quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Manhã agitada na “bolsa” de Marvão!...

(Em memória do Sargento Paz e todos aqueles que contribuíram para formar este Património da Pensão D. Dinis, especialmente o Sr. Andrade enquanto único Vereador vivo desse Executivo. Não esquecendo também o Manuel Joaquim Gaio, enquanto primeiro concessionário da casa, e que certamente em muito ajudou a fazer o seu nome).


De acordo com o que aqui noticiámos, foi hoje a “leilão” uma parte do Património do município de Marvão, A Pensão D. Dinis e o Bar o Castelo, quiçá, talvez uma das suas maiores fontes de rendimento próprios: 12 000 euros por ano, limpinhos.

O “leilão” decorreu com toda a normalidade, vindo o Imóvel a ser arrematado pela família Rosado proprietária do “Restaurante Varanda do Alentejo”. Utilizando uma estratégia de “espertice” muito bem conduzida, composta em gíria futebolística por um “play-maker” (Jorge Rosado) e dois “centro-avantes” desconhecidos, que em lances alternados de 50 em 50 euros, lá levaram a melhor sobre o representante do actual arrendatário Manuel Ventura, e dos proprietários do “Sever” Filipe e Julieta.

Não estando aqui em causa a estratégia de mobilidade de Património do actual Presidente do município, isto é a alienação/aquisição, já que certamente, por enquanto, esse balanço é favorável à aquisição. O que se questiona é qual o destino a dar à verba da venda, e em que investimento se irá usar os 280 000 euros que rendeu a hasta pública agora realizada.

Oxalá que no futuro, aqueles que se seguirem na engrenagem da vida a Vítor Frutuoso, possam também um dia desfrutar de uma herança patrimonial positiva do seu “reinado”, como ele pôde agora contar com a dos seus antecessores, pelo que, em minha opinião, merecem aqui ser lembrados, e por isso a sua referência em epigrafe.

6 comentários:

Garraio disse...

Aqueles que acreditam em Deus, poderão dizer que ele hoje não parou de chorar, com pena das tremendas asneiras que os homens se empenham em fazer.

O Bugalhão fala de estratégia, de mobilidade, e eu digo:

Mas qual car**** de estratégia, qual mobilidade???

Só se for a estratégia de levar um ximbalau em Marvão nas próximas eleições como nunca foi visto nem de perto nem de longe.

Se o tal lá de cima quiser, estaremos cá para ver.

É a isto que se chama dar um tiro nos pés levando também os joelhos pela frente.

Garraio disse...

Ah, como diz o meu compradre, cada vez me convenço mais que passei ao lado de uma grande carreira...

Gilberto Gil disse...

Eu nunca gostei da ideia, mas estou contente porque julgo saber quem irá orientar a Pensão. Depois da asneirada feita… pelo menos que seja assim! Boa Sorte e Grande Abraço Dim! :)

Helena Amador disse...

Sim, sou eu, a loira que trabalha na Casa D. Dinis.
Pela parte que me toca só tenho a agradecer a venda. Vou aproveitar para montar um negócio por conta própria: vender alfaces às Portas da Vila, agora até já nem tenho concorrência!
Isto sim é trazer pessoas para Marvão, ajudar as empresas a manter os postos de trabalho e aumentar o nível de vida das famílias do concelho!
E eu é que sou loira!!!

Agora a sério.
Obrigada a todos os amigos que vou deixar em Marvão por me terem acolhido com tanto carinho.
Não deixem de lutar pela vossa terra, não permitam que na torre do castelo volte a ser içada outra bandeira que não a nossa.
Para bom entendedor, uma folha vermelha basta!

dica disse...

das contas tambem fazem parte os custos do edifício...a srª loura só tem que reclamar com a entidade patronal. alguem me sabe dizer como foi quando entrou esta empresa e saiu a anterior?

Manuel Gaio disse...

Caro Amigo Bugalhão

Agradeço teres reconhecido o meu mérito como primeiro concessionário da Casa D. Dinis.
Foram 19 anos de muito trabalho e dedicação em prol de elevar o bom nome da Casa D. Dinis e de Marvão aos quatro cantos do Mundo.
Há dez anos atrás aquando do fatídico/fraudulento concurso, no qual perdi apenas por 1 ponto (por uma esplanada fantasma que nunca funcionou), por motivos da politica falar mais alto que a própria realidade e dos interesses da Câmara Municipal.
Para quem não sabe a minha proposta era para que no fim da concessão todo o recheio existente ficaria património da Câmara, mas na altura o Presidente Bugalho e a sua vereação entendeu que a melhor proposta seria a de quem NADA lá deixa-se no final da concessão!
Uma das razões pela qual não licitei/lutei na aquisição dos edifícios agora vendidos.
Para que não houve-se dúvidas de que havia pagamento de favores (dito por quem tem responsabilidades na Câmara)a hasta pública foi bem clara e confirmou-se que não havia orquestração de nada como foi comprovada por todos os presentes.

Deus não dorme, apenas descansa os olhos!
Um abraço