segunda-feira, 29 de junho de 2009

INFORMAÇÃO FÓRUM


(Extraído do Blog "da guarita")



XI Feira da Gastronomia de Marvão - II Feira de Artesanato Urbano - 10 a 12 de Julho



10 DE JULHO
Julho é mês da gastronomia no magnífico cenário da piscina fluvial da Portagem. Os pratos emblemáticos da sabedoria culinária de Marvão são as estrelas absolutas numa envolvente de encantar. Na noite de abertura não perca a sopa de feijão verde “aos trambolhões”, o bacalhau de escabeche com batata cozida e a galinha do campo desfiada com tomatada. A terminar, um arroz doce de encantar.
De seguida, desfrute da animação musical de homenagem à geminação com Castelo do Piauí que estará a cargo do projecto “Aquelas Coisas Todas”, música brasileira com ares de jazz que convida a ficar noite fora.

Onde: Margem fluvial do Rio Sever - Portagem
Quando: A partir das 19h
Quanto: Adultos – 12 euros; Crianças dos 6 aos 12 – 6 euros; Crianças até 6 anos - Grátis

11 DE JULHO

No segundo dia da nossa feira da gastronomia, aproveite para passear pela 2ª Feira de Artesanato Urbano que decorre nos relvados em frente ao Centro de Lazer e conheça as novas tendências e aplicações das artes manuais. Ao jantar, não se atrase porque de certeza que vai encher. Não hão-de faltar comensais desejosos de experimentar a nossa sopinha de tomate com ovo escalfado, a alhada de cação e as migas de batata com carne de porco frita. Uma proposta de luxo por um preço de saldos. Ideal nestes tempos de crise.
Por volta das 22.30h, o anfiteatro do Centro de Lazer recebe um show magnífico integrado nas nossas “Noites do Brasil”: o projecto “Bosse’Já” que irá interpretar as mais belas canções de Bossa Nova (Tom Jobim, Baden Powell, João Donato).

Onde: Margem fluvial do Rio Sever
Quando: A partir das 19h
Quanto: Adultos – 12 euros; Crianças dos 6 aos 12 – 6 euros; Crianças até 6 anos - Grátis

12 DE JULHO
No domingo, este cartaz de luxo encerra com chave de ouro: para além das entradas regionais que só por si valem quase por uma refeição, temos ainda a sopa de feijão com couve e lacão, a petinga frita com arroz de tomate e as febras do alguidar com batata frita em azeite. Uma maravilha!
O espectáculo desta noite consta da actuação do brasileiro Marcelo Johnson, um guitarrista, cantor e compositor brasileiro que apresenta o seu cd “Qualquer poesia” mas também covers de influências como Cazuza, Pink Floyd, James Brown, entre outros…

Onde: Margem fluvial do Rio Sever
Quando: A partir das 19h
Quanto: Adultos – 12 euros; Crianças dos 6 aos 12 – 6 euros; Crianças até 6 anos – Grátis

sábado, 27 de junho de 2009

NEM SÓ DE POLÍTICA VIVE ESTE BLOG...


Para amenizar um pouco esta vida agressiva que anda por aí, deixo aqui uma das mais belas melodias, criadas por Rodrigo Leão, "vida tão estranha", um dos músicos portugueses mais criativos dos últimos 20 anos.

Porque nem só de comida vive o ser humano, e, nem só de política se alimenta este Blog





São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama


Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão mal tratado
Já nem chorar me traz consolo
Resta-me só o triste fado


A gente vive na mentira
Já nem dá conta do que sente
Antes sozinho toda a vida
Que ter um coração que mente"

quinta-feira, 25 de junho de 2009



- NOTA DE IMPRENSA -

23/Junho/2009


MUNICÍPIO DE MARVÃO REUNE COM INSTITUIÇÕES REGIONAIS PARA APRESENTAR O PROJECTO DO NINHO DE EMPRESAS


No passado dia 19 de Junho o Município de Marvão, através do GADE – Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, promoveu uma reunião com representantes de Instituições públicas e privadas de relevo regional para apresentar o Projecto do Ninho de Empresas de Santo António das Areias/Marvão. Marcaram presença o Centro de Emprego de Portalegre, o Centro de Formação Profissional de Portalegre, o NERPOR-AE (Núcleo Empresarial da Região de Portalegre), a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, a ETAPRONI – Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Nisa e a ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A.

O objectivo passa por criar parcerias/sinergias entre a Autarquia e estas Instituições a fim de promover, de uma forma geral, o Ninho de Empresas na sub-região do Alto Alentejo mas principalmente junto de potenciais empresários/empreendedores que se relacionem com estas Instituições e que procurem um espaço para iniciarem um projecto de investimento individual.

O Ninho de Empresas de Santo António das Areias/Marvão contará com 8 espaços para escritórios/empresas de serviços e 9 espaços para pequenas indústrias/comércio (incluem-se aqui pequenas empresas ligadas ao sector agro-alimentar) servidas por gabinetes de apoio (GADE, reprografia e sala de reuniões), cafetaria e recepção.


- NOTA DE IMPRENSA -

24/Junho/2009


MUNICÍPIO DE MARVÃO PROMOVE SESSÃO SOLENE DE APRESENTAÇÃO DA NOVA EMPRESA DE INSERÇÃO – MARVÃO. SGP


No próximo dia 01 de Julho, pelas 10:00h, irá decorrer uma Sessão Solene de Apresentação da nova Empresa de Inserção do Concelho de Marvão, denominada “Marvão. SGP – Serviços Gerais de Proximidade”, com a presença do Director do Centro de Emprego de Portalegre e a Directora Técnica da A ANTA - Associação Cultural e de Desenvolvimento da Beirã.

Trata-se da segunda Empresa de Inserção a surgir no Concelho de Marvão no âmbito de uma parceria entre o Município de Marvão e A ANTA - Associação Cultural e de Desenvolvimento da Beirã.

Com a aprovação da candidatura da Marvão. SGP foram criados 5 postos de trabalho. O valor total aprovado foi de 33.698,96€ para investimento, apoiados a 80%, com a condição de serem indivíduos do sexo feminino desempregados (Desempregados de Longa Duração (DLD’s)) ou beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI).

A Marvão. SGP inicia a sua actividade no dia 01 de Julho e o seu objecto social centra-se na prestação de serviços de limpezas domésticas, industriais, urbanas e de manutenção de infra-estruturas municipais (entre as quais a limpeza e varredura de vias públicas, praças, ruas, passeios, lancis, arruamentos e largos e a manutenção de escolas, piscinas, centros de dia, lares de idosos e cemitérios) e de vigilância nos transportes escolares.
Recorde-se que em Maio de 2007 foi criada a “Marvão. Rur – Prestação de Serviços Florestais e Manutenção Urbana”, tendo sido candidatados 5 postos de trabalho, financiados em 80%, e vários equipamentos, financiados a 75%, num valor total de investimento de 45.955,00€. O objecto social da Marvão. Rur centra-se na prestação de serviços de apoio ás zonas rurais e florestais, nomeadamente na área da silvicultura preventiva e prevenção de fogos florestais, limpeza e manutenção de caminhos e ainda de recuperação de vedações, cercas e paredes em alvenaria de pedra.

Actualmente, a Marvão. Rur mantêm 7 postos de trabalho.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

INFORMAÇÃO FÓRUM

(Da Edição nº 1 663 do Jornal Fonte Nova extraímos a seguinte notícia)


Madalena Tavares - "Quero ser a primeira mulher na presidência da Câmara de Marvão"

Na abertura de mais um capítulo da sua candidatura, o movimento Juntos por Marvão apresentou-se à população na tarde de Sábado, junto à margem do Rio Sever. Nesta cerimónia, que contou com algumas dezenas de pessoas, Madalena Tavares começou por destacar que das 250 assinaturas necessárias, Juntos por Marvão conta, neste momento, já com cerca de 500, uma adesão que lhe confere a confiança necessária para, nas eleições autárquicas se tornar na "primeira presidente mulher a ser eleita na história política do município de Marvão".


