaram a vigorar Horários de Abertura dos Serviços de Saúde de 54 Horas Semanais. Há excepção de Marvão que foi contemplado com um Horário de apenas 35 Horas por semana.


Desta situação, o Presidente da ULSNA deu conhecimento por Fax ao Presidente da Câmara de Marvão, informando que os marvanenses que precisem de cuidados de saúde aos fins-de-semana e feriados que vão a Castelo de Vide. Simultaneamente, foi decidido ainda, que os profissionais de saúde que estão colocados em Marvão, nomeadamente os médicos, passam a ir fazer 7 horas semanais a Castelo de Vide.

Então pergunto eu: Porque é que não é assim nos outros concelhos? Acaso em Marvão, somos nortealentejanos de segunda?

Em Reunião de Câmara de 2/11/2011, como se pode ler aqui nas Informações do Presidente ao Executivo, este teve luz verde, para continuar diligências, com vista a resolver esta arbitrariedade. Mas o que aconteceu a partir daí?

Recentemente, ficámos a saber pela Imprensa, que por muito menos, o concelho de Avis, em muito pouco tempo, organizou uma manifestação, ocupou o Centro de Saúde, a Câmara meteu uma providência cautelar e foi aceite, continuando os serviços de saúde com os horários anteriores, abertos para servir os avisenses.

E em Marvão, em que pé estamos. O que espera o Presidente e o seu Executivo para exigir direitos iguais para os marvanenses? Acaso não pertencemos ao distrito de Portalegre? Fazem-nos descontos nos impostos? Ou o executivo só serve para andar a “chorar lágrimas de crocodilo” para a imprensa, de que o poder central nos discrimina?

Os marvanenses têm que começar a ser mais acutilantes e exigentes com o poder instituído, senão seremos sempre os prejudicados.

Mas se gostam assim, siga..., Somos diferentes!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O ti Tomás: Palavras para quê?

Caro funcionário público, quer trocar?

Retirado do jornal “Expresso”

Como eu o compreendo!!!!!

“Caro funcionário da República, hoje sou apenas o portador de uma mensagem do meu primo (sim, as bestas reacionárias também têm primos). O meu primo trabalha numa empresa que, como tantas outras, enfrenta imensas dificuldades.

A hipótese da falência deixou de ser uma coisa longínqua e, por arrastamento, o desemprego passou a ser um cenário possível. E é assim há muito tempo. Há muito tempo que este pesadelo está ali ao virar da esquina. Portanto, a mensagem do meu primo começa assim:

V. Exa. está disponível para trocar o seu vínculo-vitalício-ao-Estado por um contrato-ameaçado-pela-falência-e-pelo-desemprego?
Quer trocar 12 meses certíssimos por 14 meses incertos?


Depois, o meu primo gostava de compreender uma coisa. Se a empresa dele fechar, ele cairá no desemprego e terá de procurar emprego novo. Mas se a repartição pública de V. Exa. fechar, o meu caro funcionário da República irá para o "quadro de excedentários". Por que razão V. Exa. tem direito a esta rede de segurança que mais ninguém tem? Porquê?

Em anexo, o meu primo gostava de propor outra troca: V. Exa. está disponível para trocar a ADSE pelo SNS? Sim, porque o meu primo tem de ir aos serviços públicos (SNS), mas V. Exa. pode ir a clínicas e hospitais privados através da ADSE. Quer trocar?

E, depois de pensar na ADSE, V. Exa. devia pensar noutro pormenor: a taxa de absentismo de V. Exa. é seis vezes superior à das empresas normais, como aquela do meu primo. E, ainda por cima, o meu primo não tem uma cantina com almoços a 3 euros, nem promoções automáticas. Mas vai ter de trabalhar mais meia-hora por dia.

Para terminar, o meu primo está muito curioso sobre uma coisa: das milhares e milhares de famílias que deixaram de pagar a prestação da casa ao banco, quantas pertencem a funcionários públicos? Quantas? Eu aposto que são pouquíssimas.

Portanto, eu e o meu primo voltamos a colocar a questão inicial: V. Exa. quer trocar? V. Exa. quer vir trabalhar para uma empresa real da economia real que pode realmente entrar em falência e atirar os empregados para a realidade do desemprego? V. Exa. quer trocar a síndrome do funcionário público pela síndrome do desemprego?”

Henrique Raposo, A Tempo e a Desmodo


(http://www.expresso.pt/)

8:00 Quinta feira, 24 de novembro de 2011

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/caro-funcionario-publico-quer-trocar=f689960#ixzz1ecYIcXuQ

Eleições dos Corpos Gerentes para a Instituição “ A Anta”

(Artigo enviado por email por Jj Carvalho)

Como sócio da Instituição “A Anta”, passei na semana passada pela Instituição para consultar as listas para o biénio 2012 – 2013, qual não foi o meu espanto quando vejo duas listas para os Órgãos Sociais desta instituição.

Consultei as listas com alguma atenção e logo percebi o porquê destas duas listas, e, hufa…felizmente que há duas listas!!!!

No entanto pensei, existe aqui uma lista que deve estar errada! Senão, reparem bem, nos elementos que encabeçam esta Lista para a Direcção: Vice-Presidente da Câmara Municipal de Marvão (Luís Vitorino), Assessor do Presidente da Câmara Municipal de Marvão (Lourenço Costa), Esposa do Presidente da Câmara Municipal de Marvão (Mª do Céu Frutuoso)...

