A propósito do meu último Post (Duetos improváveis), sinto-me um pouco orgulhoso quando constato que personalidades, que eu admiro, pensam mais ou menos o mesmo que eu! Foi hoje o caso que encontrei num artigo de José Adelino Maltêz, que aqui deixo um pequeno extracto:
Não foi Portugal que aderiu à CEE. Foi a União Europeia que ainda não aderiu ao nosso abraço armilar.
"... Não é apenas Passos Coelho que é o mais africanista dos chefes do governo portugueses. E ainda bem. Os portugueses para serem verdadeiramente europeus têm de ser os mais africanistas dos europeus e os únicos que foram para a China sem ser através da guerra. Se isto não é valor acrescentado, pobre Europa!
Se tivermos uma ideia, comungada, temos mais força.
Somos a mais antiga e estável nacionalidade da Europa. E nunca invadimos nenhum vizinho desde Toro. Salvo como reacção às invasões alheias.
Qual o europeu que pode dizer que a última invasão de um vizinho foi em 1801, quando Godoy era agente de Napoleão?
Que diz um francês a um alemão antes da construção do projecto europeu? O filho andou na Guerra de 1939-1945. O pai da Grande Guerra de 1914-1918. E o avô na guerra franco-prussiana. Nós, só guerras civis, impulsionadas do exterior, e guerrazinhas de homenzinhos...
É necessário que a Europa adira à visão atlântica de Portugal. A do Atlântico Norte, a do Atlântico crioulo e a que deu à Europa a viagem para o Oriente, a China e o Pacífico. Uma coisa mais universal do que as angústias renanas da pequena Europa.
(na imagem, o primeiro mapa de um Estado cartografado, sem ser por acaso, o nosso, 1565, para que os europeus não comecem a queimar bandeiras, uns dos outros; perdoem-me o exagero de patriotismo, mas senti-me ofendido na minha honra; e quem não se sente não é filho de boa gente)."
Nota: Para quem tiver curiosidade de conhecer na íntegra, pode ler aqui.
Não foi Portugal que aderiu à CEE. Foi a União Europeia que ainda não aderiu ao nosso abraço armilar.
"... Não é apenas Passos Coelho que é o mais africanista dos chefes do governo portugueses. E ainda bem. Os portugueses para serem verdadeiramente europeus têm de ser os mais africanistas dos europeus e os únicos que foram para a China sem ser através da guerra. Se isto não é valor acrescentado, pobre Europa!
Se tivermos uma ideia, comungada, temos mais força.
Somos a mais antiga e estável nacionalidade da Europa. E nunca invadimos nenhum vizinho desde Toro. Salvo como reacção às invasões alheias.
Qual o europeu que pode dizer que a última invasão de um vizinho foi em 1801, quando Godoy era agente de Napoleão?
Que diz um francês a um alemão antes da construção do projecto europeu? O filho andou na Guerra de 1939-1945. O pai da Grande Guerra de 1914-1918. E o avô na guerra franco-prussiana. Nós, só guerras civis, impulsionadas do exterior, e guerrazinhas de homenzinhos...
É necessário que a Europa adira à visão atlântica de Portugal. A do Atlântico Norte, a do Atlântico crioulo e a que deu à Europa a viagem para o Oriente, a China e o Pacífico. Uma coisa mais universal do que as angústias renanas da pequena Europa.
(na imagem, o primeiro mapa de um Estado cartografado, sem ser por acaso, o nosso, 1565, para que os europeus não comecem a queimar bandeiras, uns dos outros; perdoem-me o exagero de patriotismo, mas senti-me ofendido na minha honra; e quem não se sente não é filho de boa gente)."
Nota: Para quem tiver curiosidade de conhecer na íntegra, pode ler aqui.
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