terça-feira, 30 de novembro de 2010

PSD Marvão com nova liderança


Em eleições que decorreram na passada sexta-feira, dia 26/11, Luís Vitorino foi eleito como o novo líder do PSD em Marvão, que concorreu em lista única.
Dos cerca de 50 militantes, votaram 16 (praticamente o número de constituintes da Lista).

Luís Vitorino sucede assim a Vítor Frutuoso, que passou a vice-presidente.

Os restantes Membros são os seguintes:

Comissão Politica da Secção Concelhia:

- Presidente: Luís Vitorino
- Vice-Presidentes: Vítor Frutuoso e Manuel Joaquim Gaio
- Tesoureira: Hortense da Conceição
- Vogais:
Vera Magro
José Manuel Soares da Costa
Cristina Mimoso
Joaquim Delgado
Fernanda Felino
Nuno da Paz
Manuel Chaparro Maroco

Mesa da Assembleia da Secção Concelhia:

- Presidente: José Jorge Ribeiro
- Vice-Presidente: José Maria Pires
- Secretária: Teresa Batista da Luz

sábado, 27 de novembro de 2010

Este país quer encurralar-nos em pombais…

A Assembleia Municipal de Marvão de ontem, foi praticamente “obrigada” a aprovar mais uma “diabrura”, com origem na nova Legislação sobre Ordenamento do Território, que segundo o Sr. Presidente da Câmara, “obriga” a que os Planos Directores Municipais (PDM), estejam de acordo com essa sigla denominada PROTA (Plano Regional do Ordenamento do Território do Alentejo).

A alteração que ontem se propunha à AM, com carácter de “urgência”, prendia-se na necessidade de reconciliar o nosso PDM, com esse tal PROTA. E, fixava-se, sobretudo, na edificação/contrução de “novas habitações” em espaços rurais (fora das zonas urbanas), nomeadamente, os terrenos integrados na Reserva Agrícola Nacional (RAN).

Como estes “rapazes e raparigas” do PROTA, são muito inteligentes e cultos, para além de “grandes defensores da natureza”, metem todos os concelhos no mesmo saco, e vai daí legislam por tabela, e fazem lei, quer se trate de Marvão, Avis ou Odemira…! E não admitem discussões nem propostas, porque quem sabe desta m****, são eles!

Querem lá saber que o concelho de Marvão tenha apenas 155 Km2, o concelho mais pequeno em área de todo o Alentejo, e onde predominam as pequenas propriedades, ou hortas de subsistência familiar, mas que dão muito jeito em tempos de crise.

Aliás, Marvão, não é o mais pequeno concelho do Alentejo, é, o muito mais pequeno, já que, o que vem a seguir, é Fronteira e tem mais cerca de 100 Km2 que Marvão.

Mas vamos ao que interessa, que a vida não está para grandes filosofias…

Há poucos anos a legislação, apenas não permitia a construção de habitações em áreas rurais inferiores a 1 hectare (área aproximada de um campo de futebol dos grandes), agora, os “experts” do PROTA, exigiram que em Marvão, só se pode construir nas Freguesia de Santa Maria e S. Salvador da Aramenha, em áreas superiores a 2 hectares; e nas freguesias de Santo António e Beirã em áreas superiores a 4 hectares (quase uma herdade), e apenas com uma área de construção até 250 m2.

Claro que essa construção só é autorizada a “agricultores” (com provas dadas) …, mas isso, nós sabemos, que a exemplo de outras situações, existirá sempre um “bom regime de excepções”.

Resumindo, a partir de agora, construção nova em Marvão só onde os senhores do PROTA mandarem, (pombais em zonas urbanas), para assim melhor nos “controlarem”, não vá algum magano de marvanense andar para aí a mijar fora do penico…

Claro que postas as coisas como foram, a Alteração Urgente do PDM de Marvão, foi aprovada por maioria, com apenas uma abstenção, que foi a minha. Mas garanto-vos: tive tanta vontade de votar contra!

Para vosso conhecimento e análise, aqui deixo as alterações (em fundo negro) aprovadas na íntegra:


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Foram vocês que pediram um exemplo de “caridadezinha”?