Mais uma vez o presidente da Câmara Municipal de Marvão, com a sua equipa parece querer “tomar de assalto” uma Instituição de Solidariedade Social! É vergonhoso que assim seja. No entanto, parece-me a mim, que existem nesta lista nomes com alguma isenção, (só não entendo porque dão a cara por esta lista, mas contra essas pessoas nada tenho a levantar).

Outra coisa que também me chamou a atenção, foi o Presidente da Junta de Freguesia da Beirã, que sempre fez parte dos Órgão Sociais da Instituição, agora não vi o nome dele nessa lista, nem de ninguém que esteja na Junta de Freguesia, ao que parece, “patrocinada e apadrinhada” pelo executivo da Câmara Municipal de Marvão! Não sei o que se passou…., mas sendo a Junta de Freguesia da Beirã e a Câmara Municipal de Marvão da mesma “cor” política, parece-me a mim, que a actual Junta de Freguesia da Beirã deverá ser neste momento, mais um alvo a abater, e, quem sabe, se não será a próxima a ser tomada de assalto.

O meu grande medo é que se “estes senhores” não forem travados, a curto prazo as várias Associações/Colectividades do concelho passem a ser meras extensões do poder autárquico. Numa época que se fala tanto em privatizações, parece que a Câmara de Marvão quer controlar tudo e todos neste nosso concelho.

Viva a Democracia!!!!!

Obs: Deixo aqui estas minhas preocupações para reflexão de todos, e desde já apelo a todos os sócios desta grande Instituição que venham votar na próxima sexta-feira às 18:00, e, que votem em consciência.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eleições em “A ANTA”

Irão realizar-se no próximo dia 25 de Novembro, Sexta-Feira, eleições para os Corpos Sociais da “A ANTA” – Associação Cultural e de Desenvolvimento da Beirã, que decorrerão a partir das 18 h 30, na Sede da Instituição.

Concorrem 2 Listas: uma liderada por Luís Curinha (anterior Presidente), e outra liderada por Luís Vitorino (actual Presidente). Para conhecimento dos visitantes aqui do Fórum, aqui deixamos os nomes dos candidatos:

Lista 1

Direcção:


- Presidente: Luís Curinha
- Vice-Pres.: Mª Rosa Oliveira
- Tesoureiro: João Mimoso
- Secretário: Manuel Gonçalves
- Vogal: Mª Margarida Gonçalves
- Suplentes: Alzira Sobreiro, Mª Teresa Oliveira, Mª Margarida Vivas, Carlos Belo e Vítor Felino.

Mesa da Assembleia Geral:

- Presidente: Nelson Silva
- 1º Secret..: Fernanda Felino
- 2º Secret.: Carla Nunes

Conselho Fiscal:

- Presidente: Helena Nunes
- 1º Vogal: Jorge Anselmo
- 2º Vogal: Mª Manuela Bonacho
- Suplentes: José Manuel Nunes, Teresa Belo e Domicilia Curinha.


Lista 2

Direcção:

- Presidente: Luís Vitorino
- Vice-Pres.: Mª Céu Frutuoso
- Tesoureiro: Lourenço Costa
- Secretário: Vítor Correia
- Vogal: José Garção
- Suplentes: António Vitorino, André Costa, Fernando Costa, Vítor Nicau, e Mª Emília Araújo.

Mesa da Assembleia Geral

- Presidente: Serafim Riém
- 1º Secret..: José Manuel Coelho
- 2º Secret.: Ana Prazeres Batista

Conselho Fiscal

- Presidente: José Felizardo
- 1º Vogal: João Viegas
- 2º Vogal: Joaquim Alberto Trigueiro
- Suplentes: João Felino, Joaquim Nicau, Henrique Nunes



Lembremos aqui que “A ANTA” é uma associação de desenvolvimento local e, simultaneamente, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), e de utilidade pública.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Carta Aberta ao Exmo. Sr. Primeiro-Ministro via Facebook

Exmo. Sr. Dr. Pedro Passos Coelho. Sou um contribuinte fraquinho para o Estado pois os meus proventos são somente do trabalho por conta de outrém, mas daí a ter que pagar os luxos dos outros, sou totalmente contra.

Qual o porquê de cortarem no meu Subsidio de Natal, para se pagar o despesismo exagerado ao longo dos anos, efectuados por pseudo-políticos, que so se serviram do País para uso próprio ou dos seus famliares. Informo também o Sr. Primeiro-Ministro que só por raras vezes fiz férias, mas precinto que nunca mais terei a ousadia de ir ao Hall-Garve.

Nunca recebi dinheiros vindos da EUROPA, por isso aconselho o seu "Governo" a começar a recolha de fundos por quem recebeu milhões de subsídios e nada fez com eles, a não ser o aumento da venda de jipes e moradias a beira-mar, por quem teve a sorte de os receber.

Mais triste fico por saber que ao estar a contribuir agora para o levantamento do País, serei também mais um dos que morreram à fome (juntamente com os meus), e que quando por ventura voltar a haver fundos, estes mesmo sejam para as barrigas dos agora famintos banqueiros, políticos, corruptos, ladrões, etc..

Assim sendo, espero que não acabem com o Subsídio de Funeral, pois o povo português agradece, juntamente com as funerárias, pois neste cenário nem as floristas se safam.

Clarimundo Lança

O novo milagre das rosas...

