sábado, 31 de março de 2012

O Tachinho: Restaurante em destaque na Semana Gastronómica do Cabrito e do Borrego


Já que no folheto oficial se esqueceram (pela segunda vez) do Restaurante O Tachinho, aqui fica, para os possíveis interessados, a ementa pascal: Sarapatel , Molhinhos , Borrego estufado , Borrego de cachafrito e no domingo dia 8 cabrito assado no forno - marcações 245993100




Reflexões sobre a saúde: Dia mundial do AVC (vulgo Trombose)

(Percam um pouquinho do vosso tempo e lêem até ao fim. Quem sabe vos venha a ser útil)

Todos os anos se celebra, a 31 de Março, o Dia Nacional do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esta comemoração assume especial importância se tivermos presente que o AVC é a terceira causa de morte em vários países do mundo e é também uma das principais causas de incapacidade física e mental.

O AVC é uma ameaça para a saúde e bem-estar das pessoas, não só pela sua elevada incidência, mas também pela mortalidade e morbilidade que provoca, assim como pelas alterações a nível da funcionalidade, que implicam uma perda substancial no nível de qualidade de vida.

1 – O que é um AVC

O AVC corresponde a um défice, na chegada de sangue e seus constituintes a determinada área do cérebro, determinando alterações na sua irrigação. Estas alterações são de 2 tipos:

- Isquémicas

- Hemorrágicas

As causas que lhe estão associadas são multifatoriais, sendo que na situação do AVC isquémico existem 2 causas principais: a trombose e a embolia. No caso do AVC hemorrágico, as 2 causas mais importantes são: traumatismo craniano e a existência de alteração das artérias, nomeadamente aneurismas, malformações arteriovenosas, mas mais frequentemente, alterações causadas pela existência de hipertensão arterial.

2 – Quais são os Factores de Risco

Pela sua dimensão e repercussão é imprescindível a caracterização dos factores de risco para o AVC, pois quase toda a prevenção do AVC é sustentada na sua minimização ou eliminação. Assim, os principais fatores de risco para AVC são:

- Pressão Arterial: é o principal fator de risco para AVC.

- Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC.

- Colesterol: em especial o aumento da fracção LDL ou a redução da fracção HDL.

- Hábitos tabágicos e hábitos alcoólicos.

- Diabetes Mellitus.

- Idade: quanto mais idosa é a pessoa, maior a probabilidade de ocorrer o AVC. Isso não impede que na pessoa jovem não possa ocorrer.

- Até os 51 anos de idade, os homens têm maior probabilidade de ter um AVC. Depois desta idade, o risco praticamente se iguala em ambos os sexos.

- História de doença vascular anterior: pessoas que já tiveram AVC têm maior probabilidade de ter um AVC.

- Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indirectamente aumenta o risco de AVC.

- Anticoncepcionais hormonais: no entanto, os anticoncepcionais com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentam a probabilidade de aparecimento de AVC.

- Sedentarismo.

3 – Sinais e sintomas de um AVC

É fundamental o seu diagnóstico precoce e a capacidade para identificar os sinais de um AVC, que variam de acordo com o tipo de AVC e ainda com a sua localização, sendo os sinais mais frequentes:

- Diminuição da força muscular ou parestesias de um membro ou metade corporal, com dificuldade no equilíbrio no movimento (pode ocorrer paralisia da face com desvio da comissura labial);

- Dificuldade de movimentação, tonturas ou perda de coordenação e de equilíbrio;

- Alteração da linguagem (dificuldades na fala) e incapacidade de compreensão (não conseguir entender o que é dito);

- Alteração da visão num olho ou em ambos e/ou parte do campo visual (mesmo que temporariamente, é um sinal de alerta claro);

- Dor de cabeça súbita, seguida de vómitos, sonolência ou coma;

- Perda de memória, confusão mental e dificuldade de executar tarefas habituais de início rápido.

4 – Como se trata

O AVC constituiu hoje uma emergência médica que deve ser tratada como tal e cuja mortalidade e morbilidade dependem em grande parte da organização e da qualidade dos cuidados de saúde. Assim se compreende a necessidade de uma correcta e constante articulação entre os diferentes intervenientes na gestão integrada de um plano global, porque o tratamento das pessoas com AVC exige a continuidade de cuidados no âmbito das instituições de saúde, mas também a participação de todas as entidades após o regresso da pessoa à comunidade e à sua família (prevenção de eventuais recidivas, recuperação de funções motoras e cognitivas, apoio domiciliário, reintegração familiar, social e profissional).

Pelo que fica exposto, torna-se evidente que a complexidade do AVC, com consequências organizativas, terapêuticas, económicas e sociais, exige uma abordagem multidisciplinar e um planeamento e coordenação locais de uma rede integrada de cuidados, que garanta a qualidade assistencial. Cerca de um terço das pessoas que sofreram um AVC ficam com incapacidades pelo que a reabilitação assume um papel determinante.

5 – Recuperação e reabilitação

A reabilitação é o processo de recuperação ou de aprendizagem da gestão dos danos que o AVC causou. O processo de reabilitação envolve voltar à vida quotidiana, alcançando o maior nível de independência possível através de:

- Reaprender capacidades e habilidades entretanto afitadas;

- Aprender novas capacidades;

- Adaptar-se a algumas situações causadas pelo AVC;

- Encontrar suporte organizativo, emocional e social em casa e na comunidade adequado à dependência.

Assim, a reabilitação da pessoa com AVC tem os seguintes objectivos:

- Prevenir complicações, sobretudo as deformidades, a instalação da espasticidade, a perda da mobilidade das articulações, o ombro doloroso, as doenças pulmonares, a trombose venosa profunda, as úlceras de pressão, entre outras.

- Recuperar as funções cerebrais comprometidas pelo AVC, que podem ser temporárias ou permanentes.

- Ajudar a integração sociofamiliar no trabalho, reintegrando a pessoa com a melhor qualidade de vida possível.

Nota: Post elaborado com base num Artigo da Ordem dos Enfermeiros Portugueses

Coisas (muito) positivas

APPACDM de Portalegre e o Município de Marvão lançam a primeira pedra do Lar Residencial em Santo António das Areias

A APPACDM de Portalegre e o Município de Marvão realizam no próximo dia 31 de Março, pelas 14:30 horas, em Santo António das Areias a cerimónia de colocação da primeira pedra do Lar Residencial com Centro de Actividades Ocupacionais Acoplado, aprovado ao abrigo da tipologia 6.12 do POPH do QREN.

Neste projeto o Município de Marvão comparticipou com a cedência do terreno que possibilitou a sua realização considerando as significativas mais-valias associadas a uma proposta que dignificará e beneficiará a qualidade de vida dos futuros clientes e das suas famílias.

No âmbito da colaboração entre a APPACDM de Portalegre e o Município de Marvão foi já aprovado pela Câmara Municipal a doação de outro terreno, para futuro projecto edificação de nova infraestrutura direcionada para a resposta social de Lar Residencial e Residência Autónoma.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Comunicado do MporM

Comunicado à População, Amigos e Comunicação Social
(30-03-2012)

O Movimento por Marvão foi um dos mais interessantes projectos de intervenção cívica concretizados no Concelho de Marvão, nos últimos anos. Nasceu de uma base jovem e espalhou-se através de uma malha heterogénea, que a partir de 2005 e de uma forma organizada a partir de 2009, lutou contra a depressão social, cultural e económica do Concelho de Marvão.

A história é conhecida; após ter sido feita uma auscultação exaustiva às forças vivas do Concelho, o MporM (como ficou conhecido) conseguiu, paralelamente a outro grupo de cidadãos eleitores, recolher as assinaturas necessárias, e apresentou uma candidatura, séria e inovadora, à Câmara e à Assembleia Municipal de Marvão. Não tendo conseguido eleição em nenhum dos órgãos, os seus membros foram-se desagregando, vivendo as suas vidas (fora de Marvão para muitos, por força do destino), enquanto decorriam as lides municipais.

