quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A velha e a mesma questão de sempre: Liderança

Quando a estes dias, nada mais se passa do que o marasmo habitual no nosso país e na nossa Vila. Enquanto a opinião pública fica, alegadamente, indiferente à perda compulsiva de direitos socais, aos cortes assustadores na saúde e segurança social, ao esvaziamento da educação, à ausência de Norte na competitividade e emprego, à incompetência técnica e social de alguns governantes não existem líderes do outro lado da barricada que sejam capazes de baloiçar o jogo, despertar e mobilizar os cidadãos-eleitores.

É verdade que em Portugal sempre houve uma ausência de elites esclarecidas, desde há alguns anos a esta parte que se vem escrevendo sobre isso, mas nesta altura de constrangimentos para mim é demais evidente. Já sabemos que a nível nacional – enquanto PSD e CDS governam aparentemente tranquilos – na esquerda existe um definhar de liderança, ausência de um projecto agregador e que consiga transparecer unidade na diferença. Sem querer fazer um juízo de valor sobre os actuais líderes dos partidos canhotos ou centro-canhotos, parece-me ainda assim que AJ Seguro será aquele que terá melhores condições (endógenas) para conseguir gerar esse encontro.

Vamos ver… Quanto aos senhores do poder, enquanto houver tacho, o casamento vai continuar…

O mais difícil é quando descemos à escala micro, e procuramos uma pessoa que no terreno seja capaz de conduzir e motivar um grupo de pessoas, transformando-o numa equipa que gera resultados. Hein?!? Isto aqui é mesmo difícil, mas não é impossível.

Para mim o mais importante na história do líder, é que para além das características da personalidade, é igualmente possível desenvolver e educar as habilidades de liderança.

Eu acredito!

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