Do GAP (Gabinete de Apoio ao Presidente), da CM de Marvão, recebemos para divulgação, a seguinte Nota de Imprensa da nossa “benemérita” EDP. E como somos bem mandados aqui fica para vosso conhecimento e análise:

Até me apetece citar António Aleixo:

“Vós que lá do vosso império
Proclamais um mundo novo
Calai-vos, que pode o povo
Querer um mundo novo a sério”

Vejam bem, a nossa fornecedora eléctrica nacional monopolista (sem concorrência), está preocupada com os consumos do produto que eles nos querem vender e, segundo parece, com lucros fabulosos superiores a mil milhões de euros por ano…

Apesar de nos “roubarem” diariamente, com custos de cerca de 42%, debitados abusivamente, de produtos que nós não consumimos, nas facturas mensais que nos passam, de acordo com a DECO em Nota que aqui vos deixo:

“…. Electricidade sem Extras - Mais de 17 mil pessoas já assinaram a petição Electricidade sem Extras que a Deco lançou às 07.00 de hoje. O número de aderentes não pára e está a surpreender a própria associação de consumidores, que pretende manter a iniciativa pelo menos por mais 15 dias. O objectivo é pedir à Assembleia da República que obrigue o Governo alterar a legislação.

A iniciativa daquela associação de consumidores surge na sequência da proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energético (ERSE), em Outubro, de um aumento, em média, de 3,8% da factura. Mas não é contra essa possibilidade que apelam à participação das pessoas, é contra os custos que não são regulados e que representam 42% da facturação.

Estamos a falar de taxas para as energias renováveis, rendas de municípios e amortização do défice tarifário, entre outras, e cujo "crescimento tem sido constante e exponencial", denunciam os responsáveis da Deco. Prevê-se que a cobrança dos Custos de Interesse Geral representem para o ano 2,5 mil milhões de euros, o que significa mais 30% do que este ano. E bastaria reduzir em 10% estas parcelas na factura da electricidade para que os consumidores pagassem menos de 5%.

"Trata-se de custos acrescidos e que não estão directamente relacionados com a produção. São por exemplo, as despesas de fomento às energias renováveis que ascendem a 800 milhões de euros e em que 99,9% são suportados pelos consumidores", explica Rita Rodrigues jurista da Deco.

Os outros 31% da facturação dizem respeito aos custos de produção de energia e 27% do uso das redes que conduzem a electricidade da origem aos destinos, as casas e empresas. São seis milhões de consumidores…”

Depois desta falcatrua, vem agora o sr. mexia e sua “camarilha”, oferecer “4 milagrosas lamparinas”, para tão prestimosos consumidores pouparem uma milionésima parte do que nos cobram abusivamente.

Eu sei bem o que é que todos nós deveríamos fazer a esta publicidade enganosa de “esmola”: Era mandar o sr. mexia, meter as lâmpadas, onde o outro meteu as couves…, e que se quer ajudar as famílias e as empresas portuguesas, era mandar retirar das facturas que nos passa mensalmente, o valor de 40%. O que no meu caso, representava, aproximadamente, 40 euros/mês, ou seja, cerca de 500 euros ano!!!!

Isso é que era de valor, e o país agradecia, agora esmolas de 4 lâmpadas? Isso compro eu nos “chineses” por “4 aereos”!

Nota: Mas esteja o povo descansado, que se começarem a reduzir muito o consumo, a EDP tem uma cláusula contratual, que lhe permite continuar a receber o mesmo, fornecendo menos, isto é aumentar o preço do “quilovate”. A chamada “Taxa de Potência”…

É tudo a bem da nação…

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Voltou a “caridadezinha”!

A “caridadezinha” parece que está em moda.

Com todo o respeito por todos aqueles que precisam de ser ajudados, mas, com muito pouco apreço, por muitos daqueles que a "praticam". Sobretudo, por aqueles, que no dia a dia, se encontram em lugares de decisão e que nada fazem para evitar.

Nesta perspectiva, encontrei o poema de outros tempos de Manuel da Fonseca, e que agora aqui vos deixo. De facto, mudam-se os tempos…, mas história quase sempre se repete.

"DONA ABASTANÇA"

«A caridade é amor»
Proclama dona Abastança
Esposa do comendador
Senhor da alta finança.