Nos últimos anos de governação, nomeadamente, aqueles que são apontados como os de algum êxito na diminuição do malogrado deficit orçamental do Estado, a estratégia aplicada tem sido sempre a mesma: aumentar receitas, sobretudo à custa de impostos sobre os contribuintes.

Foi assim que se chegou à denominada “taxa extraordinária” para 2011, ao colectar os trabalhadores sobre 50% do valor do Subsídio de Natal, que vá além do ordenado mínimo dos 485 euros. O que, no meu caso particular, não tem nada que saber foram “427 palhaços”, como se dizia antigamente. Mesmo assim, até fico muito satisfeito em relação à maioria dos portugueses, já que, pior, seria se não me taxassem nada.

Foi assim também, que o “gasparzinho” usou a estafada estratégia socretina, à custa de aumento da “Receita” procurar atingir o tal número mágico (5,9%), exigido pelos nossos amigos europeus. Não sei, é se chega!

Ora para 2012, a “troika” (ou triunvirato como dizia o Portas antes de ser ministro), impôs que, isso de diminuir o deficit à custa da Receita não estava a dar em nada, e que o Governo, tinha era que actuar (diminuir), estruturalmente, do lado da Despesa Pública, já que esta vinha aumentando de forma assustadora nos últimos anos, chegando a aumentar praticamente para o dobro em algumas áreas, como é o caso, por exemplo, da saúde; e que não havia aumento de impostos que saciasse tal "monstro".

Todos ouvimos o nosso “coelho” durante a campanha eleitoral, proclamar aos 4 ventos, que logo que chegasse ao Governo, uma das suas primeiras medidas seria a de cortar despesas, sobretudo nas tais famosas “gorduras” do Estado.

Até aqui tudo bem, pensei eu, pois todos sabemos que essas gorduras existem, nomeadamente, em desperdícios evitáveis, fáceis de reduzir, se todos os actores da área da “coisa pública” contribuíssem.

Claro que também percebo, que estas medidas não dão resultados de um dia para o outro. Reorganizar toda uma Administração Pública, que tem como divisa: “gaste-se que isto é do Estado e que, alguém há-de pagar...”, é tarefa hercúlea que não se consegue do pé para a mão.

Lançou então, o nosso Governo, mão da nova táctica, que foi o de transformar aquilo que são Receitas em 2011, através da aplicação da Taxa Extraordinária (corte em metade do subsídio de Natal); em Despesas para 2012 e 2013, através da diminuição de custos com pessoal (não pagamento do subsídio de Natal, acompanhado ainda, do subsidio de férias).

Não se admirem pois, que um destes dias, o nosso Ministro das Finanças ao ser interpelado por algum incauto contribuinte, sobre o que eram os subsídios de Natal e de Férias dos portugueses, ele responda:

“Foram receitas senhores, foram receitas, mas agora são despesas!...”

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em jeito de 1ª Página...

Não resisto a trazer aqui à “1ª Página” do Fórum esta reflexão do Nuno Silva, que este publicou em jeito de comentário, no Post lá atrás de «Reflexão sobre a Feira da Castanha». Faço-o por me parecer que ele chama a atenção para uma problemática muito séria, e que será, certamente, condicionante do desenvolvimento do nosso concelho.

Não é que, em minha modesta opinião, esta Reflexão do Nuno, que poderia ter o título de “santos da terra não fazem milagres”, seja exclusiva do concelho de Marvão! Ela é, infelizmente, transversal a muitas outras pequenas terras do nosso Portugal, digamos que é por assim dizer “cultural”. No entanto, nunca será demais reflectirmos em conjunto sobre este fenómeno.

Pedindo desculpa ao Nuno Silva pela ousadia, aqui chamo o seu comentário à 1ª Página:

“Para além da reposição da verdade dos factos, há neste assunto um problema endógeno relacionado com a forma como tratamos os nossos conterrâneos. Se vem alguém de fora, um desconhecido, ouvimos com atenção o que tem a dizer, quais as suas ideias, a sua experiência de vida. Já se estivermos a falar de alguém com as nossas origens, temos uma tendência em não dar tanta importância ao seu saber, ao que faz pela promoção do Concelho e no impacto da sua acção económica para a dinamização do tecido produtivo.

É um problema que enfraquece o espírito empreendedor e criativo dos nativos locais e que é factor de degeneração da própria região. Não é uma cultura local que provoca esse impacto mas sim uma desconfiança com os próprios e uma certa inveja populista.

E posso dizer isto com um certo conhecimento de causa. Na minha família não sou o primeiro, o segundo, nem o terceiro que tem dado a conhecer Marvão aquém e além portas de forma desinteressada mas com muita paixão. No meu caso sou relativamente indiferente à desconfiança alheia. Mas no caso de outros (meus familiares e não só), sinto que houve e continua a haver uma falta de reconhecimento. Essa falta de reconhecimento diminui a ambição dos jovens e dá um exemplo perverso às gerações vindouras.

Dou um exemplo muito concreto. O meu avô foi empresário de inúmeros sectores no Concelho: Explorou um café, teve um táxi, dinamizou uma fábrica de luvas, tinha uma fábrica de rolhas, uma indústria de cozer cortiça, tinha uma adega, explorações agrícolas… Mas principalmente levou o nome do Concelho e de Santo António das Areias por esse país e essa Europa fora…. E qual foi o reconhecimento das Instituições Públicas locais para essa entrega bairrista? Apenas o esquecimento!

