quarta-feira, 29 de junho de 2011

Apoio ao Movimento Associativo no Concelho de Marvão

Na próxima Assembleia Municipal (AM), do dia 30 de Junho, vai a discussão para aprovação um Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo do Concelho de Marvão.

O Documento surge na sequência de um Projecto de Regulamento por mim apresentado, “simbolicamente”, na pretérita AM, com finalidade de estimular o Executivo a legislar sobre uma matéria que é de extrema importância para o Movimento Associativo do concelho, e sobre o qual, há cerca de 10 anos me vinha batendo, por não existirem quaisquer regras na atribuição de apoios às Associções do concelho.

No Quadro 1, que diz respeito apenas às Associações sediadas no concelho (as que fazem parte do Quadro 2), podemos verificar que entre 2001 e 2010 os Apoios Financeiros ao Movimento Associativo atingiram a uma verba de cerca de 1 milhão de euros, numa média de 96 mil euros por ano.


Podemos assim constatar, que há excepção de pequenas alterações, as verbas dispendidas com o Movimento Associativo, pouco se alteram desde 2001, sendo a verba de 2010 praticamente idêntica à de 2001.

Lembremos aqui que essa verba representava em 2001 cerca de 1,7% das despesas totais do município; enquanto em 2010, essa verba representa apenas 1,1% das despesas totais. Por estes dados se pode concluir que fomos de mal a pior.

No Gráfico 1, podemos ainda verificar que os picos desses apoios, se dão nos anos anteriores de eleições, o que pode ser significativo de como o poder político vê o Movimento Associativo.



Nos Quadros 2 e 3, torna-se curioso verificar os valores quantitativos de apoio às diversas Associações que deles beneficiaram, bem como o ranking que ocupam em mandatos de diferentes Executivos.
As conclusões terão que ser tiradas por cada um de vós, que eu a tanto não me atrevo.

O que parece evidente, é que não existem critérios objectivos para esses apoios, por isso se torna importante a existência de um Regulamento, mas que regulamente de facto, e que não seja mais um para não ser utilizado.




O Projecto de Regulamento que agora é apresentado à AM foi aprovado em Reunião de Câmara de 18 de Maio, encontrando-se em “discussão pública” desde essa data.

Consta também que a metodologia seguida para ouvir as Associações foi a de enviar um “exemplar” a cada para que estas se pronunciem, em vez de se fazer uma Reunião formal com todas para apresentação e debate em conjunto. Meu caro Presidente, isso era só noutros tempos, aí para 1997 ou 98, “quando se andava a deitar milho aos pardais...”

Assim, e à boa maneira portuguesa, duvido que alguma tenha dado o seu contributo. Mas enfim, isto não dá parangonas para jornais nem minutos na televisão, e os senhores Vereadores têm mais que fazer...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Assembleia Municipal

Vai ter lugar no próximo dia 30/6, QUINTA-FEIRA, pelas 18 horas, a 3ª AM ordinária, de 2011.

Tratando-se, tradicionalmente, de uma Assembleia “morna”, por não fazerem parte da sua Ordem de Trabalhos nenhum documento considerado capital para a gestão do município, tem esta, no entanto, 3 pontos de interesse fundamental e que aqui enumere por ordem de importância na minha opinião:

1º - Aprovação de Protocolo com a UNIFE, para a construção de 37 fogos no concelho, destinados a Arrendamento sob o Regime de Habitação Social.

2º - Aprovação de contratação de mais um Empréstimo Bancário a Longo Prazo no valor de aproximadamente 250 000 mil euros.

3º - Aprovação de Projecto de Regulamento ao Apoio Associativo.

Em relação ao 1º ponto já aqui deixei no Post anterior algumas das questões fundamentais que se devem questionar os membros da AM para a sua decisão. Quanto ao 3º ponto ainda hoje aqui deixarei a minha análise sobre o tema, esperando que as Associações do concelho tenham tido conhecimento e emitido as suas opiniões. Já quanto ao 2º ponto urge reflectir sobre pelo menos 2 questões:

- Se o município goza de tão “boa saúde” financeira, como o Presidente faz questão de enfatizar em todas as entrevistas, porquê a necessidade de ir endividar as gerações futuras em mais 250 mil euros, condicionando as opções de futuros executivos, estratégia que os anteriores executivos não deixaram de herança ao actual, levando a que este já tenha contraído empréstimos no valor total de 2 milhões de euros?

- Porquê ir endividar mais o município, e pagar juros em crescimento, se há mais de um ano que a média de saldos de contas da CM, é acima de 1,5 milhões de euros? Sendo, actualmente, de acordo com o documento que nos entregaram de 1.483.000 euros.

Aqui fica o programa completo:

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Construção de 37 Fogos no concelho de Marvão para Habitação Social!...

A Reunião de Câmara do passado dia 15 de Junho, aprovou por maioria, um Protocolo entre a CM de Marvão e UNIFE (União de Cooperativas de Faro e Évora), com vista à construção de 37 fogos no concelho, destinados a Arrendamento sob o Regime de Habitação Social.

