quinta-feira, 31 de maio de 2012

Marvão está mais pobre

 The End

"A Blogosfera de Marvão fica a partir de hoje mais pobre. Eu diria até, que é o concelho de Marvão que empobreceu. “O Vendo o Mundo de Binóculos do Alto de Marvão” de Pedro Sobreiro, em Post do seu autor e proprietário, anunciou o fecho da porta.

Pedro Sobreiro foi assim como que um Vasco da Gama para a Blogosfera de Marvão. Primeiro com a criação do “Desabafos de Marvão” e, depois, com o “Vendo o Mundo de Binóculos do Alto de Marvão”, terá assim contribuído para que durante os últimos 5 anos, tanto se escrevesse sobre Marvão e as suas gentes. Isto é ainda mais evidente, se tivermos em conta, que também esteve na génese deste Fórum Marvão.

Estes espaços blogosféricos, foram, ao longo deste período, muito mais do que uma emissão dos pensamentos e ideias do Pedro com o mundo e a sociedade que o rodeia. Eles foram sobretudo, num concelho em que a falta de informação e de comunicação será uma das suas maiores carências e, quiçá, a origem de algum atraso social do concelho, um contributo e uma partilha importante de informação e comunicação entre a diáspora marvanense nunca antes navegadas.

Todos sabemos que o Pedro foi nos últimos 2 anos, vítima das vicissitudes da vida, mas a sua recuperação como pessoa é hoje uma realidade, e a pouco e pouco, recupera uma plenitude física e intelectual notável. Prova disso, é a clarividência e a lucidez com que nos brinda neste seu último Post.

Acredito, e aceito, os argumentos por ele invocados quando nos diz que “Poderia ser um abandono progressivo, lento, como se deixam os animaizinhos na berma da estrada mas isso é de uma crueldade tamanha que não me ficaria de todo bem e não seria justo para os leitores, nem para mim que criei este “filho” com tanto amor e o estimei com tanta dedicação. Há que aceitar a vida e as coisas como são, meus amigos. Ninguém o lamenta mais do que eu, mas isto tudo que começou por ser um prazer e me deu tantas horas de diversão, chegou ao ponto de ter de ser uma obrigação, coisa que nunca foi a minha intenção. Nada dura para sempre.”.

Eu próprio acho que tudo o que tem um início deverá ter um fim, assim como aquele princípio das ciências da natureza que teorizava que “nascemos, crescemos reproduzimo-nos e morremos”. Nesta perspectiva, aceito, que nesta fase da vida, o Pedro, tenha tomado esta decisão. Sem no entanto lamentar esta perda, oxalá seja um até breve.

Não tenho muito mais palavras, para me referir a esta decisão do Pedro. Apenas lhe quero comunicar pessoalmente, mas penso que magicando o que muitos amigos terão no pensamento, enviar-lhe do fundo da minha consideração um MUITO OBRIGADO pelo teu contributo, esperando que para ti tenha valido a pena percorrer esta aventura. Para mim é um privilégio navegar estas "águas" que desbravaste!

Bem hajas, grande amigo.

500 Anos do Foral Manuelino de Marvão




- NOTA DE IMPRENSA  DA CM DE MARVÃO

Foral Manuelino de Marvão

facsimile, leitura, contexto e estudo material

1512 - 2012

No dia 1 de Junho de 1512, em Lisboa, El-Rei D.Manuel I assinava a nova Carta de Foral de Marvão. O primeiro foral, datado de 1226, tal como a maioria dos forais antigos estava ultrapassado e obsoleto. Desde há muito que se vinha sentindo a necessidade de se reformularem os velhos documentos. Foi com D. Manuel que, por fim, se procedeu à referida reforma. Os forais de leitura nova, como também são chamados, enquadram-se no espírito da centralização do poder que à época se instituía, mas, sobretudo, pretendiam uniformizar as relações entre o poder régio, os concelhos, o povo e os titulares.

Quinhentos anos passados sobre o importantíssimo documento que se guarda nos Paços do Concelho entendeu a Câmara de Marvão, por unanimidade, promover a sua reprodução, leitura actualizada, tratamento e análise material. Para que para a posteridade se conheçam os trabalhos realizados no foral promoveu o Município de Marvão um número especial da sua revista cultural, Ibn Maruán, onde se publicam os estudos produzidos. Para além da reprodução facsimile, da sua leitura e contextualização histórica, publicam-se os resultados das pormenorizadas análises químicas a que foi submetido o documento, realizadas no Laboratório Hércules da Universidade de Évora e descrevem-se as acções de conservação efectuadas por empresa da especialidade.

A pressão dos 500 anos de história que pesam sobre o Foral de Marvão evidenciavam-se já no seu frágil estado de conservação. Entendeu, em boa-hora a Câmara de Marvão promover o seu tratamento e estudo cujos resultados serão apresentados publicamente no dia 1 de Junho de 2012, às 18h, no mesmo edifício onde há 500 anos o foral foi entregue ao município – a Câmara Velha, actual Casa da Cultura de Marvão.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Complexo Fluvial da Portagem


De acordo com notícias divulgadas pela CM de Marvão, a Piscina fluvial de Marvão, na aldeia da Portagem, vai reabrir no próximo dia 1 de Junho, depois de encerrada praticamente durante um ano para obras de embelezamento.

Estas obras envolveram alterações no piso circundante à Piscina fluvial; a construção de 1 Parque de Estacionamento nas traseiras da Sociedade Recreativa; a adaptação de um espaço coberto, contíguo aos Lavabos, para instalação de um Bar; o arranjo de cerca de 200 metros das margens do Rio Sever a jusante da Piscina, com construção de um pequeno açude para recreio da “pequenada”; e ainda, as célebres lombas empedradas na estrada que liga a Portagem a SA das Areias. Tiveram custos a rondar o milhão de euros e foram comparticipadas por fundos europeus em 85%.

As contestações a estas obras têm sido muitas desde, porem em causa se este Projecto e com estes custos avultados, foi o melhor para este espaço; a época escolhida para a sua realização, que levou a que o mesmo estivesse interdito ao público no passado verão; até algumas aberrações que comporta como são o caso das Lombas, da super iluminação do Parque de Estacionamento, ou o arrancamento do piso rígido tipo “mosaicos de cimento” existente (aplicado à meia-dúzia de anos), e a sua substituição por “relva ou erva”.




Algumas questões que aqui levanto era se, por exemplo, não teria sido mais acertado cuidar do piso da “Piscina” fluvial, da qualidade da água, ou da construção de uma vedação que circundasse todo o complexo balnear para poder ser rentabilizado, e como é que no futuro se vai fazer a manutenção dos embelezamentos que agora foram realizados; ou se daqui a 2 ou 3 anos as margens não serão autênticos matagais e, lá se vão metade dos embelezamentos, com o arquitecto paisagístico a levantar algum processo pela degradação da sua miragem onírica!

São opções, e a obra aí está. O que agora importa questionar é como é que todos estes investimentos se vão rentabilizar no futuro. Para mim, a resposta que será através de proveitos indirectos (através de mais visitantes que contribuem para o desenvolvimento do turismo), é curta.

Os poderes públicos, neste caso a CM de Marvão, não podem continuar a desbaratar o dinheiro que é de todos os contribuintes, apenas para proveitos de alguns (que na maioria das vezes nem cumprem os seus deveres sociais, como é o caso das contribuições com o fisco e da segurança social). A administração pública tem que começar a pensar em fórmulas de recuperar alguns investimentos para reinvestir no futuro, porque a galinha dos ovos de ouro, os fundos comunitários, está a deixar de por “ovos”; e o seu objectivo era, exactamente, para que fossem rentabilizados e não desbaratados.