Confessando que a lista já percorreu muitos pontos do concelho, a candidata apresentou, desde logo, várias propostas que o seu executivo pretende implementar nos próximos quatro anos, tais como: "a criação da Marca Marvão"; "a recuperação da Fronteira de Galegos";"a construção de uma piscina fluvial e zona de lazer na Barragem da Apartadura"; "a revisão do PDM", com vista à "constituição de novas áreas urbanas"; a "construção um campo de tiro em Santo António das Areias"; a "remodelação e dinamização da sala de espectáculos de Santo António das Areias e a Casa do Povo do Porto da Espada", "melhorar a Praça de Touros de Santo António das Areias"; "fomentar actividades turísticas"; "voltar a fazer a Feira da Gastronomia, no Castelo"; realizar a Feira da Castanha "com estradas gratuitas"; "remodelar o Museu Municipal"; "implementar o projecto para o núcleo museológico da Portagem"; "desenvolver projectos culturais conjuntos com Espanha"; "realizar o Festival de Música de Marvão"; dar continuidade a Almossassa e Comidas de Azeite"; "recriar episódios da vida romana na Ammaia"; "continuar com a remodelação do parque escolar"; "conceder cheques-escola a famílias mais carenciadas"; "atribuir prémios de mérito aos alunos"; "criar um Infantário na freguesia de São Salvador da Aramenha"; "criar uma Co-missão Municipal de Intervenção Social"; "promover parcerias com as I.P.S.S"; "requalificar os postos médicos"; "canalizar a receita do I.R.S. para apoio aos mais carenciados"; "fomentar encontros inter-geracionais"; "combater o isolamento dos mais idosos" e "apoiar os jovens".

Ainda em conversa com a comunicação social, Madalena Tavares confirmou ainda uma boa receptividade por parte das pessoas e a expectativa de que essa confiança se traduza num voto nas eleições de Outubro. Apesar das dificuldades e do trabalho que querem desenvolver até essa data, o conjunto de ideias reveladas no seu discurso serão, segundo nos disse, realizadas "no mais breve curto prazo assim que formos eleitos".
Sobre a iniciativa na Portagem, a candidata lembrou que, desde o início, esta lista tem "primado pela diferença em relação às outras", não só no que respeita às apresentações, mas também na movimentação que têm granjeado.

"Foi uma lista que foi fácil de fazer. Não tivemos dificuldades ao pedir às pessoas que fizessem parte dela, pelo contrário, muitos se dirigiram a nós e, por vontade própria, fazem parte desta lista. Em relação às assinaturas, a lei obriga 250 assinaturas e a candidatura do Juntos por Marvão vai, neste momento, com cerca de 500", revelou, garantindo que se trata de um sinal de que a população "está com Juntos por Marvão" e confere ainda grandes expectativas numa vitória. "Num universo de cerca de 2000 eleitores, apesar das grandes taxas de abstenção, penso que é muito significativo", observou.


Outro dos temas de destaque da intervenção da candidata foi a revelação de uma "perseguição" desenvolvida pelo actual executivo. De acordo com Madalena Tavares, "algumas das pessoas que gostariam de fazer parte da lista, quando as abordei ou quando me abordaram a dizer que o gostariam de fazer, disseram que não o fariam com algum receio. Quem está no poder tem sempre, sobre as pessoas, algum domínio e as pessoas até à última hora estão sempre na expectativa de saber o que vai acontecer e, infelizmente, houve pessoas que foram confrontadas quando fizeram parte da lista por atitudes menos democráticas". Um fenómeno que, de acordo com a candidata, não é exclusivo da sua lista, mas também de outras que surgiram no concelho. "Já ouvi em outras candidaturas pessoas a referirem-se exactamente a isso e que para elas tem sido difícil arranjar membros porque tem-se criado, junto das pessoas que fazem parte das listas, atitudes tudo menos democráticas".

domingo, 21 de junho de 2009

Desafio à Casa do Povo de S.A.A. e à C.M.M.


Actualmente está em fase de concurso (já com intenção de adjudicação a um consórcio) a obra de Modernização do Campo de Jogos dos Outeiros, no âmbito da candidatura para o sintético desta infra-estrutura desportiva.

Na sequência doutras discussões, ocorreu-me que esta seria uma excelente oportunidade para recuperar/remodelar o único pavilhão desportivo existente no concelho, contíguo ao referido Campo de Jogos, o qual se vai assemelhando, cada vez mais, a um “barracão”.


Como o mesmo é propriedade da Casa do Povo de S.A.A. (não sei se juridicamente falando), seria benéfico transmitir essa propriedade para a Câmara Municipal de Marvão, a fim de possibilitar aquele investimento. Ficaria, assim, o concelho com um pavilhão gimnodesportivo digno desse nome, já que é, talvez, o único do distrito que, actualmente, não tem uma infra-estrutura desse género!

Em contrapartida, a C.M.M. poderia, por exemplo, atribuir uma contribuição extra para a construção do lar de idosos, sendo que esta, sim, é uma “actividade” central da Casa do Povo.

Enfim, pensamentos…


Grande Abraço
Bonito Dias

O Ninho já tem “galho” e projecto!


Como todos já sabem, a questão da criação de infra-estruturas para a instalação de unidades empresariais no concelho é, no meu entender, fulcral. É fulcral no sentido de facilitar a, eventual, criação de postos de trabalho para que a tendência de despovoamento seja, no mínimo, amenizada.

Como nasci e cresci (e visito regularmente) em S.A.A. conheço naturalmente melhor esta freguesia do concelho e acompanho, também com naturalidade, mais pormenorizadamente a sua evolução.

Por esta ordem de razões, como todos também já sabem, sou acérrimo defensor desta obra que agora vai nascer: O Ninho de Empresas! A qual, em conjunto com o loteamento industrial, considero de estrema importância para a “sobrevivência” desta aldeia.

E, por isso, aqui trago novamente este assunto!



Verifico, com satisfação, que a, tão difícil e dispendiosa (+/- €100.000,00), terraplanagem está concluída; que já existe projecto para o edifício, o qual disponibilizará um total de dezassete espaços (entre armazéns e escritórios) para a instalação de unidades empresariais; e que a empreitada para a sua construção está já em processo de concurso, numa fase de audiência prévia. O valor desta construção rondará os €700.000,00.

Estes são os factos! E a única discussão que, na minha modesta opinião, deveriam gerar, seria se se concorda com este investimento ou não; se se considera o mesmo estratégico ou não! Eu concordo, naturalmente! Considere-o estratégico!

As críticas e “chalaças” (e mesmo menosprezo) de “Arenenses” que tenho ouvido sobre este investimento, sobretudo relativas à questão da sua localização e consequente custo da respectiva terraplanagem fazem-me “comichões”.

Como todos sabemos:

1- Este investimento (tal como o loteamento industrial) só poderia, por razões legais, ser concretizado no perímetro industrial.

2 – Existiram negociações, por parte da câmara, para adquirir edifícios devolutos nessa área, que não se concretizaram.

3 – Há décadas que os vários executivos camarários se escudam na dificuldade de alteração do perímetro industrial para justificar o não investimento neste tipo de infra-estruturas.

4- Se continuássemos a aguardar a alteração do perímetro industrial mais algumas décadas passariam…

Portanto, ou era aqui ou não era! Por mim, prefiro que, apesar da necessidade de se partirem mais uns “calhaus”, seja aqui!


Os tais “comichões” advêm de verificar que existem “Arenenses” que, por defenderem outra facção política ou não gostarem do actual presidente (e, portanto, custar-lhes vê-lo a avançar com a obra), prefeririam que este investimento não se concretizasse (agora)!

E isso entristece-me!

Eu que, comentando outras matérias, já disse “cobras e lagartos” do actual presidente não posso, pelo que já referi, deixar de o felicitar, mais uma vez, pela concretização desta obra.

Primeiro está aquilo que consideramos benéfico ou prejudicial para o concelho… depois estão as disputas político-partidárias e eleitorais!

Digo eu!


Grande abraço
Bonito Dias

sexta-feira, 19 de junho de 2009

caricatura de Manuela Ferreira Leite


Já há bastante tempo que não colaborava com o fórum, por motivos relacionados com a falta de tempo e quiçá de inspiração . Como os últimos " posts ", aqui colocados, nos remetem para a política local, permitam-me que mostre aqui esta caricatura de uma figura política nacional .
P. S. - Não se trata de propaganda eleitoral, pois a senhora não aparece aqui muito favorecida .

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O velho, o menino e o burro

Um velho e um menino seguiam pela estrada montados num burro. Pelo caminho, as pessoas com as quais cruzavam diziam:
─ Que crueldade a desses dois! Querem matar o burro!
O velho, impressionadíssimo com os comentários, mandou o menino descer. Mais adiante, outras pessoas, observando a cena, diziam:
─ Que velho malvado, refestelado no burro, e o menino, coitado, andando a pé!

O velho, então, desceu do burro e mandou o menino montar. Daí a pouco, outras pessoas, vendo a cena, comentaram:
─ Onde já se viu coisa igual? Um menino cheio de vida, montado no burro, e o velho a caminhar pela estrada!
Depois dessa, o velho não teve dúvidas. Mandou o menino descer e ambos, com esforço, passaram a carregar o burro.
Está claro que os comentários não se fizeram demorar, e desta vez seguidos de gargalhadas. Evidentemente, todo o mundo estranhava os dois carregarem o burro.