De acordo com a Certidão elaborada, este Protocolo foi aprovado apenas por 3 dos 5 membros do Executivo. Votos a favor de Luís Vitorino e José Manuel Pires (PSD), e um Voto contra de Nuno Lopes (PS). Não se percebendo o que sucedeu ao Presidente Vítor Frutuoso (PSD), e à Vereadora Madalena Tavares (Juntos por Marvão).

Tratando-se em minha opinião, de um dos Projectos mais importantes em Marvão (senão mesmo o mais importante), desde que Vítor Frutuoso é Presidente, é para mim, muito estranho que não tenham votado todos os Membros do Executivo.

Primeira pergunta: Porquê?




Justifico esta minha argumentação, com os seguintes dados: bastará uma média de custos de 75 mil euros por casa (15 mil contos), para ver que este projecto não será inferior a 3 milhões de euros. Ora nem as obras de requalificação da vila de Marvão tiveram custos tão elevados, logo justificar-se-ia que toda a Vereação tomasse posição.

Não irei por agora revelar a minha posição, já que terei de o fazer na próxima quinta-feira, em Assembleia Municipal. Antes pretendo esclarecer os habitantes do concelho para algumas das coisas que estão em jogo com este Projecto, e em que cada um dos intervenientes, deverá no futuro assumir as suas responsabilidades.

Assim, a distribuição da construção dos 37 fogos pelas freguesias e respetiva Tipologia, pode ser verificado no Quadro 1.



Dirão os apoiantes deste projecto que ele fazia parte do Programa Eleitoral de Vítor Frutuoso, duas vezes sufragado em eleições! A esses eu proponho 2 argumentos para reflexão:

1º - Apesar de se falar de “habitação social”, nunca foi acordada a metodologia para a sua concretização. O próprio Executivo, sobretudo o seu Presidente, já passou por diversas crenças.

- Em 2005: “Criar loteamentos municipais com preços controlados para combater a especulação imobiliária do concelho (Programa Eleitoral) ” .

- Em 2008: “Protocolo com FENACHE com vista a uma candidatura ao PROHABITA (Reunião de Câmara de 6/Agosto) ”.

- Em 2010: “Constituição de uma Sociedade Comercial Anónima de Capitais Mistos, mas maioritariamente privados, para promoção e reabilitação imobiliária do concelho (Reunião de Câmara de 3/Fevereiro) ”.

- Em 2011: Aprovação de Protocolo com a UNIFE para a construção de 37 fogos destinados a Arrendamento sob o Regime de Habitação Social.

2º - Desde 2005, ou mesmo 2008, a conjuntura social e económico-financeira, deram uma grande volta, e merecem ser reanalisados e reflectidos todos os Projectos de forte investimento financeiro (até a nível nacional como se vê no TGV), sobretudo os que respeitem a fundos públicos e onerem as gerações futuras, isto é, liquidação de custos pelos nossos filhos e netos.

Por agora deixo aqui algumas questões que gostaria que os visitantes aqui do Fórum reflectissem e me ajudassem no meu “sentido de voto” da próxima quinta-feira dia 30/6:

- O concelho de Marvão perdeu nos últimos 10 anos mais de 500 habitantes (éramos 4 000 já não chegamos a 3 500), e vai perder nos próximos 10 outros tantos ou mais. Existe problema habitacional no concelho de Marvão?

- Fazer um investimento superior a 3 milhões de euros no parque habitacional faz sentido? De onde vem o dinheiro? E Quem vai pagar?

- Segundo o Protocolo, o Município de Marvão vai ceder por 70 anos à UNIFE os terrenos de implantação dos 37 fogos, bem como ficar responsável pelas obras de urbanização e infraestruras necessárias às edificações. Será um bom negócio?

- Ainda segundo o Protocolo, “... o Município vai suportar mensalmente, e a título de subsídio a fundo perdido em favor directamente da UNIFE, a diferença entre o valor da renda apoiada que compete ao arrendatário e o valor dos encargos mensais que a UNIFE haja mensalmente de suportar calculados nos termos da lei”. Quanto é por mês? E durante quanto tempo?

- Será justo que todos aqueles que investiram no concelho para ter a “sua casinha”, com tantas dificuldades ou mais do que os 37 agora “bafejados pela selecção social municipal”, venham a ter que comparticipar através de dinheiros públicos nos próximos 70 anos, na aquisição de habitação de outros?

Estas são algumas das questões que me assaltam. E que gostaria de contar com a vossa participação, para melhor fundamentar a minha decisão.

Espero que mais uma vez os marvanenses não venham a protestar depois dos factos consumados, como ainda há bem pouco tempo aconteceu no caso da Pensão. Por mim aqui deixo algumas pistas.

Depois não se chore lágrimas de crocodilo...

E já agora dê a sua Opinião no Inquérito aqui ao lado.