Andar em grandes parangonas a dizer que em Marvão o Turismo está a aumentar, sem que de tal beneficiem os marvanenses, e que só contribuem para aumentar custos, já que nada deixam no concelho, não me parece uma boa estratégia, nem que se esteja a defender a coisa pública.

Por isso, e no caso deste Complexo Fluvial da Portagem, aqui deixo uma proposta que poderia minimizar os investimentos, controversos ou não, agora realizados:

- Todo o Complexo deveria ser isolado por Vedação. Quem quisesse usufruir deste espaço, que todos nós pagámos, pagaria 1 euro/pessoa; 2 euros/viatura para usufruírem do Parque de Estacionamento; e 2,5 euros/pessoa para usufruírem da Piscina Municipal.

Se assim não for, vamos continuar a ter os visitantes da “geleira e garrafão”, que apenas deixam custos de limpeza e manutenção, com os marvanenses a pagar e, a verem-nos passar. Não rima (ou será que rima...), mas é verdade!




Nota Final: Mais uma questão: Será este ano que os empresários da Portagem se vão juntar e cooperar na dinamização da animação local, durante as noites de verão? Ou será que vão ficar à espera que sejam apenas as instituições públicas a fazê-lo?

Ser ou não candidato a Património Mundial: Eis a questão...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Novidades # 11

Teresa Salgueiro antiga voz dos Madredeus tem um novo disco: Mistério.

Esteve em Portalegre no passado dia 22 no CAE e assisti a um espectáculo para recordar. Igual a si própria, com a sua voz de cristal faz neste disco, em minha opinião, uma rotura com as suas origens.

Acompanhada por 4 excelentes músicos: Carisa Marcelino, Acordeão; Óscar Torres, Contrabaixo; André Santos, Guitarra; e Rui Lobato, Bateria, Percussão e Guitarra; e com muita simplicidade.

Este tema, "Lisboa" dos povos, é o meu preferido e aqui partilho convosco.


domingo, 27 de maio de 2012

Zona Industrial em Marvão

O concelho de Marvão vai ter, após mais de 20 anos de espera, a sua Zona Industrial. Situada a sudoeste de Santo António das Areias, contígua à Fábrica de Conservas da Nunes Sequeira.

Chega assim a bom porto uma das aspirações dos marvanenses (talvez o único concelho que não possuía um espaço destes), prometida em todos os Programas Eleitorais, por todas as forças políticas, mas só agora concretizada. Infelizmente chega com 30 anos de atraso e chega numa altura de crise de grave recessão económica, mas chegou, e por agora há que saudar, no futuro faremos a avaliação da sua criação.

Não posso deixar de felicitar aqui Vítor Frutuoso (tantas vezes aqui criticado por outras opções), por esta obra. Arriscar-me-ia mesmo a afirmar, que ele, é o grande responsável por este feito. Ele adquiriu, ele desbloqueou alguns entraves, planeou e construiu esta infra-estrutura, que põe à disposição dos empresários marvanenses um espaço que pode e deve contribuir para o desenvolvimento de Marvão. Para já são 11 Lotes com 500 m2 cada, que permitem Pavilhões com cerca de 300 m2 de construção, como se pode ver nos documentos aqui publicados.

Esta infra-estrutura para pequenas empresas, em conjunto com o Ninho de Empresas e o Gabinete de Desenvolvimento Local, dota o concelho de Marvão de um conjunto de ferramentas complementares para o desenvolvimento ou manutenção do concelho, que deverá abranger 3 Eixos fundamentais: A pequena agricultura, as microempresas e o turismo.

Certamente que as críticas, quer sobre esta opção, quer sobre este meu artigo não se farão deixar sentir. Ele será a localização, o investimento, a época, etc., etc.!

No entanto, convém esclarecer, que esta aspiração vem de longe, de muitas discussões púbicas e colectivas de um grupo de marvanenses, no tempo em que ainda existiam espaços e tempos para reflectir e discutir Marvão, e os "Yuppies" ainda não tinham tomado conta dos destinos do concelho.

Com todas as opiniões e possíveis contestações, a Obra aí está. Que a Oposição partidária saiba a partir de agora, pelo menos distinguir a diferença entre "Ninho de Empresas" e "Zona ou Parque Industrial", porque são duas Obras diferentes e estão aí visiveis; pelas quais, da minha parte sempre me bati, e por isso, felicito Vítor Frutuoso e o seu Executivo.

É a opção pelo “trabalho” em oposição ao “lazer e ao ócio”. Oxalá o tal tão propalado empreendedorismo privado saiba e queira aproveitar...

Zona Industrial 



Ninho de Empresa


(Para ler: Clicar no botão direito do "rato" e Abrir Hiperligação)

sábado, 26 de maio de 2012

Cada tiro, cada melro...



Nota explicativa: Na Assembleia Municipal de 27 de Abril de 2012, José Manuel Pires informou que os custos eram até essa data de 36 000; Vítor Frutuoso à Lusa em 22 de Maio falou em 50 000 euros; e no mesmo dia, ao Jornal Fonte Nova avançou com 100 000 euros!  

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Veja as diferenças!!!






Ena "tantas" para enfrentar o Miguel!!!

Recrutamento de Pessoal na CM de Marvão

AVISO

23-05-2012 12:14:00

Procedimento Concursal Comum no regime de contrato em funções públicas por tempo indeterminado

Para efeitos do disposto no artigo 19º da Portaria n. 83-A/2009, de 22 de Janeiro, torna-se público, que se encontra aberto pelo prazo de 10 dias úteis, contados a partir da publicação no Diário da Republica, um procedimento concursal comum no regime de contrato em funções públicas por tempo indeterminado para provimento do seguinte lugar:

Carreira/categoria – Técnico Superior – politica social

N.º de postos de trabalho – 1 lugar

Habilitações literárias – Licenciatura em politica social

Local de trabalho – Município de Marvão

O aviso de abertura foi publicado no Diário da Republica II Série n.º 99 datado de 22 de Maio de 2012.

Marvão, 22 de Maio de 2012,


Formulário de Candidatura aqui

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Análise política à estratégia de Vítor Frutuoso

Vítor Frutuoso, Presidente da Câmara Municipal de Marvão, sem que nada o fizesse prever ou o justificasse, fez diversas declarações nos últimos dias aos órgãos de informação regionais e nacionais, ameaçando, que devido a alguma contestação da Oposição e da Blogosfera, pode vir a retirar/desistir da Candidatura de Marvão a Património Mundial.

Já o referi noutros Posts, mas volto a afirmar, que nunca vi qualquer contestação que pusesse em causa o Projecto. Nem por parte da Oposição (que me mostrem por escrito onde estão essas referências), nem por parte da Blogosfera, onde o que foi feito, tem mais de 4 anos, em reflexões feitas por parte de diversos colaboradores aqui do Fórum (que estão publicadas em “Comentários” no meu último Post), em que se chamava a atenção para diversos erros cometidos e algumas dúvidas para aventuras de projectos futuros, que estão agora a acontecer, mas cujo conteúdo nunca deve ter merecido a leitura de Vítor Frutuoso e dos seus colaboradores.

A única intervenção pública que constatei foi feita por mim, enquanto munícipe, na última Assembleia Municipal e repetida aqui no Fórum, questionado o Executivo sobre qual o Orçamento total do Projecto e quanto já se havia gasto. Pedir esclarecimentos, não é questionar, e muito menos estar contra, penso eu!