La Fontaine

terça-feira, 16 de junho de 2009

“Juntos por Marvão” apresenta candidatos!



No próximo sábado, pelas 16,00 horas, a candidatura independente “Juntos por Marvão” apresentará publicamente, na Portagem, todos os seus candidatos aos órgãos autárquicos.

Depois de um almoço institucional e de uma caminhada surge-nos, agora, um novo “conceito” para apresentação oficial de candidatos. A candidatura de Madalena Tavares optou por um “comes, bebes e danças” gratuito, muito ao gosto da população.

Além do “conceito” apelativo já “corre”, também, um mail publicitário, pelo que, julgo, será um evento com sucesso garantido!

Resta-nos esperar para ver até onde irá a imaginação das candidaturas que, até ao momento, ainda não anunciaram a sua apresentação pública…


Grande Abraço
Bonito Dias

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Até que enfim um Boletim Municipal!

Finalmente, e após quase 4 anos desde o último aparecimento de uma tal “da guarita”, que pretendia ser a filha legítima de um tal “o munícipe”, somos agora brindados, em vésperas de eleições autárquicas (quem parece ter adivinhado é uma tal “ de madalena”, não a Tavares, que essa é de outras cousas…), com este nº 1 da “iM infomarvão”.

Esta informação, reclamada desde sempre, em Assembleia Municipal por todos os quadrantes, assim como por diversos Colaboradores aqui do Fórum, e sempre desaprovada por Vitor Frutuoso, surge-nos agora, em tamanho reduzido A5, a “tentar meter o Castelo de Marvão na rua da betesga”!

É pena que só agora surja esta iniciativa, e neste formato (a maioria dos idosos não vão conseguir ler).

Dirão uns: ...mais vale tarde que nunca; ou, ... estes nunca estão satisfeitos; ... se se faz é porque se faz, se se não faz, devia ter-se feito…

Em minha opinião não se trata disso. A Informação Municipal devia sempre ter existido e a pouca que havia, foi um erro estratégico ter terminado, pois merecia ter sido melhorada. Este executivo tinha todas as condições para isso.

Informar os Munícipes sobre as iniciativas e as obras dos executivos, é uma obrigação institucional e uma imposição moral dos eleitos. Bem como um elementar dever cívico.

Não o fazer, é amputar a democracia e o Poder Local. É manter o desconhecimento, para manter a ignorância no julgamento.

No entanto e para todos os visitantes, se quereis ver e opinar, basta:

Clicar AQUI


... e aumentar o Zoom, claro!

sábado, 13 de junho de 2009

PARA O FUTURO...

Em primeiro lugar quero pedir desculpa ao Pedro pela apropriação que irei fazer, sem pedido de autorização ou informação prévia, do Post Diga lá…”, do seu Blog pessoal.

Faço-o, no entanto, por entender que há coisas pessoais (por serem tão boas), devem ser de propriedade pública, e, este é o caso.

Esta é minha opinião sobre esta “entrevista”, que mais parece que o Pedro dá a si próprio, sobre a sua visão de Portugal em particular, e do mundo em geral.

Estas parecem-me ser também, as reflexões de alguém que vai abandonar prematuramente a política activa. Alguém que tem da política uma opinião positiva, enquanto meio para conseguir e melhorar o “bem-estar” colectivo das pessoas. Alguém que deve reflectir sobre as aprendizagens destes últimos anos. Alguém que deve crescer e amadurecer, porque as “ideias” estão lá.

Alguém a quem desejo umas “boas férias” da actividade…

Esta maneira séria e sensata de analisar a política, num bom comunicador, trabalhador com humildade, mas às vezes ainda um pouco “engaiatado” (sem paternalismos companheiro), tem que amadurecer, e depois…, voltar! Para por em prática as ideias e dar frutos. Porque Marvão precisa de pessoas assim.

Aqui vos deixo as reflexões do Pedro:


(É longo mas vão lendo, não é todos os dias que temos oportunidade de ler alguém com tanta clarividência…).