Bom Fim de Semana

Citânia, mais um bom projecto de música portuguesa;


quarta-feira, 22 de junho de 2011

CM de Marvão anula pedido de empréstimo de cerca de 800 mil euros

Tive hoje conhecimento, através da publicação da Acta de Reunião de Câmara de 1 de Junho, que por proposta do Presidente Vítor Frutuoso, foi anulado o pedido de empréstimo a longo prazo”, por ele solicitado, e aprovado na Assembleia Municipal (AM) de Dezembro de 2010, e que iria fazer subir para cerca de 2,4 milhões de euros o endividamento da autarquia a médio e longo prazo, como aqui noticiei na altura.

Convém aqui recordar, que na altura, quando o pedido foi feito na AM, eu e mais 5 membros do Partido Socialista votámos contra este empréstimo, registando-se a abstenção dos membros “Juntos por Marvão”, mas o dito foi aprovado por votos favoráveis de 10 membros do PSD.

No que a mim me diz respeito, lembro-me de ter usado toda a argumentação possível, fazendo ver ao Presidente, que este tipo de estratégia de “fazer obra” com base em dinheiro emprestado, deveria terminar imediatamente (a não ser para alguma obra imprescindível e de vital utilidade pública). Terminando até a declaração de voto que apresentei na altura com o chavão: “Que quem não tem dinheiro não deve ter vícios...”. Já que o bom senso na conjuntura actual a isso aconselha. No entanto, a todos estes argumentos Vítor Frutuoso e a sua equipa fez “ouvidos moucos”.

Constato agora, que passados 6 meses, o bom senso o tenha bafejado, bem como as dúvidas do Tribunal de Contas!

Recordo ainda, que ao contrário de toda a propaganda que se tem querido fazer passar sobre o não endividamento do actual executivo, e apesar desta desistência, o que é um facto, é que a CM de Marvão deve a médio e longo prazo cerca de 1,5 milhões de euros (30% das actuais receitas anuais), e que quando Vítor Frutuoso tomou posse, essa dívida era apenas de 688 mil euros.





E não me venham com tretas que, segundo a lei, está apenas com 40% do possível endividamento total! Porque eu respondo, que o que é necessário é mudar a lei. Por causa destas leis é que chegámos onde chegámos...

Mas parece que já se preparam as coisas para um novo pedido de empréstimo, agora com cerca de 250 mil euros!

Por mim a resposta é a mesma, já chega de “embelezamentos”! Reduzam-se as Despesas Correntes, se não souberem onde, eu explico.

Aqui vos deixo, o resumo do que consta em Acta de Reunião de Câmara sobre o assunto:

Extracto da Acta de Reunião de Câmara de 1/6/2011

“PROPOSTA PARA ANULAÇÃO DO EMPRÉSTIMO A MÉDIO E LONGO PRAZO ATÉ AO MONTANTE DE 782.900,00 €

O Sr. Presidente da Câmara Municipal apresentou a seguinte proposta:

“A Câmara Municipal em sua reunião realizada no dia 20 de Outubro de dois mil e dez, deliberou proceder à contratação do empréstimo referido em epígrafe, o qual foi autorizado por deliberação da Assembleia Municipal tomada na sua sessão ordinária realizada no dia 17 de Dezembro de 2010. O contrato do citado empréstimo foi submetido a visto do Tribunal de Contas, no dia 20 de Janeiro de dois mil e onze.

Foram solicitados pelo Tribunal de Contas mais alguns elementos, entre os quais a informação da DGAL em conformidade com o disposto no artigo 53.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12, a qual foi solicitada à DGAL em 11 de Março do corrente ano, que ainda não foi recebida até à presente data.

Considerando que entre a decisão de proceder á contratação do empréstimo já decorreram sete meses, algumas das obras que constavam do referido empréstimo já se encontram concluídas e algumas pagas na totalidade.

Em face do exposto proponho, que a Câmara Municipal delibere no sentido de proceder á anulação do pedido de empréstimo acima identificado.”

A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a proposta do Sr. Presidente.”

terça-feira, 21 de junho de 2011

“Novo ciclo”?

Opinião

Tomou hoje posse o 19º Governo Constitucional da chamada 3ª República, ou seja, do regime que saiu pós 25 de Abril de 1974.

Nestes últimos 6 anos, e desde a primeira hora, sempre me considerei um opositor convicto aos governos chefiados por José Sócrates, sobretudo por dois motivos fundamentais: a forma como chegou ao poder (após golpe de estado presidencial de Jorge Sampaio); e um estilo de fazer política que detesto, baseado em mentiras, e usando a imagem e o marketing promocional, como se nos estivessem a vender batatas ou cebolas.

Foi por isso que, quer aqui no Fórum, quer na minha “retórica bugalhónica”, com frequência manifestei o meu repúdio por essa forma de fazer política.

Do discurso do novo primeiro-ministro Passos Coelho, absorvi duas ou três ideias que me fizeram reflectir, e não foram aquelas consideradas unanimemente como as mais sonantes, como sejam as relacionadas com as promessas de melhoria situação económico-financeira, ou com as garantias de cumprimento dos acordos com a “troica”.