Foi assim, com enorme perplexidade, que assisti às diversas declarações de Vítor Frutuoso, de vir por em causa, ameaçando até com a retirada, um Projecto que até agora, ele próprio e o seu executivo abraçavam como estruturante e dinamizador para o concelho de Marvão. E isto tudo sem que se vislumbre qualquer motivo concreto.

Posto de parte que, não é pelas críticas da Oposição, e, muito menos pela Blogosfera, isso só para quem não conhece a sua personalidade (torto que nenhuma mula), o que pretende então Vitor Frutuoso com esta estratégia?

Em minha opinião adianto 3 hipóteses, que podem até ser complementares, para este injustificável comportamento:

1 – Ou já se apercebeu que o Projecto tem poucas possibilidades de vir a ter êxito, aliás do qual ele nunca foi muito entusiasta (sei do que estou a falar), e pretende sair agora airosamente, quando ainda só gastou 50 000 euros (números dele), do que arcar com os custos totais da derrota;

2 – Ou o problema não é contestação externa (Oposição e Blogosfera), mas sim conflitos internos com os seus Colaboradores ou "conselheiros" mais próximos, e o que pretende é através do povo marvanense legitimar a sua opinião. É muito típico da personalidade de Vítor Frutuoso (sei mais uma vez do que estou a falar, pois dei, noutras circunstâncias, diversas vezes para esses peditórios).

3 – Ou então o que pretende é fazer “render o peixe”, através de pseudo-consultas públicas em Reuniões com a população “tipo PREC”, distribuindo assim as responsabilidades de uma possível derrota da Candidatura pelos marvanenses, tão ao seu jeito de sacudir água do capote, e nunca assumindo culpas pelo que corre mal; e em simultâneo iniciar com estes contactos, através de uma causa consensual, a sua campanha eleitoral para o próximo mandato.

Só que de uma coisa Vítor Frutuoso poderá ter a certeza, aqui neste espaço, de forma responsável, iremos estar atentos a todo o desenvolvimento dessas estratégias.

O primeiro desafio que lhe lanço é que, se de facto quer consultar os marvanenses o faça da forma que a Constituição Portuguesa lhe confere: O REFERENDO. Mas se não o fizer, que ao menos faça uma Listagem das pessoas que vierem a estar presentes nessas Reuniões e se possível qual a sua opinião, para sabermos pelo menos quantos marvanenses participaram e a quem devemos no futuro pedir responsabilidades.

Ou então esteja quietinho com estas manobras e com estas intervenções gratuitas. Desista, ou continue em frente e assuma pessoalmente a responsabilidade dessas decisões. Se queria a Opinião dos marvanenses tivesse-o feito antes de entrar nessa aventura.

Da minha parte se tiver êxito, dar-lhe-ei os parabéns, e, ficará para a história do concelho como o Presidente que conseguiu um objectivo muito difícil, de triunfar onde outros já foram derrotados; mas se o não conseguir, terá de assumir todas as responsabilidades mais os seus colaboradores mais próximos, sobretudo o Vereador José Manuel Pires que tem dado a cara pelo Projecto.

Isso de primeiro comprar o “burro”, e depois vir pedir ajuda para o amansar, não me parece lá muito boa ideia!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Um vídeo com pouco mais de um mês...(13 de Abril de 2012)



Marvão:Candidatura a Património da Humanidade deverá ser entregue à UNESCO em 2013 - Ray Bondin

13-Abr-2012
O Embaixador Ray Bondin, coordenador do dossier de candidatura de Marvão a Património Mundial apontou hoje o ano de 2013 para a entrega do documento à UNESCO.

Em declarações exclusivas à Rádio Portalegre, Ray Bondin, afirmou que se trata de uma “candidatura forte” e que Marvão tem condições para ser eleito Património da Humanidade.

O município de Marvão avançou com uma candidatura a Património da Humanidade, pela UNESCO, em 1996, mas acabou por retirá-la 10 anos depois, na sequência de um parecer negativo, para evitar que fosse anulada.

Em fevereiro do ano passado o município decidiu iniciar um novo processo de candidatura, sob a coordenação de Ray Bondin, embaixador de Malta na UNESCO e presidente do Comité Internacional das Cidades Históricas (CIVVIH), organismo integrado no Conselho Mundial de Monumentos e Sítios (ICOMOS). - Rádio Portalegre

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... e agora as notícias do abandono da Candidatura já têm eco na Visão /Lusa/ TVI entre outros....


Declarações de Vítor Frutuoso hoje Agência Lusa

"Nós queremos continuar com a candidatura, contudo apercebemo-nos que temos tido alguma contestação por parte da oposição e na blogosfera, onde se discutem assuntos relacionados com Marvão", disse Vítor Frutuoso, em declarações à Agência Lusa.

Nesse sentido, o autarca eleito pelo PSD, partido que detém a maioria no executivo da Câmara e na Assembleia Municipal, anunciou que a autarquia vai desenvolver um conjunto de reuniões com a população para "auscultar" a sua opinião sobre o tema.

«Achámos que seria de bom senso clarificar junto das pessoas quanto é que se gastou até ao momento com este processo e que benefício vai trazer para Marvão. Por isso vamos fazer uma consulta pública normal. Na realidade investimos com esta segunda candidatura cerca de 50 mil euros.»

Vítor Frutuoso adiantou que espera “ouvir”, nesta fase, os empresários da região, nomeadamente os operadores turísticos."

Procura-se



PROCURA-SE
Cavalo perdido na área de Vale De Rodão, Marvão.
Por favor contactar 24 599 3070

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Carta Aberta ao Presidente da Câmara de Marvão

Fiquei estupefacto com esta notícia vinculada pela Rádio Portalegre:

“O presidente da Câmara Municipal de Marvão admite abandonar em definitivo o projecto da candidatura daquela vila histórica a Património Mundial se for essa a vontade da maioria da população daquele concelho.

Em declarações à Rádio Portalegre Victor Frutuoso revelou que o município decidiu auscultar a população sobre o processo da candidatura a Património Mundial depois de algumas posições contrárias de políticos da oposição e outras que surgiram na blogosfera.”

Bem que tinha lido, ontem, o comentário aqui postado por “Ibnmaruan”, mas como esta enigmática personagem parece ser um brincalhão, pensei que tal não passasse de mais uma das suas reinações. Só que hoje pela manhã, ao ouvir a dita Rádio, lá pude constatar que, afinal, e de viva voz, Frutuoso, tinha mesmo feito tal declaração, e, tanto quanto me pareceu de uma forma “gratuita”.

A minha estupefacção tem a ver com as razões evocadas pelo Presidente, e várias questões se me colocam e que aqui lhe coloco:

1- Então mas o Município de Marvão avança para uma 2ª Candidatura com base em quê? Percepções, ou caprichos pessoais do seu Vereador da área?

2 – Então agora, depois de ter posto em marcha a Candidatura, é que vai auscultar a população, quando já leva gastos pelo menos 36 000 euros? E se resposta da população for negativa, quem vai arcar com esses custos? O Sr. Presidente? O Sr. Vereador? Ou mais uma vez os contribuintes?

3 – Então avançou para esta Candidatura sem ouvir os seus órgãos consultivos, como a Assembleia Municipal (o Projecto quando aí chegou foi já como um facto consumado, inclusive, com a apresentação do Coordenador Ray Bondin); ou mesmo do seu Partido o PSD, cujos órgãos o senhor patrocina e que não tem uma Assembleia Concelhia há mais de 2 anos para ouvir os militantes, quer sobre isso ou outras coisas; e agora precisa de consultar a população? Então mas que democracia é a sua?

