sábado, 13 de setembro de 2008

Marvão em Festa - Novidades no Feriado Municipal



No Jornal "Fonte Nova" (http://www.jornalfontenova.com/) de hoje pode ler-se:



"Queremos uma zona industrial

No decorrer das comemorações, e em conversa com os jornalistas, Vítor Frutuoso adiantou ainda mais umas novidades em relação ao futuro do concelho. Lembrando que herdou vários problemas de tesouraria, Vítor Frutuoso garante que fez de tudo para honrar todos os compromissos desse mesmo executivo. De todos os projectos, o mais "pesado" foi obra de Marvão, orçada em dois milhões de euros. "Foi uma candidatura que levantou muitas dificuldades e da qual continuamos à espera de uma parte considerável do dinheiro do financiamento. Recebemos do fundo de turismo mas continuamos a aguardar quase a totalidade do dinheiro, mas conseguimos terminar essa obra", explicou. Falando mais uma vez de desertificação, Vítor Frutuoso, reafirmou que vai lutar pela fixação de pessoas, mesmo que, para isso, tenha de recorrer a empréstimos bancários. "Nós temos o problema de não ter nenhuma oferta para fixar as pessoas a nível da habitação". "Sabemos que a imobiliária está a passar uma fase difícil, mas temos de inverter aquilo que tem acontecido ao longo dos anos, a saída de jovens e famílias para Castelo de Vide, Portalegre e outros pontos do Distrito porque aqui não havia resposta", alertou, salientando que é "estratégico" garantir essa resposta para assegurar a sobrevivência do concelho. Para o conseguir, o edil pretende gerar mais postos de trabalho e a primeira iniciativa é a criação de uma zona industrial em Marvão. "Neste concelho, e ao contrário de muitos outros do Norte Alentejano, não temos zona industrial e isso reflectiu no número de pessoas que temos. Queremos projectos para as pessoas daqui e vamos começar com um ninho de empresas. Temos os terrenos já comprados, o projecto feito e aguardamos que o quadro comunitário seja lançado", anunciou, revelando ainda que já está em concurso o loteamento, em Santo António das Areias, dando continuidade da zona industrial particular existente. "Tenho a convicção absoluta que, na vigência deste quadro comunitário, esse loteamento vais ser uma realidade", frisou."






Dia oito de Setembro foi Feriado Municipal em Marvão!

Ao contrário dos últimos dois anos, que “calharam” em fim-de-semana, não estive presente nessa comemoração, visto que em Portalegre, nesse dia, trabalha-se. Participei, apenas, no jantar em honra dos Eleitos Locais, o qual muito dignificou os primeiros distinguidos com as medalhas do Concelho.

Desta forma, não tive oportunidade de ouvir os discursos que nestes dias são proferidos, dos quais tento sempre retirar algumas informações importantes, pelo meio das palavras de circunstância.

Foi, portanto, pela comunicação social que me informei sobre os referidos discursos, tendo retido esta “caixa” do jornal “Fonte Nova” (FN), da sua edição de hoje.

Com o título de “queremos uma zona industrial” o FN atribui palavras muito encorajadoras ao presidente da câmara (PC) sobre a matéria das infra-estruturas para a instalação de pequenos negócios no Concelho, que há muito venho defendendo.

Considero muito correcta a opinião do PC quando afirma que a forma de tentar inverter a tendência de desertificação do Concelho é gerar mais postos de trabalho, sendo que o papel da Câmara Municipal nesta matéria será o de facilitar a instalação/criação de unidades de negócio, através da criação do ninho de empresas e da zona industrial.

Contudo, parece-me que continuar à espera da concretização deste quadro comunitário de apoio para implementar essa medida será uma perda de tempo (em cima dos vinte anos já perdidos) visto que este novo quadro comunitário não parece estar muito vocacionado para este desígnio…

No entanto, esta declaração de intenções do PC não deixa de ser encorajadora…

Aguardemos!



Grande Abraço
Bonito Dias

Um comentário:

Luís Bugalhão disse...

boas fernando. bom post, para variar.

já sabes qual é a minha opinião sobre a zona industrial... concedo que talvez seja uma boa ideia, mas apenas se for para para pequenos negócios, pequenas indústrias, pequenas oficinas... a ideia de investir nos produtos tradicionais pode até ser conjugada com este 'parque industrial'.

acho no entanto que deveria começar-se com investimentos na área do que já existe, e essa é a área dos produtos tradicionais, onde o know-how já existe. há que organizar as pessoas, facilitar investimentos para reconversão de cozinhas, oficinas etc, ajudar a criação de sistemas de distribuição e avançar em força para que a marca seja certificada e promovida (ao invés de abrasar dinheiro na promoção da marca, e não haver produtos certificados com ela). depois avançar-se na área da comercialização, e o parque, a aparecer, não pode deixar a vertente comercial de lado. eu sei que tb tu pensas mais ou menos assim, embora tenhamos perspectivas diferentes do que é desenvolvimento.

por outro lado, e agora comentando as palavras do pc v. frutuoso, 3 anos em que não se avançou nada e aparecer agora com a exigência para a qual o título do fn aponta, parece-me campanha eleitoral fora de horas, bem ao estilo das tangas do costume com que os nossos autarcas nos brindam em tempo de eleições... vamos esperar que as respostas dos outros candidatos não se pautem pela mesma clave, e possa haver realmente debate em torno deste assunto. de qq modo, se a coisa avançar, mesmo atrasada, será o culminar duma velha aspiração dos 'homens bons' da terra, pelo que acho ser uma boa notícia. vamos ver se não passa só disso, à boa maneira 'socretina' - muito mediatismo para depois não haver resultados nem obra, ou obra ao contrário.

1 abraço

lbugas