O que a mim me afixou foi o desafio (ou mesmo a promessa), lançado de construção de um país com uma sociedade mais aberta, mais livre, mais activa, mais participativa, mais justa e, consequentemente, mais DEMOCRÁTICA.

E fixei-me nestes princípios porque eles não derivam só dos governos, dependem de nós todos, dos que exercem o poder, mas também dos cidadãos em geral. Aos que exercem o poder é-lhes exigido que os cultivem em todos os seus actos, e aos outros que os denunciem e se revoltem e lutem, sempre que esses princípios estejam em causa.

Vem esta pequena argumentação, a propósito de mais um triste episódio, ocorrido esta semana no nosso concelho, com os protagonistas do costume, que belisca seriamente estes princípios, e que em nada contribui para sedimentação das ideias defendidas por Passos Coelho.

Foi publicado esta semana no Jornal Alto Alentejo, uma denúncia “anónima” acerca de um desabafo em campanha eleitoral, proferido por uma determinada “pessoa”, referindo-se aos Corpos Gerentes de uma Associação do concelho, em artigo que aqui reproduzo:



Ora o que aconteceu a seguir?

Em vez de se reflectir acerca do conteúdo do desabafo dessa pessoa, do encaixe da crítica, sobre o que levará um cidadão a denunciar sobre a capa do anonimato e o direito de resposta pelos mesmos meios. Não senhor! Vai de se iniciar um inquérito, mais ou menos “pidesco” procurando descobrir quem terá sido o malvado que se anda a “chibar” acerca de movimentos estratégicos internos.

E vejam bem, acabou por sobrar, mais uma vez para cima de mim (qualquer dia sou apelidado do “manuelinho de marvão”). Eu que até sou conhecido pela demasiada frontalidade! Que como é público, assino e assumo o que digo e escrevo, que sou contra os “anónimos”, vêm inquirir-me se fui eu que escrevi o tal artigo para o tal jornal?

Na urgência da inquirição nem se lembraram que eu não estava presente nessa visita, porque os ditos e actuais dirigentes partidários concelhios do PSD Marvão, “não se lembraram” de me convidar! Não tendo sequer em conta que eu sou militante desse partido e autarca nesse concelho, fundador da concelhia, seu vice-presidente em dois mandatos, que fui por duas vezes mandatário concelhio do actual primeiro-ministro (quando alguns dos actuais apoiantes ainda andavam a “lamber outros cus”), como poderia ser eu o denunciante?

Meu caro Pedro Passos Coelho, com seguidores destes, e por mais boa vontade que apregoes, vais ter dificuldade em ter o tal País: “... Com uma sociedade mais aberta, mais livre, mais activa, mais participativa, mais justa e, consequentemente, mais DEMOCRÁTICA (para prosperar como uma sociedade livre dos princípios da inquisição e do salazarismo).

João Bugalhão

O bom filho à casa torna...

sábado, 18 de junho de 2011

"Outros" canadianos...





Dance Me to the End of Love

Dance comigo até sua beleza ser um violino ardente
Dance comigo através do pânico até eu estar em segurança
Eleve-me como uma oliveira e seja a pomba fazendo ninho em mim

Dance comigo até o fim do amor
Dance comigo até o fim do amor

Deixe-me ver sua beleza quando as testemunhas se forem
Deixe-me sentir você se mover, como fazem na Babilónia
Mostre-me lentamente aquilo de que eu só conheço os limites

Dance comigo até o fim do amor
Dance comigo até o fim do amor

Dance comigo ao casamento agora
Dance comigo, outra vez e outra vez
Dance comigo mansamente e dance por mim muito tempo

Nós dois estamos abaixo do nosso amor
Nós dois estamos acima
Dance comigo até o fim do amor

Dance comigo até que as crianças peçam para nascer
Dance comigo até as cortinas que nossos beijos desgastam
Monte uma tenda de abrigo agora, embora toda linha esteja rasgada.

Dance comigo até o fim do amor
Dance comigo até o fim do amor

Dance comigo até sua beleza ser como um violino ardente
Dance comigo através do pânico até eu estar em segurança
Toque-me com sua mão nua ou me toque com sua luva

Dance comigo até o fim do amor
Dance comigo até o fim do amor
Dance comigo até o fim do amor

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hipótese Alternativa: Será Xenótimo?

Figura 1 - Grãos de xenótimo presentes em amostras aluvionares


Este Post, surge na sequência de artigos de Pedro Sobreiro e Jaime Miranda, publicados no Blog “vendo o mundo de binóculos do alto de Marvão”, de um artigo no Alto Alentejo da autoria de Samuel Mimoso; e pretende ser mais um contributo da discussão sobre o fenómeno de aquisição de terrenos por desconhecidos no concelho de Marvão, onde se inclui o prédio da Coutada propriedade da Câmara Municipal.

Este Post deveria ser de leitura obrigatória e na íntegra por Vítor Frutuoso (Presidente da CM de Marvão), Luís Vitorino e José Manuel Pires (Vereadores da CM de Marvão), José Luís Bengala (Presidente da Junta Freguesia de Santo António das Areias), e António Mimoso (Presidente da Junta de Freguesia de Beirã).