Família necessitada
A boa senhora acode
Pouco a uns a outros nada
«Dar a todos não se pode.»

Já se deixa ver
Que não pode ser
Quem
O que tem
Dá a pedir vem.

O bem da bolsa lhes sai
E sai caro fazer o bem
Ela dá ele subtrai
Fazem como lhes convém
Ela aos pobres dá uns cobres
Ele incansável lá vai
Com o que tira a quem não tem
Fazendo mais e mais pobres.

Já se deixa ver
Que não pode ser
Dar
Sem ter
E ter sem tirar.

Todo o que milhões furtou
Sempre ao bem-fazer foi dado
Pouco custa a quem roubou
Dar pouco a quem foi roubado.

Oh engano sempre novo
De tão estranha caridade
Feita com dinheiro do povo
Ao povo desta cidade.

sábado, 20 de novembro de 2010

Crise














Com o avançar da crise económica, qualquer dia ainda vamos pagar o pão com estas notas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desporto de Fim-de-Semana

Vem aí mais um Fim-de-Semana de futebol no Campo dos Outeiros, em Santo António das Areias, com 2 jogos agendados nas categorias de Benjamins (jovens até aos 10 anos), e mais um jogo de Velhas-Guardas (desportistas com mais de 35 anos).

Lembra-se aqui, que a equipa de Benjamins, leva dois jogos disputados e duas vitórias, com a Academia de Arronches e AD de Castelo de Vide.

Lembra-se aqui ainda, que este Projecto de Velhas Guardas está aberto a ser integrado por todos aqueles que tenham sido atletas do GDA, bastando para isso contactar o João Bugalhão ou o Fernando Bonito.

Aqui fica o Programa completo:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um “bom” exemplo…

Este é o país que está á beira da “bancarrota”!

De acordo com a Edição de hoje do “Jornal Público”, jovem dirigente do PS ganha o salário de assessor a tempo inteiro, ao mesmo tempo que recebe subsídios do IEFP para criar o seu posto de trabalho. A Empresa criada está inactiva.

"...Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho.

Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca.

Já em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato socialista à Junta de Belém. No mês seguinte, perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, e viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho.

Logo em Dezembro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. Deste valor Pedro Gomes recebeu 26.724 euros ainda em Dezembro, sendo 4086 para investimento e 22.637 para os postos de trabalho. No dia 1 desse mesmo mês, porém, o jovem empresário celebrou dois contratos de prestação de serviços com a CML, para desempenhar funções de "assessoria técnica e política" no gabinete de Graça Fonseca. O primeiro tem o valor de 3950 euros e o prazo de 31 dias. O segundo tem o valor de 47.400 euros e o prazo de 365 dias. O segundo destes contratos refere que os serviços serão prestados no gabinete de Graça Fonseca e no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS.

A autarca disse ontem ao PÚBLICO que foi ela quem convidou Gomes e garantiu que ele é "efectivamente" assessor do gabinete do PS, cuja coordenação, acrescentou, lhe foi "confiada". Este gabinete, porém, não tem existência real, sendo que Pedro Gomes é assessor de Graça Fonseca, tal como outro dos três assessores que teoricamente o compõem. O terceiro é assessor da vereadora Helena Roseta.

Graça Fonseca disse que Gomes "foi contratado por estar à altura das funções às quais foi adstrito e por ser um lugar de confiança política". A autarca garantiu que desconhece o facto de o seu assessor ter recebido os subsídios do IEFP. Já a direcção deste instituto adiantou que Gomes já recebeu este ano mais 12.593 euros para apoio ao investimento, tendo ainda a receber cerca de 10.500 euros. Face às perguntas do PÚBLICO sobre a acumulação ilegal do lugar de assessor com os apoios recebidos e aos indícios de que a Construway não tem qualquer actividade, o IEFP ordenou uma averiguação interna e admite que a restituição dos valores recebidos pelo empresário venha a ser ordenada. O presidente da CML, António Costa, não respondeu às perguntas do PÚBLICO. "

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Marvão campeão do “não endividamento”!...