Serve este último comunicado para transmitir aos munícipes de Marvão, amigos e comunicação social, que o Movimento por Marvão se esgotou enquanto projecto político e de intervenção cívica.

Neste tipo de situações é necessário colocar um ponto final, quando outros não o fazem. É necessário informar os nossos eleitores e esclarecer as pessoas e os nossos amigos. O MporM pode ter acabado, mas deixa ao Concelho um grande espólio: em primeiro lugar, o seu blog na internet poderá continuar a ser visitado, oferecendo uma biblioteca riquíssima a nível social, cívico e político; temos ainda a intenção de deixar todos os materiais, correspondências e repositório no Arquivo da Casa da Cultura de Marvão, para que possam ser consultados por quem quer que seja que neles manifeste interesse.

Mas o grande legado que o Movimento por Marvão deixa ao Concelho de Marvão é o da DEMOCRACIA, participativa e inclusiva, o da OPOSIÇÃO AOS MEDOS instalados no Concelho e o da ESPERANÇA por um futuro melhor em Marvão.

Para que fique claro, a causa do decesso foi natural, nada teve a ver com desavenças ou problemas entre os seus membros.

Ninguém no concelho de Marvão vai esquecer o período do MporM, dado que um projecto como este tão depressa não voltará a acontecer no Concelho.

Uma última ressalva: o Movimento pode ter tido o seu término, mas os seus membros não, e com certeza que, de uma forma individual ou integrados noutros projectos, continuarão a lutar pelo desenvolvimento do Concelho de Marvão.

--
(Movimento por Marvão)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Parlamento dos Jovens - Sessão Distrital

Agrupamento de Escolas de Marvão vence sessão distrital do Parlamento dos Jovens

No dia 19 de março, teve lugar em Portalegre, no auditório do I.P.J., mais uma sessão distrital do Parlamento dos Jovens, nível básico, este ano subordinado ao tema “Redes Sociais: combate à discriminação”.

O Agrupamento de Escolas de Marvão (E.B.I. c/ J.I. Dr. Manuel Magro Machado) voltou a participar, sendo representado pelos deputados Célia Vilhalva, Mafalda Machado, Deolinda Martins, Daniel Raposo e Lídia Anselmo.

Depois de um longo dia de trabalho…chegou o momento da votação e de escolher quais as escolas que representarão o distrito na sessão nacional, a ter lugar na Assembleia da República, em Lisboa. Após uma enorme expetativa no auditório, foi anunciada a escola com mais votos – Agrupamento de Escolas de Marvão!!!
Seguiu-se a Escola José Régio, que assim partilhará connosco a representação do distrito.

A próxima etapa será em Lisboa, nos dias 08 e 09 de maio, na qual estarão presentes as deputadas Célia Vilhalva e Mafalda Machado, acompanhadas pela colega Deolinda Martins, que participará como jornalista, bem como a professora coordenadora.

As professoras dinamizadoras do projeto (Teresa Simão e Ana Reis) felicitam os jovens deputados e desejam-lhes continuação de bom trabalho!
Teresa Simão

segunda-feira, 26 de março de 2012

Caminhada dos Bombeiros Voluntários de Marvão

Ajuda os Bombeiros participando na Caminhada dia 1 de Abril

domingo, 25 de março de 2012

Uma Associação que dá basicamente...para tudo!

PARECER PARA CELEBRAÇÃO DE UM CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM A “ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL TERRAS DE MARVÃO”

(...)

"Necessitando a Câmara Municipal, de acordo com a proposta do Sr. Presidente, de proceder ao ajuste direto, com a Associação de Desenvolvimento Local Terras de Marvão, para realização de um contrato de prestação de serviços, para realização das seguintes tarefas:

- Atualização dos prédios urbanos para efeitos de IMI;
- Limpeza das ruas da vila de Marvão:
- Aplicação de massa a frio, recuperação de caminhos municipais;
Pelos valores de 1.959,37 €, 990,00 € e 2.500,00 € respetivamente.

Não se tratando, em nenhum dos casos, da prestação de trabalho subordinado em face dos procedimentos contratuais evidenciados e da natureza dos contratos, havendo cabimento orçamental nas classificações 02 020225 sendo adotado o procedimento de ajuste direto, nos termos legais, não existindo qualquer relação ou participação de ex-colaboradores do órgão ou serviço na contraparte e não sendo aplicável a redução remuneratória, encontrando-se assim reunidos todos os requisitos previstos no nº. 5, do artº. 26º., da Lei nº. 64-B/2011, de 30 de dezembro, parece-me aconselhável a submissão do mesmo a parecer da Câmara Municipal.

A Câmara Municipal deliberou por maioria conceder o parecer favorável, não tendo participado na votação o Sr. Vereador, Engº Luis Vitorino, por fazer parte da Associação e estar impedido de acordo com o estabelecido na alínea a) do nº 1 do artigo 44º do CPA, tendo-se ausentado da sala eram 10h30m. Regressou à reunião eram 10h45m. "

(in Acta da Reunião camarária de 7 de Março)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Marvão em Notícias

Na terra das Lombas
(Jornal Alto Alentejo)



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Ponte da Madalena
(Jornal Alto Alentejo)

(Abrir Hiperligação para ler)


Cadidatura a Património Mundial
(Jornal Alto Alentejo)

(Abrir Hiperligação para ler)


Comboio "Lusitânia" vai continuar a circular
(Jornal Alto Alentejo)

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Sever Hotel Rio - Tranquilidade e conforto na Portagem
(Jornal Fonte Nova)



Simplicidade, bom gosto, conforto, tranquilidade e uma paisagem maravilhosa são apenas alguns dos muitos atractivos que o Sever Hotel Rio tem à disposição.

A unidade, implantada na Portagem, resultou de uma reestruturação profunda do Hotel Pensão Sever. Com 19 anos de existência, a proprietária Julieta Garraio admite que a infra-estrutura "necessitava muito de acompanhar a evolução dos tempos". Dez dias bastaram para elaborar a candidatura e "sem muita esperança e para surpresa minha", dois meses depois a candidatura estava aprovada.

A transformação desta casa, situada na margem direita do rio Sever, foi enorme. "Partiram-se muitas paredes e mudou-se o layout", recorda a proprietária. Em Dezembro do ano transacto, e num espaço de quatro meses, a obra estava pronta.

O investimento, de acordo com Julieta Garraio foi "avultado", rondando os 200 mil euros. Mas, mesmo assim, acredita que "vai valer a pena", sobretudo porque "temos a possibilidade de o cliente poder desfrutar de uma boa refeição no restaurante, ter um quarto muito acolhedor, tranquilidade e uma paisagem maravilhosa".



Uma vista que Julieta pretende tornar ainda mais maravilhosa com o derrube da parede da recepção. "Vamos meter um projecto à Câmara para colocar uma parede em vidro. O cliente entra aqui num túnel de flores e olha para a frente e está no meio das árvores a ver Marvão", ambiciona.

De realçar que, após uma visita ao espaço, o Turismo de Portugal atribuiu-lhe a classificação de hotel de 3 estrelas pela qualidade. No entanto, e no decorrer de uma visita na manhã de Sábado, Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, considerou que esta unidade "merecia 4 estrelas".

Felicitando a "amiga de longa data" que "resiste de que maneira e continua a investir", fazendo um "esforço" para revitalizar a sua unidade, o responsável confessou que ficou "encantado"."É uma unidade pequenina, muito familiar, interessante e bonita", além de que "tem uma vista fantástica", enalteceu Ceia da Silva.