Isso acontece com muitas outras pessoas. Alguém reconheceu quem fundou em Sto António das Areias Grupos de música e de teatro, ou quem fundou em Marvão a associação de jovens (ou a Feira da Castanha), quem ganhou prémios nacionais na Telescola ou em outras escolas, quem fundou o Fórum Marvão, quem dinamizou a Sta. Casa da Misericórdia ou quem passou pela Edição da IBN Maruam...? Provavelmente ninguém! E há formas tão simples, baratas e singelas de promover esse reconhecimento: nomes de ruas, lápides, diplomas de mérito, atribuição da medalha ou chave do concelho, promover emissões filatélicas, etc., etc.

Aquilo que fazemos aos outros é igual ao que nos farão a nós próprios. Culturalmente temos uma limitação que nos bloqueia quando se trata de reconhecer o próximo! No entanto, as Instituições Públicas deveriam ser a antítese desse problema cultural…

Esta é apenas uma critica construtiva que não mudará nada mas se ninguém falar, continuará sempre tudo na mesma, com tendência a piorar!

Nuno Silva

sábado, 19 de novembro de 2011

Interrogações várias



1. Porque é que o Município aposta num novo portal de internet, com morada em http://www.marvao.pt/, apresenta-o publicamente a 24 de Janeiro de 2011 mas mantém até hoje muitíssimos conteúdos e funcionalidades incompletas, e não reforma o site do Município (http://www.cm-marvao.pt/), completamente desactualizado e desfasado da realidade?






2. Que objectivos tem a Associação para o desenvolvimento local "Terras de Marvão" para além da comercialização dos produtos regionais "Terras de Marvão" (http://www.terrasdemarvao.com/)? Que ligação tem esta Associação com o Município? Como é que é financiada? Terá pessoal assalariado e órgãos sociais?
Como se pretende implementar no mercado?


Foto de J. Coelho


3. Porque tardam o quiosque, a Casa do Forno e o popularmente chamado "aquário" instalado no Castelo de Marvão a serem explorados, mediante concurso público aos interessados? Acaso a criação de postos de trabalho e tecido empresarial não interessa ao Município? Porque subsistem no tempo os empréstimos para exploração de espaços comerciais a título provisório/definitivo se existem estas alternativas? Não seria mais justo para com as pessoas que investiram em Marvão em lojas/restaurantes/hotelaria?


(E sim, eu sei que poderia colocar estas perguntas directamente ao executivo por exemplo, em reunião de Câmara ou remeter uma carta registada. Mas não o faço, primeiro porque gosto pouco de falar com pessoas que não olham os outros nos olhos, e segundo porque das vezes que dirigi ofícios ao Sr. presidente do Município nunca recebi resposta, pelo que....ao menos aqui no fórum sempre posso lançar a discussão e o esclarecimento mútuo)

Cabaz de natal antecipado : o rolo da massa!

Para muitos só há rolo e pouca ou nenhuma massa...



(Do Blog Felizardo Cartoon)

Do Baú: Amanhã é sempre lonje (e às vezes tarde) demais: # 3

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Retirado do Facebook

As 40 Medidas "pensadas" por Passos Coelho para sairmos da crise…….
Estas 40 medidas vêm em seguimento de todas as outras que tem tomado desde que é primeiro ministro.
Não devemos ter dúvidas, de que somos governados por uma excelente “Cabecinha Pensadora”……..
As 40 Medidas pensadas por Passos Coelho para sairmos da crise…….


1. Por cada neto que nascer vão ter de morrer 2 avós.
2. Comércio tradicional vai pagar IVA de XXIII %.
3. Trabalho escravo regressa mas apenas com contratos a prazo.
4. O eléctrico 28 vai fazer a ligação Alfama - Sines - Salamanca em bitola alfacinha.
5. Governo vai aumentar a segunda-feira para 48 horas.
6. Subsídio de Natal vai ser um par de meias.
7. Horas extraordinárias vão ser pagas com desenhos do filho do ministro das Finanças.
8. Metro do Porto vai voltar a ser uma piada.
9. O IVA do vinho depende do que se aguenta.
10. Bancos vão poder servir mini-pratos ao balcão.
11. Diferença horária para os Açores vai aumentar 15%.
12. Quebra de produção com feriados santos vai ser compensada com trabalho forçado de padres .
13. Casais com mais de 3 filhos vão ter de abater 1.
14. Taxas moderadoras podem ser pagas com sexo.
15. Reformas antecipadas congeladas até Manoel Oliveira parar de filmar.
16. TSU de empresas de empresários supersticiosos cai 13%, se eles quiserem, eles é que sabem…
17. Juízes perdem subsídio de renda e vão passar a ir dormir a nossa casa.
18. Pensionistas do Estado com pensões inferiores a 485 euros vão poder trocar consultas por órgãos.
19. TSU de empresas com gestores com hipermetropia vai descer 0,0000000000000001 pontos.
20. IVA dos restaurantes pode ser levado para casa.
21. Portuguesas com um sexto sentido vão ter que desistir de um dos outros.
22. Vão haver portagens à saída das maternidades.
23. São proibidos ajuntamentos de mais de 3 pessoas junto das caixas multibanco.
24. IVA da Coca-Cola aumenta se agitarem as embalagens.
25. Desempregados vão formar empresa de logótipos humanos para eventos em estádios.
26. Vai haver portagens à entrada do tribunal de Oeiras.
27. Madeira vai ser alugada para experiências nucleares.
28. EPAL vai cobrar taxa nos sonhos húmidos.
29. Pelo princípio do utilizador-pagador, pessoas com três rins vão pagar mais taxa de esgoto.
30. RTP fica só a dar música sacra até à Páscoa.
31. Portugueses nascidos a 29 de Fevereiro vão deixar de ter documentos.
32. TSU das empresas de pesca vai descer assim (fazer gesto do tamanho que quiser com as mãos).
33. TAP vai fazer a ligação por terra Sines-Entroncamento.
34. Militares vão substituir bombeiros nos seus deveres conjugais.
35. Reformados que ultrapassam a esperança média de vida proibidos de andar na rua.
36. TSU das empresas de Duarte Lima vai descer sete palmos.
37. As SCUT vão poder ser percorridas a pé por metade do preço.
38. Castrados vão perder o abono de família.
39. Escolas passam a distribuir rações de combate ou em alternativa refeições da TAP.
40. A força vai passar a ser igual a metade da massa vezes a aceleração.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Afinal a coisa é “à séria”...