No discurso que efectuei no último 25 de Abril, tive o cuidado de me referir ao “desperdício nacional”, que considero criminoso, fruto da desorganização deste país à beira-mar plantado, referindo na altura o seguinte o exemplo da electricidade:

“No ano de 2009, a CM de Marvão, isto é, todos nós, pagou à EDP do sr. Mexia, cerca de 27% de todos os custos com electricidade consumida no concelho, esse valor foi aproximadamente de 230 000 euros. Tomemos como exercício académico, que a CM Marvão se propunha poupar 15% destas despesas, bastaria, talvez, ligar e desligar a iluminação pública com 1 hora de diferença à noite e pela manhã, e anular alguns pontos de luz inúteis, tanto nas povoações como fora delas (o que certamente ninguém notaria e o ambiente agradeceria), e estaríamos a falar de uma poupança de 35 000 euros anuais”.

Ainda mal tinha acabado o “feito” e, já dois presidentes de junta me abalroavam, contestando: “…que tal não poderia ser, que os munícipes, o que mais querem, são “luzinhas à porta”, ou para iluminar e embelezar caminhos (onde ninguém passa) …

Já ontem tinha sido surpreendido pela notícia que, a Inglaterra, havia decidido reduzir a Iluminação Pública para metade, com a finalidade de poupar um recurso que é escasso, e que não dá de comer a ninguém…!
E os ingleses, que eu saiba, não estão com a corda na garganta como Portugal, com a sua dívida externa a rebentar pelas costuras, e a pagar juros de empréstimos a 7% aos “vigaristas” do sistema financeiro…

Foi por isso, que li com algum orgulho a Notícia do “Jornal i”, em primeira página, que o concelho de Marvão é o “campeão” do não endividamento do ano de 2009. E que, algumas das medidas apontadas pelo Presidente, para a poupança, são as que tenho defendido, como sejam as de poupança de energia.

"Já em 1986, tinha dito ao Presidente Andrade, que se eu fosse o responsável autárquico, apagaria “lâmpada sim, lâmpada não”, e ninguém notaria o facto, e, se a EDP não deixasse, pegaria numa “pressão-de-ar” e rebentava com as “alampadazinhas”….

Mas para vossa análise, aqui deixo o artigo do “i”, publicado hoje, 11/11:


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Habemus Presidente!

Teve lugar no passado sábado, dia 6/11, a Assembleia-Geral do Grupo Desportivo Arenense, que tinha a finalidade única a eleição dos Corpos Gerentes para 2010-2012.

Após a AG de 30/10, em que não apareceu qualquer Lista concorrente (o que se percebe, porque os associados tinham algumas dúvidas sobre a situação financeira do Clube), eis que, no sábado apareceram duas Listas, o que é sempre de saudar, por permitirem aos associados poder escolher aqueles que lhe parecem ter melhores condições para gerir o Clube. Foi a segunda vez que tal sucedeu na vida do da colectividade, pois o mesmo já havia sucedido em 1996.

A “Lista A” foi liderada para a Direcção por Luís Barradas, que propunha para Presidente da Mesa da AG Fernando Bonito e para o Conselho Fiscal Mário Costa; a “Lista B” propunha para Presidente da Direcção Joaquim Maroco Costa, para a Mesa da AG António Miranda e para o Conselho Fiscal Rui Felino.

O acto eleitoral decorreu dentro da maior ordem e dignidade, com a oferta de colaboração e ajuda, por parte dos elementos de ambas as Listas, à lista que saísse vencedora.

Após o escrutínio, saiu vencedora a “Lista A”, de Luís Barradas, obtendo 23 votos dos 36 sócios votantes (64%); tendo a “Lista B” obtido 12 votos (33%); verificando-se ainda 1 voto em branco.

Assim os eleitos para o Biénio 2010-2012 são:

Direcção:
- Presidente: Luís Barradas
- Vice-Presidente: João Paulo Ginja
- Tesoureiro: Nuno Pires
- Secretário: Luís Reis
- Vogais: Henrique Martins; Pedro Jesus; e Quim Pires

Mesa da Assembleia-Geral:
- Presidente: Fernando Bonito
- 1º Secretário: Bento Mota
- 2º Secretário: Pedro Sobreiro

Conselho Fiscal:
- Presidente: Mário Costa
- Secretário: Pedro Vaz
- Relator: João Manuel Freire Carlos


O novo Presidente (Notas do Autor):

Luís Barradas chega à presidência do GDA, depois de ter sido praticamente tudo dentro do Clube: desde jogador, a treinador de classes jovens, passando por marcador do campo, entre outras e demais actividades do GDA.