“Uma colega ligou-me a dizer que estava a fazer um trabalho académico que tinha que incluir duas entrevistas a políticos no activo.
Disse-me que tinha pensado em mim, lançou-me o desafio e eu aceitei.
Depois de ler o resultado pensei… “olha, é engraçado. Já tinha feito muitas mas sempre a outras pessoas. Aqui sou eu mesmo…”.
1 - Pode descrever o seu percurso político e profissional?
Terminei a licenciatura em Comunicação Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em 1995. Fui o segundo melhor classificado do curso, com uma média de 14 valores que me abria as portas do mestrado. Por motivos familiares, decidi deixar Lisboa e regressar à minha terra natal. A minha grande esperança de então era fazer carreira académica como docente no ensino superior em Portalegre. Cheguei a apresentar currículos e ter quase garantida a entrada mas esbarrei com compadrios e jogos de interesses. Não calculo como funciona actualmente, mas nesses anos, a vida académica distrital era gerida por uma espécie de máfia que se preocupava apenas em satisfazer os seus próprios interesses. Deles e dos amigos...Comecei então a procurar emprego na área da comunicação e ainda trabalhei numa rádio local, a Rádio São Mamede, na área da publicidade. Como não me pagavam, saí desiludido ao fim de 3 ou 4 meses. Tomei então conhecimento através de um jornal local que o Agrupamento de Instrução de Portalegre da Guarda Nacional Republicana tinha aberto um concurso para professores civis e concorri ao lugar para ensino da língua inglesa. Tive a sorte de entrar e fiquei durante 3 anos onde me senti muito bem e fui muito bem tratado. O ambiente era fantástico. Porém, como não me garantiam a continuidade e eu necessitava estabilidade para a minha vida, decidi ingressar num estágio Agir do IPJ e fui colocado na Câmara Municipal de Marvão, durante um ano.Quando terminou esta iniciativa, concorri a um lugar de Chefe de Vendas na Opel do Grupo A. Matos, em Castelo Branco e fui seleccionado. Trabalhei ali durante 5 meses e saí porque entretanto fui admitido para o Ministério das Finanças como técnico de administração tributária adjunto estagiário, como resultado da minha classificação no maior concurso público a nível nacional, a que me tinha submetido meses atrás. Fui colocado em Nisa e 2 anos depois, fui colocado definitivamente em Marvão.Sempre me interessei pela política. Colaborei activamente em diversas eleições e sobretudo nas autárquicas onde tive um papel muito activo como organizador de campanha do PSD, embora preferisse sempre ficar na sombra e em cargos menores.Há 4 anos fui convidado pelo candidato a presidente pelo PSD para avançar como seu nº 2 e aceitei. Fizemos uma campanha exemplar e contra todas as expectativas, alcançámos uma vitória retumbante de mais de 600 votos de diferença num universo de pouco mais de 2.500 eleitores.Concorri como independente.Um ano após ter ganho as eleições, precisamente no dia em que cumpria um ano de mandato, tornei-me militante do PSD por decisão exclusivamente pessoal.
2 - Quem influenciou a sua entrada na política? E o que o atrai na política?
A minha família sempre viveu a política. O meu pai chegou a fazer parte de um executivo da Junta de Freguesia da minha aldeia e tenho uma tia paterna que me é muito próxima e sempre foi uma fervorosa adepta do PSD e do Sá Carneiro. Pegou-me o bichinho. Enquanto criança e adolescente, colaborei com amigos em algumas campanhas sempre como apoiante do PSD ou da ala mais direita do espectro político. Fui interveniente activo, sobretudo das autárquicas no meu concelho. Fiz parte de diversas candidaturas ao longo dos anos.Já na Universidade, fui muito influenciado pelo professor Basílio Horta que mudou a minha visão ao explicar-me que a política é apenas a escolha de um entre muitos caminhos e que passamos as nossas vidas a tomar decisões políticas. Na conversas que mantinha após as aulas com alguns alunos mais interessados, informalmente, entre um ou dois cigarros, ajudou-nos a desmistificar a ideia da política como algo que é nocivo e de puro interesse, mostrando-nos o seu lado mais nobre.O que mais me atrai na política é a capacidade de poder melhorar a vida das pessoas. Há sorrisos que me enchem a alma.
3 - Qual a sua ideia e opinião de Francisco Sá Carneiro? Considera-o o líder carismático?
Sá Carneiro faleceu quando eu era muito jovem e não estava ainda desperto para a questão política. Consumo tudo o que me chega às mãos sobre a sua visão e a sua vida mas ainda assim nunca é suficiente. Está para mim como o Eusébio, como alguém excepcional, absolutamente fora de série, mas que não é do meu tempo. Conheço mais o mito do que a obra, se é que me consigo fazer explicar.Como homem era uma figura carismática que cativava pela sua humildade e eloquência.Acredito na sua direita, numa direita social, que compreende as desigualdades e luta diariamente para as esbater, para tornar o mundo mais justo e mais fraterno.A sua morte trágica e ainda hoje inexplicável, acabou por influenciar enormemente o nascimento da lenda à sua volta.
4 - Considera que os resultados eleitorais para as europeias foram uma reacção dos portugueses à política do Eng.º Sócrates, nas palavras de Rui Rio, ou considera que foi sobretudo fruto do trabalho do candidato Paulo Rangel e de todo o PSD, mostrando-se inequivocamente como uma alternativa ao PS?
As eleições não se ganham, antes se perdem.Quanto a esta questão das europeias, parece-me que devemos separar as águas. Considero que é precipitado tentar extrapolar daqui indicações para as autárquicas e legislativas que hão-de vir.Em primeiro lugar, os valores da abstenção são aterradores e no meu entender, castigam as propostas dos candidatos que falharam por não terem conseguido explicar aos portugueses a importância do seu voto nestas eleições. A Europa está longe demais do nosso povo que pensa que tem mais que fazer do que andar metido nestas andanças.Em segundo lugar, a extraordinária e surpreendente vitória do PSD não significa que em Outubro as tendências se mantenham. Cabe ao partido compreender o sentido desta votação e pensar rapidamente de que forma pode ganhar balanço e afirmar uma dinâmica vencedora. Há muito trabalho por fazer. Quando os milhões que agora se abstiveram forem votar para a sua câmara e para o governo do nosso país, as expressões de voto podem ser diferentes.No entanto, há um dado que é inquestionável, os portugueses aproveitaram a ocasião para mostrarem um cartão laranja-avermelhado ao Eng.º Sócrates como forma de os castigarem sobretudo pela sua prepotência e arrogância. Parece-me que a crítica vai mais pela forma do que pelo conteúdo. Veremos qual será o desfecho.
5 - Acha que a liderança da Dr.ª Manuela Ferreira Leite saiu reforçada?
Sem qualquer margem de dúvida. A Dr.ª Ferreira Leite foi uma das grandes vencedoras deste processo eleitoral. Assumiu a responsabilidade da escolha do Dr. Rangel e revelou-se uma aposta ganha. O PSD ganhou um nome emergente que para além de ser um brilhante académico mostrou ter garra e valor para ir muito mais longe.
6 - E o PSD?
Desde a trágica saída do Dr. Durão Barroso que trocou o voto de confiança dos portugueses pelo seu futuro dourado europeu, que o PSD se perdeu para nunca mais se encontrar. Depois da dramática prestação governativa de Pedro Santana Lopes e da trágica liderança de Luís Filipe Menezes, o partido bateu no fundo. Precisava de uma imagem que lhe conferisse estabilidade e lhe devolvesse a credibilidade aos olhos dos portugueses. Foi por isso que apoiei a candidatura à liderança da Dr.ª Ferreira Leite, porque me pareceu a mais adequada para a vida de então do partido. A recuperação tem sido lenta e conquistada a pulso. Esta vitória, a primeira em eleições do género, é um bálsamo revigorante que pode trazer o partido de volta em toda a sua força.
7 - Como vê o desempenho (ou o empenho) da líder? Acha que deve manter-se na liderança? Com ela c PSD tem boas hipóteses de ganhar as próximas eleições?
A actual líder do partido deve manter-se até às eleições e aproveitar ao máximo o balanço positivo deste escrutínio. Deve trabalhar no programa eleitoral, na elaboração das listas com as pessoas mais adequadas e evitar a todo o custo as gaffes tremendas que custam muitos milhares de votos. Os episódios das críticas aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e da suspensão da democracia são ridículas e podem deitar tudo a perder.
8 - Com maioria absoluta?
Nem os mais optimistas, aqueles que sempre acreditaram na possibilidade desta vitória nas europeias, conseguem ser optimistas a esse ponto.
9 - Quais seriam para si as prioridades dadas pela líder para sair triunfante nas próximas eleições?
Em primeiro lugar, e porque a política de hoje em dia vive muito à base da imagem, deveria rever a sua postura e a sua prestação pública. Deveria corrigir o ar cinzento e tentar aproximar-se das pessoas. O Portas é mestre nisso. Apesar de ser o mais elitista que pode haver, consegue mergulhar nos mercados deste país e passar uma imagem de quem se sente como peixe na água. Os portugueses gostam disso. Consegue imaginar uma Manuela Ferreira Leite a passear confortável no Bulhão?Estamos a falar de uma candidata, de uma mulher, que deveria rentabilizar mais essa sua condição, de se fazer valer do seu instinto feminino para chegar às pessoas. Ter essa coragem num meio que ainda é muito dominado pelos homens poderia ser um trunfo fabuloso.No que diz respeito às políticas, penso que está no bom caminho. Criticar a arrogância, o despesismo e os projectos megalómanos do actual governo são propostas que vão de encontro ao sentir dos portugueses.
10 - O que acha da posição de Pedro Passos Coelho sobre a ideia de que o Estado deve retirar-se rapidamente da economia, restringindo-se a intervenções excepcionais como é o caso no actual estado de crise financeira?
Deixar a economia funcionar ao seu livre arbítrio pode conduzir a um estado de canibalismo puro dos mercados. O Estado deve, no meu entender, assumir um distanciamento que permita o normal desenvolvimento dos processos financeiros mas sem nunca os perder de vista. A imagem correcta é a do pai que lê o jornal no parque infantil mas não nunca perde de vista as brincadeiras do filho no escorrega. Só age se for estritamente necessário para garantir a sua segurança e integridade.
11 - Considera importante o Estado intervir e legislar de maneira a distribuir a população de forma equilibrada pelo território, atendendo ao facto da maioria das pessoas se concentrar no litoral, desertificando o país no interior?