4 – Qual vai ser a forma de auscultação da população: Vai ouvir os seus colaboradores (os sim, sim)? Vai fazer Reuniões à moda do PREC, onde só vão os seus apoiantes? Ou vai fazer um Referendo para dar a possibilidade de opinião a todos os marvanenses?

5 – Bem sei que o Presidente tem “fontes” privilegiadas, mas eu nunca ouvi nos lugares próprios (Assembleia ou Câmara), qualquer contestação da Oposição política (nem podem porque têm telhados de vidro); e mesmo na Blogosfera (que parece que agora começa a ter importância para si), nunca li opiniões contrárias à Candidatura, aquilo que li foram pedidos de esclarecimento a mais um Projecto feito em “cima do joelho”, tais como:

- Qual o Orçamento total para esse Projecto?

- Qual o cronograma da Candidatura?

- Quais as possibilidades de êxito?

- E porque é que não se implicam os municípios vizinhos, inclusive nos custos? Já que todo Nordeste Alentejano teria a ganhar, e muito, com Marvão como Património da Humanidade.

E para estas questões, até hoje, não foram apresentadas quaisquer respostas.

Nota: Entretanto a Blogosfera vai dando o seu contributo, e lança aqui mais um pequeno inquérito à Opinião dos seus visitantes sobre as dúvidas do Presidente. Quem sabe, possamos ajudar!

domingo, 20 de maio de 2012

sábado, 19 de maio de 2012

Andamos tão entretidos noutros "afazeres" e depois espetam-nos mais um “Comprido”

El tren Talgo Lusitania pasará a circular por Salamanca a partir del 17 de junio, la venta de billetes por Cáceres ya se encuentra bloqueada

Así, lo denuncia el Sindicato Federal Ferroviario de la Confederación General del Trabajo de Cáceres, indicando que Renfe Operadora ya ha comunicado internamente esta decisión, así cumple los deseos de la CP, homónima en Portugal, de intentar rentabilizar el tren haciéndole circular por zonas más pobladas, como son la Beira Alta y ciudades como Coimbra y Salamanca.
17/05/2012

Según la CGT, se cumple el PET, Plan Estratégico de Transportes, de Portugal de cerrar el Ramal de Cáceres, de Torre das Vargens a Marvao-Beira, que estaba previsto a partir del 1 de enero pasado.
En este sentido, recuerda que, hace diez días, ya denuncíó que Portugal había abandonado el mantenimiento del Ramal de Cáceres para forzar el desvío y como paso previo al cierre, limitando la velocidad en 73 km a 50 km/h, una situación peligrosa con el precedente de los dos graves descarrilos que había tenido el tren en España por los mismos motivos.

A este respecto, matizaq que "en la Cumbre de Oporto de la semana pasada, se habrían puesto de acuerdo los dos países, pero no se hizo público a petición de la ministra española de Fomento, Ana Pastor, alegando “en una cumbre no se anuncia el cierre de líneas”, haciendo solamente una declaración vaga sobre el Lusitania “ambos Gobiernos tomaron nota de los trabajos realizados por el grupo que analiza el Servicio Internacional “Lusitania Tren Hotel” para encontrar una solución que posibilite la conexión ferroviaria entre las dos capitales ibéricas en condiciones de servicio atractivas y económicamente sostenibles”.

Para la CGT, con esta decisión, se pone fin a un tren que ha estado circulando por Cáceres durante los últimos 70 años, la única conexión ferroviaria de Extremadura con Portugal, el último tren de Largo Recorrido de Extremadura. Se cierra el Ramal de Cáceres, 73 km, y la línea de Cáceres a Valencia de Alcántara 97 km queda inoperativa pues, es el único tren que circulaba por ella, después de haber desviado por Badajoz el tren de mercancías Iberian Link desde enero.

Además, recuerda que, en esta línea, de Cáceres a Valencia de Alcántara, se han invertido en los últimos años 15 millones de euros en renovación de vías, asimismo se están suprimiendo 18 pasos a nivel por más de 5 millones de euros, así como mejora de andenes, edificios e instalaciones, que son todas las inversiones ferroviarias en Extremadura, financiadas  al 50 %con fondos FEDER europeos, inversiones que quedan inutilizadas, ya que esta línea de tren solo tiene sentido internacional al ser la ruta más corta entre Madrid y Lisboa.

Y, denuncia que el Alto Alentejo y la Campiña de Valencia de Alcátara quedarán aún más arrinconadas y sin la única conexión con sus capitales nacionales; matizando que "la Junta de Extremadura reivindica el Eje 16 pero pierde el tren Lusitania".

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Novidades # 11




Preciso mentir que te amo, te dizer baixinho no ouvido, te abraçar e fazer de conta, que nesse amor não duvido. Preciso mentir que te amo, os teus ombros propomos à frente, esquecer que o amor que eu preciso é cobarde, é valente!

Acordar de manhã e fazer um café para você, abraçar-te com cuidado e depois adormecer-te no meu porto...

Dizer que só a teu lado é onde não durmo sozinho, olha, me mostra o caminho pois ri que me amas. Preciso agora de um bem, pode ser que amanhã eu me esqueça e, a olhar da janela de um trem, um novo amor me apareça!...

Sábado, 26 Maio 2012 - Dadores de Sangue em Santo António das Areias‏



No sábado, 26 de Maio a Associação dos Dadores benévolos de Sangue de Portalegre realiza colheita de sangue no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Marvão em Santo António das Areias, das 9 horas às 13 horas.
Esperamos por si, traga um amigo!

Ainda que não dê sangue, ponha-nos as suas dúvidas acerca da Dádiva Benévola de Sangue.

Venha tomar um café connosco!

Novas ideias de negócios para Marvão

Tive oportunidade nestes 2 últimos dias de assistir à apresentação do Concurso de Novas Ideias de Negócios para Marvão, uma iniciativa do Conselho Municipal de Juventude e apadrinhada pela CM de Marvão e outros parceiros como foi noticiado num outro Post lá atrás.

A primeira apresentação decorreu em Portalegre na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, onde se pretendia apresentar o Projecto aos alunos finalistas destas áreas de estudos. Só que coisa não correu lá muito bem, pois apenas estavam presentes cerca de 10 alunos num Auditório que alberga cerca de 300 pessoas, apesar da divulgação pertencer ao Departamento de Marketing dessa Escola. Digamos que algo falha para as bandas do “marketing”.

A segunda decorreu ontem no Ninho de Empresas de SA das Areias, nas comemorações do Dia do Empresário em Marvão, com a presença de uma plateia de cerca de 50 pessoas, sendo alguns (poucos), empresários.

A apresentação, a cargo do Tiago Pereira, esteve em ambos os locais em muito bom nível, com muita simplicidade mas com muita clareza e domínio dos conteúdos.

Para os interessados, penso que Regulamento pode ser consultado no sítio da CM de Marvão. Convém que se apressem porque os tempos são curtos. Entretanto, para quem queira melhor conhecimento e alguma fundamentação sobre estes Projectos, deixo algumas opiniões de peritos que retirei daqui:

Para que servem os concursos de ideias?

Nos últimos anos, os concursos de ideias e de empreendedorismo multiplicaram-se em Portugal. Empresas, instituições e universidades têm tido um papel importante na promoção destas iniciativas. Mas qual é o seu real valor? Ouvimos pessoas que fazem parte deste mundo para descobrir.