Gostaria ainda que o meu amigo Samuel Mimoso, enquanto jovem jornalista que escreveu um artigo no seu Jornal sobre o tema, desse também uma vista de olhos. Em nome de um jornalismo sério, que não deveria ser apenas o eco de notícias encomendadas. Mas que deveria questionar-se sobre o que nos querem vender, e investigar de forma isenta a razão das coisas. Um jornalismo que não deveria viver de Avenças dos organismos que encomendam notícias, limitando-se a noticiar e fotografar pequenos factos de eventos festivos de forma acrítica, mas ir mais além, contribuindo com a sua critica para que este país avance e progrida.

Este artigo é o Resumo de um Estudo, publicado na Revista Electrónica de Ciências da Terra em 2010, da autoria de Rute Salgueiro, Diogo Rosa, Carlos Inverno e Daniel Oliveira, sobre “ Ocorrência de xenótimo em amostras aluvionares da região centro leste de Portugal (Zona Centro Ibérica/Zona de Ossa Morena) ”, onde Santo António das Areias é identificado como a zona de maior frequência deste elemento.


RESUMO:

Foi identificado, possivelmente pela primeira vez em Portugal, xenótimo aluvionar em concentrados de bateia colhidos numa campanha de prospecção de terras raras desenvolvida pelo ex-IGM no centro-leste deste país.
O xenótimo ocorre em grãos sub-rolados de dimensão média ≈250μm, em concentrações mais significativas em Nisa, Sto António das Areias e Marvão. A geologia regional e o cortejo mineral das amostras sugerem proveniência do xenótimo dos maciços graníticos de Penamacor e Nisa e ainda das Arcoses da Beira Baixa e níveis de cascalheiras plio-plistocénicas com intercalações argilo-arenosas.

PALAVRAS-CHAVE: xenótimo, aluvionar, terras raras, ZCI/ZOM.

1. INTRODUÇÃO

A identificação de xenótimo resultou do estudo de 1962 amostras de bateia colhidas na Beira Baixa e Alto Alentejo (norte), no âmbito de uma campanha de prospecção dirigida à identificação de horizontes portadores de minerais de terras raras, no período de 1995-2007 (Inverno et al., 2007). Considerando a geologia predominante na área de colheita das amostras aluvionares patente na carta Geológica de Portugal à escala 1/500 000, a distribuição destas permite agrupá-las de acordo com o estabelecido na Tabela 1.

O xenótimo (YPO4), é um dos poucos minerais de ítrio conhencidos.
Compostos de ítrio são usados como substâncias luminescentes em ecrãs, sistemas laser e como catalizadores na polimerização de etileno (Hammond, 1995) e poderão vir a ter aplicação em cerâmicas supercondutoras.

O fornecimento de ítrio proveniente de placers de monazite e xenótimo é vasto (reservas mundiais de 540.000 t de Y2O3). Em 2003, a produção foi dominada pela China, com 2300 t de Y2O3, tendo o resto do mundo produzido um total de apenas 100 t (USGS, 2004).

No entanto, antecipa-se que a procura de ítrio continuará a crescer se a sua utilização em supercondutores estáveis a temperatura ambiente for confirmada, e se estes supercondutores começarem a ter aplicações comerciais. Esta segunda geração de supercondutores, baseada em óxido de ítrio, cobre e bário, é denominada de YBCO.

De acordo com a revista 3M, uma análise indica que o mercado potencial para supercondutores nos EUA, Japão e na Europa atingirá os 122 mil milhões de dólares americanos em 2020 (Morrison, 1999), sendo de antever portanto subidas de preços do ítrio, que custa actualmente ≈ 45 USD/kg.

Ciente da importância das terras raras (lantanídeos, ítrio e escândio), em aplicações de ponta, nomeadamente as tecnologias de energias renováveis e de veículos híbridos, bem como da sua posição dominante no mercado, a China começou a restringir a exportação destes elementos e dos seus minérios, através da aplicação de taxas à exportação e, inclusive, proibindo a sua exportação. A imposição de quotas à exportação cada vez mais restritas por parte da China torna fundamental o aparecimento de produtores alternativos, pelo que a identificação de xenótimo no nosso país é de particular relevância.




(Clicar para ver melhor)



2. XENÓTIMO

O xenótimo com susceptibilidade magnética aproximadamente de 18,9x10-6 C.G.S.M.E (Parfenoff et al., 1970), ocorre na fracção magnética das amostras estudadas sob a forma de grãos rolados a sub-rolados de cor verde clara ou castanha amarelada de brilho resinoso, por vezes reconhecendo-se parte das formas cristalográficas tetragonais prismáticas longas ou curtas, bipiramidais (Fig. 1), tal como é descrito por Dana e Ford (1932); a dimensão média destes grãos é ≈250μm.