Sem dúvida alguma. Uma das principais funções do Estado é a de gerir o território que ocupa. Para que serve um Estado se falhar nesta missão primordial? Um dos erros crassos que actualmente estão a ser cometidos em Portugal é precisamente esse, o de ter um Estado que não sabe administrar de forma equilibrada o seu território.Hoje em dia, Lisboa governa apenas com olhos nos números, pelos números e para os números. O interior, assolado por um despovoamento galopante, perde expressão eleitoral e está cada vez mais relegado para segundo plano. Este é um fenómeno assustador, que aterra todos os que vivem nestas zonas.Por outro lado, as grandes urbes estão cada vez mais populosas e nelas ganham expressão fenómenos como o da criminalidade ultra-violenta e outros males das grande metrópoles.O Estado deveria incentivar a vinda de novos habitantes para o interior, legislando, criando medidas específicas que fizessem sentido aos portugueses,Cabe na cabeça de alguém, eu ter uma casa onde tenho uma sala e um quarto com tudo o que é do bom e do melhor e ter um quintal cheio de ervas daninhas, sem qualquer adorno e arrumação? Temos de ser equilibrados.A desertificação do interior preocupa-me mesmo muito e é um pensamento constante em mim. Como sou uma pessoal naturalmente bem disposta e brincalhona, costumo dizer que a desertificação e o abandono do interior actual é de tal ordem que se os espanhóis decidissem, por absurdo, conquistar o nosso país e entrassem com os tanques pela fronteira dos Galegos, chegavam no mínimo a Santarém sem que ninguém os impedisse. É de loucos!
12 - Considera importante o TGV? Ou acho que esse dinheiro deveria ser canalizado para outras prioridades?
O TGV é uma medida megalómana que se tornou uma mania deste governo. No meu entender, as actuais ligações existentes à Europa (aéreas, ferroviárias e rodoviárias) são suficientes. Existem outras prioridades mais básicas e elementares, como por exemplo, ao nível do sistema de saúde e do funcionamento judicial que é uma verdadeira vergonha. O TGV é um capricho do governo do Eng.º Sócrates e também uma forma de alimentar e satisfazer os lobbies da construção que lhes estão associados.O nosso país é perito neste tipo de disparates. Recordo os estádios de futebol construídos propositadamente por motivo do Euro, alguns em regiões que nem sequer tinham equipas a disputar a 1ª Liga Nacional. Rios de dinheiro gastos sem critério.Quanto ao TGV, quando se analisa e estuda a construção de uma ligação deste tipo, devem ser muito bem analisados todos os prós e os contras. Por exemplo, quando se construiu a auto-estrada para o Algarve, quantas famílias que viviam e trabalhavam nos restaurantes na berma das estradas nacionais ficaram no desemprego e sem meio de subsistência? Quando se dá um passo com esta profundidade, devem-se prever as contrapartidas necessárias.Na situação actual, o TGV é uma excentricidade.
13 - Porque razão não se fez ainda uma auto-estrada com ligação a Portalegre?
Porque a voz da nossa cidade soa baixinho no Terreiro do Paço. Por tudo aquilo que disse atrás. Com Estremoz e a A23 a curtas distâncias, já não estamos tão longe do progresso quanto isso. Já nos pudemos queixar mais. Mas não haja dúvida que para o Distrito, uma auto-estrada até Portalegre seria um passo de gigante em direcção a quase tudo.
14 - Tendo Portalegre uma situação geográfica privilegiada com a Raia, com a Beira (1 hora, 80 Km de Castelo Branco), com Lisboa (2 horas, 230 Km ), porque razão não se investe mais nesta zona tanto a nível de empreendimentos hoteleiros, espaços comerciais, de lazer e de saúde?
Não nos pudemos esquecer que ainda hoje estamos a pagar a terrível factura dos erros crassos que antigos dirigentes cometeram em décadas anteriores. Conheço bem a cidade de Castelo Branco, até por motivos familiares, e nos últimos 20 anos pude acompanhar com uma pacata cidadezinha do interior passou a case study e a capital modelo de uma região. Não nos podemos esquecer que muito deste sucesso foi conquistado à custa dos erros e das desgraças de Portalegre.Comparem-se as zonas industriais… Quando aqui pediam preços exorbitantes pelos terrenos, lá eram praticamente cedidos a custo zero. Quem semeia ventos…No meu entender, os políticos que estão à frente da Câmara de Portalegre nunca se podem esquecer que para além de estarem à frente dos destinos do seu concelho, estão à frente de uma cidade que é capital de distrito. Por muito que Elvas e Ponte de Sôr clamem por atenção, o centro nevrálgico está em Portalegre e é importante que essa consciência nunca se perca. Os líderes podem e devem sempre lutar pela região.Infelizmente, não me parece que os cenários se possam mudar radicalmente.Évora e Beja ganham cada vez mais peso face às novas conjuntura e isso preocupa-me.Há uns tempos, fui daqui precisamente a Beja para uma reunião com a Presidente do Turismo de Portugal onde esta se propunha explicar quais os projectos Pin e as grandes estratégias do governo para o turismo no Alentejo. E que ouvi eu então? Que tudo o que não fosse Costa Vicentina e Alqueva, era uma carta fora do baralho. Falei-lhe em Marvão, na importância da candidatura a património mundial, no facto de sermos uma das 21 maravilhas de Portugal, na possibilidade de sermos discriminados positivamente mas nesse dia, a única coisa que ganhei foi uma multa por excesso de velocidade que tive de pagar na hora e do meu bolso.
15 - Na actual conjuntura de que depende o arranque da economia?
No meu entender, da confiança. Esta crise tenebrosa, profunda e mundial, é também psicológica. As pessoas têm medo de gastar e a economia retrai-se muito. Eu, como toda a gente, também gosto de ter coisas boas. Gosto de me sentir bem, de viver com conforto e qualidade, de usufruir dos prazeres da vida, de ser feliz com aquilo que posso ter à medida das minhas posses. Nos últimos tempos, quando compro qualquer coisa, em vez da habitual felicidade, tenho dado por mim a sentir-me culpado por ter gasto, por consumir quando tantos não têm sequer para comer ou comprar medicamentos. É este o actual campeonato.Atenda-se ao caso BPP… quem é que acredita numa economia, num sistema financeiro que permite que gatunos de gravata abrasem as poupanças de uma vida que os clientes lhes confiaram? Isto é terceiro-mundista e inacreditável.
16 - Considera importante a projecção da imagem do Presidente Obama a nível internacional para injectar confiança nos mercados?
Não é só nos mercados. É no planeta, à escala global e a todos os níveis. Obama é a personificação da esperança numa América e num mundo melhor. Ouvi, na íntegra, via internet, o seu discurso de vitória eleitoral e cheguei a arrepiar-me. É um homem único e muito especial que marca uma ruptura com a tirania dos Bush. É um homem de paz, de diálogo, um humanista. Uma pessoa que diz “ouvir-vos-ei sempre, sobretudo quando estivermos em desacordo” , só pode ser alguém que nos abre as portas de um amanhã melhor. Eu acredito nele. É um dos meus heróis actuais. Oxalá não me deixe ficar mal.17 - Na sua opinião considera que as linhas de crédito pelo Governo às PME são medidas positivas?Sem dúvida alguma. Podem ser um estímulo e um balão de oxigénio em direcção à continuidade e um regresso ao caminho da sustentabilidade. Resta agora saber, se nas actuais condições, serão suficientes.
18 - O que pensa do braço de ferro entre o Ministério da Educação e os professores?
O Ministério da Educação, na pessoa da ministra, pecou pela teimosia e pela arrogância. Considero, no entanto, que a avaliação deve de existir porque nenhuma classe profissional pode estar acima da legislação e das restantes classes. Faltou o diálogo e uma aproximação entre as partes.Urge que se encontre um consenso. Os professores são o motor da função educativa. Se estão contrariados, frustrados, revoltados, acabarão por passar esse sentir para os alunos e aí o processo complica muito.As posições estão extremadas, com a ministra fechada sobre as suas convicções e os professores nas ruas. É um processo muito complicado que só pode ser ultrapassado com cedências de parte a parte.
19 - Entre os funcionários das finanças e do Ministério das Finanças e da Administração Pública na questão da alteração dos vínculos laborais?
Este é processo que me diz particularmente respeito por motivos profissionais e me preocupa bastante. Concordo em absoluto com a proposta dos deputados do Bloco de Esquerda quando expressa que “a liquidação e cobrança de impostos constitui um meio necessário à satisfação das necessidades do Estado e das suas funções públicas e sociais, devendo, por isso, ser considerada uma função nuclear, fazendo portanto parte integrante das funções de soberania do Estado. As funções exercidas pelos trabalhadores da Administração Fiscal são essenciais para o combate contra a fraude e a evasão fiscal pelo que a colocação destes trabalhadores no âmbito do contrato individual de trabalho, remete-os para uma situação de menor protecção na luta contra a fraude e a evasão fiscal. O vínculo de nomeação é um dos garantes, perante o contribuinte, de uma posição de maior respeitabilidade, para além de facilitar o exercício da sua profissão, pelo que é da mais elementar justiça que o governo reconheça que estes trabalhadores desenvolvem funções consideradas de soberania do Estado, devendo-lhes ser garantido o vínculo de nomeação”.
20 - Qual deveria ser o papel de Portugal em relação aos países da CPLP?
Portugal, sobretudo por uma questão histórica, deve assumir o seu papel de centro nevrálgico desta comunidade. Deve trabalhar em conjunto, deve ouvir os restantes membros mas nunca se deve demitir da responsabilidade de ter estado na génese desta comunidade, de ser o ponto fulcral a partir do qual ela se criou. Sou contra o acordo ortográfico, por exemplo. É uma questão de princípios.
21 - Considera-se português, ou, atendendo à nossa história, um lusófono? E em que medida esse sentimento pode ser enriquecedor e recíproco, dando-nos vantagens em relação aos parceiros europeus?
Sou um português convicto que acredita que esta casa gigantesca que é a língua portuguesa nos pode trazer muito mais vantagens que desvantagens, a todos os níveis. Deve-se trabalhar com honestidade, com integridade, com espírito de equipa e se assim for, os bons resultados surgem por acréscimo. O peso enorme da nossa história pode e deve sempre acompanhar-nos porque nos torna únicos e autênticos. Quantos países se podem gabar de ter dividido o mundo ao meio?
22 - Que mensagem deixaria para os portugueses para este ao económico e 2009?
Deixo uma mensagem de esperança e de fé, nem que seja neles próprios. Já estivemos bem pior e demos sempre a volta por cima. Desta vez não há-de ser diferente. Corre-nos nas veias o sangue de uma nação que deu novos mundos ao mundo. Essa grandeza, mesmo que invisível, há-de sempre viver dentro de cada um de nós."