Recordando que "há cinco anos que falamos na remodelação", Vítor Frutuoso, presidente da Câmara de Marvão, aplaudiu o empenho de Julieta Garraio, referindo que apesar das dificuldades que passou para fazer a obra "alcançámos o grande objectivo de ter aqui mais uma hotelaria, com muita dignidade, como oferta" no concelho.

Concretizada numa "zona idílica" que neste momento está a ser alvo de uma requalificação por parte da autarquia, Vítor Frutuoso realçou que o turismo é "a nossa grande saída".


CIMAA e Sierra de San Pedro acordaram estabelecer protocolo de colaboração, com Marvão como "ponta-de-lança".
(Notícias de Castelo de Vide)



Vai ser estabelecido um protocolo de cooperação transfronteiriça entre as comarcas da Sierra de San Pedro e os Municípios do Alto Alentejo representados na CIMAA.
Trata-se de um protocolo de colaboração visando executar projectos e optimizar recursos e instalações, estreitando ainda mais os laços de comunicação entre ambas as regiões.

O Protocolo pretende identificar todas as áreas municipais específicas nas quais é possível aumentar a cooperação transfronteiriça, com o objectivo de optimizar recursos e agrupar o máximo de população possível para enfrentar projectos e acções que separadamente se mostrariam impossíveis concretizar.

Os primeiros passos nesse sentido foram dados no passado dia 14 de Março no decorrer de uma reunião em Valência de Alcântara a que estiveram presentes a alcalde Pablo Carrilho, Presidente da Câmara Municipal de Marvão, Victor Frutuoso, o Presidente da Mancomunidad de Municípios Sierra de San Pedro, Rodrigo Nacarino, e o seu homólogo português no Alto Alentejo, Armando Varela, presidente da CIMAA.

Nesta primeira reunião, já ficaram apontadas algumas das áreas de actuação que integrarão o futuro protocolo, tais como a potenciação do sector agro-pecuário, o turismo, nas suas vertentes meio ambiental e patrimonial, a cultura ou as actividades desportivas.

Este último aspecto, das actividades desportivas, foi aproveitado pelo Presidente da Câmara Municipal de Marvão para indicar a possibilidade de aproveitamento conjunto dos equipamentos que existem em algumas localidades da fronteira, para obter a sua optimização e garantir uma manutenção que, na actual situação de crises, se está a tornar individualmente muito difícil.

Por seu lado, o Presidente da CIMAA referiu a necessidade de conceber uma carta de mobilidade que permita potenciar e optimizar os intercâmbios fronteiriços e a circulação de pessoas de ambos os lados da raia e a conveniência de realizar uma agenda conjunta de eventos culturais e festividades que possibilite uma melhor difusão e alcançar um público potencial muito maior.

Nas palavras de Armando Varela, “sempre terá mais rentabilidade um projecto dirigido às 300 mil pessoas que convivem na fronteira luso-espanhola que um que se limite a às 6 ou 12 mil pessoas da zona mais imediata”, razão pela qual a próxima assinatura do protocolo entre a Mancomunidad Sierra de San Pedro e a CIMAA não será mais do que o início de uma caminhada “à qual queremos que se junte o resto das Mancomunidades de Municípios extremenhas fronteiriças com o Alto Alentejo, tanto a Sul como a Norte da região”.

Por seu turno, o Presidente da Mancomunidad e o Alcalde de Valência de Alcântara destacaram a importância do trabalho que agora se inicia, dada a necessidade de abordar de forma conjunta problemáticas e reptos que são comuns. Desta forma, segundo Rodrigo Nacarino “com a redacção e assinatura deste protocolo abre-se todo um leque de possibilidades para uma zona, cujas características especiais requerem incrementar ao máximo a cooperação e integração transfronteiriça”.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Noite de Fados nos Bombeiros de Marvão

Noite de Fados em Santo António das Areias, no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Marvão, dia 14 de Abril, pelas 21.30.


terça-feira, 20 de março de 2012

Reflexões sobre saúde

A síndrome das mortes súbitas

Conceito de Morte súbita:
É a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência.

Numa época em que tem sido notícia o aumento da mortalidade geral (só em duas semanas, consta que morreram mais de 6 000 portugueses), pode ser engano meu, mas tenho a percepção que, ultimamente, este fenómeno da “morte súbita” também anda por aí a aumentar.

Quando analisamos mais profundamente aquelas notícias da mortalidade geral, rapidamente concluímos que, essas mortes são, particularmente, de pessoas com mais de 75 anos. E se penso, que em relação a este facto, pouco haverá para fazer (por muito que nos custe), pois teremos que nos confrontar com a realidade que não somos eternos, e, mais ano menos ano, lá iremos todos.

Já em relação às mortes súbitas de pessoas com menos de 60 anos de idade, os nossos técnicos de investigação e de prestação de cuidados de saúde, deveriam pensar muito seriamente nelas. Porque são anos de vida que se perdem, de cidadãos em meia-idade, produtivos, que fazem muita falta à sociedade, e sobretudo, porque muitas delas seriam possíveis de evitar, com pouco investimento.

Do pouco tempo que levo neste mundo e vivendo quase sempre em contextos rurais, meios em que toda a gente se conhece, já me foi dado a constatar duas realidades distintas em relação às mortes súbitas. Durante os meus primeiros anos de vida, quando a saúde não era mais que a ausência de doença, com alguma frequência, quando me levantava pela manhã, se ouvia dizer que fulano ou beltrano se havia deitado bom e pela manhã havia sido encontrado morto; nos últimos 30 anos, desde o início da década de 80, pareceu-me que este fenómeno estava a desaparecer ou pelo menos a diminuir.

Eis que agora, de uma forma abrupta, o fenómeno parece estar a reaparecer e numa altura em que não seria previsível que tal acontecesse, quer devido aos grandes avanços tecnológicos e medicamentosos dos últimos anos, quer dos grandes investimentos no SNS. E desenganem-se aqueles que pensam que isto são consequências da crise do último ano, ou do aumento das taxas moderadoras e afins.

É ainda facilmente constatável, que estes incidentes afectam particularmente os homens, com maior incidência na faixa etária entre os 40 e 60 anos de idades.

Que se estará a passar então e porquê? Na minha modesta opinião colocaria duas hipóteses:

- A pouca importância dada à vigilância da saúde destas pessoas nos cuidados de saúde primário;

- Os estilos de vida pouco saudáveis dos últimos 50 anos, nomeadamente, os erros alimentares e a inactividade física (sedentarismo);

Estas duas hipóteses estão directamente relacionadas e responsabilizam em conjunto cidadãos e serviços de saúde.

No que toca à responsabilidade dos cidadãos, em minha opinião, a focagem deveria centrar-se na prática regular de exercício físico, que é o mais fácil, mais barato de obter e não precisa de grandes investimentos. Bastariam 45 a 60 minutos diários de uma simples caminhada, para prevenir algumas dessas mortes súbitas, ou pelo menos retardá-las; não me foco na problemática “alimentação” (embora lhe reconheça igual importância), porque interfere com muitas variáveis de hábitos e costumes, e não é fácil de se encontrarem soluções simples. O meu conselho irá portanto para o “mexer, mexer e mexer”.

Quanto à vigilância de saúde, sobretudo a dos homens de meia-idade, a coisa deveria passar por um plano simples que, consistiria em convocar todos os homens entre os 25 e os 60 anos para a realização de exames simples, respectiva monitorização e seguimento, tais como a medição da Tensão Arterial, realização periódica de Eletrocardiogramas, Análises Sanguíneas de rotina e tratamento ou encaminhamento para especialistas dos problemas detectados.

Relembro aqui, que os grandes problemas de saúde, nomeadamente estes que originam a morte súbita, não estão naqueles que frequentam com regularidade os serviços de saúde, mas sim naqueles que nunca lá põem os pés. E esta faixa etária de homens, que atrás referi, é daquelas que raramente vão aos serviços de saúde.

