Até me apetece citar António Aleixo:
“Vós que lá do vosso império
Proclamais um mundo novo
Calai-vos, que pode o povo
Querer um mundo novo a sério”
Vejam bem, a nossa fornecedora eléctrica nacional monopolista (sem concorrência), está preocupada com os consumos do produto que eles nos querem vender e, segundo parece, com lucros fabulosos superiores a mil milhões de euros por ano…
Apesar de nos “roubarem” diariamente, com custos de cerca de 42%, debitados abusivamente, de produtos que nós não consumimos, nas facturas mensais que nos passam, de acordo com a DECO em Nota que aqui vos deixo:
“…. Electricidade sem Extras - Mais de 17 mil pessoas já assinaram a petição Electricidade sem Extras que a Deco lançou às 07.00 de hoje. O número de aderentes não pára e está a surpreender a própria associação de consumidores, que pretende manter a iniciativa pelo menos por mais 15 dias. O objectivo é pedir à Assembleia da República que obrigue o Governo alterar a legislação.
A iniciativa daquela associação de consumidores surge na sequência da proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energético (ERSE), em Outubro, de um aumento, em média, de 3,8% da factura. Mas não é contra essa possibilidade que apelam à participação das pessoas, é contra os custos que não são regulados e que representam 42% da facturação.
Estamos a falar de taxas para as energias renováveis, rendas de municípios e amortização do défice tarifário, entre outras, e cujo "crescimento tem sido constante e exponencial", denunciam os responsáveis da Deco. Prevê-se que a cobrança dos Custos de Interesse Geral representem para o ano 2,5 mil milhões de euros, o que significa mais 30% do que este ano. E bastaria reduzir em 10% estas parcelas na factura da electricidade para que os consumidores pagassem menos de 5%.
"Trata-se de custos acrescidos e que não estão directamente relacionados com a produção. São por exemplo, as despesas de fomento às energias renováveis que ascendem a 800 milhões de euros e em que 99,9% são suportados pelos consumidores", explica Rita Rodrigues jurista da Deco.
Os outros 31% da facturação dizem respeito aos custos de produção de energia e 27% do uso das redes que conduzem a electricidade da origem aos destinos, as casas e empresas. São seis milhões de consumidores…”
Depois desta falcatrua, vem agora o sr. mexia e sua “camarilha”, oferecer “4 milagrosas lamparinas”, para tão prestimosos consumidores pouparem uma milionésima parte do que nos cobram abusivamente.
Eu sei bem o que é que todos nós deveríamos fazer a esta publicidade enganosa de “esmola”: Era mandar o sr. mexia, meter as lâmpadas, onde o outro meteu as couves…, e que se quer ajudar as famílias e as empresas portuguesas, era mandar retirar das facturas que nos passa mensalmente, o valor de 40%. O que no meu caso, representava, aproximadamente, 40 euros/mês, ou seja, cerca de 500 euros ano!!!!
Isso é que era de valor, e o país agradecia, agora esmolas de 4 lâmpadas? Isso compro eu nos “chineses” por “4 aereos”!
Nota: Mas esteja o povo descansado, que se começarem a reduzir muito o consumo, a EDP tem uma cláusula contratual, que lhe permite continuar a receber o mesmo, fornecendo menos, isto é aumentar o preço do “quilovate”. A chamada “Taxa de Potência”…
É tudo a bem da nação…
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Foram vocês que pediram um exemplo de “caridadezinha”?
Do GAP (Gabinete de Apoio ao Presidente), da CM de Marvão, recebemos para divulgação, a seguinte Nota de Imprensa da nossa “benemérita” EDP. E como somos bem mandados aqui fica para vosso conhecimento e análise:
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