Na edição do Jornal Oje, de 17/11/2011, colhemos a seguinte notícia:


(Clicar em cima para ler melhor)


... e do sítio da Sotherby´s International Realty:

A singularidade do Village, em Pereiro

Descrição:

No Alto Alentejo e a poucos quilómetros de Marvão, encontramos esta aldeia mágica, inserida no Parque Natural da Serra de São Mamede, um conjunto arquitectónico com 20 mil metros quadrados de área de estar, e 80 hectares cercado por oliveiras e árvores centenárias de cortiça.

É composta por quatro grandes pátios, feitos de calçada portuguesa que cercam a casa principal, datada do século passado. Várias fontes, casas regionais, uma capela, um forno de pão, um moinho, uma adega, celeiro, estábulos, uma creche, uma escola, entre outros.

A segunda parte fica 400m acima: consiste num complexo de SPA, com sala, quartos, restaurante, bar e sala de jogo.


Inserida num ambiente de tranquilidade e paz de espírito, onde o histórico da região data por volta do Paleolítico e Neolítico a confirmar a longevidade desses lugares, mostrando que o tempo não passa tão rápido como parece ...

II CD CANT’AREIAS “Sete Enganos”

livro-capa-e-contracapa

Apresentação dia 20 de Novembro de 2011, no Grupo Desportivo Arenense, em Santo António das Areias, pelas 16 Horas.

Aparece.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CM de Marvão vs Parque de São Mamede

Durante a apresentação do Projecto PACMAN (não é o dos "Da Weasel"), o presidente da Câmara de Marvão, mais uma vez e em público, dirigindo-se ao Secretário de Estado Daniel Campelo (o homem do queijo limiano), afrontou o poder central sobre os constrangimentos provocados pelo Parque Natural, no desenvolvimento do concelho de Marvão.

Fico sem perceber se Vítor Frutuoso estaria a pensar nas dificuldades que o Parque tem posto à construção do tal Hotel junto do Campo de Golfe, sem o qual parece que a coisa não avança; se se estaria a referir à despiciente vigilância efectuada pelo dito no caso das vedações tipo “campo de concentração”, aplicadas em dezenas de quilómetros em terrenos da parte norte do concelho, que pelo seu cariz, em nada contribuirão para o desenvolvimento da tal “âncora” turística do concelho, ou para a Candidatura a Património Mundial!

Leia no texto em baixo a notícia do Jornal Alto Alentejo:

(Clique em cima para ler melhor)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

As decisões mais caras dos últimos anos...

Durante meses o "31 da Armada" reuniiu, compilou e trabalhou na elaboração de uma lista das decisões políticas mais caras e mais inutéis da última década. Senhoras e senhores temos o prazer de apresentar:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Feira da Castanha: uma reflexão.




Terminou mais uma feira da Castanha e a acreditar nas notícias que circulam online, terá sido uma das mais concorridas. E ainda bem!

Para os produtores que escoaram os seus produtos, para os artesãos que mostraram o seu trabalho, para os restaurantes e tasquinhas bem como para as unidades hoteleiras, a Feira da Castanha constitui uma mais-valia que não é para menosprezar. O segundo fim de semana de Novembro é, desde à vinte e oito anos para cá um evento importantíssimo, que divulga Marvão e anima a economia concelhia.

Em carta de 22 de Agosto de 1983, recebida na Câmara Municipal de Marvão, o senhor padre Fernando Manuel de Jesus Farinha veio solicitar o apoio da Câmara Municipal (apoio financeiro e administrativo), no sentido de ser feita em Marvão a Feira da Castanha, durante o mês de Novembro, dizendo ao mesmo tempo que se previa uma despesa na ordem dos 100 contos[1].

A “ideia” da feira surgiu para os lados de França, numa localidade onde ainda hoje se realiza uma Feira da Castanha, com alguns aspectos semelhantes e outros naturalmente distintosA Feira da Castanha surgiu, assim, não da iniciativa da Câmara Municipal (que no entanto a apoiou desde a primeira hora), mas dos próprios marvanenses (entre eles o senhor António Garcia e também o senhor Vidal, que destacamos), liderados pelo seu pároco.