Deixaria ainda aqui um desafio aos dois médicos amigos que sei que às vezes lêem estas crónicas simples, que fazem praticamente toda a clínica do concelho de Marvão, José Silva e Vitoriano:

Quantos homens têm nesta faixa etária nas vossas listas de utentes? Quantos consultaram nos últimos 5 anos?

Façam-lhes o favor de os convocarem, através de uma estratégia assertiva e vigiem-nos. Não evitaremos todas as mortes súbitas mas, certamente, evitar-se-ão algumas.

É um imperativo de cidadania e uma obrigação social!

Nota: Dirijo-me aos médicos, mas claro que os enfermeiros também poderiam desempenhar estas actividades, porque têm ou deveriam ter conhecimentos e competências para tal. Mas da maneira como estão as coisas e a (des) organização dos serviços...

segunda-feira, 19 de março de 2012

O mundo dos outros...

Da saga notícias que valem muito pouco "a pena...", mas que eu assino por baixo!

Carta matinal a uma amiga socialista
por José Adelino Maltez

Grande parte da classe política, sobretudo a do PS, vive sitiada, há décadas, pelo processo de cenarização estabelecido pelo “Expresso” e por Marcelo Rebelo se Sousa. Hoje apenas discutem, em pânico, a hipótese de um candidato a presidente da república, aliado ao governo de direita, que "entre bem à esquerda". Isto é, ele, o cenarista, vendo-se ao espelho, contra Santana Lopes e Durão Barroso. Como se o povo fosse barro, mas sem ser das Caldas.

O problema é saber se até lá vai persistir republica, haver presidente ou, pior do que tudo, gente que possa continuar a dizer-se da direita e da esquerda. Ainda não repararam que a democracia está a ser quotidianamente ocupada pelos inimigos da política? Que até são bem piores do que os meros adversários da democracia.

Bem tento dizer a amigos socialistas que o capitalismo é mero subproduto do liberalismo e que eles, e elas, os e as socialistas assumem o essencial da herança do liberalismo político e individual, dito das causas sociais.

Muitos não percebem que capitalismo não é liberalismo e, muito menos, as degenerescências do negocismo, da geofinança dos mercados comandada por partidos únicos e Estados autoritários, totalitários, mafiosos, confessionais, bandocráticos, fundamentalistas ou castíferos. Por cá, nem isso! É apenas o salve-se quem puder, com homilias dominicais e cunhas corporativas e de seita.

Quando o PS acorda nas segundas-feiras do costume e se sente encurralado com os pais todos ausentes-presentes, costuma cair na tentação dos velhos partidos republicanos, a do populismo jacobino inconsequente, restaurando fantasmas e agravando preconceitos sem saber “o que fazer?”.

É fácil: reciclem a esquerda revolucionária pelo reformismo, federem a extrema-esquerda pelo socialismo autogestionário e libertário e tratem de dialogar com o centro excêntrico que já descobriu que a maioria dos votantes não se sente de esquerda nem de direita. Mas façam tudo isto com crenças, doutrinas e valores e sem o “catch all” da geometria variável da demagogia de visitas à província…

Detesto o pensamento único. Sobretudo quando o calmante é marca “pensar baixinho”. Entro em revolta. Mas a maioria gosta da droga.

E bate muitas palmas quando os venerandos se deslocam em visitas capitaleiras à paisagem da província. Aliás, a palha está cada vez mais cara.

Entretanto, Gaspar marcha para os States. Como bom chefe de departamento de relações públicas. Não consta que Álvaro seja despachado, com a mesma função, a caminho do Canadá.

Apenas pode notar-se que o governo socialista de Sócrates, sob a presidência social-democrata de Cavaco, nos meteu, de corpo e alma, no cepo da troika. Com o acordo do PSD e do CDS. E com a posterior ratificação do eleitorado, assente em meias verdades e muita propaganda, a que continua com prefácios que são pós-fácios

Caminhada em P. da Espada

quinta-feira, 15 de março de 2012

Marvanenses na imprensa nacional...









(Para ler: Carregar no botão direito do "rato" e abrir a 1ª opção de hiperligação)

quarta-feira, 14 de março de 2012

O mundo dos outros...

Não posso deixar de partilhar convosco este artigo de Henrique Raposo. Parece que estas coisas da energia eléctrica, têm uma componente mais larga e que não afectam apenas o “tico e o teco”!

EDP, ou a cobardia do Governo
por Henrique Raposo

"Quando aterrou na Portela, a troika já sabia uma coisa: a política energética de Portugal é um luxo caríssimo e um perigo para a competitividade das nossas empresas. A energia eólica, que cobriu serras e vales, é uma actividade que tem tanto de vaidade como de ineficiência. E quem paga essa ineficiência verdinha e fofa? Nós, os portugueses, os contribuintes, os consumidores, as empresas, no fundo, os remadores dessa galé chamada EDP.

Assim, com toda a naturalidade, a renegociação das rendas dadas às empresas que produzem energia eólica foi deste sempre uma medida-chave do memorando. Por outras palavras, a troika desfez a política energética de Sócrates, Pinho, Zorrinho e do inefável dr. Mexia, esse génio-da-gestão-de-negócios-protegidos-e-financiados-pelo-meu-bolso.

Depois, no novo Governo, apareceu um homem sensato, Henrique Gomes, que teve a coragem para dizer o óbvio: a EDP tem poder a mais, e o país dá demasiado dinheiro aos produtores de energia eólica. E, convém notar, estas declarações têm o seu quê de eufemístico. É só olhar para os números. As tais unidades de cogeração do dr. Pinho vendem electricidade por mais de 120 euros por megawatt e depois vão comprá-la a 45 euros.

Isto não é um negócio, é uma renda, uma renda inaceitável. Não por acaso, o Negócios de ontem dizia que cada família portuguesa dá uma renda de 27 euros aos produtores desta energia verdinha e carinha. E, há dias, Eduardo Catroga, logo ele, dizia que quase metade da conta da luz é destinada a estes subsídios.

Na factura, alguém teve a distinta lata de rotular estas rendas de "custos de interesse económico geral". Não, não são custos de interesse geral. São, isso sim, custos do interesse da EDP e afins.

Neste quadro, a demissão de Henrique Gomes é um indício grave de que este governo não tem a coragem para enfrentar a EDP & amiguinhos. É um indício de que a coragem deste governo parou no sítio do costume: a 'Lesboa' do compadrio, a 'Lesboa' dos negócios protegidos que exploram o resto da economia, a começar nas empresas exportadoras, a 'Lesboa' da ética almoçarista, para citar Henrique Monteiro. Ora, ante esta 'Lesboa' bonitinha e nojentinha, resta-nos uma coisa: a troika. Se nós, como país, não tivermos a coragem para tirar dinheiro à EDP & Cia., então, não merecemos receber a próxima tranche do empréstimo. Ponto."


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/edp-ou-a-cobardia-do-governo=f711400#ixzz1p6tTTiH1

terça-feira, 13 de março de 2012

Coisas do interesse público # 3

PROPOSTA PARA CEDÊNCIA DA CAFETARIA DO NINHO DE EMPRESAS DE MARVÃO À ASSOCIAÇÃO “TERRAS DE MARVÃO” EM TROCA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

(Extrato da Acta de Reunião de Câmara de 15/2/2012)

Foi presente o ofício das “Terras de Marvão” datado de 10 de Fevereiro de 2012, a propôr à Câmara Municipal ficar responsável pelos serviços de limpeza do interior do Pavilhão Industrial do Ninho de Empresas, bem como assegurar a manutenção do espaço exterior do mesmo, em troca da autorização de cedência de exploração da Cafetaria existente no mesmo espaço.

A Câmara Municipal deliberou por maioria aprovar o solicitado com as abstenções dos Srs. Vereadores, Engº Nuno Lopes e Drª Madalena Tavares e dois votos a favor do restante executivo.

