quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma questão de coerência

OPINIÃO

Aproximam-se as eleições para escolha do presidente do PSD. A escolha andará à volta dos 3 candidatos principais já assumidos: Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar-Branco.

Esta eleição decorrerá em eleições directas a realizar no próximo dia 26 de Março, e após a realização de um Congresso Extraordinário que terá lugar no próximo fim-de-semana. Lembremos aqui, a todos os militantes do concelho de Marvão, que se quiserem exercer o seu direito de voto, terão de pagar as suas quotas até ao dia 12/3/2010.

Por mim apoiarei de novo Pedro Passos Coelho, após o ter feito já em 2008, do qual fui seu mandatário no concelho de Marvão, cargo que volto a repetir agora em 2010. Acho que é, além de mais, uma questão de coerência.

Não estou totalmente de acordo com todas as ideias enunciadas por Pedro Passos Coelho, nomeadamente, no que diz respeito a uma quase total liberalização da Economia. Mas o Pedro, parece-me um daqueles políticos sérios, frontais, carismáticos, corredores de fundo, pouco dado a encenações mediáticas e decisões conforme correm os “ventos”.

Tem feito o seu percurso político a par do desenvolvimento da sua vida profissional enquanto gestor de uma empresa, e se os militantes mais uma vez não o escolherem maioritariamente, voltará para o seu emprego, pois não é um profissional da política, sendo esse um dos seus maiores trunfos, isso agrada-me, e por isso o apoio.

Parece-me também, ser de todos os candidatos, o que apresenta um Projecto claro, mais reflectido, trabalhado e a quem poderemos pedir contas se não o puser em prática. Aquele que pode, muito em breve, apresentar-se como uma alternativa a José Sócrates. Não por ser parecido com ele, como lhe querem “colar”, mas porque apresenta uma política alternativa, tendo já afirmado, que se for eleito, e se o Governo Socialista continuar a primar por não cumprir as suas promessas eleitorais, apresentará no local próprio, a Assembleia da República, uma Moção de Censura ao Governo. Não precisando de um “golpe de estado” do Presidente da República, como o praticado em 2004 por Jorge Sampaio.

Por falar em Presidente da República, quem parece não ter emenda é o Sr. Silva, na entrevista que deu ontem, vem mais uma vez com “pezinhos de lã”, interferir nas eleições do PSD, seu partido de origem, ao vir falar de estratégias politicas adversas à de alguns candidatos, nomeadamente, às de Pedro Passos Coelho.

O Sr. Presidente, faz-me lembrar determinadas personalidades do nosso Marvão, e da mesma área politica que, ou são ELES, ou tudo fazem para obstaculizar a que outros do mesmo partido, cheguem ao poder, para ficarem na “estória” como os únicos.

Ò Sr. Presidente, que bom seria se se preocupasse com a supervisão da governação e o programa eleitoral apresentado e sufragado há 2 meses e mais uma vez metido na “gaveta”; com os problemas sociais graves do país, com o buraco do BPN e a SLN, e deixasse de prejudicar o “seu” Partido, por meros “caprichos” pessoais. Deixe a história correr, o “citroen já fez a rodagem”, senão ainda um dia vamos concluir que afinal “a má moeda” não era o Pedro Santana Lopes.

Um comentário:

Unknown disse...

"voltará para o seu emprego, pois não é um profissional da política"

Pois não, que ideia a minha.

Mais sobre esta figura aqui:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1152794

O que me preocupa mais no putativo líder do PSD, é a frase sobre o consumo de substâncias alucinogénicas: "fumei haxixe com uns amigos e, por acaso, só posteriormente percebi realmente o que tinha fumado." Por acaso, como, sentiu-se enjoado, eufórico, divertido? Posteriormente, quando? Uns minutos depois? No dia seguinte? Ou foi só quando lhe disseram que tinha fumado? É uma versão Clinton, com inalação incluída, mas sem aviso.