A Câmara de Marvão, na altura presidida pelo Sargento Paz, concedeu, de facto, o apoio necessário, mas a feira só veio a arrancar formalmente no ano seguinte, em Novembro de 1984.Do programa de 1984 constam já os elementos que ao longo dos anos se têm perpetuado e tornado a nossa feira tão característica: os magustos, o artesanato, as actividades culturais e desportivas, a promoção e venda de produtos agrícolas, a gastronomia regional, etc.

Com o tempo, a Feira da Castanha ganhou fama, ganhou visitantes e outra sofisticação, mas na sua essência continua a ser a festa da grande família marvanense, porque resulta da colaboração dos residentes, da adesão de todo o concelho e principalmente, do trabalho dos funcionários da autarquia.

Poderia aqui tentar falar sobre o absurdo que para mim constitui o bilhete de entrada na vila, da novidade deste ano que constituiu o pagamento do acesso por autocarro, da animação de rua cada vez mais escassa ou da ausência de um espectáculo relevante que justifique o valor dispendido por cada visitante.

Poderia falar ainda sobre a minha opinião pessoal, de que um evento deste tipo, para crescer verdadeiramente, precisa de apostar na inovação e na qualidade. Ou ainda sobre aqueles que usam a Feira, apenas e só, para distribuir mais uns beijinhos e umas pancadinhas nas costas, como se o empenho e o trabalho, fosse só uma obrigação dos outros.

Mas não, eu quero usar este espaço, tão somente para agradecer aos funcionários que nos magustos aguentaram o frio e o vento para que as castanhas fossem assadas e o vinho fosse servido. Queria agradecer aos funcionários que hoje tudo fizeram para devolver à vila a limpeza que lhe é característica. Queria agradecer às meninas do turismo que às 21.3o do domingo ainda tinham a porta aberta e ao Barradas que me confessou ter dormido mal, preocupado com os seus mil e um afazeres. A todos eles, que são muitos e portanto difíceis de nomear, o meu obrigada por mais uma Feira da Castanha!


[1] Livro de Actas da Câmara Municipal de Marvão, reunião de 6 de Setembro de 1983, fl.107 v.

7 Milhões de euros para “a maior” Herdade Agrícola de Portugal???

Um dia da semana passada quando abri este humilde Blog, fiquei abismado quando vi o nº de visitas disparar para as 600 num só dia, quando média anda por volta das 150. Olhando para o contador da empena direita, cheguei a observar 50 visitantes em linha! Eu que nunca lá tinha visto um nº com dois dígitos.

A primeira coisa que me passou pela mona foi: o contador enlouqueceu, deu o berro, pifou, ou alguém nos sabotou. Isto não pode ser verdade!

Pouco depois, mais surpreendido fiquei quando me apareceu uma mensagem publicitária de aviso a dizer: “o Fórum Marvão é um dos Blogs mais populares de Portugal, aproveite a nossa proposta de publicidade”. Pensei logo, estes gajos do marketing sabem tudo, até esta simples casita, com um contador pifado, não lhes passa "desapercebida".

Mas fiquei curioso e, quando consultei as “estatísticas” verifiquei que um dos Posts que estava a ser mais consultado nesse dia, era um da autoria do meu amigo Fernando Bonito, já escrito há mais de 2 anos sobre o «Passado, presente e futuro da Herdade do Pereiro»!

Não percebi logo na altura o que se estaria a passar. Será que depois das pistas de BTT nos calhaus, iremos ter em Marvão um autódromo, ou algo parecido?

Só dias depois vim a saber que tal situação, tinham a ver com uma Entrevista de Daniel Sequeira à RTP, em que este anunciava que a Herdade do Pereiro estava à venda por 7 milhões de euros, uma pechincha, já que, considerava esta propriedade emblemática do concelho de Marvão, como “ a maior herdade agrícola de Portugal”.

Está assim explicado o fenómeno. Uma declaração destas despertou curiosidades de todo o país a nível da Internet. E imaginem onde foram parar? A esta pobre “casita”, porque era o único espaço que falava dessa “pérola nacional”....

Aqui podem ver e ouvir a entrevista.



Se o povo gosta: Sirva-se...

Festa da Castanha - Milhares encheram Marvão sem chuva

Cerca de 15 mil pessoas, das quais perto de metade visitantes espanhóis, encheram dias 12 e 13 de Novembro as ruas medievais de Marvão para a XXVIII Feira da Castanha, consumindo 20 toneladas deste fruto e dois mil litros de vinho. A chuva ameaçou mas não apareceu num fim-de-semana marcado pela animação de rua e confraternização entre os dois povos. «Viva Espanha! Viva Portugal!», gritavam dois casais jovens e hispânicos ao som das pifaradas e gaitadas de um grupo de Unhais da Serra.


Pode saber mais Aqui .

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ainda o fecho de Extensões de Saúde e alterações de Horários

Opinião

“No caso concreto de Marvão, o fecho das 3 Extensões nem adianta nem atrasa (elas já estavam quase sempre fechadas); e o horário do Centro de Saúde!!!”

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMMA), Associação que reúne os 15 Municípios do Distrito de Portalegre, reuniu em Marvão no passado dia 8/11, o seu Conselho Executivo, onde aprovaram 2 Moções: uma sobre o novo Plano Estratégico de Transportes para o Alto Alentejo; e outra, sobre as alterações de Horários para as Unidades de Saúde, decididas pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo (ULSNA).

Aqui, analisarei apenas a Moção sobre Saúde, e que pode ser lida aqui para quem tenha alguma paciência.