Não participou na votação o Sr. Vereador, Engº Luis Vitorino, por fazer parte da Associação e estar impedido de acordo com o estabelecido na alínea a) do nº 1 do artigo 44º do CPA, tendo-se ausentado da sala eram 11h00m. Regressou à reunião eram 11h10m.

Coisas do interesse público # 2

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO LOTEAMENTO MUNICIPAL DE SANTO ANTÓNIO DAS AREIAS

(Extrato da Acta de Reunião de Câmara de 15/2/2012)

Sobre este assunto foi presente a seguinte informação da Chefe de Divisão de Obras, Ambiente e Qualidade de Vida: “Tenho a honra de informar V. Ex.ª que de acordo com as suas indicações apresenta-se uma alteração ao loteamento em epígrafe que consta do seguinte:

- Os Lotes correspondentes aos Blocos 1 e 2 serão divididos em lotes, no seu total de dez (10);

- O nº de fogos previstos diminuem para 10, relativamente ao máximo de 18 fogos previstos inicialmente;

- A área máxima de implantação mantém-se, assim como a área máxima de construção;

- Está prevista a construção de um telheiro na frente do lote de acordo com a planta de síntese, definindo-se um alinhamento obrigatório para a construção da edificação relativamente à frente do mesmo;

- Perante a necessidade de se prever as respetivas entradas para os lotes propostos, foi necessário reajustar as áreas afetas ao domínio público municipal (passeios, espaços verdes, estacionamentos e arruamentos), sem se alterar o total da sua área.

De acordo com o exposto coloca-se à consideração superior colocar esta alteração à apreciação da Exmª Câmara Municipal de modo a se colocar a mesma a discussão pública nos termos do disposto no nº 5 do Artº 7 do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação, na redação dada pelo Dec-Lei 26/2010, de 30 de março.

O período de discussão pública poderá ser, no mínimo de 8 dias, nos termos do mesmo artigo, no entanto a Exmª Câmara Municipal decidirá.

A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a proposta de alteração e submetê-la a discussão pública pelo período de oito dias.

AVISO

Durante o período de discussão pública que decorrerá pelo prazo de 8 dias úteis, contados a partir da publicação do presente aviso no Diário da Republica – 2ª Série, o processo estará disponível, para consulta, na Divisão de Obras, Ambiente e Qualidade de Vida, no edifício dos Paços do Concelho – das 9.00H às 16.00H.

O presente aviso vai ser igualmente afixado na Junta de Freguesia de Santo António das Areias, onde estarão as peças fundamentais desta operação urbanística.
Os interessados podem apresentar por escrito, no decurso daquele período, reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimentos, as quais deverão ser entregues na Câmara Municipal de Marvão.

6º Festival de Teatro de Marvão



O Município de Marvão organiza a 6ª edição do Festival de Teatro de Marvão que decorrerá nos dias 16, 17 e 18 de Março, na sede do Grupo Desportivo Arenense, em Santo António das Areias. Os espectáculos têm hora marcada para as 21:30h, nos dias 16 e 17, sendo que o último, no dia 18, realizar-se-á pelas 16 horas. As entradas serão gratuitas.

“O objectivo desta iniciativa passa por promover o teatro como veículo cultural, dando a conhecer ao público marvanense e nossos visitantes grupos de teatro profissional, bem como aproximar esta arte do público em geral”, refere uma nota de imprensa do Município marvanense.
Outra das finalidades visa incentivar os grupos amadores a prosseguirem o seu trabalho e incentivar e apoiar esta arte dramática”.

Nesta edição, no ano em que se celebra o 500º Aniversário do Foral de D. Manuel, o Município de Marvão em parceria com o Grupo de Teatro “Já Disse”, apresentam várias peças escolhidas também em função desta efeméride importante para a história local.

Na sexta-feira dia 16 será apresentada a peça “Retábulo do Mestre Pedro”, a partir da obra D. Quixote de Miguel Cervantes, pela companhia de teatro “O Imaginário”.

Sábado dia 17 sobe ao palco “O Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, representada pela “Vicenteatro”.

O Festival deste ano termina com “uma peça linda para os mais novos”, no dia 18 às 16 horas, intitulada “Pipo Mímico… ou quase”, espectáculo para a infância apresentado pela “Companhia de Teatro de Portalegre”.

VII Matança do Porco na Beirã



segunda-feira, 12 de março de 2012

Ainda sobre consumos públicos de Elecricidade

Quero pessoalmente agradecer aos amigos que postarem palavras elogiosas, e de outros que me abordam pessoalmente, sobre o Post lá atrás em relação ao meu comportamento e participação neste espaço. Vocês são força para que eu persista.

Simultâneamente, não quero deixar de me referir áqueles que, por uma ou outras razões, não apreciem as minhas ideias e os temas que por aqui vou deixando em forma de cidadania e intervenção na vida pública da minha terra. Os vossos “comentários” também contribuem para o meu aperfeiçoamento. Só não tolero o baixo ataque pessoal, sobretudo debaixo do anonimato.

Gostaria no entanto de referir e recentrar o ecencial. O meu Post tratava os “desperdícios” públicos, no caso a energia eléctrica. E isso, eu não vi aqui ser debatido.

O foco era:

- Existe ou não excesso de iluminação pública?
- Que erros se cometeram no passado?
- Deveria ou não optar-se por outro paradigma dessa mesma iluminação?
- Que medidas se vão tomar para que no futuro esses custos se tornem sustentáveis para com as nossas posses?
- É ou não importante a consciência pública para diminuirmos desperdícios?


Convém esclarecer que se em 2011 os custos com electicidade rondaram os 250 000 euros, em 2012 só com o aumento do IVA esses valores poderão aumentar em 50 000 euros. Se o Presidente já diz que o pagamento da água vai tornar as finanças do município insustentáveis! Se lhe somar estes custos com electicidade...

Acho que o tema merece discussão, ou será tabu?

sábado, 10 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

III Matança do Porco - Marvão



Caríssimos Amigos e Amigas,
Vimos por este meio convidar-vos a participar na 3.ª Matança do Porco de Marvão!!!

Este ano com algumas novidades:

Mais música...
Decoração Alusiva à Matança no Almoço...
E uma equipa composta por todos os Orgãos Sociais para vos receber e BEM SERVIR!!!

Contamos com a vossa presença,

Inscrições limitadas...

Marcações por telefone: 922 242 999 / 963112159 ou por e-mail: centroculturalmarvao@gmail.com

A apresentação oficial será na próxima sexta-feira, na Beirã - Marvão.


A Bike Spirit preparou para si 5 rotas de vários dias pelo parque natural de São Mamede que lhe irão proporcionar grandes desafios com os seus amigos.

Escolha o dia do ano em que quer iniciar a sua aventura. Nós organizamos-lhe o desafio: damos-lhe um roadbook, um mapa, reservamos-lhe o alojamento, transportamos as malas de turismo rural em turismo rural e estaremos prontos para lhe dar a assistência que necessitar.

Para descobrir em: http://www.bikespirit.pt/

Do Baú # 10

Lamento não ser original. Mas isto com as mulheres é muito complicado!

Woman



Mulher, eu quase não consigo expressar-me
As minhas emoções confusas na minha negligência.
Afinal de contas, estou eternamente em dívida contigo.
E, mulher, eu tentarei expressar-te
Os meus sentimentos interiores e gratidão
Por me mostrares o significado do sucesso.

Mulher, eu sei que tu compreendes
A criancinha dentro do homem.
Por favor, lembre-te: a minha vida está nas tuas mãos.
E, mulher, mantem-te próximo do meu coração
Por mais que [estejamos] distantes, não estamos separados.
Afinal de contas, está escrito nas estrelas...