Francisco Maria Balsemão, Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários: “Esses concursos, prémios e eventos na área do empreendedorismo funcionam como incentivos para quem se abalança na criação de negócios. Mas, como em tudo, o valor real varia de iniciativa para iniciativa (...), alguns concursos atribuem “prémios pecuniários e outras regalias que se revelam importantes para o desenvolvimento dos negócios em causa. Num contexto de crise, todos os incentivos ao empreendedorismo são bem-vindos.”

Manuel Forjaz, Professor Universitário e investigador da área: “Ao incentivo junta-se a visibilidade. Muitas pessoas concorrem aos prémios para ganhar mais visibilidade, conseguir mais apoios e projecção. Regra geral, quem procura este tipo de concurso já vai com alguma preparação ou então acaba por ser obrigado a aprender durante o percurso."

Pedro Vilarinho, responsável pela área de valorização do conhecimento da Associação Empresarial para a Inovação, explica: “Estes concursos podem constituir uma excelente plataforma de aprendizagem para os empreendedores, quando os painéis de peritos dão uma opinião honesta e realista sobre as propostas apresentadas. (...) Na generalidade, os projectos que são apresentados a este tipo de concursos estão num estado muito embrionário de desenvolvimento. Temos vindo a reforçar o nosso programa no apoio entre o momento em que o potencial da ideia é avaliado e o lançamento da startup, porque concluímos que sem esse apoio os projectos não chegavam ao mercado.”

Miguel Gonçalves, um dos criadores da Spark Agency, salienta: “É importante conhecer o mercado e ter experiência, antes de concorrer a um concurso de ideias. Cada caso é um caso, mas não estou certo de que seja bom começar um negócio aos 23 anos. Faz sentido entrar no mercado e ter experiência e quem tem perfil para criar uma empresa, tem perfil para estar no mercado de trabalho. Ganhar um concurso é só o início de um percurso que vai exigir muito dos promotores da ideia e não é garantia de que o negócio dê certo. 82 % das empresas portuguesas fecham no primeiro ano. O mercado trabalha com uma margem de conversão de 10 por cento. Ou seja, entre 100 novas ideias talvez só 10 consigam singrar.

Filipe Castro, gestor de negócios e tecnologias no UPIN, gabinete de transferência de tecnologia da Universidade do Porto: “São cada vez mais frequentes empresas que surgem de projectos académicos. Podemos ajudar a compreender melhor o mercado, informar e agir na criação e valorização de propriedade intelectual. As universidades afirmam o seu papel incubador de novos projectos. O desafio é proporcionar o contexto adequado para quem deseja criar valor.”

Susana Bandarrinha, da Associação Acredita Portugal: “Vencer um destes prémios é uma rampa de lançamento para uma startup e tem de ser visto como tal. Significa visibilidade, promoção, divulgação, para além do próprio prémio que pode ser monetário. Mas esta é apenas a primeira etapa do percurso. Existe muito trabalho pela frente."

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Convite




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Sinais de preocupação…


Comunicado de imprensa n.º 01/2012: Um dia triste e negro para a história das Pousadas de Portugal

A primeira Pousada de Portugal, construída em 1942 na sequência da Lei n.º 31.259, de 1 de Maio de 1941, por iniciativa de António Ferro, foi definitivamente encerrada.

O Grupo Pestana Pousadas comunicou hoje, simultaneamente, à Comissão de Trabalhadores e ao Sindicato de Hotelaria do Sul o encerramento definitivo da Pousada de Santa Luzia, em Elvas.

A mais antiga unidade da rede das Pousadas de Portugal viu assim o seu percurso interrompido, com a Cidade de Elvas e o Alentejo a ficarem mais pobres em termos de turismo. Em muitas regiões, as Pousadas eram os maiores empregadores e muitas tiveram como objectivo ajudar a desenvolver certas localidades.

A Comissão de Trabalhadores entende que a primeira responsabilidade pelo seu encerramento deve ser assumida pelo Grupo Pestana Pousadas, que foi incapaz de dar uma nova dinâmica a esta unidade, mas nesta hora é preciso perceber que foi a privatização, em 2003, do capital social das Pousadas em 49% pelo Governo PSD/CDS de então e a entrega da gestão total ao Grupo Pestana Pousadas que está na origem do encerramento definitivo das Pousadas de Elvas e Sousel e da saída da rede de Vale do Gaio, Quinta da Ortiga, São Brás de Alportel e do Marão, entre outras, pois tal é permitido pelo "Contrato de Cessão de Exploração da Rede de Pousadas".

O referido contrato foi assinado em 08 de Agosto de 2003 entre a ENATUR – Empresa Nacional de Turismo, S. A., e a República Portuguesa, através da Direcção-Geral do Património, com o Grupo Pestana, SGPS, S. A., e a empresa criada especificamente para a exploração das Pousadas, a Grupo Pestana Pousadas – Investimentos Turísticos, S. A.

Pese embora o encerramento, a maioria dos trabalhadores chegou a acordo com a Empresa, ou para serem transferidos para outras unidades da Rede ou através de rescisões amigáveis.

O encerramento de algumas das Pousadas é também um dos sinais dos tempos que vivemos. Nas décadas anteriores, muitas autarquias lutavam com os Governos e com a ENATUR para serem construídas Pousadas nas suas localidades, como forma de criar emprego com vista ao desenvolvimento dessas regiões. Hoje não se ouve nenhuma voz nem de autarcas, nem de deputados, pela manutenção das Pousadas.

Os poderes políticos deixaram de proteger as suas localidades, deixaram de proteger os seus cidadãos.

Lisboa, 14 de Maio de 2012

A Comissão de Trabalhadores

REUNIÃO SOBRE REGENERAÇÃ​O URBANA PARA MARVÃO



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terça-feira, 15 de maio de 2012

Dia do Empresário

Fez por estes dias 1 ano que no Dia do Empresário em Marvão 2011, foi inaugurado o Ninho de Empresas em SA das Areias.

Tal como escrevi aqui, e de acordo com o que disse na altura o Presidente Vítor Frutuoso: “... com esta Obra o Município de Marvão pretende contribuir para a criação de condições de atractividade de empresas para o concelho, possibilitando um desenvolvimento económico quer no concelho, quer na região Alentejo. A sua localização é estratégica, pela grande proximidade a Espanha, pode-se pensar na centralidade que representa entre Lisboa e Madrid e, entre o Alentejo e a Estremadura espanhola”.

Seria da mais elementar actualidade que, um ano depois, e, quando se comemora mais uma vez o Dia do Empresário em Marvão, nos apresentassem um pequeno balanço do que foi este 1º ano de vida do Ninho de Empresas.



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Um problema antigo com resolução à vista

"A Câmara Municipal de Marvão vai investir mais de 600 mil euros na aquisição dos imóveis da antiga estação fronteiriça e bairro residencial na fronteira de Galegos, numa área com cerca de seis hectares.

De acordo com o presidente do município, Victor Frutuoso, a aquisição dos imóveis, que são propriedade do ministério das Finanças, deverá ser consumada antes do final deste ano.

... O autarca adiantou que a Câmara Municipal de Marvão terá ainda que suportar os custos com a reabilitação das infraestruturas existentes na área que engloba a antiga estação fronteiriça e bairro residencial.

Além da recuperação das redes de iluminação, saneamento básico, arruamentos, espaços verdes, posto de transformação e depósito de água potável, a autarquia fica obrigada a encontrar uma solução consensual para os moradores permanentes e ocasionais dos fogos das moradias isoladas e bi-familiares, atualmente ocupadas, na zona nascente do bairro residencial.