Em primeiro lugar, quero desde já, fazer uma declaração de intenções: nada me move favoravelmente em relação ao actual Conselho de Administração da ULSNA. Aliás, por não concordar com muitas das suas tomadas de posição, decidi acerca de dois anos pedir a minha Aposentação antecipada, com alguns prejuízos pessoais e profissionais, mas ficando livre de uma série de “medidas” com as quais não concordava e, que penso, em nada têm contribuído para a melhoria de Resultados dos cuidados de saúde no distrito de Portalegre, nem tão pouco reduzir custos.

No entanto, estou de acordo com as medidas agora tomadas pela ULSNA, quer no que toca ao encerramento de algumas Extensões de Saúde (a maioria não chegam a ter 100 utentes); quer no que toca a alguma uniformização de Horários de Centros de Saúde, cujos horários alargados, apenas serviam para pagar horas extraordinárias aos profissionais médicos, que ao trabalharem aos fins-de-semana acabavam por folgar aos dias de semana, e não faziam o que deviam, que era o atendimento de utentes em horário normal. Claro que com grandes vantagens económicas: o de já terem recebido em horas extra no fim-de-semana!


"Viver não custa! O que custa é saber viver", como diz o outro.

Em contrapartida, estou em desacordo com os Senhores Autarcas, que vêm agora reagir, à posteriori, sobre as medidas tomadas, quando deveriam há muito, exigir que se acabasse com estes “arranjinhos”, e preocuparem-se com a Política de Cuidados de Saúde aos seus munícipes, pois esta é uma das suas atribuições enquanto seus principais representantes

Não ignoro no entanto, porque trabalhei 30 anos com essas pessoas, que a maioria dos utentes dessas Extensões, são pessoas com mais de 80 anos, com grandes dificuldades de mobilidade, e que têm os mesmos direitos que outros à proximidade dos cuidados de saúde, e sempre por isso me bati.

Também bem sei, que na voz do povo existe o chavão “de que a saúde não tem preço”, mas convém que todos saibamos que “tem custos”; e muitas vezes exorbitantes em relação àquilo que se produz e, incomportáveis para um país como o nosso.

Em relação ao encerramento das Extensões de Saúde, se tivermos em conta que para prestar cuidados de saúde em algumas destas Extensões (que como disse acima, não têm 100 utentes), se envolviam 1 médico, 1 enfermeiro, e 1 assistente administrativo, em pelo menos 3 horas semanais (mesmo só 1 período/semana), vezes 52 semanas, concluiremos com facilidade que num ano gastaríamos cerca de 150 horas para estes 100 utentes.

Se cada médico, ou equipa de saúde, tem cerca de 1 500 utentes, está bem de ver, com os escassos recursos que temos, cada equipa de saúde teria que trabalhar mais de 60 horas semanais, para responder às necessidades restantes. Ora senhores autarcas, está bem de ver que tal é impraticável.

Como se poderia e deveria então resolver esta situação? Em minha opinião com 2 medidas muito simples, e com ganhos em saúde:

- Por parte dos Serviços de Saúde com a prestação de Cuidados Domiciliários aos utentes de grande dependência (estes 100 e os restantes da lista de cada equipa de saúde), e rentabilização das competências dos profissionais de enfermagem enquanto licenciado (para a maior parte de tarefas em cuidados de saúde primários os médicos são perfeitamente dispensáveis);

- Por parte das autarquias a disponibilização de transportes aos utentes para as Unidades de Saúde mais próximas (devendo o Governo Central comparticipar como faz para a Educação); ou então, fazerem menos Rotundas e "Obras de Fachada”. Gastem o dinheiro com as “pessoas” e deixem-se de betão armado e “alcatrão armadilhado”.

Quanto à uniformização dos Horários dos Centros Saúde, esta medida só peca por tardia e há mais de 20 anos que deveria ter sido tomada. A não ser que alguém me explique, o que se vê no Quadro 1.

Porque é que populações idênticas têm Centros de Saúde com 84 horas de abertura semanal e outros têm apenas 58 horas por semana?


A explicação para mim é muito simples: o “poder político” dominante de determinados dirigentes locais em relação a outros; o exagerado poder da classe médica nos cuidados de saúde, e, a submissão, e pouco poder reivindicativo dos utentes face a estes dois poderes. Responsabilidade? Dos políticos, e neste caso concreto dos autarcas que agora protestam...

Claro que quase todos gostaríamos de andar com um médico ao lado 24 horas por dia, mas todos sabemos que tal não é possível, nem tão pouco desejável. Digo eu...

Os grandes problemas de saúde do distrito não são estes (com Extensões ou sem elas), mas explicar isso? Seria preciso um “Tratado”, e não um simples Post.


Estas estratégias de Moções e manifestações, não passam de “fedi veres”, que em nada irão beneficiar os utentes do Serviço Nacional de Saúde do distrito de Portalegre. Penso até que são outros os valores se “alevantam!” Falta é coragem, para tomar decisões nos sítios certos.

Mas fica sempre bem protestar, para parecer que estamos preocupados com os problemas das populações, ganhar alguns votos dos incautos, e, sobretudo quando não se teve a clarividência da estratégia da antecipação.

Portugal é mesmo assim: “depois da casa roubada, trancas de ferro, ou manifestações e moções....”