Mulher, por favor deixa-me explicar:
Eu nunca tive intenção de te causar tristeza ou dor.
Então, deixa-me dizer-te de novo, de novo e de novo

Eu gosto de ti (às vezes amo)...

Coisas do interesse público # 1

Clientes de Hotelaria em Marvão passam a ter entrada gratuita no Museu Municipal

Esta proposta foi apresentada pelo Vereador José Manuel Pires e aprovada por maioria pelo Executivo Marvanense, tendo-se abstido a Vereadora Madalena Tavares.

“Venho por este meio propor á Câmara Municipal de Marvão, que seja concedida a entrada gratuita durante o ano de 2012 a todo o visitante do museu municipal que comprove a sua reserva, através de voucher ou de fatura emitida por estabelecimento hoteleiro ou empresa de animação turística sedeada no concelho de Marvão.

Esta proposta surge como forma de incentivo ao aumento da procura turística e por dormidas na área do nosso concelho, contribuindo assim para a melhoria dos planos de marketing das próprias unidades, possibilitando a divulgação desta ação nos seus próprios meios de comunicação online e outros.

Neste ambiente económico de crise, este pequeno contributo por parte do Município de Marvão, pode ajudar e estimular a iniciativa privada a fazer face a este momento mais difícil para os negócios e para as empresas.

Com a aprovação desta proposta, será possível uma divulgação crescente do Museu Municipal, aproveitando a campanha que decerto todas as empresas hoteleiras concelhias farão a esta iniciativa. Aproveito para informar que esta proposta enquadra-se também na relação de proximidade existente entre as iniciativas municipais e o empresariado na área turística do concelho de Marvão.

Dentro em breve será possível visualizar o trabalho 3D de reconstituição histórica virtual do Castelo e da Vila de Marvão no Museu, e com esta divulgação, aumenta também o número de interessados em visitar o Museu Municipal.”

quarta-feira, 7 de março de 2012

Acordo quê?

Não sou um grande adepto do novo Acordo Ortográfico. Os humanos somos um pouco ssim, conservadores. É dificil andar a aprender tanto tempo uma coisa e, depois porque sim, de repente, não vale nada!

É nesta perpectiva que não posso deixar de partilhar convosco este texto, roubado daqui da Biblioteca de Jacinto, o qual aconselho, e, coragem para chegar ao fim.

O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa

Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.

Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.

É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.

Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.

Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s”?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç”.
Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som.

Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s”.

Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z”.
Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z”.

Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k”.

Não pensem qe me esqesi do som “ch”.

O som “ch” pasa a ser reprezentado pela letra “x”. Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não? O “x” xama-se “xis”. Poix é iso mexmo qe fiqa.

Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x”.

Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex. O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural.

No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.

Vejamox o qaso do som “j”. Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”. Para qê qomplicar?!?
Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j”. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox.

É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?

Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam!
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.

A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.

É o qazo da letra “a”. Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado. Nada a fazer.

Max, em outrox qazos, á alternativax.

Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax vezex lê-se “u” e outrax, ainda, lê-se “ô”. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o “u”? Para u uzar, não? Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.

Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e”. U mexmu para u som “ê”. Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i”. I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a”.
Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.

Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx”.
Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.

Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.

Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?

terça-feira, 6 de março de 2012

Marvão….Luta e Ganha!!!

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Foi no dia 4 de Março, o concelho de Marvão tem um campeão nacional de judo, agradeço o apoio e dedico a vitória a todos os Marvanenses.

Por: Vitor Soares

Parabéns Vitor e parabéns JUDO DE MARVÃO -----FORÇA.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Ainda do Carnaval

Encontrado no álbum do Carnaval em Santo António das Areias, do Jornal Alto Alentejo

Ecos da Assembleia Municipal de 28/2 - Consumos de Electricidade

Outro dos temas abordados pelo presidente da Câmara de Marvão na AM de 28/2 foi o consumo público de Energia Eléctrica.

Em relação aos consumos de electricidade, o presidente informou que “os custos aumentaram bastante, e que se irá tomar medidas para desligar cerca de 25% da iluminação pública, evitando, por enquanto, proceder a um “apagão” das zonas rurais, como estão a fazer já outros concelhos.”

O grande problema dos nossos gestores, sobretudo os públicos, talvez porque o que administram, não seja deles, é o de usarem sempre aquele ditado popular que diz “que depois da casa roubada trancas à porta”.

Os nossos autarcas fazem uma gestão da coisa púbica tipo “navegação à vista”, como os antigos marinheiros, ou de “quem vier atrás que feche a porta”. Governam para agradarem aos que os elegem (normalmente aqueles que sabem que votam neles), e não para usarem princípios de gestão de eficácia e muito menos de eficiência. E quando acabam o mandato vão-se embora e não prestam contas a ninguém!

Foi assim que se criou em Marvão, tal como no resto do país, uma Hiper-Iluminação Pública típica de país rico, que começou nos anos 70 e não parou de aumentar até aos nossos dias.

Instalou-se no cidadão comum a ideia que a luz eléctrica nasce da natureza assim como a luz do sol, que ter uma lâmpada de iluminação pública junto da porta de cada munícipe é um bem de primeira necessidade assim como o pão para a boca, o agasalho que nos protege do frio ou a água que bebemos. E se foi posta uma para o vizinho, eu também quero, alguém há-de pagar!

Para além destas pequenas benesses a particulares, como fonte de angariação de votos, os nossos autarcas entraram nos últimos anos numa histeria de embelezamentos bacocos à custa de iluminações públicas, que em Marvão até encandeava e encandeia.

"A luz é tão bonita, como dizia a minha mãe, mas a magana é tão cara!"

Ele era o castelo, ele é os parques de estacionamento, os jardins, os caminhos rurais onde ninguém passa, as estradas onde só passam carros com belos faróis, as piscinas, as ruas urbanas com o dobro de lâmpadas que aquelas que são precisas para qualquer mortal por os pés direitos e, se anteriormente já era demais agora pomos o dobro (veja-se o caso da entrada de Marvão e Parque de Estacionamento da Portagem), etc. etc.

Só que a electricidade não nasce do ar nem vem do céu! Vem na sua maioria do maldito petróleo e do carvão. E do estrangeiro, a quem tem que se pagar em dólares. E quem a irá pagar? Será o Estado.

Ora o Estado, neste caso o “estado local” é a Câmara, que paga com o dinheiro de todos nós, os que pagamos impostos. Aqueles que não pagam não têm que se ralar, mas estejam descansados que talvez sejam os vossos filhos ou netos de que vocês dizem gostar tanto. A dever é que ninguém vai ficar que o tal Estado não perdoa, e agora, muito menos os chineses.

Por volta de 1987 (já lá vão 25 anos), quando as coisas ainda estavam por metade ou nem tanto, falando um dia com o então Presidente António Andrade, propus-lhe que se desligassem metade das lâmpadas nas zonas rurais, que ninguém daria por nada, porque a que restasse seria mais do que suficiente para cumprir a sua função. Respondeu-me que não podia, que existiam protocolos e contratos com a EDP. Sugeri-lhe que adquirisse uma “pressão-de-ar” e fosse “poste sim-poste não” e afinfasse uma chumbada nas ditas! Ele riu-se e a coisa lá continuou.

Mais recentemente, em 2010 passados 23 anos, quando elegi o “desperdício público” para chamar a atenção dos nossos aurtarcas e depois de diversas chamadas de atenção nas Assembleias Municipais, já rapaz mais responsável, no último discurso que fiz em 25 de Abril desse ano, quando já estava à vista de muitos (mas não dos nossos autarcas), que a “carrada já começava a tombar” tive a oportunidade de alertar publicamente, falando de desperdícios, com as seguintes palavras:

“... no ano de 2009, a CM de Marvão, isto é, todos nós, pagou à EDP do sr. Mexia, cerca de 27% de todos os custos com electricidade consumida no concelho, esse valor foi aproximadamente de 230 000 euros. Tomemos como exercício académico, que a CM Marvão se propunha poupar 15% destas despesas. Bastaria, talvez, ligar e desligar a iluminação pública com 1 hora de diferença à noite e pela manhã, e anular alguns pontos de luz inúteis, tanto nas povoações como fora delas (o que certamente ninguém notaria e o ambiente agradeceria), e estaríamos a falar de uma poupança de 35 000 euros anuais.”