Victor Frutuoso explicou ainda que a autarquia pretende transformar aquele espaço num novo aglomerado urbano do concelho, bem como a criação de uma zona de serviços criativos para atrair empresário espanhóis e de um parque de campismo para caravanas.

Desde a abolição das fronteiras, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1993, que foram desativados os serviços que funcionavam na fronteira de Galegos e todo o património ficou ao abandono.

O edifício do antigo posto da Guarda Fiscal ainda foi transformado em Posto de Turismo em 1997, mas 10 anos depois deixou de funcionar por falta de condições.

(Gabriel Nunes" Rádio Portalegre)

Cartaz NAOM 2012

Marvão: Concurso Novas Ideias, Novos Negócios

Dia 16 de Maio, pelas 15h, no auditório Dr. Francisco Tomatas na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre,  haverá uma apresentação pública do projeto a toda a comunidade académica.

Este Concurso Municipal de Ideias de Negócio de Marvão – Novas Ideias, Novos Negócios surge no âmbito do Conselho Municipal de Juventude de Marvão. Com a colaboração estreita da Câmara Municipal de Marvão surge esta iniciativa que pretende revolucionar a lógica do empreendedorismo em territórios de baixa densidade.

Esta ação foi pensada com uma ampla rede de parceiros, que são essenciais para a sustentação dos projetos candidatados. São parceiros do Concurso de Ideias de Negócio a ESTG-IPP, Universidade de Aveiro, ADRAL, AreanaTejo, CIMMA, OCRE, IPJ, entre outras organizações.

O crescimento económico e a inovação empresarial são, em si mesmo, dois dos pilares de desenvolvimento sustentado do território, e nesta perspectiva este concurso de ideias ao premiar, e dessa forma sustentar, os projetos melhor classificados, constituí uma oportunidade única para os jovens, ou menos jovens, empreendedores arregaçarem as mangas e começarem a trabalhar num projeto vencedor.

Este concurso pretende, ainda, estimular a renovação e a diversificação do tecido económico concelhio, apostando nas empresas economicamente valoráveis de forma a assegurar a fixação de emprego e massa crítica.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

TDT com cobertura muito pouco eficaz no Concelho de Marvão



"A partir do dia 26 de Abril de 2012, o sinal analógico de TV teve o seu fim e com essa medida muitos portugueses, em particular no distrito de Portalegre, um pouco à semelhança do restante interior do país deixaram de poder ver TV.

Por isso, são obrigados a formalizar um contrato com operadoras TV; é a negação da televisão para todos! Este é o sinal de um país cada vez mais desigual e injusto que promove a chantagem para beneficiar a PT e outras operadoras."

domingo, 13 de maio de 2012

Velhas Guardas

Disputou-se ontem em Sousel mais um jogo das Velhas Guardas do Grupo Desportivo Arenense e a equipa congénere do Condestável de Sousel.

Foi a primeira vez que estes dois grupos se encontraram, e o resultado, que é o convívio, entre velhos praticantes do “pontapé-na-bola” não poderia ser melhor, sobretudo, a 3ª parte que decorreu na Sede local, que se estendeu até perto das 23 horas. Com a ingestão de muitos litros de reconfortantes líquidos, pois o calor a isso pedia.

Para a história fica também o resultado desportivo, que foi o seguinte:

Sousel 1 – GDA 4

(Com 3 golos de Luís Miguel e 1 auto golo por parte do Condestável).

Aqui fica a fotoreportagem possível, com alguns comentários à mistura. 




Fotos tiradas pelo Duarte.

sábado, 12 de maio de 2012

A Reforma Administrativa

Não deve ser visto como um "tempo de antena", mas como algo para reflectir:

Marvão com turismo "alternativo"


Para os visitantes, deste Fórum, menos informados, gostaria de esclarecer que este "cartoon", tem como pano de fundo, as vedações edificadas em diversos locais do Concelho de Marvão, que ostentam mais de dois metros de altura e possuem duas fiadas de arame farpado (cerca de 30 centímetros). As redes que as constituem são de grande envergadura, possuem postes metálicos e encontram-se betonadas no chão.

Estas "edificações" foram alvo de grande contestação, controvérsia e debates públicos, com muitos detractores e alguns defensores. São altamente contrastantes com toda a envolvência paisagística e com o património rural edificado. Têm como função, ao que parece, a delimitação de terrenos para a prática de B.T.T.

Hermínio Felizardo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Plantaforma Alto Alentejo XXI: Turismo

Já disponível online o vídeo de apresentação do debate sobre Turismo. Veja em 15 minutos onde se faz o diagnóstico de turismo no Alto Alentejo.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Veja as diferenças...

Numa altura em que tanto se fala de AVALIAÇÃO, veja as diferenças entre o que era um Exame da 4ª classe em 1958, e o que é hoje em 2012 a Prova de Aferição dos alunos do chamado 4º ano do Ensino Básico.

Criados em 1948 e extintos em 1974, os exames da 4ª classe tornaram-se uma instituição nacional.

Pena é que sejam Disciplinas diferentes, mas foi o que se arranjou. Pode tentar responder aos 2, mas cuidado com o “chumbo”...

Exame de Aritmética e História de Portugal em 1958

Não esquecer que tinha que se entregar o "rascunho" onde se faziam os cálculos e contas!!!


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Exame de Língua Portuguesa do 4º Ano em 2012


(Clique sobre as "setas" para ir passando de página e veja em ecrã inteiro)


Ultra trail de São Mamede, com passagem por Marvão já no próximo dia 19 de Maio

O Cartaz UTSM.
Partilha. Divulga. Toca com ele mais e mais pessoas para que, como nós, se apaixonem por este apaixonante desporto!
http://www.trailutsm.com/2012/05/cartaz-utsm.html

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Parabéns a você: Quatro anos!!!

É verdade meus amigos o Fórum Marvão faz hoje 4 anos que foi a primeira vez para o espaço, que é com quem diz, nasceu.

Podemos hoje dizer, com alguma segurança, que nunca se escreveu e leu tanto sobre Marvão, as suas coisas e as suas gentes. Assim o atestam os cerca de 1 000 Posts e os 2 000 Comentários aqui publicados, bem como os mais de 200 000 visitantes e as cerca de 400 000 visitas a este espaço. Se compilássemos para papel todos estes conteúdos, certamente, não chegariam mil páginas.

Ao longo destes 4 anos muita coisa boa aqui deverá ter sido escrita, embora tenhamos a certeza que nem sempre havemos de ter tido razão e, alguns erros hão-de ter sido cometidos. Sobretudo porque este espaço não serve apenas para falarmos das coisas ou materiais, sobre essas quase todos somos unânimes em que Marvão será, pela certa, uma das mais bonitas obras da natureza; só que este espaço, existe para falar das pessoas, nas suas relações públicas (jamais este espaço pretende imiscuir-se no domínio do privado ou do pessoal), e esse domínio será sempre controverso e de opiniões diversas.

Manter e alimentar um espaço destes durante tanto tempo, com cerca de 200 visitantes/dia, não é tarefa fácil. E não sejamos totalmente modestos, com alguma QUALIDADE, tantas vezes reconhecida.