Para além das características físicas e morfológicas, a confirmação da identidade deste mineral foi dada por difractometria de raios X. O xenótimo ocorre em maior número de amostras no Grupo 2 e 3, atingindo 58% em Nisa e 78% em Sto António das Areias; na maioria das amostras o xenótimo representa ≤1 a 5% (Tabela 2) do volume da fracção magnética;
contudo, em Sto António das Areias e Marvão (Grupo 3) atinge valores do intervalo de 5 a 25% desta fracção.

3. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

O estudo de minerais pesados permitiu o reconhecimento de xenótimo (e outros minerais de interesse económico) na região centro de Portugal.

Os valores mais elevados de concentração de xenótimo foram obtidos nas amostras do Grupo 2 e 3 (Nisa, Sto António das Areias e Marvão).

As diferenças entre o cortejo mineral dos diferentes grupos são o reflexo da geologia regional.

Assim, na região de Penamacor-Monsanto e de Nisa-C. Vide-Marvão (Grupo 1, 2 e 3) o xenótimo mostra uma derivação granítica dominante, ocorrendo nas redes de drenagem (com máximo em Sto. António das Areias) dos maciços graníticos de Penamacor e de Nisa, respectivamente, quase sempre associado à monazite clássica.

Complementarmente, algumas amostras do Grupo 2 indicam uma forte associação do xenótimo às Arcoses da Beira Baixa e a níveis de cascalheiras plio-plistocénicas com intercalações argilo-arenosas nas mesmas áreas (Inverno et al., 2007). Não são, por outro lado, produtivos em xenótimo os quartzitos radioactivos ordovícicos de Penha Garcia e Portalegre (Grupos 1 e 3-4, respectivamente), ricos em monazite nodular (Inverno et al., 1998).

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cooperação Intermunicipal!...




No “Notícias de Castelo de Vide” deparei-me hoje com esta notícia sobre a cooperação entre o triângulo turístico Marvão/Castelo-Vide/Portalegre:

“Na sua reunião de hoje, a segunda do mês de Junho, o Executivo Municipal de Castelo de Vide, vai debruçar-se sobre uma proposta de “saída do Município de Castelo de Vide” da denominada Associação de Municípios de Castelo de Vide, Marvão e Portalegre, como se refere na agenda de trabalhos tornada pública por António Ribeiro.
O relacionamento entre os três Municípios, todos eles de maioria PSD, no quadro desta estrutura tem sido débil e confinou-se até há cerca de um ano à publicação mensal de uma agenda turística conjunta, projecto que Castelo de Vide acabaria mesmo por abandonar em 2009.
Para além disso, restam apenas as tentativas mais recentes (2007 e 2008) de relançamento do chamado “triângulo turístico” mas sem quaisquer resultados palpáveis.”

Não deixa de ser curioso, numa altura em que se fala da junção de alguns municípios, nem nas pequenas coisas eles (os dirigentes) se entendem...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

E esta!...

De acordo com o Jornal Fonte Nova, o Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, José Fernando da Mata Cáceres anunciou hoje em reunião de câmara ordinária a sua decisão de cessar funções por razões de natureza pessoal.

“Esta foi uma decisão muito ponderada e pensada de forma a não prejudicar a cidade e a garantir o bom funcionamento da autarquia” declara Mata Cáceres.

Adelaide Teixeira, a actual vice - presidente, assumirá o cargo de Presidente da Câmara de Portalegre, Ana Manteiga acumula o cargo de vice-presidente e Nuno Santana entra para o executivo municipal como vereador.


Pois é, o problema vão ser os 50 milhões de passivo...

Positivo e negativo...

Trago hoje aqui ao Fórum mais duas situações no concelho de Marvão e analisem as diferenças.

Dois cruzamentos: o da Fonte da Pipa, um exemplo positivo de informação; e o da Portagem, que deveria ser um modelo, por ser o “cruzamento” mais importante do concelho, mas que não passa de uma grande "salganhada", que nem a estátua deixa ver para quem se aproxima vindo dos lados de S. Salvador da Aramenha.

Quem de direito dê lá um jeitinho...


(Cruzamento da Fonte da Pipa)


(Cuzamento da Portagem)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Coligação à vista?



(Clicar em cima para ler melhor)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uff…finalmente laranja!

Agora sim finalmente os empresários vão pagar os salários aos seus funcionários a tempo e horas. O valor do recibo corresponde na integra ao que consta da transferência bancária. Uff finalmente os empresários vão pagar os impostos correctos ao fisco, sem fugas nem offshore’s.

Os funcionários públicos já não levam o jornal para o emprego e aquando das pontes-feriados vão trabalhar que nem cordeirinhos inclusivé no feriado, e ainda passam pelo serviço no sábado de manhã.

Uff finalmente os professores vão ensinar nas escolas, os médicos dar consultas nos centros de saúde e urgências.

Uff finalmente os bancos vão emprestar dinheiro a taxas pouco acima do zero e sem cobrar as famigeradas comissões e pagar como qualquer empresa sediada no LARANJAL o IRC a taxas idênticas.

Uff finalmente a justiça apanha de manhã e julga á noite, etc., etc., etc..


Uff…Uff…Uff…Uff…até mais infinito Uff…Uff.

Hipótese Nula: Talvez não seja “pitrol”...

