(Dedicado a Fernando Pinheiro)
(Fernando Gomes, Jorge Marques e João Bugalhão)
Há dias, quando da publicação aqui desta fotografia, a propósito da II Conferência “Pensar Marvão”, dei por mim, a olhar para estas personagens aqui postadas, e de repente, veio-me à memória, recordações dos finais dos anos oitenta, em que estes três, tinham como óbice, animar a então rádio livre local: Rádio Ninho de Águias.
A Rádio Ninho de Águias brotou, do então denominado movimento nacional de rádios livres ou “rádios pirata”, como alguns lhe chamavam, devido à falta de enquadramento legislativo da época, e que, na sequência da evolução tecnológica de então, punha ao dispor de qualquer, com um simples emissor de 1 Watt, 2 pratos de gira-discos, uma mesa de mistura e pouco mais, entrar a brotar musica e “faladura” na casa de toda a gente. Digamos que, de grosso modo, esse movimento radiofónico esteve para essa época, como estão para os dias de hoje o universo dos Blogs.
Lembremos aqui, que por esses dias dos anos oitenta, o universo radiofónico português era preenchido apenas por meia dúzia de rádios nacionais do estado, que ocupavam todo o espectro artesiano das telefonias, dominadas por “pseudo-intelectuais” e retransmissoras de uma cultura urbana das grandes cidades, que em nada representava a vida e a cultura da maioria do povo português.
Em Marvão, devido às suas privilegiadas condições geográficas, os novecentos metros de altitude, existiam condições de excepção para o funcionamento de uma dessas rádios e, ela surgiu pela mão de Fernando Pinheiro, um apaixonado pelo movimento “radioamador”, que com a simplicidade da técnica em cima descrita, instalou no corredor de sua casa, essa “engenhoca” radiofónica, e com tal simplicidade, começou a entrar em casa de todos os marvanenses, transmitindo os “seus” programas de discos-pedidos e quadras populares.
Poucos dias depois, a casa de Fernando Pinheiro, começaria a ser “invadida” por diversas personagens, e, na linha da frente, estavam os “3 cromos” da foto!
Tantas voltas dá a vida…
A Rádio Ninho de Águias brotou, do então denominado movimento nacional de rádios livres ou “rádios pirata”, como alguns lhe chamavam, devido à falta de enquadramento legislativo da época, e que, na sequência da evolução tecnológica de então, punha ao dispor de qualquer, com um simples emissor de 1 Watt, 2 pratos de gira-discos, uma mesa de mistura e pouco mais, entrar a brotar musica e “faladura” na casa de toda a gente. Digamos que, de grosso modo, esse movimento radiofónico esteve para essa época, como estão para os dias de hoje o universo dos Blogs.
Lembremos aqui, que por esses dias dos anos oitenta, o universo radiofónico português era preenchido apenas por meia dúzia de rádios nacionais do estado, que ocupavam todo o espectro artesiano das telefonias, dominadas por “pseudo-intelectuais” e retransmissoras de uma cultura urbana das grandes cidades, que em nada representava a vida e a cultura da maioria do povo português.
Em Marvão, devido às suas privilegiadas condições geográficas, os novecentos metros de altitude, existiam condições de excepção para o funcionamento de uma dessas rádios e, ela surgiu pela mão de Fernando Pinheiro, um apaixonado pelo movimento “radioamador”, que com a simplicidade da técnica em cima descrita, instalou no corredor de sua casa, essa “engenhoca” radiofónica, e com tal simplicidade, começou a entrar em casa de todos os marvanenses, transmitindo os “seus” programas de discos-pedidos e quadras populares.
Poucos dias depois, a casa de Fernando Pinheiro, começaria a ser “invadida” por diversas personagens, e, na linha da frente, estavam os “3 cromos” da foto!
Tantas voltas dá a vida…
2 comentários:
Ena pá!!! A Rádio Ninho de Águias!!!
Ainda me lembro quando um ano a minha mãe pediu a música dos "Passarinhos a Bailar" para o meu dia de anos!!
Salvador Mendes Rodrigues
Não tive oportunidade de viver esse tempo mas, pela descrição foi no mínimo construtivo para todos os colaboradores. Sonhando um pouco acho que, com o sucesso que este blog tem penso que uma radio local ou um jornal mensal tinham espaço para progredir neste concelho, lembra-se que já tinamos falado na hipótese do jornal?
Abraço
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