TA: Essa do casamento entre pessoas do mesmo sexo..., é que não estou lá a enxergar muito bem. Mas enfim, nem tudo é perfeito.
Um abraço para o Pedro.

terça-feira, 9 de junho de 2009

MporM concorre à Junta de Freguesia de Santa Maria



Segundo o AA de hoje, Jorge Rosado será candidato a Presidente da Junta da Freguesia de Santa Maria de Marvão pelo MporM.

Assim, este Movimento Independente irá “atacar” Santa Maria com um jovem candidato que, ao contrário dos outros já apresentados, não consta da sua lista de membros.

Fica, ainda, a dúvida sobre se o MporM se candidatará a mais alguma Junta de Freguesia do concelho…

Grande Abraço
Bonito Dias

INFORMAÇÃO FÓRUM

Há cerca de meio ano que não temos aqui divulgado as nossas sondagens, o que levou alguns dos nossos visitantes, sobretudo os mais atentos, a questionarem-nos sobre o porquê da não divulgação.

A nossa resposta é, de que não foi por qualquer razão. Digamos que, apenas alguma preguiça que nos invadiu, que como diria o outro, também tem motivos para ser cultivada.

Assim, nos últimos 6 meses, realizámos 4 sondagens e que faltam aqui analisar. Três sobre o desempenho dos nossos autarcas e/ou suas actividades; e a última, referente a uma primeira auscultação sobre as preferências dos nossos visitantes, em relação aos candidatos que se perfilam a Presidente de Câmara, nas próximas eleições autárquicas.

Numa época em que as sondagens estão desacreditadas, voltamos aqui a relembrar, que estas nossas, não possuem a qualquer valor científico, e são apenas fruto, das preferências dos nossos visitantes (e dos seus proeminentes conhecimentos informáticos). São, no entanto, importantes, pois para além de ajudarem a divulgar este Blog, poderão, sem que essa seja a nossa intenção, estar a influenciar tomadas de decisão futuras. Sabemos que não são inócuas, mas corremos o risco.

Nas duas primeiras questões, quisemos saber a Opinião dos nossos visitantes, em relação a duas das prioridades do executivo de Vítor Frutuoso para o actual mandato, com vista ao desenvolvimento económico do concelho de Marvão: A criação de espaços para instalação de pequenas empresas; e a aquisição de terrenos para habitação social, com a finalidade de criar condições para a fixação de pessoas, a preços controlados.

Hoje, parece que estas prioridades são uma realidade, para as quais há muitos anos se faziam projectos.

O Ninho de Empresas em Santo António das Areias, está em avançado estado de construção, e 1 Projecto para a construção e recuperação de 30 habitações acaba de ser divulgado (ver Post publicado anteriormente neste Blog).

No entanto, apesar desta sondagem ter sido feita antes da divulgação destas notícias, os nossos visitantes revelam uma opinião nada concordante com estas prioridades.

No Quadro 18, podemos verificar, que sobre os investimentos na Habitação Social, das 67 respostas recebidas, apenas cerca de 28% revelou ter “opinião concordante”, enquanto que as restantes 72% foram respostas “não concordantes”, sendo mesmo a Moda (43 respostas), Opinião “muito discordante” sobre estes investimentos autárquicos.

Situação idêntica se passa com as respostas sobre os Investimentos para a implementação de pequenas empresas. Como podemos ver no Quadro 19, cerca de 66% das respostas têm uma Opinião “discordante” ou mesmo “muito discordante”.


Daqui podemos concluir uma de duas coisas: ou os nossos visitantes acham que estes investimentos não trarão desenvolvimento económico ao concelho, e terão outras prioridades; ou o Executivo de Vítor Frutuoso tem sido ineficaz na divulgação da sua obra, como tantas vezes aqui tem sido apontado por muitos dos nossos Colaboradores.

A terceira Questão posta aos nossos visitantes, surgiu na sequência das diversas divulgações públicas feitas pelo Vereador e Vice-Presidente acerca das divergências que ao longo do mandato foi tendo com o Presidente da Câmara Vítor Frutuoso. Quisemos saber, o que pensam os visitantes aqui do Fórum do desempenho de Pedro Sobreiro como autarca.

Como podemos verificar no Quadro 20, a maioria das respostas, (63%) não são nada favoráveis ao desempenho de Pedro Sobreiro, sendo que para quase metade (47,8%), manifestou mesmo ter uma Opinião “muito negativa” sobre o seu desempenho.


Finalmente, e ao longo de todo o mês de Maio, questionámos os nossos visitantes acerca das suas preferências sobre os diversos candidatos, quem seria o próximo Presidente da CM de Marvão.

A quantidade de respostas obtidas bateu todos os recordes dos inquéritos já realizados, tendo-se obtido um total de 1 111 respostas, o que representou, certamente, uma grande mobilização de algumas candidaturas.

Como podemos verificar no Quadro 21, o candidato que recolheu o maior número de preferências foi Fernando Gomes, com 37.5%. Seguindo-se Vítor Frutuoso (24,4%), Madalena Tavares (18,4%), Nuno Lopes (15.1%) e Mena Antunes (2,4%). Os candidatos não nominais recolheram preferências residuais num total de 2.3%.



Não faremos qualquer tipo de análise aos resultados obtidos, pois eles representam somente as respostas dadas pelos nossos visitantes e nada mais do que isso.
A única conclusão que podemos tirar, com alguma fiabilidade é que algumas candidaturas dominam muito melhor os segredos informáticos que outras e, numa sociedade, que se denomina “da informação”, tal desiderato, não será de descurar no futuro, pois ele poderá ser decisivo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

ELEIÇÕES EUROPEIAS EM MARVÃO

O vendaval também passou por aqui e a hecatombe socialista também aconteceu em Marvão.

Num concelho tradicionalmente de maioria absoluta socialista, quando se trata de eleições nacionais, o PS ficou-se apenas pelos 35,5%.

Sabemos perfeitamente que o que estava em causa nestas eleições era a escolha de deputados para o Parlamento Europeu, e que qualquer inferência para resultados da política local ou nacional, não passam de meros exercícios intelectuais.

No entanto, e sabendo-se que a abstenção foi superior a 60%, estes resultados deverão ter-se em conta para estratégias futuras, tanto a nível nacional como local e servirem de “sondagem real”, já que as “sondagens virtuais” (encomendadas ou mal controladas), andam pelas horas da amargura.

Aqui ficam as percentagens de votos obtidos pelos diversos partidos e coligações no concelho de Marvão:

- PS: 35,5 %
- PSD: 34;4%
- BL. ESQ.: 6,9%
- CDU: 5,7%
- CDS/PP: 5,7%

domingo, 7 de junho de 2009

A luz ao fundo do túnel está mais forte!

A questão do Golfe de Marvão é hoje tema em destaque na 1ª página do AA!





O tribunal de Castelo de Vide adjudicou a venda do Campo de Golfe de Marvão ao “The Edge Group”, pelos €750.000,00 oferecidos na sua proposta de Janeiro.


Estava à espera que saísse no FN deste fim-de-semana ou no blog da CMM para apresentar aqui a notícia, mas como não saiu transmito o que ouvi na Rádio Portalegre, julgo que na quinta-feira passada.

O tribunal de Castelo de Vide adjudicou a venda do Campo de Golfe de Marvão ao “The Edge Group”, pelos € 750.000,00 que este grupo empresarial, participado por Pais do Amaral, havia oferecido na sua proposta de Janeiro.

A RP entrevistou um responsável do grupo, o qual explicou que têm, também, já assinado um contrato promessa de compra do empreendimento turístico contíguo ao golfe que estava dependente da aquisição deste, visto que só concretizarão os investimentos com a compra em simultâneo dos dois “negócios”.

A RP entrevistou, ainda, o presidente da Câmara que disse estar a envidar todos os esforços, junto das entidades competentes, para que a questão ambiental também seja resolvida, no sentido de possibilitar a construção do hotel, enquadrado no empreendimento turístico, o qual é, também, determinante para que toda esta situação se concretize.

Parece, então, que este imbróglio está em vias de ser desbloqueado!

E isso seria muito importante para Marvão. Não tenho dúvidas que estes investimentos (golfe e empreendimento turístico) a funcionar em pleno serão factores críticos para o desenvolvimento económico do concelho. Além dos postos de trabalho directos que criarão e os turistas que atrairão, estes empreendimentos serão uma importante alavanca para que outros negócios, sobretudo na área turística, se desenvolvam com sucesso.


Grande Abraço
Bonito Dias

sexta-feira, 5 de junho de 2009

PS em força na Abegoa


Jornal "FONTE NOVA" de 2 de Junho


PS em Marvão
Cabeça de lista critica actual executivo e admite que irá colocar o concelho "no caminho do desenvolvimento"



Um almoço, no recinto de festas da Abegoa, serviu para a apresentação dos candidatos do PS aos órgãos autárquicos de Marvão. Aqui se reuniram militantes e simpatizantes do partido, e ainda os secretários nacionais do PS Jorge Lacão e Idália Moniz, entre outras individualidades socialistas.
No uso da palavra, o engenheiro Nuno Lopes começou por revelar as razões que o levaram a aceitar o convite para ser candidato à Câmara de Marvão. "Em primeiro lugar, porque não posso cruzar os braços e permitir que Marvão fique parado no tempo. Marvão precisa de se desenvolver e nestes últimos quatro anos Marvão regrediu.
Em segundo lugar, porque quero servir o concelho. Estou disponível, com esta equipa, para trabalhar em prol do desenvolvimento de Marvão, porque Marvão tem futuro e o futuro é a equipa do PS", justificou.
Frisando que não está na política "por interesses pessoais, nem para me promover pessoalmente, como fez o actual presidente, que mandou abrir um concurso para subir na carreira", Nuno Lopes admitiu que decidiu avançar com uma candidatura porque "gosto de ajudar a encontrar soluções para os problemas" e de "meter mãos à obra".
Confiante de que, com a sua equipa será capaz de "colocar Marvão no caminho do desenvolvimento", o candidato socialista não poupou críticas ao actual executivo marvanense. "Com as suas guerrinhas internas e a luta pelo poleiro descuraram os interesses do concelho. Levaram quatro anos preocupados com os seus interesses pessoais, sem falarem uns com os outros, deixando de lado os propósitos para os quais foram eleitos que era servir o concelho e os marvanenses", censurou.


