"Não será possível voltar a pagar subsídios em Portugal"
(Medina Carreira não acredita que os funcionários públicos voltem a ter subsídios de férias e de Natal)
"Creio que não vai ser possível voltar a pagar subsídios aos funcionários públicos. Não estou a ver que venha a haver uma folga para isso", explicou o ex-ministro das Finanças no programa "Olhos nos olhos" da TVI24.
Medina Carreira defendeu que a única saída para Portugal é cortar nas despesas com pessoal e prestações sociais, porque "esta não é uma economia que dê para pagar o que devemos".
"O nosso estado social não tem consistência rigorosamente nenhuma, já está mal e daqui a 10 anos vai estar pior", alertou o responsável, para quem "devia ser incluído no código penal a incriminação dos políticos que conduziram o país a esta situação."
(Medina Carreira não acredita que os funcionários públicos voltem a ter subsídios de férias e de Natal)
"Creio que não vai ser possível voltar a pagar subsídios aos funcionários públicos. Não estou a ver que venha a haver uma folga para isso", explicou o ex-ministro das Finanças no programa "Olhos nos olhos" da TVI24.
Medina Carreira defendeu que a única saída para Portugal é cortar nas despesas com pessoal e prestações sociais, porque "esta não é uma economia que dê para pagar o que devemos".
"O nosso estado social não tem consistência rigorosamente nenhuma, já está mal e daqui a 10 anos vai estar pior", alertou o responsável, para quem "devia ser incluído no código penal a incriminação dos políticos que conduziram o país a esta situação."
2 comentários:
Ele próprio, entre outros.
António Barreto sobre as ideias de Medina Carreira. O Governo de que fala ainda foi nos anos 80:
"Estou a lembrar-me do governo a que eu pertenci, em que o doutor Medina Carreira já grunhia contra a despesa pública excessiva, contra a despesa desnecessária, contra a despesa inútil, e eu aprendi muitíssimo com ele.
Ele dizia, dado que os políticos portugueses, de todos os partidos, são irresponsáveis e gastam por conta sem se importarem com nada, que parece que não têm filhos, que não vão ter netos.
Gastam, gastam, gastam com tudo e mais alguma coisa, os políticos nacionais e os políticos autárquicos. E isto é uma infelicidade, parece que fomos pobres durante 40 anos e, de repente, passámos a ser ricos, novos-ricos, falsos ricos!
E eu convenci-me da disciplina do euro, liderada pelo Banco Central Europeu, com um grande contributo dos alemães, que são absolutamente fanáticos pela estabilidade da moeda."
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