Ainda a propósito do Post que aqui publiquei, com o título sarcástico: “Eu acho que é pitrol”, acerca da aquisição de terrenos pedregosos no concelho de Marvão, não posso deixar de trazer aqui outras opiniões que me parecem bem mais sérias, e tal como dizem os seus autores é preciso dar conhecimento e alertar quem de direito, para um destes dias não ficarmos surpreendidos.

Tendo encontrado estes dois comentários no Blog http://vendoomundodebinoculosdoaltodemarvao.blogspot.com/, e por me parecer um assunto de extrema importância para o concelho de Marvão, não posso deixar de os trazer aqui à primeira página do Fórum, com a finalidade de aumentar a divulgação de opiniões sobre um assunto que tem andado, em termos de discussão pública, no segredo dos deuses.

Com as minhas desculpas ao proprietário do Blog, e aos autores, para conhecimento dos visitantes do Fórum, aqui vai:


Escreveu a Luiza Assis:

“... Há uma coisa que se chama “Terras Raras”, são minerais valiosos, que existem nos locais onde todas essas propriedades têm sido compradas. Basta ir á Net e pesquisar, em inglés a sigla é (ree rare earth elements). Basta de chicos espertos.”



De seguida Jaime Miranda escreveu:

“A propósito destas terras raras, em português, há tempos encontrei algum material, nomeadamente estudos recentes, que indicam que a zona de Santo António das Areias poderá ser a área mais fértil do nosso país nestes materiais.

(Relatório de Actividades 2010 LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA,- http://www.lneg.pt/download/2492/LNEG_RA_2010_Final.pdf) e (Revista Electrónica de Ciências da Terra GEOTIC – Sociedade Geológica de Portugal -VIII Congresso Nacional de Geologia 2010 - http://metododirecto.pt/CNG2010/index.php/vol/article/viewFile/150/400)

Destaque-se que o valor destes minérios é extraordinário, e a tendência é que o aumento da sua procura venha a torná-los como as mais valiosas pedras preciosas.

Terras raras como o itrio, cuja concentração no nosso concelho é bastante relevante, segundo os estudos que encontrei, são utilizadas em aplicações de altíssima tecnologia, como telemóveis, ipads, veículos eléctricos, fibra óptica, lasers, acumuladores de energias renováveis, etc. Actualmente o principal produtor é a China que tem vindo a diminuir a sua produção de forma a rentabilizar as reservas.

Face a estas notícias, provavelmente será a oportunidade de negócios futuros na área da extracção mineira que levou à compra de tantos terrenos no nosso concelho, e aos investimentos de que temos ouvido falar, assunto que tem intrigado muitas pessoas e que o Sabi, sempre a fazer serviço público de qualidade no seu estabelecimento, trouxe para a discussão.

A minha opinião é que devemos estar alerta.

Na revista do Público, do dia 29 de Maio saiu um artigo com o título “Os seus “gadgets” deixam um rasto de sangue e poluição?” (http://economiadestaque.blogspot.com/2011/06/origem-das-materias-primas-para-os.html), que merece a nossa leitura e reflexão.

Estas descobertas têm as suas virtudes e os seus inconvenientes e tratando-se de matérias pouco estudadas o risco que acarretam é desconhecido.

Acredito que fazer circular a informação é o principal meio de prevenir surpresas desagradáveis e, no que diz respeito ao concelho de Marvão, espero que as autoridades políticas e os responsáveis pelas questões ambientais e patrimoniais estejam atentos e sejam responsáveis perante a população.

Porém, apesar destes receios, não deixo de ficar um pouco entusiasmado com estas notícias, uma vez que é conhecido que, desde os primórdios, a história e o sucesso do nosso concelho estiveram associados à exploração mineira: assim foi no tempo dos romanos, em que o concelho era um dos mais desenvolvidos centros de exploração mineira da Lusitânia, como refere Laranjo Coelho, no livro Terras de Odiana; assim foi no sec. XVI, quando o Rei D. Sebastião deu ordem para explorar as ferrarias que existiam na nossa região; e foi assim até aos meados do século XX, tempo que ainda persiste na memória de alguns, que recordam as histórias do volfrâmio que era extraído do subsolo da nossa terra e era transportado para a Alemanha, para alimentar a industria que Hitler desenvolveu ao serviço da II Guerra Mundial.


Quem sabe se não é por aqui que se inicia mais uma das mil e uma histórias sobre as maravilhas do nosso concelho, aquela que sem nós darmos por isso, o futuro está a escrever...

Aquele abraço.”

o mundo dos outros...

Day after
por Pedro Rolo Duarte

"Entre os comentários ofensivos que recebi (e apaguei, claro) nos últimos dias – algo que já não acontecia desde as últimas eleições... -, houve um que ficou a pairar na minha cabeça. Dizia, recheadinho de palavrões, algo como “pode ser que te lixes com o teu voto, estás à espera do tacho e ele não vai chegar”.