No entanto, relembremos aqui uma opinião de Maria Filomena Mónica, sobre o debate de ideias em Portugal: “...sempre foi péssimo, continua péssima e possivelmente será sempre péssimo. As pessoas debatem tudo em termos pessoais, não são treinadas para organizar um pensamento racional, dedutivo, calmo. Isto treina-se na escola desde pequeninos. Interrompem-se todos, tudo muito emocional. E os portugueses não são bons a debater, também porque acham que há sempre interesses ocultos por trás. Se disser que não gosto de futebol, vão pensar “Ah, isto deve ser porque ela tinha um pai que era futebolista” ou “Ela está ligada a um clube”. A ideia de que alguém pode genuína e independentemente ter uma opinião é difícil de aceitar para os portugueses.”

Quanto mais num concelho do interior do interior, pequeno e rural como o nosso, em que as pessoas vêem as opiniões dos outros sempre como questões pessoais e não como diferença de caminhos para conseguir objectivos idênticos.

Fica mais uma vez postado o nosso Editorial, assim como uma espécie de “caderno de encargos” dos economistas e dos gestores,  hoje como há quatro anos:

O “Fórum Marvão” é um espaço de debate livre e independente, criado por um grupo de amigos, que têm como ponto de partida Marvão e vão por aí…

O “Fórum Marvão” tem como principal finalidade, estimular o debate em torno do conceito “Marvão” em todas as vertentes, num concelho e num país, caracterizados por défice de análise e crítica social séria, centrada na “coisa pública”.

O “Fórum Marvão” pretende assim, debater ideias, opiniões e fazer o seu contraditório, com base no respeito e na tolerância. Aqui haverá lugar para todos os temas: da política ao desporto, da poesia à música, da vida em sociedade à sexualidade, da saúde ao consumo de drogas, do amor à felicidade, da televisão à literatura, etc., etc. A excepção, será o “ataque ou ofensa pessoal”.

O “Fórum Marvão” é um espaço de Liberdade, um dos valores que consideramos fundamentais, apenas superado pelo da Justiça. Sem Justiça a vida em sociedade não faz sentido e uma sociedade sem Justiça, torna-se uma sociedade ao sabor dos mais fortes e dos mais poderosos. Os outros valores que aqui gostaríamos de ver estimados são: o respeito pela Pessoa Humana, como valor em si mesmo; a Dignidade; a Tolerância; a Igualdade; a Amizade; a Fraternidade; a Coragem; e alguma Democracia.

O “Fórum Marvão” não pretende ser um espaço de intelectuais perfeccionistas, aqui todos poderão entrar desde que se identifiquem e respeitem as ideias dos outros, mesmo que com elas não concordem. Pretende-se, essencialmente, um espaço aberto e de troca.

O “Fórum Marvão” não pretende roubar, copiar, nem fazer mal a ninguém. Este espaço, embora simples, terá que valer por si. Ou então morrerá, tal como nasceu, sem deixar bens nem dívidas aos seus herdeiros.

O “Fórum Marvão” não se identifica com qualquer formação política e a responsabilidade das opiniões aqui expostas serão dos seus autores.

O “Fórum Marvão” brinda ao futuro…

Até quando? Pois não sabemos...

NAOM 2012 - Fim de semana de 2 e 3 de Junho em Marvão

sábado, 5 de maio de 2012

Do Baú # 13



Só para dizer que te Amo, é que nem sempre encontro o melhor termo, nem sempre escolho o melhor modo. Devia ser como no cinema, a língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu e, o que digo está tão longe, como o mar está do céu. Só para dizer que te Amo. Não sei porquê este embaraço, que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero, o que sinto por ti são coisas confusas, e até parece que estou a mentir, as palavras custam a sair e não digo o que estou a sentir. Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu, e o que digo, está tão longe como o mar está do céu. E é tão difícil dizer Amor, é bem melhor dizê-lo a cantar. Por isso, esta noite fiz esta canção, para resolver o meu problema de expressão. Para ficar mais perto, bem mais de perto…

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O mundo dos outros: Leituras de fim-de-semana (2)

"Não há liberdade sem normas. Não há igualdade sem igualdade de oportunidades. Não há fraternidade sem um espaço público de justiça."

Depois das várias opiniões e muitas horas de antena sobre esta polémica de promoções de uma cadeia de hipermercados, houve duas que me encheram as medidas:

- A do Ricardo Araújo Pereira e que publiquei no Retórica

- E esta de José Adelino Maltez, que aconselho àqueles que gostam de ler: "Peço desculpa, mas não sou neoliberal nem neoconservador. Sou velho liberal....".
 

O mundo dos outros: Leituras de fim-de-semana (1)

Maria Filomena Mónica é licenciada em Filosofia e História, pela Universidade de Lisboa (1969), e doutorada em Sociologia pela Universidade de Oxford (1978). É professora e escritora, autora de vários livros de carácter histórico e, como curiosidade, casada com António Barreto. Deu a semana passada uma entrevista ao Jornal i, onde fala da realidade do país que é Portugal.

A entrevista na sua totalidade pode lê-la aqui, no entanto deixo aqui 4 opiniões, sobre 4 temas, com que me identifico, sobre os quais já tenho também aqui escrito.

Para vos despertar a curiosidade aqui ficam, mas, se possível, não percam a totalidade da entrevista:




Já tem dito que a incomoda sermos um povo subserviente. Como explica que continuemos assim, depois de tantos anos de democracia?

É preciso lembrarmos que o 25 de Abril foi um golpe de Estado, uma insurreição militar. Desde o século XIX até agora, em Portugal, os regimes foram sempre mudados por insurreições militares. Ora, a liberdade conquista-se. E nós nunca a conquistámos, foi sempre alguém que nos deu a liberdade. Em 1820 deram-nos o fim do antigo regime, vindo dos reis, com uma insurreição militar; em 1910, a República veio com uma insurreição militar; em 1926 foi uma insurreição militar que mudou o regime e abriu o caminho a Salazar; e em 1974 foi também uma revolta militar. Facto é que o povo não participou. E, ao não participar, torna-se um espectador alheado. Quando recebemos a liberdade dada e não temos de a conquistar, não a tratamos como nossa. A Constituição de 1822 diz: “O rei outorga.” “Outorga” significa “dá”. Foi sempre assim.

O sistema de ensino?

É péssimo. O sistema de ensino deixou-se contagiar por uma ideologia pseudo- -esquerdista que tentou fazer iguais todos os alunos, mas por baixo. A exigência não foi valorizada. Em 1974, a revolução apanhou-me a meio do doutoramento e pedi para ficar cá mais um ano, para poder participar. E estive a dar aulas, mas dois meses depois já não aguentava os alunos. Os estudantes diziam que não queriam notas, que eles é que faziam os curricula e que eu não mandava em ninguém. Respondi: “Óptimo, vou-me embora.” E não é só culpa da esquerda, pois a direita está penetrada das mesmas utopias pseudo-igualitárias. Ministros como o Marçal Grilo ou o Roberto Carneiro, em vez de terem uma ideologia própria, reflectem este banho cultural que considera que aos alunos, coitadinhos, não se lhes pode dar más notas, pois ficam com auto-estima negativa. Devemos dar aos filhos dos pobres as mesmas oportunidades que aos filhos dos ricos e não baixar os níveis de exigência para que toda a gente passe, como durante anos aconteceu.

Como avalia o desempenho da oposição actual em Portugal?