Quando acabei o discurso, fui imediatamente abalroado, sobretudo pelos Presidentes de Juntas de Freguesia mas não só, dizendo-me que o que eu tinha acabado de dizer era uma espécie da blasfémia, já que o que os munícipes mais gostavam era de uma lâmpada pública a iluminar-lhes as suas portas! Respondi-lhes:

- E quem paga, a coisa tem custos?

Em 25 anos, com um corte de apenas 15% desses custos, Marvão poderia não ter “queimado” em iluminação inútil, cerca de 1 milhão de euros e sem que ninguém tivesse dado nada por isso. Durante esse período, 1 milhão de euros daria para governar 4 ou 5 famílias.

Agora vai-se cortar 25%, diz o presidente da Câmara. O que disseram os Membros da AM? Nada, incluindo os Presidentes das Juntas.

Mas ainda vai ter de se cortar mais! Senão mais 4 ou 5 famílias irão ficar sem pão!

Penso que estragar não é grandeza, digo eu...

sábado, 3 de março de 2012

o mundo dos outros...

Para que o País possa ser administrado pelo País
por José Adelino Maltez

O ministro da província e os deputados da província, muitos com pronúncia do norte, são exactamente aqueles a quem os donos do poder encomendam as falsas reformas locais, típicas do capitaleirismo dominante.

A única reforma que permitiria superar a retórica passa pela extinção do estadão, isto é, do conceito de centro da sociedade de corte, pela efectiva regionalização e pelo reforço das renovadas autonomias locais, através de forais contratualizados e de novas comunas sem carta, para que o Estado volte a ser um concelho em ponto grande, como dizia o Infante D. Pedro.

O programa da regeneração resume-se a uma frase de Alexandre Herculano: para que o País possa ser administrado pelo País.

Acrescento eu: e para que o Povo não continue a ser governado da partidocracia, para a partidocracia e pela partidocracia. Temos de impedir a emergência de uma democracia sem povo, com uma eventual democratura, mesmo que seja em nome da Santa Aliança da troika.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ecos da Assembleia Municipal de 28/2 - A Saúde

Nos próximos Posts irei fazer algumas reflexões críticas sobre alguns dos assuntos abordados durante a AM de 28/2, procurando com a minha opinião, de cidadão e munícipe, contribuir para a tomada de consciência colectiva sobre alguns dos problemas que afectam os marvanenses.

Como escrevi na crónica que fiz sobre a AM, o presidente da Câmara elegeu 4 temas que me parecem de crucial importância para a vida futura do concelho: a saúde, os consumos de energia, a água e a habitação.

Irei abordar os assuntos individualmente, para não tornar demasiado extensa a escrita, porque estamos em tempos do pessoal não se moer muito com temas demasiado maçudos.

- Saúde

Em relação aos cuidados de saúde no concelho de Marvão, por muito que o presidente queira desvalorizar e atenuar a situação, o facto é que os marvanenses continuam prejudicados em relação a todo o distrito de Portalegre, com menos 20 horas por semana de acesso aos cuidados de saúde que os concelhos em idênticas condições. Deixo aqui mais uma vez, a realidade dos Horários de Abertura dos CS dos concelhos com populações idênticas a Marvão.

Como se pode verificar no Quadro 1, todos eles têm no mínimo 55 horas de abertura dos seus CS, enquanto Marvão continua com apenas 35 horas semanais.



Para além destes dados, e dos responsáveis se continuarem a desculpar com a ladainha de pouco pessoal, convém que todos os marvanenses saibam que o CS de Marvão tem actualmente no seu Mapa de Pessoal 4 Médicos: José Silva, Vitoriano; Margarida Carradinha e Ana Briosa (embora esta última tenha apenas funções de gestão).


Todos eles, segundo sei, têm Horários Acrescidos de 42 horas semanais (os horários completos dos médicos são de 35 horas), o que leva a cada um receba mais 30% sobre o vencimento base. Tem 6 enfermeiros prestadores de cuidados com horário completo e uma Enf.ª Chefe a meio-tempo.

Teoricamente, com estes recursos humanos, os rácios no CS de Marvão que tem cerca de 3 500 habitantes (cerca de 15% não estão inscritos no CS de Marvão), dá aproximadamente 878 utentes/médico (mesmo contando apenas com 3 médicos dá cerca de 1 000 utentes/médico); e 585 utentes/enfermeiro.


Comparando estes rácios, constatamos que eles são excepcionais, pois as orientações do SNS em cuidados de saúde primários apontam para rácios mínimos de 1 500 utentes/médico e 800 utentes/enfermeiro.

No Quadro 2,
podemos verificar que ao comparar recursos humanos com Centros de idêntica dimensão, que as razões do Horário reduzido do CS de Marvão serão todas, menos pela falta de recursos humanos.


Nunca, no passado, o concelho de Marvão teve tão poucos habitantes e tantos recursos humanos em saúde e consequentemente custos. Que se passa então em Marvão?



Da minha parte, enquanto cidadão, já o disse aos actuais dirigentes da ULSNA, e volto a afirmar aqui, que não existe nenhuma razão objectiva para que horários de 55 horas semanais (até ás 19 horas nos dias de semana e 5 horas num dia aos fins-de-semana), não funcionem na Sede do CS de Marvão, que tem todas as condições físicas para tal.

Se os habitantes de Marvão se podem deslocar a C. de Vide, também os habitantes de C. de Vide se podem deslocar a Marvão, a distância é exactamente a mesma. É lógico que se estas actividades puderem ser centradas em SS da Aramenha, todos ficarão beneficiados.

Espero bem, agora que os novos Dirigentes da ULSNA vão tomar posse, se estabeleça um ambiente negocial favorável, frontal mas com conhecimento de causa, não se enveredando por climas de confrontação e “ameaças de tribunais”, tão do agrado de Vítor Frutuoso, pelo menos para consumo caseiro.

Não é necessário que ninguém se ponha em “bicos de pés” senhor presidente, porque se vê perfeitamente, com os calcanhares assentes no chão, que o acesso dos marvanenses aos cuidados de saúde terá de ser igual aos outros concelhos!

O que é urgente é terminar com esta situação, porque os marvanenses devem ter direitos iguais aos dos restantes habitantes do distrito e, o presidente da câmara, enquanto 1º representante dos marvanenses, tem obrigação de estar na primeira linha para que esta injustiça, que já tem barbas, seja corrigida.


Se quiser exemplos de estratégia, fale com o seu colega de Avis.

Do Baú # 9

Apesar de grande apaixonado e privilegiar a música portuguesa, esta, não posso deixar de a tirar do Baú!

À "ganda" Elis...


quinta-feira, 1 de março de 2012

Jogos do Concelho de Marvão

(Clicar em cima com o botão direito do "rato", abrir hiperligação para ver melhor)

Pelo segundo ano consecutivo realizam-se os Jogos do Concelho de Marvão, entre Março e Dezembro deste ano.

Esta iniciativa prevê a participação ativa de todo o movimento associativo do concelho de Marvão em parceria com o Município. Esta é a forma encontrada para incentivar à participação cívica e desportiva das colectividades, possibilitando uma pratica desportiva e recreativa regular aberta à população em geral".

Nesta perspetiva, em conjunto com o movimento associativo, elaborámos um calendário, que se estende até ao final do ano, onde estão disponíveis um vasto leque de modalidades desportivas para todos os gostos.

