Opinião
Tomou hoje posse o 19º Governo Constitucional da chamada 3ª República, ou seja, do regime que saiu pós 25 de Abril de 1974.
Nestes últimos 6 anos, e desde a primeira hora, sempre me considerei um opositor convicto aos governos chefiados por José Sócrates, sobretudo por dois motivos fundamentais: a forma como chegou ao poder (após golpe de estado presidencial de Jorge Sampaio); e um estilo de fazer política que detesto, baseado em mentiras, e usando a imagem e o marketing promocional, como se nos estivessem a vender batatas ou cebolas.
Foi por isso que, quer aqui no Fórum, quer na minha “retórica bugalhónica”, com frequência manifestei o meu repúdio por essa forma de fazer política.
Do discurso do novo primeiro-ministro Passos Coelho, absorvi duas ou três ideias que me fizeram reflectir, e não foram aquelas consideradas unanimemente como as mais sonantes, como sejam as relacionadas com as promessas de melhoria situação económico-financeira, ou com as garantias de cumprimento dos acordos com a “troica”.
O que a mim me afixou foi o desafio (ou mesmo a promessa), lançado de construção de um país com uma sociedade mais aberta, mais livre, mais activa, mais participativa, mais justa e, consequentemente, mais DEMOCRÁTICA.
E fixei-me nestes princípios porque eles não derivam só dos governos, dependem de nós todos, dos que exercem o poder, mas também dos cidadãos em geral. Aos que exercem o poder é-lhes exigido que os cultivem em todos os seus actos, e aos outros que os denunciem e se revoltem e lutem, sempre que esses princípios estejam em causa.
Vem esta pequena argumentação, a propósito de mais um triste episódio, ocorrido esta semana no nosso concelho, com os protagonistas do costume, que belisca seriamente estes princípios, e que em nada contribui para sedimentação das ideias defendidas por Passos Coelho.
Foi publicado esta semana no Jornal Alto Alentejo, uma denúncia “anónima” acerca de um desabafo em campanha eleitoral, proferido por uma determinada “pessoa”, referindo-se aos Corpos Gerentes de uma Associação do concelho, em artigo que aqui reproduzo:
Tomou hoje posse o 19º Governo Constitucional da chamada 3ª República, ou seja, do regime que saiu pós 25 de Abril de 1974.
Nestes últimos 6 anos, e desde a primeira hora, sempre me considerei um opositor convicto aos governos chefiados por José Sócrates, sobretudo por dois motivos fundamentais: a forma como chegou ao poder (após golpe de estado presidencial de Jorge Sampaio); e um estilo de fazer política que detesto, baseado em mentiras, e usando a imagem e o marketing promocional, como se nos estivessem a vender batatas ou cebolas.
Foi por isso que, quer aqui no Fórum, quer na minha “retórica bugalhónica”, com frequência manifestei o meu repúdio por essa forma de fazer política.
Do discurso do novo primeiro-ministro Passos Coelho, absorvi duas ou três ideias que me fizeram reflectir, e não foram aquelas consideradas unanimemente como as mais sonantes, como sejam as relacionadas com as promessas de melhoria situação económico-financeira, ou com as garantias de cumprimento dos acordos com a “troica”.
O que a mim me afixou foi o desafio (ou mesmo a promessa), lançado de construção de um país com uma sociedade mais aberta, mais livre, mais activa, mais participativa, mais justa e, consequentemente, mais DEMOCRÁTICA.
E fixei-me nestes princípios porque eles não derivam só dos governos, dependem de nós todos, dos que exercem o poder, mas também dos cidadãos em geral. Aos que exercem o poder é-lhes exigido que os cultivem em todos os seus actos, e aos outros que os denunciem e se revoltem e lutem, sempre que esses princípios estejam em causa.
Vem esta pequena argumentação, a propósito de mais um triste episódio, ocorrido esta semana no nosso concelho, com os protagonistas do costume, que belisca seriamente estes princípios, e que em nada contribui para sedimentação das ideias defendidas por Passos Coelho.
Foi publicado esta semana no Jornal Alto Alentejo, uma denúncia “anónima” acerca de um desabafo em campanha eleitoral, proferido por uma determinada “pessoa”, referindo-se aos Corpos Gerentes de uma Associação do concelho, em artigo que aqui reproduzo:
Ora o que aconteceu a seguir?
Em vez de se reflectir acerca do conteúdo do desabafo dessa pessoa, do encaixe da crítica, sobre o que levará um cidadão a denunciar sobre a capa do anonimato e o direito de resposta pelos mesmos meios. Não senhor! Vai de se iniciar um inquérito, mais ou menos “pidesco” procurando descobrir quem terá sido o malvado que se anda a “chibar” acerca de movimentos estratégicos internos.
E vejam bem, acabou por sobrar, mais uma vez para cima de mim (qualquer dia sou apelidado do “manuelinho de marvão”). Eu que até sou conhecido pela demasiada frontalidade! Que como é público, assino e assumo o que digo e escrevo, que sou contra os “anónimos”, vêm inquirir-me se fui eu que escrevi o tal artigo para o tal jornal?
Na urgência da inquirição nem se lembraram que eu não estava presente nessa visita, porque os ditos e actuais dirigentes partidários concelhios do PSD Marvão, “não se lembraram” de me convidar! Não tendo sequer em conta que eu sou militante desse partido e autarca nesse concelho, fundador da concelhia, seu vice-presidente em dois mandatos, que fui por duas vezes mandatário concelhio do actual primeiro-ministro (quando alguns dos actuais apoiantes ainda andavam a “lamber outros cus”), como poderia ser eu o denunciante?
Meu caro Pedro Passos Coelho, com seguidores destes, e por mais boa vontade que apregoes, vais ter dificuldade em ter o tal País: “... Com uma sociedade mais aberta, mais livre, mais activa, mais participativa, mais justa e, consequentemente, mais DEMOCRÁTICA (para prosperar como uma sociedade livre dos princípios da inquisição e do salazarismo).
João Bugalhão
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