Muito se tem falado de explorações mineiras em Portugal nos últimos messes. Recentemente, publiquei Aqui no meu Blog pessoal, uma série de notícias, que disso davam conta.
Num país que tudo tem alienado desde o 25 de Abril de 74, começando pelas reservas de ouro acumuladas durante o Estado Novo, seguindo-se a venda por privatização das poucas empresas rentáveis ao estrangeiro, e após o encerramento das torneiras subsidiárias da nossa adesão à Comunidade Europeia; não admira que, actualmente, já nada restando à superfície para “fazer dinheiro”, se comece a vender ao desbarato o nosso subsolo.
Por isso nada me admira as declarações de hoje à Renascença do subdirector da Direcção-Geral de Energia e Geologia, Carlos Caxaria, quando afirmou que “ quem der melhores condições ao Estado terá uma concessão experimental virada para o ouro”.
Aliás, se estivermos atentos, a exploração mineira é uma das prioridades do actual Governo, como forma de dinamizar a economia, e nomeadamente, do Ministro da Economia que considera os minérios um sector vital para o país, e que deve conhecer bem este negócio, já que viveu alguns anos no Canadá, um dos países que mais investe na exploração mineira.
Claro que poderíamos ficar todos muito felizes, porque afinal ainda temos alguma riqueza, que podemos rentabilizar e, amenizar assim, o nosso défice externo. Só que, a julgar pelas notícias que nos chegam, para Portugal e para os portugueses (alguns), esses proveitos irão ser apenas de 4 a 5% do negócio (trocos), para além de alguns postos de trabalho de escravatura e temporários. Em contrapartida iremos ficar com o “lixo”, cujo impacto ambiental no futuro será muito superior aos proveitos que agora se esperam.
Num país que tudo tem alienado desde o 25 de Abril de 74, começando pelas reservas de ouro acumuladas durante o Estado Novo, seguindo-se a venda por privatização das poucas empresas rentáveis ao estrangeiro, e após o encerramento das torneiras subsidiárias da nossa adesão à Comunidade Europeia; não admira que, actualmente, já nada restando à superfície para “fazer dinheiro”, se comece a vender ao desbarato o nosso subsolo.
Por isso nada me admira as declarações de hoje à Renascença do subdirector da Direcção-Geral de Energia e Geologia, Carlos Caxaria, quando afirmou que “ quem der melhores condições ao Estado terá uma concessão experimental virada para o ouro”.
Aliás, se estivermos atentos, a exploração mineira é uma das prioridades do actual Governo, como forma de dinamizar a economia, e nomeadamente, do Ministro da Economia que considera os minérios um sector vital para o país, e que deve conhecer bem este negócio, já que viveu alguns anos no Canadá, um dos países que mais investe na exploração mineira.
Claro que poderíamos ficar todos muito felizes, porque afinal ainda temos alguma riqueza, que podemos rentabilizar e, amenizar assim, o nosso défice externo. Só que, a julgar pelas notícias que nos chegam, para Portugal e para os portugueses (alguns), esses proveitos irão ser apenas de 4 a 5% do negócio (trocos), para além de alguns postos de trabalho de escravatura e temporários. Em contrapartida iremos ficar com o “lixo”, cujo impacto ambiental no futuro será muito superior aos proveitos que agora se esperam.
Fico por isso muito apreensivo, quando alguns responsáveis do poder autárquico em Marvão, nomeadamente o Presidente da Câmara, o Vereador do Turismo, as autoridades do Parque de São Mamede, e mesmo alguns representantes das organizações ecológicas, vêm defender que os terrenos que estão a ser adquiridos em Marvão estão protegidos pela legislação, por se encontrarem num parque natural.
Por mim não tenho muitas dúvidas, se esses terrenos tiverem os “tais materiais”, como parece que têm, bem poderão invocar legislações..., pois quando esses responsáveis derem por isso, já a coisa está concedida (tal como agora), e o único princípio que vai vigorar, será:
“ Quem der melhores condições ao Estado terá uma concessão...”
Um comentário:
Mas que tristeza...e isto não é motivo de notícia??!!!de revolta!!!!manifestação!!!!que raio, temos que lutar por nós.
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