Convém desde já esclarecer que, em minha opinião, o “Debate” pouco ou nada teve a ver com os verdadeiros problemas de saúde do distrito, abordando apenas alguns “falsos problemas da saúde”, no caso concreto: o encerramento de Extensões de Saúde e uniformização de Horários do C. de Saúde, que nem adiantam nem atrasam na prestação de razoáveis (oposição a excelência), cuidados de saúde.
Das 3 intervenções postas ao dispor do público, lá consegui, a muito custo, ser um dos bafejados e, muito à pressa, porque se estava em cima da hora para terminar o Programa, lá questionei o Concelho de Administração da ULSNA, sobre:
"Porque é que, mais uma vez, o concelho de Marvão é prejudicado em relação aos restantes 14 concelhos do distrito de Portalegre. Já que todos têm, no mínimo, 54 horas de abertura por semana dos seus Centros de Saúde; enquanto Marvão tem apenas 35 Horas/semana, tendo como consequência a deslocação dos marvanenses para o concelho de Castelo de Vide, assim como dos poucos profissionais de saúde colocados em Marvão que passam a ter que ir trabalhar para o C. de Saúde de C. Vide."
A resposta do CA da ULSNA, foi a seguinte:
“Reconhecem a situação de desigualdade e prejuízo dos utentes do concelho de Marvão. E que tal só se verifica devido às especificidades geográficas do concelho de Marvão, sobretudo, no que diz respeito às “acessibilidades”!!!! Estão dispostos a dialogar com o Executivo de Marvão e estudar uma forma de encontrar uma solução. Para que em breve, os marvanenses possam ter horários de acesso aos cuidados de saúde, idênticos aos restantes concelhos com menos de 7 000 habitantes e de acordo com a Circular Normativa publicada aqui.”
Fiquei assim com a intuição que, a solução deste problema, depende da competência negociativa e de diálogo do Executivo e do Presidente da Câmara, bem como da capacidade reivindicativa dos marvanenses, que lhes sai dos bolsos as deslocações para Castelo de Vide.
Quando todos os concelhos andam a protestar pelo fecho de Extensões de menos de 100 habitantes. Porque hão-de os 3 550 habitantes de Marvão não ter acesso aos serviços de saúde como nos outros 14 concelhos?
Nota: Presente neste debate estava o Sr. Presidente da Câmara de Marvão, que mais uma vez, e como de costume, chegou atrasado. Em minha opinião, a sua intervenção no debate em nada contribuiu para focalizar o problema de Marvão no essencial: prejuízo dos marvanenses em relação a todos os outros; deambulando mais uma vez pelo supérfluo, afirmando que não agiu porque só teve conhecimento da situação “à posteriori” (Aqui no Fórum os “encerramentos” foram anunciados em 18/10), chegando a ameaçar com “tribunais”; num discurso de manobra de diversão, que em nada contribui para a resolução do problema.
Quem duvidar, pode ouvir, se quiser, em repetição no próximo Sábado, a partir das 12 horas, na Rádio Portalegre (Frequência de 100,5 Mz).
A resposta do CA da ULSNA, foi a seguinte:
“Reconhecem a situação de desigualdade e prejuízo dos utentes do concelho de Marvão. E que tal só se verifica devido às especificidades geográficas do concelho de Marvão, sobretudo, no que diz respeito às “acessibilidades”!!!! Estão dispostos a dialogar com o Executivo de Marvão e estudar uma forma de encontrar uma solução. Para que em breve, os marvanenses possam ter horários de acesso aos cuidados de saúde, idênticos aos restantes concelhos com menos de 7 000 habitantes e de acordo com a Circular Normativa publicada aqui.”
Fiquei assim com a intuição que, a solução deste problema, depende da competência negociativa e de diálogo do Executivo e do Presidente da Câmara, bem como da capacidade reivindicativa dos marvanenses, que lhes sai dos bolsos as deslocações para Castelo de Vide.
Quando todos os concelhos andam a protestar pelo fecho de Extensões de menos de 100 habitantes. Porque hão-de os 3 550 habitantes de Marvão não ter acesso aos serviços de saúde como nos outros 14 concelhos?
Nota: Presente neste debate estava o Sr. Presidente da Câmara de Marvão, que mais uma vez, e como de costume, chegou atrasado. Em minha opinião, a sua intervenção no debate em nada contribuiu para focalizar o problema de Marvão no essencial: prejuízo dos marvanenses em relação a todos os outros; deambulando mais uma vez pelo supérfluo, afirmando que não agiu porque só teve conhecimento da situação “à posteriori” (Aqui no Fórum os “encerramentos” foram anunciados em 18/10), chegando a ameaçar com “tribunais”; num discurso de manobra de diversão, que em nada contribui para a resolução do problema.
Quem duvidar, pode ouvir, se quiser, em repetição no próximo Sábado, a partir das 12 horas, na Rádio Portalegre (Frequência de 100,5 Mz).
2 comentários:
O circo continua e os espectadores que não merecem outra coisa pagam...
A partir de JANEIRO ACHO/QUERO ACREDITAR QUE VAI ACABAR ALGUM DO NACIONAL PORREIRISMO.
Não podemos é esquecer que somos nós que elegemos os nossos AUTARCAS...e para bom entendedor meia palavra basta.
Tantas vezes me interrogo, a razão de ser sempre necessário arranjar um culpado, um bode expiatório.
De que valerá o contínuo " a culpa não é minha que eu não sabia" ou o "foi outro alguém que fez mal".
A questão não está na culpa, mas na decisão de agir perante os factos. Digo eu...
Mas concordo plenamente com o Jorge, temos aquilo que merecemos.
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