Ficou a pairar pela mais simples das razões: de tal forma os portugueses se habituaram a assistir à troca de votos e apoios por tachos e panelas, que lhes sai naturalmente o comentário do “deve & haver”, como se fosse óbvio, como se não pudesse ser de outra forma. No meu caso, é tão estúpido e infantil quanto é certo que sou um profissional livre, sujeito às flutuações do mercado, e menos sujeito às flutuações da política. De passagem: o mercado está péssimo, já estava antes de Sócrates, e promete continuar no futuro. É do mercado e de quem manda nele, não é do governo nem de quem governa.

Esta ideia do voto e do empenhamento a “preço certo” também ajuda a explicar a abstenção – injustificável, porém real... – e o desinteresse pela coisa pública: a maioria dos portugueses acha realmente que quem se candidata quer servir-se e “encher-se”, que “andam todos ao mesmo”, que quem se empenha e debate, ou se expõe publicamente, ou se candidata, quer ir comer ao tacho ou quer emprego ou quer qualquer coisa. Não é verdade – mas infelizmente, é este o quadro que temos vivido, essa é a memória que fica quando olhamos as composições das administrações publicas e privadas e vemos todos os Varas desta vida, ou quando descobrimos os “desaparecidos em combate” nos lugares mais obscuros dos Institutos, das Secretarias, das autarquias, dos Observatórios, das Comissões.

E como esse é o padrão, o português aplica-o religiosamente. Nessa medida, os governos de José Sócrates consolidaram o padrão até à náusea.

E como o exemplo leva ao comentário ofensivo e à incompreensão por um voto devidamente explicado ou enquadrado, o que é que dá vontade?

Dá vontade de passar a falar apenas de culinária e da meteorologia. É tão mais fácil ser alforreca, como os anónimos que arrotam postas de pescada impunemente nas caixas de comentários... "

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PSD: Ganha pela 1ª vez Legislativas em Marvão!

O PSD ganha pela primeira vez, na história da Democracia, umas Eleições Legislativas em Marvão, obtendo uma percentagem de 41,6 %, mais cerca de 8% que o Partido Socialista que não foi além dos 33,9%.


Nas freguesias o PSD venceu em SS da Aramenha (46,8%) e Sª Maria (44,6%); enquanto o PS venceu em SA das Areias (40,0%) e Beirã (38,4%).

Freguesias










No Distrito de Portalegre o PSD também venceu 32;5 %, à frente do PS que obteve 32,4%, elegendo cada um dos partidos um deputado cada: Cristóvão Crespo (PSD) e Pedro Marques (PS). Ainda nos 15 concelhos do distrito o PSD venceu em 8 concelhos, o PS em 6, e a CDU em Avis.





Também a nível nacional o PSD foi maioritário (38,6%), 10 pontos percentuais à frente do PS (28,0%), e Pedro Passos Coelho será o próximo 1º Ministro.

Passadas as eleições urge agora olhar para a frente, tendo em conta que a herança é pesada e uma tarefa hercúlea espera os próximos governantes. Por mim relembro aqui, aquilo que já tinha escrito na última sexta feira no Retórica, como o meu modesto contributo para o futuro próximo:

“ Portugal, para se manter como unidade independente, precisa em minha opinião, entre outras coisas, de 4 princípios básicos muito simples:

1º - Precisa a médio prazo (5 anos), começar a viver de acordo com aquilo que tem/produz, nas famílias, nas instituições e no estado.

2º - Precisa a curto prazo renegociar a dívida com os credores e, se possível, que alguma seja perdoada, a troco de iniciar o seu pagamento imediatamente, recuperando a sua confiança.

3º - Precisa a curto prazo (2, 3 anos), deixar de pedir dinheiro para despesas correntes e investimentos não transaccionáveis.

4º - Precisa de começar a reduzir a sua dívida externa (pública e privada).

Ora isto não vai ser nada fácil, sem o envolvimento de todo um povo, com dirigentes credíveis, verdadeiros líderes que dêem o exemplo. As “nomeações políticas” têm que terminar, os gestores da “coisa pública” têm que ser verdadeiros gestores de carreira e não representantes dos partidos no poder.

As mudanças políticas devem apenas abranger as cúpulas do estado, e até Director-geral os cargos devem ser por carreira, e não mudar na administração pública o “cão e gato”, sempre que muda o governo. Mas como parar este círculo vicioso? Um grande desafio ao próximo Governo...”.

A ver vamos, como diz o cego!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

GDA “apadrinha” nova equipa de veteranos do Café Castro

Numa jornada de grande convívio no passado sábado, as Velhas Guardas do Grupo Desportivo Arenense apadrinharam uma nova equipa: Os Veteranos do Café Castro de Portalegre.

Com a presença de mais de 30 participantes entre as duas equipas, o apadrinhamento teve duas partes distintas: o jogo, que terminou com o resultado de 3-1 favorável ao Arenense; e o jantar, cujo resultado foi um fraterno convívio com um agradável menu servido no Restaurante Pau de Canela.

A retribuição será no próximo dia 11/6 (sábado), em Portalegre, em jogo a realizar pelas 17 horas.