Consciente de que "temos pela frente uma difícil tarefa para colocar Marvão novamente no bom caminho", Nuno Lopes acredita que "todos juntos venceremos", até porque "estamos disponíveis para trabalhar em prol dos marvanenses".
Debruçando-se sobre o seu programa eleitoral, o candidato adiantou que se centra no desenvolvimento do concelho, tendo como ponto de partida a revisão do Plano Director Municipal e a promoção de Marvão, potenciando actividades transfronteiriças, e uma forte aposta no Turismo.
Nuno Lopes garantiu ainda que vai reduzir o IRS e o IMI "para que todos tenham maior disponibilidade financeira", e que vai dar "a melhor atenção e apoio" à população idosa. Já para as pessoas mais desfavorecidas a sua ajuda assentará na comparticipação da compra de medicamentos e na redução da tarifa da água. Quanto aos jovens "vamos incentivá-los a estudar, oferecendo bolsas de estudo aos mais carenciados e bolsas de mérito aos melhores alunos", garantiu.
Com o PS à frente dos destinos de Marvão, "nenhum jovem ficará em casa durante as férias. Vamos criar o programa: "Marvão: Jovens em Acção", permitindo a ocupação dos tempos livres e das férias escolares", acrescentou o candidato, revelando que para promover o desporto será reduzida a tarifa da entrada na piscina para todos os munícipes e serão criados os "Jogos de Marvão".
"Queremos ter um polidesportivo em todas as freguesias para que os nossos jovens possam praticar desporto", além de que "vamos ajudar todas as colectividades e associações, tendo em conta que o movimento associativo é o principal motor no desenvolvimento de actividades e na promoção de Marvão", disse.
"Voltar a colocar Marvão no mapa"
Com a candidatura de Nuno Lopes, Jorge Lacão acredita que "voltamos a ter condições para conquistar o município de Marvão".
Garantindo que, nos últimos tempos, "não se tem ouvido falar de Marvão a nível nacional", Jorge Lacão frisou que a vila, por todas as suas características, "tem de voltar a estar na agenda nacional". Assim, admitiu que Nuno Lopes "sabe quais as necessidades do município e a possibilidade de construir obra positiva", e, por isso, "temos possibilidades de voltar a conquistar o município de Marvão".
Confiante na vitória do PS em Marvão, Idália Moniz admitiu que essa conquista trará "um melhor futuro" para os munícipes do concelho.
Partilhando a opinião do seu colega Jorge Lacão, Idália Moniz declarou que "no último mandato nunca ouvi falar de Marvão fora do Distrito" e, como tal, defendeu que é preciso "voltar a colocar este concelho no mapa". Segundo defendeu, "tem de haver uma preocupação de trabalhar para as pessoas e eu confio no Nuno Lopes".


Candidatos aos Órgãos Autárquicos

Câmara Municipal de Marvão: Nuno Lopes, Luís Manuel Costa e António João Raposo

Assembleia Municipal de Marvão: Silvestre Mangerona Fernandes Andrade

Junta de Freguesia de Santa Maria: Manuel Casimiro Nunes Martins

Junta de Freguesia da Beirã: Carlos Vítor Nunes Bernardo

Junta de Freguesia da São Salvador da Aramenha: Carlos Alberto Canário Raimundo Miranda

Junta de Freguesia da Santo António das Areias: José Luís Bengala Andrade


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Daquilo que ouvi na rádio e li nos jornais sobre a apresentação da candidatura do PS de Marvão, realizada na Abegoa este fim-de-semana, destacaria os seguintes pontos:

1 – O Anúncio de Silvestre Andrade a encabeçar a lista para Assembleia Municipal, foi, para mim, uma surpresa. Penso que é um bom trunfo para o PS visto que o mesmo granjeia grande simpatia junto da população.

2 – A estratégia de Nuno Lopes continua a ser o ataque…

- Apontando críticas ao actual executivo: “O Presidente mandou abrir um concurso para subir na carreira”, “com as suas guerrinhas internas e a luta pelo poleiro descuraram os interesses do concelho. Levaram quatro anos preocupados com os seus interesses pessoais, sem falarem uns com os outros, deixando de lado os propósitos para os quais foram eleitos que era servir o concelho e os marvanenses”;

- Apontando críticas às candidaturas independentes: “Os membros das listas, que antes integravam partidos políticos e se serviram deles para atingirem os seus objectivos, agora dizem mal dos partidos. Pode haver quem queira trabalhar a bem do concelho e dos interesses colectivos, o problema é que estes, com o propósito de servirem os seus próprios interesses, resolvem fazer um movimento independente!”…”por este andar vamos ter um movimento em cada esquina.”

3 – Das medidas propostas, e já conhecidas através do seu folheto, sobressaem: a revisão do Plano Director Municipal, a promoção de Marvão e uma forte aposta no turismo.

4 – Esta candidatura mais uma vez nada disse sobre o que pensa sobre o Ninho de Empresas e o loteamento industrial em SAA… Será que, caso ganhem as eleições, darão continuidade a estes projectos, ou não?


Grade Abraço
Bonito Dias

quinta-feira, 4 de junho de 2009

INFORMAÇÃO FÓRUM

(Do Blog “da guarita” extraímos a seguinte notícia)


MUNICÍPIO DE MARVÃO VÊ APROVADA CANDIDATURA AO PROHABITA PARA REALOJAMENTO DE 40 AGREGADOS FAMILIARES RESIDENTES NO CONCELHO E LANÇA PROGRAMA DE HABITAÇÃO A PREÇOS CONTROLADOS

O Presidente da Câmara Municipal de Marvão, Eng.º Victor Manuel Martins Frutuoso, assinou, em Cerimónia realizada no Centro Cultural de Belém no passado dia 01 de Junho e que contou com a presença do Ministro do Ambiente, do Ordenamento e do Desenvolvimento Regional e do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, o Acordo de Colaboração no âmbito do PROHABITA – Programa de Financiamento para Acesso à Habitação, para a construção de 35 habitações e a aquisição e reabilitação de 5 habitações, destinadas a 40 agregados familiares residentes no Concelho de Marvão.

O valor total do investimento necessário foi estimado em 2.185.879,00€, beneficiando o Município de Marvão de um financiamento máximo de 1.778.175,00€.

As habitações financiadas ao abrigo do PROHABITA destinam-se a residência permanente dos agregados familiares, sendo atribuídas em regime de renda apoiada ou em regime de propriedade resolúvel.

Para o Município de Marvão a aprovação desta candidatura irá permitir importantes benefícios sociais, designadamente no que respeita à inserção social e à melhoria da qualidade de vida dos estratos populacionais de menores recursos económicos.

Conforme foi referido pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, o desenvolvimento desta candidatura é um forte contributo para o desenvolvimento sustentável, assim como para o ordenamento urbanístico e, sobretudo, um benefício excepcional para a qualidade de vidas das famílias.

A Câmara Municipal de Marvão vai ainda lançar um outro Programa de Habitação a Preços Controlados, para venda, que numa fase inicial se estima em 15 habitações.
Pretende-se promover nos loteamentos municipais a construção de habitação a custos controlados para jovens e para a população em geral. Através deste Programa, a Câmara Municipal de Marvão pretende disponibilizar habitação de qualidade, com boa localização, e a um preço mais baixo do que o do mercado. As inscrições estão abertas desde hoje e deverão ser efectuadas no Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Marvão.

Com este Programa, a Câmara Municipal de Marvão, para além de oferecer soluções para os Marvanenses permanecerem no Concelho, pretende atrair e fixar novos residentes em Marvão, especialmente jovens casais ou solteiros.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sem surpresa!




Não se registou qualquer surpresa na lista de candidatos apresentada pelo MporM, no passado Sábado!

De facto, todos eles fazem parte do grupo de pessoas que formam este movimento.


Bonito Dias

INFORMAÇÃO FÓRUM

Do Blog “portalegrecidadedoaltoalentejo”, retirámos a seguinte “Carta Aberta” aos políticos locais e nacionais da autoria de Artur Romão.

