Segundo a Rádio Portalegre: "A candidatura de Marvão a Património da Humanidade, pela UNESCO, deverá estar concluída no próximo ano, anunciou o vereador do pelouro da Cultura, daquela autarquia alentejana.
José Manuel Pires, que falava à margem da 6ª edição do Festival Al Mossassa que decorre em Marvão até à próxima quarta feira, revelou ainda que nos últimos anos foram investidos mais de 4,5 milhões de euros na preservação do património daquela vila histórica.
O autarca sublinhou que a complexidade dos trabalhos tem feito com que o processo seja moroso mas ressalvou que o novo dossier deverá estar concluído e pronto a entregar à UNESCO no próximo ano.
A autarquia espera que a Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) aceite o trabalho que conta com mais de 20 profissionais envolvidos na elaboração da candidatura.
O processo conta com a colaboração de Ray Bondin, embaixador de Malta na UNESCO e presidente do Comité Internacional das Cidades Históricas (CIVVIH), organismo integrado no Conselho Mundial de Monumentos e Sítios (ICOMOS).
Há alguns anos, Marvão avançou com uma candidatura a Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), mas acabou por retirá-la em 2006, depois de um parecer negativo, para evitar quer fosse anulada.
José Manuel Pires, que falava à margem da 6ª edição do Festival Al Mossassa que decorre em Marvão até à próxima quarta feira, revelou ainda que nos últimos anos foram investidos mais de 4,5 milhões de euros na preservação do património daquela vila histórica.
O autarca sublinhou que a complexidade dos trabalhos tem feito com que o processo seja moroso mas ressalvou que o novo dossier deverá estar concluído e pronto a entregar à UNESCO no próximo ano.
A autarquia espera que a Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) aceite o trabalho que conta com mais de 20 profissionais envolvidos na elaboração da candidatura.
O processo conta com a colaboração de Ray Bondin, embaixador de Malta na UNESCO e presidente do Comité Internacional das Cidades Históricas (CIVVIH), organismo integrado no Conselho Mundial de Monumentos e Sítios (ICOMOS).
Há alguns anos, Marvão avançou com uma candidatura a Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), mas acabou por retirá-la em 2006, depois de um parecer negativo, para evitar quer fosse anulada.
5 comentários:
A actual destruição impressionante da paisagem marvanense, com a colocação de kilómetros de vedações aberrantes com 2,5 metros de altura por todo o lado (Cabeçudos, Galegos, Ramila, Beirã, etc), será sem dúvida um enterro para estas pretensões de Património da Humanidade. Poderemos é vir a ser um património do sr. Dart, o americano "exilado" nas ilhas Cayman que tudo indica estar por detrás destes negócios. Quem sai a ganhar com a destruição da paisagem de Marvão?
Este mesmo Dart construiu umas vedações nas Cayman, cortando o acesso das populações às praias. Ver aqui a notícia: https://caymannewsservice.com/local-news/2011/04/15/west-bayers-fight-beach
Mas nesse caso uma centena de pessoas protestou, ameaçando retirar aquilo tudo... pelo que o sr. Dart mandou logo remover os postes.
Espero que façamos algo aqui em Marvão.
Já estamos a fazer, ou será que o Jorge ainda não conhece a existencia do grupo Civico " SOS SÃO MAMEDE"???
A candidatura é para engordar os bolsos de alguns. Depois da destruição historica, que a vila e fortaleza de Marvão foram sujeitos, nunca fará parte do patrimonio mundial.
Cada vez Há mais portas e janelas de PVC ou aluminio, cada dia a originalidade desta vila é violada.
Portanto, pergunto; Será que a Unesco é cega???
Luiza Assis
A actuação do grupo cívico que a Luísa refere é importante, assim como o é a de todos aqueles que estão contra esta destruição da paisagem marvanense, independentemente de fazerem parte do grupo A ou B. ou C. Ninguém é exclusivo detentor (ou organizador...) do direito à indignação. Por isso, todos somos necessários.
A paisagem -- o ambiente -- é a única via de desenvolvimento que nos resta em Marvão.
O que interessa agora é concentrar as energias num único objectivo: fazer com que se retirem estas vedações que estão a destruir Marvão. E a única forma para alcançar esse objectivo é alertar a opinião pública nacional e internacional.
E isto é algo que todos podem fazer, seja em grupo, seja individualmente.
Postar um comentário