terça-feira, 15 de maio de 2012

Um problema antigo com resolução à vista

"A Câmara Municipal de Marvão vai investir mais de 600 mil euros na aquisição dos imóveis da antiga estação fronteiriça e bairro residencial na fronteira de Galegos, numa área com cerca de seis hectares.

De acordo com o presidente do município, Victor Frutuoso, a aquisição dos imóveis, que são propriedade do ministério das Finanças, deverá ser consumada antes do final deste ano.

... O autarca adiantou que a Câmara Municipal de Marvão terá ainda que suportar os custos com a reabilitação das infraestruturas existentes na área que engloba a antiga estação fronteiriça e bairro residencial.

Além da recuperação das redes de iluminação, saneamento básico, arruamentos, espaços verdes, posto de transformação e depósito de água potável, a autarquia fica obrigada a encontrar uma solução consensual para os moradores permanentes e ocasionais dos fogos das moradias isoladas e bi-familiares, atualmente ocupadas, na zona nascente do bairro residencial.

Victor Frutuoso explicou ainda que a autarquia pretende transformar aquele espaço num novo aglomerado urbano do concelho, bem como a criação de uma zona de serviços criativos para atrair empresário espanhóis e de um parque de campismo para caravanas.

Desde a abolição das fronteiras, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1993, que foram desativados os serviços que funcionavam na fronteira de Galegos e todo o património ficou ao abandono.

O edifício do antigo posto da Guarda Fiscal ainda foi transformado em Posto de Turismo em 1997, mas 10 anos depois deixou de funcionar por falta de condições.

(Gabriel Nunes" Rádio Portalegre)

3 comentários:

Felizardo Cartoon disse...

Já não era sem tempo!
Ainda assim, vale mais tarde que nunca|

nando disse...

boa notícia, agora espanta-me essa moda dos parques de caravanas, até porque marvão já tem um e a póvoa tem outro. Logo agora que há iniciativa privada em parques de campismo. Acho que só vai fazer mal aos privados

Helena Barreta disse...

Boa notícia.

Eu ainda sou do tempo em que havia controlo na fronteira e o bairro era habitado.