Por acharmos que o seu conteúdo também tem a ver com os marvanenses, aqui deixamos a sua reprodução.

«Carta aberta a todos os políticos e responsáveis»


MAIS UMA TREMENDA ASNEIRA


O crescimento e o desenvolvimento das cidades ocorrem mediante a presença de factores naturais ou induzidos para a fixação das populações. Entre estes destaca-se existência de vias de comunicação. O papel que outrora foi desempenhado pelo mar e pelos rios, ou pelas vias romanas ou de mercadores, foi mais tarde assumido pelas vias-férreas, e na actualidade compete às auto-estradas.Portalegre está longe do mar e dos rios. Ficou a ver passar os comboios à distância de 12 km, resultando claramente prejudicada nas suas hipóteses de desenvolvimento quando foi instalada a via-férrea em meados do século XIX.E agora, na era das auto-estradas, prepara-se candidamente para viver uma espécie de dejá vu.

Em Portalegre presenciámos a falta de estímulos e condições para a instalação de empresas, e em particular indústrias, em quase toda a segunda metade do século passado, a carência de efectivas alternativas de habitação no último quartel do século XX, a continuada ausência de apoio efectivo à consolidação do ensino superior, a debandada de serviços públicos. Fruto de diversas influências, conivências, interesses, omissões e incapacidades, em alguns casos bem identificadas.

Enquanto isso, outras cidades iam fazendo pela vida. Naturalmente, dir-se-á.Os “nossos” políticos locais e regionais, infelizmente, gozarão das mais baixas taxas de notoriedade de todo o país. Desde o 25 de Abril a naturalidade dos 1º Ministros e Presidentes da República repartiu-se maioritariamente por Lisboa, Algarve e Beira-Baixa. Em 35 anos de “democracia”não me recordo de nenhum ministro natural, ou com ascendência neste distrito.

Causa ou consequência do desenvolvimento local?

De tudo isto, resultou que populacionalmente passamos a ser o menor distrito, e a menor das capitais de distrito, com cada vez menos significância. Brevemente seremos a única capital de distrito que não terá uma ligação directa por auto-estrada ao litoral. Ou mesmo, efectivamente, sem qualquer ligação por auto-estrada a sítio nenhum

Tudo isto vem a propósito e na sequência da observação que realizei ao estudo sobre a ligação da A23 (auto-estrada da Beira-interior) à A6 (auto-estrada de Lisboa-Évora-Elvas), em troço supostamente integrado no IP2 (teoricamente, o segundo principal itinerário do país que ligaria todas as capitais dos distritos do interior raiano: Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja), disponível para consulta pública na internet no endereço: “http://aiacirca.apambiente.pt:8980/Public/irc/aia/aiapublico/libraryl=/aia2046_portalegre&vm=detailed&sb=Title”

O referido estudo, que terá sido pago pelos contribuintes, ignora olimpicamente o enquadramento da via que ora se propõe, as populações e o tráfego que irá servir.Ao se ignorar o objectivo de ligar as principais (?) cidades do interior, e ao se considerar simplistamente, para não dizer simploriamente, que o que importa é ligar a A23 à A6, então qualquer faixa a partir do eixo Torres Novas – Vendas Novas seria admissível. Este pressuposto, a priori ridículo, atendendo a algumas das alternativas apresentadas no estudo, não terá sido rejeitado.

OS MAUS EXEMPLOS
Retomam-se aqui anteriores exemplos de lamentáveis opções, dificilmente explicáveis, se ponderadas de acordo com lógicas de desenvolvimento económico ou sustentabilidade ambiental.E não valerá a pena retomarmos o infeliz exemplo das ferrovias.

Convido o leitor a pegar num mapa da península e traçar uma linha recta (em regra, aquela que no plano proporcionará à menor distância entre dois pontos) entre as capitais dos países ibéricos. Surpreender-se-á ao observar que Portalegre fica praticamente em cima dessa mesma linha. Mas a auto-estrada de ligação entre Lisboa e Madrid foi “desviada” para sul. Admitindo que a ligação seria Lisboa – Badajoz, a A6 foi “torneada” para passar junto a Évora. Beneficiou-se assim exclusivamente essa cidade, prejudicando todos os restantes alentejanos em particular, e portugueses e espanhóis em geral.


Idêntico e, a todos os títulos, deplorável exemplo ocorreu com o recentemente inaugurado troço do IC13. Transformou-se aquela que seria potencialmente uma via de ligação directa de cerca de 20 km entre Portalegre e Alter, sem grandes necessidades de expropriações e obras de arte, num disparate de mais de 30 km, pleno de dispendiosos trabalhos de engenharia. Por cedência, saber-se-á lá por quê, presumo que ao orgulho do município do Crato, outorgou-se uma obra que terá custado mais do dobro que a melhor alternativa, e que melhor e mais economicamente serviria a população de todo o restante distrito, o país e Espanha. Ganharam apenas os cratenses e as empresas de construção civil. Perderam, e muito, todos os contribuintes e restantes potenciais utilizadores da via.


O “ESTUDO” DE IMPACTE AMBIENTAL

Como é possível admitir-se um denominado estudo de impacte ambiental em que nas diferentes alternativas não são correctamente consideradas as distância efectivamente percorridas pelos utilizadores, com as inerentes implicações em termos de consumos energéticos e de emissões poluentes? Em que o interesse das populações que se pretende servir ou pretensamente beneficiar não são minimamente consideradas?

Volte-se a pegar no mapa e a traçar uma ligação entre Portalegre e Castelo Branco, ou entre esta cidade e Estremoz. Sem significativos distintos acidentes naturais, sem zonas de protecção ambiental de relevo, o traçado mais rectilíneo, logo menos impactante, mais barato, mais rápido, que melhor servirá as populações do distrito e do país é fácil de definir.

(O TRAÇADO IDEAL)

Saindo perto do nó de Benquerenças, a sul de Castelo Branco, passará junto à confluência do Tejo com o Sever, nas imediações da fronteira de Cedillo, correrá cerca a Montalvão e a Póvoa e Meadas, passará nas imediações de Portalegre (desejavelmente a leste dos Fortios e a poente da Serra da Penha), e correndo depois paralelamente a oeste do actual IP2 até Estremoz.
Ao contrário, as alternativas propostas no referido “estudo” retomam os erros do passado.
Numa delas chega-se a admitir que o traçado se sobreponha ao actual IP2, suprimindo-o, perdendo-se de modo totalmente inaceitável a alternativa de uma via definitivamente sem portagem, com evidente prejuízo para a região, e com claro benefício apenas para a futura concessionária. O impacte ambiental sobre as populações menos favorecidas economicamente não é aqui certamente medido. Argumentar-se-á que também a nova auto-estrada poderá não ter portagem. Mas essa é uma garantia que, a longo prazo, ninguém que seja minimamente sério poderá assumir.
Noutra alternativa, a nova via “corre” à distância de longos 12 km da cidade (os mesmos a que fica a “nossa” estação de caminho-de-ferro) com uma única ligação perpendicular, pelo IC13, a Portalegre. Neste caso, a distância a Estremoz passaria dos actuais 55 km para quase 70 km. E dizer-se que esta auto-estrada seria de, ou que serviria, Portalegre não passaria de mais uma anedota de alentejanos.
Só por ignorância ou inépcia, dado que não se admite que seja para fazer jeito a alguém, propõe o estudo como “melhor” alternativa a actual ligação pela Barragem do Fratel, surgindo a possibilidade da ligação por Belver, e chega-se ao despautério de se propor que a ligação ao norte se faça junto ao Gavião, por curiosidade, concelho de origem dos actuais responsáveis do Governo Civil e da Associação de Municípios do distrito.
Ou seja, para a ligação entre Portalegre e Castelo Branco, não se considera uma ligação directa, como a que acima indiquei, que rondaria os 60 km de distância, propondo-se outras que oscilam entre os 100 e os 120 km de extensão.
Comparativamente, e ajustando à escala, seria o mesmo que propor que uma ligação “directa” Lisboa – Porto passasse, na melhor das hipóteses, pela Covilhã, ou chegasse mesmo a cruzar a fronteira espanhola. Este evidente disparate, é algo muito idêntico ao que nos está a ser proposto. Beneficiando já se vê quem: empresas construtoras, alguns gavionenses e pouco mais. Prejudicados são os do costume: todos os contribuintes, os nacionais e estrangeiros, todos os que carecem de utilizar esta via, turistas, empresas e populações desde o Algarve a Trás-os-Montes, e, já se vê, o uma vez mais, e presumo que definitivamente, o desenvolvimento da nossa cidade e do nosso distrito.
Senhores políticos e responsáveis: a bem do distrito, da cidade e dos portalegrenses, aguardo a vossa resposta e anseio pelo sucesso da vossa acção.
Artur Romão