A oposição desapareceu. O PS não existe, nem sei o que é aquilo. O líder não tem carisma, não sabe o que há-de fazer, está condicionado pelo acordo com a troika. E sucede a um delinquente político chamado Sócrates, o pior exemplo que jamais, na História de Portugal, foi dado ao país: ir para Paris tirar um curso de “sciences po”, depois daquela malograda licenciatura – à qual não dou a menor importância, pois há muitos excelentes políticos que não são licenciados. O engenheiro Sócrates foi o pior que a política pode produzir. Depois de tantos processos em que mentiu, aldrabou, não depôs, ninguém percebeu o que se passou com o Freeport, os portugueses perguntam-se onde foi ele buscar dinheiro para estar em Paris. Quem é que lhe paga as despesas e o curso? A esquerda socialista tem ali este belo exemplar a viver no 16ème, e um sucessor que não inspira ninguém. O PCP vive num mundo antes da queda do Muro de Berlim, e o Bloco de Esquerda habita em Marte.

Que avaliação faz do debate de ideias na sociedade portuguesa?

Sempre foi péssimo, continua péssimo e possivelmente será sempre péssimo. As pessoas debatem tudo em termos pessoais, não são treinadas para organizar um pensamento racional, dedutivo, calmo. Isto treina-se na escola desde pequeninos. Interrompem-se todos, tudo muito emocional. E os portugueses não são bons a debater também porque acham que há sempre interesses ocultos por trás. Se disser que não gosto de futebol, vão pensar “Ah, isto deve ser porque ela tinha um pai que era futebolista” ou “Ela está ligada a um clube”. A ideia de que alguém pode genuína e independentemente ter uma opinião é difícil de aceitar para os portugueses. E, mais uma vez, é por sermos um país pobre e pequeno.

Correspondência dos Visitantes do Fórum

O Fórum inicia hoje uma nova rubrica, que é a de dar voz a todos os Visitantes que nos contactam através do nosso email: forum-marvao@hotmail.com.

As questões aqui ficam, sempre que depender de nós, procuraremos dar resposta. Se de nós não depender, esperemos que aqueles a quem se dirigem nos lêem e tomem a iniciativa de responder. É uma espécie de serviço público, uma das funções do Fórum.

Se alguém dos visados quiser responder aos Visitantes que põem questões, enviem a resposta para o nosso endereço, que nós lhe faremos chegar.

Convém ainda esclarecer os Visitantes que caso queiram manter o anonimato da sua identidade, basta que refiram.

Então aqui vai:

2/5/2012

Sou seguidora do vosso Blog e venho por este meio fazer uma denuncia, e, achei que o vosso Blog seria o mais apropriado.

Segundo o que sei (o que é suposto acontecer), é todas as carrinhas e carros que estão ao serviço da Câmara têm obrigatoriamente de estar em Marvão às 16h. A partir daí seria suposto não haver trabalhador nenhum "andar-se a passear" nos carros ou carrinhas propriedade da Câmara. Pois hoje, 2/5/2012, deparei-me com um caso bastante bizarro nessa área.

Perto das 18h da tarde, vi uma carrinha da câmara chegar à propriedade do meu vizinho. Não querendo ser coscuvilheira, fiquei admirada e espreitei para ver o que se passava: Um trabalhador da câmara vinha numa carrinha de serviço com o seu filho, fazer o que eu julgo ser um serviço particular e pessoal (se bem que aquele serviço deveria ser feito por uma pessoa especializada).

Quero dizer eu, presumo que meter a "madre" de uma cadela para dentro, não seja propriamente o serviço de um trabalhador da Câmara para que se ande a passear com o transporte da mesma e fora das horas de serviço!!!

(Visitante identificada)


29/4/2012

Parabéns e felicidades para o Fórum Marvão. Quero dizer, para as pessoas que a este concelho se encontram ligadas.

Marvão não é só o castelo, o penhasco, uma pedra que se atira do alto, que deixa de aparecer e volta de novo a aparecer-nos. Marvão dos castanheiros, da Portagem, mas também das grutas calcárias labirínticas, onde desci em 1966...que medo ao ser içado, já noite.

(Silvestre Aranha)


15/4/2012

Possuo uma choça no concelho de Marvão, que requer reparação. Para além disso, gostaria de fazer uma segunda. Conhecem alguém na região (Barretos - Beirã - Marvão) que se dedique a esta arte?

Se sim, pedia-vos o favor de me facultarem os contactos.

Obrigado, Com os melhores cumprimentos

(Carlos Almeida)


9/4/2012

Apesar de ser de Lisboa, gosto de Marvão (e de Castelo de Vide), concelhos que tenho vindo a visitar por algumas vezes, ao longo dos últimos anos. Fruto da minha actividade profissional, tive a oportunidade de desenvolver um estudo de arquitectura em Beirã-Marvão.

Tenho procurado descobrir o mítico regulamento municipal de urbanização e edificação de Marvão. Sem sucesso. Ao ler o vosso blogue, deparei-me com este artigo: http://forummarvao.blogspot.pt/2012/02/fatos-por-medida.html (autoria do utilizador "João,").

Será que me podem auxiliar a encontrar o dito regulamento? É que a página da CM Marvão parece ser insuficiente, não contendo link para o documento em causa.

Com os meus melhores cumprimentos,

(João Veríssimo)


5/4/2012

Olá boa tarde

Já fiz esta pergunta a câmara várias vezes mas não tive resposta.

Gostaria de saber se tem alguma notícia de quando chega a água canalizada ao Vale de Ródão. Pois já estou farta de carregar baldes da fonte. A minha sorte é que não é sempre, só em férias e alguns fins-de-semana.

Obrigado e bom trabalho.

(Céu Costa)


26/3/2012

Boa tarde, Vou visitar o Marvão e gostaria de saber quais os locais que valem a pena ser vistos nesta zona. Obrigada.

Cumprimentos

(Filipa Lindo)

Resposta do Fórum a Filipa Lindo:

"Minha cara Filipa, talvez a nossa resposta chegue atrasada, mas só hoje li o seu email.

Se ainda for a tempo, talvez lhe possa ser útil; se chegar atrasado, saiba o que perdeu se algumas das minhas sugestões não fizeram parte do seu roteiro.

Dentro da vila de Marvão deve visitar tudo, disponha pelo menos de 4 horas.

- Dentro do Castelo não deixe de visitar: A Torre de Menagem e a Cisterna (um local demasiado edílico, não aconselhável a quem não se queira apaixonar).

- Fora do Castelo: Dê uma volta pelas ruas (se tiver bom pé vá pelas escadas das muralhas), visite o Museu Municipal e a Casa da Cultura (se estiver aberta).

Fora da Vila, aconselho um passeio a pé (mas também pode ir de carro):

- Desça pela Calçada Medieval (a que chamam “romana”) junto à Santa Casa da Misericórdia pela encosta sul do monte e dirija-se à povoação da Portagem, seguindo o percurso assinalado visite aí a Ponte Medieval e a Torre onde eram cobradas as “portagens” da idade média; dirija-se ao longo das margens do Rio Sever no sentido norte-sul até às ruínas da cidade romana de Ammaia e visite-as. Dirija-se de seguida em direcção a Castelo de Vide e delicie-se com as árvores centenárias da chamada “estrada das árvores-fechadas”; quando chegar ao fim visite as antigas Caleiras da Escusa.

- Em alternativa, pode fazer um passeio pelas calçadas da encosta norte do monte. Não há problema de se perder porque a vila fica sempre lá em cima, onde se vêem os pássaros pelas costas (não se esqueça que há o descer e o subir...).

- Se estiver cansada, pegue no seu carrinho e dirija-se à localidade de Beirã (10 Quilómetros para norte), e visite os Painéis de Azulejos da Estação de Caminhos-de-Ferro.

Tome as suas refeições em qualquer Restaurante do concelho, todos têm uma gastronomia óptima. À noite observe as estrelas e, namore, é sempre reconfortante!"