Nos referidos jogos, poderão participar todos os interessados, quer sejam munícipes de Marvão ou não.

Acontece aqui ao lado...mas a novela é basicamente sempre a mesma

Para ler atentamente, a visão do sr. vice-presidente da Câmara de Castelo de Vide da novela enquanto "Investimento Cultural"

(e um obrigada ao Tiago Malato pelo empréstimo da imagem)

Assembleia Municipal de 28/2

Realizou-se na passada terça-feira, a 1ª AM de Marvão do ano 2012. Confesso que começo a ter alguma dificuldade em descrever e/ou comentar estes eventos políticos do concelho de Marvão.

Feita a chamada, verificou-se, mais uma vez, a falta de diversos Membros eleitos (Ermelinda Carlos, Gomes Esteves, Luísa Garraio e os Vereadores Nuno Lopes e José Manuel Pires), sendo uns substituídos, outros não. Não pondo em causa as razões pessoais de cada um, começam a parecer-me faltas demasiadas, para não dizer outras coisas.

Contemplando a assistência, verifiquei que estavam presentes 4 pessoas no princípio da AM (neste horário absurdo das 18 horas), e não chegou mais ninguém. Para quem se habituou no passado, a ver aquelas salas quase sempre cheias, é com enorme tristeza e desencanto, que vejo o pouco interesse que os marvanenses votam ao seu Órgão mais representativo. As razões? Serão muitas, mas é triste que a vida pública e política de uma comunidade seja assim olhada.

Quem deve estar a esfregar as mãos de contentes, devem ser os dois presidentes (assembleia e câmara). Assim ficam com toda a liberdade para continuarem as suas estratégias de ocultação da coisa pública, perante um grupo de Membros da dita, mais ou menos amorfos (com pequenas excepções por parte do PS); e com uma bancada dos apoiantes do executivo (PSD), onde há cerca de um ano ninguém abre a boca para apresentar problemas dos que os elegeram ou intervir nas discussões. Assim é fácil ganhar 50 euros numa hora.

Só por respeito aos visitantes do Fórum, continuo a trazer aqui a minha versão dos acontecimentos, embora até isso, os actuais ocupantes do poder gostariam que não sucedesse, pois para alguns “democratas” o segredo é a alma do negócio.

Ponto 1 – Informações do Presidente da Câmara sobre a actividade municipal

O Presidente da Câmara abordou 4 assuntos: - A saúde, a electricidade, a habitação e água.

- Sobre a saúde prestou algumas informações sobre contactos que tem tido com o novo responsável dos Centros de Saúde de Marvão e Castelo de Vide, com vista a melhorar o acesso aos cuidados de saúde do concelho. Informando ainda, que as Obras na Extensão de Saúde de São Salvador da Aramenha estão quase prontas e que, permitirão a partir daí, que os utentes de Marvão tenham horários iguais a outros concelhos.

- Em relação à Electricidade, o presidente informou que os custos aumentaram bastante, e que se irá tomar medidas para desligar cerca de 25% da iluminação pública, evitando, por enquanto, proceder a um “apagão” das zonas rurais, como estão a fazer já outros concelhos.

- Informou ainda que existem algumas dificuldades no Projecto de construção das 37 Habitações Sociais, nomeadamente, com os órgãos que tutelam a Cooperativa UNIFE com quem se iria estabelecer o Protocolo para a sua construção.

- Sobre a problemática da “água” o presidente fez um discurso de dramatização em relação ao Protocolo em vigor com a empresa das Águas do Norte Alentejano, informando que os custos que a CM de Marvão irá ter com a água para o concelho, irá por em causa, dentro em breve, a SUSTENTABILIDADE do próprio município, já que os preços a pagar se irão tornar insuportáveis para as finanças do município, ameaçando, como de costume, com recurso aos tribunais. Justificou ainda que o que se recebe dos consumidores não dá para pagar metade dos custos totais da água à empresa, acusando mais uma vez o seu antecessor Manuel Bugalho, de ter feito um negócio ruinoso através do Protocolo que assinou, apelidando-o do tipo “parcerias público privado”.

Ponto 2 – Pedido de autorização para processo concursal para 1 técnico de política social

Este ponto foi aprovado por maioria (5 abstenções dos membros do PS), sem qualquer esclarecimento ou discussão. Apresentando os Membros do PS uma pequena “Declaração de Voto”, onde alegavam que se abstinham, porque tinham dúvidas sobre a oportunidade de se proceder ao recrutamento de pessoal num período de grandes dificuldades financeiras.

Ponto 3 – Alteração de realização de um Projecto de drenagem de águas pluviais na Portagem (mudança de empresa).

Este ponto foi aprovado por unanimidade sem qualquer esclarecimento ou discussão.

Ponto 4 – Assuntos Diversos

Foram pedidos alguns esclarecimentos por parte da bancada do PS, nomeadamente, António Miranda sobre: as Obras de “cariz duvidoso” que se estão a realizar no Pavilhão Desportivo de SA das Areias, que estarão a desvirtuar aquilo que deviam ser as suas principais atribuições: - local de prática de desportos, e que os balneários são exíguos para albergarem uma equipa de futebol; e ainda, algumas considerações sobre dimensão exagerada das Lombas da Portagem na estrada para SA das Areias e que põem em perigo as viaturas ligeiras que por ali passam. Silvestre Fernandes solicitou que as comemorações do próximo 25 Abril deveriam merecer alguma atenção por parte do Executivo na sua organização, para não serem a vergonha dos últimos 2 anos.

A esta questão de Silvestre Fernandes, assistimos por parte do presidente da Assembleia, a uma tomada de posição mais ou menos trágico burlesca, verbalizando que não comemorava o 25 de Abril, porque para ele já lhe chegava o dia do acontecimento, quando como “cadete” da Escola de Administração Militar teve que colaborar nas operações de assalto à RTP e aturar as “diabruras” dum tonto capitão seu superior, etc., etc. Pelo que deixava nas mãos do executivo a liberdade para organizar o que quisessem.

Quanto às questões formuladas por António Miranda: à primeira questão o presidente da Câmara informou que o Projecto que está a ser realizado no Pavilhão, pretende que este responda a actividades “tipo multi-usos”, sobretudo que possa servir para eventos culturais como o “dia do idoso”, por isso estão ali a construir uma cozinha e outras arrecadações.
Quanto à segunda questão, não mereceu qualquer resposta do presidente da Câmara. Ou se esqueceu ou já estava cansado!

Período reservado ao Público

Tiago Pereira questionou o presidente da Câmara sobre as relações privilegiadas da autarquia com as “Terras de Marvão”, alegando que essa Associação estaria a ser beneficiada em relação a outras do concelho; e que o mesmo se estaria a passar com a Cooperativa do Porto da Espada na cedência do espaço na Portagem. Aludiu também, que inclusivamente, em termos do Executivo se terá cometido algumas ilegalidades, já que o Vereador Luís Vitorino terá votado em deliberações a favor da Associação Terras de Marvão da qual é membro da comissão administrativa. Alegou ainda, que apesar de existir um Regulamento ao Associativismo, tal não é tido em conta e as decisões sobre as associações são tomadas “de acordo e conforme”.

O presidente, um pouco exaltado e incomodado pelas questões, prestou alguns esclarecimentos sobre a finalidade das Associações como “Terras de Marvão” e as suas atribuições, explicando também a cedência do espaço na Portagem à Cooperativa do Porto Espada para que estes possam aí montar uma loja para escoamento dos seus produtos, esclarecendo ainda, que colaborações idênticas as tem a autarquia com outras associações. Admitiu ainda ter existido alguma falha administrativa em possíveis votos de deliberações sobre estas associações do vereador dirigente associativo Luís Vitorino.

E isto foi mais ou menos o que se passou. Peço desculpa se me esqueci de referir algo de importante que por lá se tenha passado.