(Como complemento ao Post anterior da Catarina)
Nota de intenções: Não sou contra a existência de Fundações, sou é pouco favorável a que sejam financiadas pelos dinheiros públicos.
Sobre a problemática extinção/redução de Instituições, modelo “Fundações”, tem existido nos últimos dias, em minha opinião, uma completa desinformação sobre as decisões do Concelho de Ministros.
Indo-se ao extremo por parte daqueles que foram os principais responsáveis pelo seu florescimento “como cogumelos” (passou-se praticamente de uma, conhecida de todos os portugueses - A Gulbenkian, para cerca de 500 em meia dúzia de anos), para agora andarem a defender, que esta decisão governativa: “A montanha pariu um rato”, e que se deveria ter ido muito mais longe!
Indo-se ao extremo por parte daqueles que foram os principais responsáveis pelo seu florescimento “como cogumelos” (passou-se praticamente de uma, conhecida de todos os portugueses - A Gulbenkian, para cerca de 500 em meia dúzia de anos), para agora andarem a defender, que esta decisão governativa: “A montanha pariu um rato”, e que se deveria ter ido muito mais longe!
A nossa comunicação social, tão pródiga em controversas, logo que veio anunciar, em grandes parangonas, que apenas foram extintas 4 Fundações (quando eu aqui conto pelo menos 29), ignorando, propositadamente, contabilizar todas aquelas a quem o Poder Central vai cortar apoios financeiros públicos, finalidade principal desta medida.
Aos contribuintes portugueses o que deve interessar, não é se há muitas ou poucas Fundações (interessante seria que houvesse muitas e surgissem da iniciativa da sociedade, sustentadas financeiramente por doadores altruístas e pelos seus “curadores” privados); o que interessa aos contribuintes portugueses é acabar com este “forrobodó” de promiscuidade entre o público e o privado, de verdadeiros ninhos de “bóis”, pagos a preços incomportáveis pela nossa pouca produção.
Nesta perspectiva, faz todo o sentido, contabilizar todas as “Extintas” e as que deixarão de ter “Apoios Financeiros” públicos, isto é, com o dinheiro de todos nós. Por isso, a bem da verdade, aqui deixo a lista das que dependiam do “Poder Central”. A juntar a estas ficam aquelas que dependem do “Poder Local” e as quem vai ser reduzido os apoios financeiros, como pode ser verificado aqui.
Estamos a falar de muito dinheiro, para onde os marvanenses também contribuem....
Extinção das seguintes fundações:
No âmbito da Presidência do Conselho de Ministros (3)
- Fundação Cidade de Guimarães,
- Fundação Museu do Douro;
- Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa
No âmbito da tutela do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (1)
- Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco,
No âmbito da tutela do Ministério da Educação e Ciência, recomenda-se a extinção (13):
- Fundação Carlos Lloyd de Braga (Universidade do Minho);
- Fundação Cultural da Universidade de Coimbra (Universidade de Coimbra);
- Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Universidade de Lisboa);
- Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Universidade Nova de Lisboa);
- Fundação da Universidade de Lisboa (Universidade de Lisboa);
- Fundação Fernão de Magalhães para o Desenvolvimento (Instituto Politécnico de Viana do Castelo);
- Fundação Gomes Teixeira (Fundação da Universidade do Porto);
- Fundação Instituto Politécnico do Porto (Instituto Politécnico do Porto);
- Fundação João Jacinto de Magalhães (Fundação da Universidade de Aveiro);
- Fundação Luís de Molina (Universidade de Évora);
- Fundação Museu da Ciência (Universidade de Coimbra);
- Fundação Nova Europa (Universidade da Beira Interior);
- Fundação para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve (Universidade do Algarve)
Propostas formuladas para as fundações em cuja criação ou financiamento participam as Regiões Autónomas (2)
- Extinção da Fundação Madeira Classic (Madeira)
- Extinção da Fundação Gaspar Frutuoso (Açores)
Cessação do total de apoios financeiros públicos às seguintes fundações (10):
No âmbito da Presidência do Conselho de Ministros
- Fundação Casa de Mateus;
- Fundação Oriente;
No âmbito da tutela do Ministério das Finanças
- Cessação do total de apoios financeiros públicos à Fundação Casa de Bragança
No âmbito da tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros
- Fundação Luso Africana para a Cultura;
- Fundação D. Manuel II;
No âmbito da tutela do Ministério da Economia e do Emprego
- Fundação Vox Populli;
- Fundação para as Comunicações Móveis;
No âmbito da tutela do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
- Fundação Alter Real;
- Fundação Mata do Buçaco;
- Fundação Convento da Orada