No discurso que efectuei no último 25 de Abril, tive o cuidado de me referir ao “desperdício nacional”, que considero criminoso, fruto da desorganização deste país à beira-mar plantado, referindo na altura o seguinte o exemplo da electricidade:
“No ano de 2009, a CM de Marvão, isto é, todos nós, pagou à EDP do sr. Mexia, cerca de 27% de todos os custos com electricidade consumida no concelho, esse valor foi aproximadamente de 230 000 euros. Tomemos como exercício académico, que a CM Marvão se propunha poupar 15% destas despesas, bastaria, talvez, ligar e desligar a iluminação pública com 1 hora de diferença à noite e pela manhã, e anular alguns pontos de luz inúteis, tanto nas povoações como fora delas (o que certamente ninguém notaria e o ambiente agradeceria), e estaríamos a falar de uma poupança de 35 000 euros anuais”.
Ainda mal tinha acabado o “feito” e, já dois presidentes de junta me abalroavam, contestando: “…que tal não poderia ser, que os munícipes, o que mais querem, são “luzinhas à porta”, ou para iluminar e embelezar caminhos (onde ninguém passa) …
Já ontem tinha sido surpreendido pela notícia que, a Inglaterra, havia decidido reduzir a Iluminação Pública para metade, com a finalidade de poupar um recurso que é escasso, e que não dá de comer a ninguém…!
“No ano de 2009, a CM de Marvão, isto é, todos nós, pagou à EDP do sr. Mexia, cerca de 27% de todos os custos com electricidade consumida no concelho, esse valor foi aproximadamente de 230 000 euros. Tomemos como exercício académico, que a CM Marvão se propunha poupar 15% destas despesas, bastaria, talvez, ligar e desligar a iluminação pública com 1 hora de diferença à noite e pela manhã, e anular alguns pontos de luz inúteis, tanto nas povoações como fora delas (o que certamente ninguém notaria e o ambiente agradeceria), e estaríamos a falar de uma poupança de 35 000 euros anuais”.
Ainda mal tinha acabado o “feito” e, já dois presidentes de junta me abalroavam, contestando: “…que tal não poderia ser, que os munícipes, o que mais querem, são “luzinhas à porta”, ou para iluminar e embelezar caminhos (onde ninguém passa) …
Já ontem tinha sido surpreendido pela notícia que, a Inglaterra, havia decidido reduzir a Iluminação Pública para metade, com a finalidade de poupar um recurso que é escasso, e que não dá de comer a ninguém…!
E os ingleses, que eu saiba, não estão com a corda na garganta como Portugal, com a sua dívida externa a rebentar pelas costuras, e a pagar juros de empréstimos a 7% aos “vigaristas” do sistema financeiro…
Foi por isso, que li com algum orgulho a Notícia do “Jornal i”, em primeira página, que o concelho de Marvão é o “campeão” do não endividamento do ano de 2009. E que, algumas das medidas apontadas pelo Presidente, para a poupança, são as que tenho defendido, como sejam as de poupança de energia.
Foi por isso, que li com algum orgulho a Notícia do “Jornal i”, em primeira página, que o concelho de Marvão é o “campeão” do não endividamento do ano de 2009. E que, algumas das medidas apontadas pelo Presidente, para a poupança, são as que tenho defendido, como sejam as de poupança de energia.
"Já em 1986, tinha dito ao Presidente Andrade, que se eu fosse o responsável autárquico, apagaria “lâmpada sim, lâmpada não”, e ninguém notaria o facto, e, se a EDP não deixasse, pegaria numa “pressão-de-ar” e rebentava com as “alampadazinhas”….
Mas para vossa análise, aqui deixo o artigo do “i”, publicado hoje, 11/11:
Mas para vossa análise, aqui deixo o artigo do “i”, publicado hoje, 11/11:
3 comentários:
Concordo absolutamente com a visão do joão bugalhão sobre os gastos energéticos mas é com sincera pena que afirmo que as declarações do sr. presidente me parecem absolutamente ridículas.
Como é que alguém quer fazer crer aos outros que conseguiu reduzir o endividamento por meras alterações administrativas? Será que e tão difícil de entender que a dívida foi reduzida apenas e só porque não houve obra/investimento?
E eu para aqui a pensar que o gato preto já tinha emigrado!!!
De modo algum, Rita. Apenas motivos de saúde, infelizmente graves, me impedem de vir a este espaço virtual com mais frequência
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