Aqui fica um tributo elaborado pelo Professor Raul Lopes ao Percurso do Contrabando Romântico do Café, idealizado e interpretado pelo nosso amigo Garraio, a quem agradeço mais uma vez por esta edição.
No entanto, não posso deixar de transmitir algumas impressões que troquei com o Professor, ao longo dos trilhos, e que reforçam a opinião deixada aqui pelo Bonito no dia 14 de Setembro de 2009 - é uma pena que estes caminhos (da memória, digo eu) estejam marginalizados, deixados ao abandono e sob a indiferença dos nossos responsáveis autárquicos. O Professor reiterou várias vezes a mesma ideia: "vocês nem imaginam o potencial que estes percursos têm".
Enquanto esses trilhos não estão organizados e integrados, fica aqui este vídeo para aguçar a vontade de novos contrabandistas...
Grande Trabalho!
4 comentários:
Este episódio contado pelo Garraioé fabuloso e hilariante !
Abraço !
Fascinante esta iniciativa. Dou os meus parabéns ao Sr. Garraio por transmitir tão bem os conhecimentos que possui de uma vivência que ainda está presente na memória de muitos, mas que os mais novos desconhecem e seria bom terem conhecimento. Seria bom que as escolas do concelho pudessem com apoio Municipal, dedicar um dia por ano para os alunos do 3º ciclo... por exemplo.
Ah! Bem-hajam pela partilha
Alzira Sobreiro
Iniciativas deste género só podia ser por um nascido e criado em " GALEGOS " mais própriamente da Pena da Gaia. Parabens, um abraço de um Galegense.
Optei por nunca comentar com profundidade nada relacionado com o Percurso do Contrabando romântico do café, porque esta foi uma das coisas que mais gozo me deu fazer na vida, e é possível que, com a colaboração da “rapaziada” dos Galegos, num futuro próximo, se consiga ainda elaborar algo muito mais notório e mediático, sendo que esta iniciativa já o foi e muito, comparada com outras, onde se investiu muito mais, sem os mesmos retornos.
A ninguém amarga um doce, mas no que me diz particularmente respeito, dispenso perfeitamente crónicas narcisistas para alimentar o ego. O silêncio de alguns já se estabelece como prémio bastante, sabedor este velha raposa, das comichões que transportam no seu interior.
Poderia ter pendurado aqui um post baboso, a seguir à Feira do Café. Poderia ter deixado os links dos sites onde esta iniciativa foi divulgada, arrastando sempre o nome de Marvão.
Poderia ter pendurado a reportagem da Fugas com duas páginas sobre o contrabando, mas curiosamente, ela não apareceu aqui, nem noutros lados onde deveria ter sido divulgada.
Poderia falar nos programas de televisão recentemente emitidos e dos que o vão ser, a breve trecho, todos com peças sobre a temática do contrabando.
A importância da opinião aqui deixada pelo Professor Raul Lopes pode ser medida, se dermos uma espreitadela no seu curriculum.
Mas enfim, isso agora não interessa… este comentário destinava-se a esclarecer que a ideia de elaborarmos este percurso é da exclusiva responsabilidade do Dr. José Manuel Pires, vereador do Município e surgiu aquando da planificação da Feira do Café.
Só é possível fazer o percurso porque o Sr. Vice-Presidente da Câmara, Sr. Eng. Luís Vitorino, se empenhou na limpeza de alguns trilhos, que não eram desmatados desde que deixaram de ser utilizados, com a desaparição do contrabando, há aproximadamente 30 anos.
Pena que ainda se mantenham algumas vedações em caminhos públicos, amputando assim o registo dos percursos… e o desenvolvimento final deste projecto que temos em mãos e que, segundo parece, merecia chegar a bom porto.
Relativamente ao grupo que comigo partilhou as veredas do contrabando no passado dia 14, agradecer a todos a vossa presença. São pessoas como vocês que mais facilmente transmitem a importância de projectos como este.
Como indígena de Marvão e da sua raia, ao Tiago e ao Professor Raul Lopes, pelo seu tributo, um agradecimento muito especial.
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