TA: Já agora duas perguntas ingénuas: Porque estarão esses dirigentes autárquicos a não renovar contratos de pessoal que antes consideravam indispensável, e, porque não substituem os que se reformam? Será que também para eles os recursos são finitos?


O emprego também contribui para um bom estado de saúde do indivíduo, família ou comunidade! E muito...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Num país de dívidas e calotes, os trabalhadores que contribuam para amenizar a coisa...

Segundo directrizes do Governo Central, sugere-se às Autarquias que apliquem os Subsídios de Natal e de Férias, não pagos aos trabalhadores, para pagarem dívidas a fornecedores ou, caso não existam, para amortizarem Empréstimos Bancários.

Parece-me benzinho! Será uma forma das Autarquias diminuírem os seus défices de muitas asneiras que têm feito, e, simultaneamente, de os munícipes se preocuparem com alguma avaliação crítica e controlo ao desempenho dos senhores que elegem. Senão do bolso lhes irá sair.

O mesmo espero que a Administração Central, através do Governo, faça. Para que não se aplique o velho ditado: “bem prega frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz...”.

Se assim for, no ano de 2012 a CM de Marvão, terá uma redução de despesas na ordem dos 300 mil euros (2 milhões anuais/14 meses x 2). Como, e segundo a Vereação, a CM de Marvão, não tem dívidas a fornecedores, bem pode aproveitar para amortizar as dívidas bancárias (usadas em Obras de duvidoso valor), e que rondarão os 2 milhões de euros, no final deste ano.

Se adicionarmos a esta poupança de 2012, um valor idêntico que se verificará em 2013, poderão ser amortizados cerca de 600 mil euros.

Por outro lado, os trabalhadores autárquicos, ficam a saber onde está o seu dinheirinho, e que a partir de agora, um bocadinho das Obras dos Arranjos Paisagísticos da Piscina de SA das Areias, de Requalificação do Castelo de Marvão, de Requalificação da Piscina da Portagem, do Pavilhão Gimnodesportivo, de muitos Arranjos do Bairro Novo da Portagem, do Ninho de Empresas, e outras; têm lá investido “algum” da sua semaninha de férias no Algarve, ou das prendinhas de Natal para os filhos, ou de algumas amortizações das suas dívidas pessoais.

Mas tudo a bem da naçãozinha...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Matança do Porco

Matança do Porco

A Portus Gladii, vai mais uma vez fazer a matança do porco.

Este evento tem como objectivo, para além do convívio a degustação dos sabores do matança, desde as sopas às couves, passando pelas febrinhas o alguidar e não esquecendo o tradicional arroz doce.

Esta ementa típica está ao vosso dispor, no dia 19 de Novembro no recito da Casa do Povo de Porto da Espada a partir das 13 horas.

Inscrições: 966445022

Apareçam.......

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Duetos Improváveis!!!

Vamos lá aligeirar a coisa. Eu por mim ficava-me só pelos últimos 30 segundos...


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Como diria noutros tempos o «João da Areia»: “Oh menino, pé de pobre não olha a número...”

Muito se tem falado de explorações mineiras em Portugal nos últimos messes. Recentemente, publiquei Aqui no meu Blog pessoal, uma série de notícias, que disso davam conta.

Num país que tudo tem alienado desde o 25 de Abril de 74, começando pelas reservas de ouro acumuladas durante o Estado Novo, seguindo-se a venda por privatização das poucas empresas rentáveis ao estrangeiro, e após o encerramento das torneiras subsidiárias da nossa adesão à Comunidade Europeia; não admira que, actualmente, já nada restando à superfície para “fazer dinheiro”, se comece a vender ao desbarato o nosso subsolo.

Por isso nada me admira as declarações de hoje à Renascença do subdirector da Direcção-Geral de Energia e Geologia, Carlos Caxaria, quando afirmou que “ quem der melhores condições ao Estado terá uma concessão experimental virada para o ouro”.

Aliás, se estivermos atentos, a exploração mineira é uma das prioridades do actual Governo, como forma de dinamizar a economia, e nomeadamente, do Ministro da Economia que considera os minérios um sector vital para o país, e que deve conhecer bem este negócio, já que viveu alguns anos no Canadá, um dos países que mais investe na exploração mineira.

Claro que poderíamos ficar todos muito felizes, porque afinal ainda temos alguma riqueza, que podemos rentabilizar e, amenizar assim, o nosso défice externo. Só que, a julgar pelas notícias que nos chegam, para Portugal e para os portugueses (alguns), esses proveitos irão ser apenas de 4 a 5% do negócio (trocos), para além de alguns postos de trabalho de escravatura e temporários. Em contrapartida iremos ficar com o “lixo”, cujo impacto ambiental no futuro será muito superior aos proveitos que agora se esperam.


Fico por isso muito apreensivo, quando alguns responsáveis do poder autárquico em Marvão, nomeadamente o Presidente da Câmara, o Vereador do Turismo, as autoridades do Parque de São Mamede, e mesmo alguns representantes das organizações ecológicas, vêm defender que os terrenos que estão a ser adquiridos em Marvão estão protegidos pela legislação, por se encontrarem num parque natural.

Por mim não tenho muitas dúvidas, se esses terrenos tiverem os “tais materiais”, como parece que têm, bem poderão invocar legislações..., pois quando esses responsáveis derem por isso, já a coisa está concedida (tal como agora), e o único princípio que vai vigorar, será:
“ Quem der melhores condições ao Estado terá uma concessão...”

Feira da Castanha 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011