Luís Barradas, é um daqueles jovens, que não tem muito a ver com a sua época, pois desde muito jovem (14 anos), enquanto todos os miúdos da sua idade estudavam e brincavam, já o “Barradinhas” servia copos de vinho na Portagem na “tasca do ti João Carrilho” para ganhar a vida, onde tínhamos de o ir buscar e levar à pressa, para dar os seus primeiros pontapés na bola numa equipa de Iniciados.

O Luís sempre teve dois grandes problemas nas equipas de formação onde jogou: a sua não muito apurada técnica para a prática da coisa, e, o ser 1 ano mais velho que a maioria dos outros colegas; o que o obrigava a ficar sempre fora da categoria em que o GDA concorria, mas que lá ia jogando através de umas “certas” habilidades do treinador de então!

Só que, estas contrariedades, foram sempre largamente superadas pelas qualidades do novo Presidente do GDA: a motivação, a entrega, a humildade e, sobretudo, a seriedade em tudo o que fazia. O que fez dele, apesar das limitações enunciadas, um dos mais importantes atletas do GDA dos últimos anos, sempre titular indiscutível nas diversas categorias em que participou.

Nos últimos anos, o Luís tem-se dedicado a treinar as diversas camadas jovens do GDA, onde, fruto, sobretudo, das suas qualidades humanas, é admirado e estimado por todos.

É assim que Luís Barradas, de uma forma natural, chega à presidência de uma associação que tem representado, e que conhece como ninguém. Esperando-se que possa ter o apoio de todos os que o rodeiam e ponha nesta função todas as qualidades e valores que apreendeu ao longo destes anos.

Força Luís, e sua equipa…

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nova Assembleia-Geral do GDA, no sábado, dia 6/11

De acordo com o que aqui postámos na semana passada, realizou-se no sábado dia 30, a Asembleia-Geral do Grupo Desportivo Arenense, com a presença de razoável número de associados.

Antes da Ordem de Trabalhos, analisou-se e discutiu-se o problema de não terem sido cobradas quotas nos anos de 2009 e 2010. Após a apresentação de diversas propostas, sobre a forma de ultrapassar esta situação, a AG aprovou a proposta de serem perdoadas as quotizações em atraso, já que no ano de 2008 apenas liquidaram esse dever 22 associados, e no ano de 2007 apenas 55 sócios pagaram as suas quotas; ficando no entanto ao critério dos associados, se assim o entenderam, fazer a liquidação das quotas em dívida através de donativos.

Foi ainda aprovado que a partir de Janeiro de 2011, a próxima Direcção, deverá contactar individualmente todos os sócios, para que confirmem, ou não, a sua vontade de continuarem a sê-lo e, a partir daí, proceder-se a uma reorganização da Lista de associados do GDA.

Em relação ao 1º Ponto da Ordem de Trabalhos: Aprovação de Contas do Exercício 2008/2010, o Presidente da Direcção apresentou o Relatório das Actividades desenvolvidas, bem como as respectivas verbas recebidas e gastas, tendo o Exercício sido saldado por um Saldo positivo de 10 333 Euros, que passam para a nova Direcção. Após apresentação de Relatório de louvor apresentado pelo Conselho Fiscal, as Contas foram aprovadas por unanimidade.

Quanto ao 2º Ponto: Eleição dos Corpos Gerentes para o Biénio 2010/20012, perante a não vontade de continuar da actual Direcção, mais uma vez, os sócios do GDA não apresentaram qualquer Lista a sufrágio; tendo Presidente da Mesa decidido, por proposta do sócio Rui Boto, a marcação de uma nova AG para o próximo sábado, dia 6 de Novembro, às 15 horas, com a finalidade única de permitir aos sócios algum tempo de reflexão, para elaboração de pelo menos uma Lista para os ditos Corpos Gerentes.

De acordo com algumas informações que nos chegaram, parece que essa proposta teve algum eco, e que existem movimentações sérias, para a constituição de pelo menos uma Lista, o que se saúda, e poderão os eleitos contar com todo o meu apoio, se assim o desejarem.

João Bugalhão