quarta-feira, 20 de julho de 2011

... e a vida continua

Obrigado aos que se lembraram de mim (aqui e em privado). As palavras às vezes são supérfluas, “e fonte de mal entendidos” como disse Exupéry. Resta-nos a música...



Não quero lembrar a vida
Nem fazer luz do passado
Mais vale a vida perdida
Do que abrir a velha ferida
E fazer dela o meu fado

Joguei pedras aos telhados
Roubei os sonhos de alguém
Tive amantes alugados,
Mas nem dos piores pecados
Eu me quero lembrar bem

Ainda assim fui amada
E amada me fiz mulher
Tenho uma paixão guardada
Não me lembro de mais nada
Só para não me doer

Já perdi as asas de anjo
Já não sonho com o céu
Já perdi as asas de anjo
Para voar cá me arranjo
Nas asas que deus me deu...

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