Reflexão Eleitoral
Decorria então no ano de 2004, e o Governo português era liderado por Santana Lopes, que havia sido nomeado para 1º Ministro, após o abandono do cargo de Durão Barroso (delfim de Cavaco), que tinha preferido fugir para Bruxelas (com medo do pântano, ou dos portugueses de tanga), em vez de cumprir o mandato para o qual tinha sido eleito pelos portugueses.
Todos sabemos, que naquela altura, existiram uma serie de circunstâncias que debilitavam Santana (que fizeram dele pior do que ele é), e a Oposição de então, liderada pelo Partido Socialista de José Sócrates, tudo fazia para derrubar um Governo composto pela coligação PSD/CDS-PP, que tinha maioria na Assembleia da Républica.
Foi então, que lá pelo mês do Natal, desse mesmo ano, que o Professor Cavaco, se lembrou de escrever no Expresso, o tal artigo da “boa e má moeda”, fazendo um paralelismo entre a Lei de Gresham, (em que a “má moeda” tende a expulsar a “boa moeda...”), e a expulsão de “bons políticos por maus políticos”.
Por essa altura, todos ficámos com a certeza, que o Professor Cavaco se dirigia a Santana Lopes e ao seu Governo, e muitos militantes do PSD, viram na atitude de Cavaco uma clara “traição” ao Partido (só que como a memória é curta, parece já se terem esquecido), que sempre o albergou, e sem o qual, nunca teria deixado de ser o “senhor Silva” de Boliqueime.
As palavras de Cavaco, publicadas no semanário ‘Expresso’, foram a gota de água que fizeram transbordar o copo, e ficaram para sempre coladas à queda do Executivo liderado por Santana Lopes, por decisão do então Chefe de Estado, Jorge Sampaio. Já que daí ,resultou, uma conjugação de esforços para deitar abaixo essa coligação e substituí-la pela governação do PS, num verdadeiro «golpe de estado palaciano», que um dia a história julgará.
Pouco tempo depois, em 2006, o Professor Cavaco, havia de ser eleito Presidente, com o apoio incondicional do “seu” PSD, que ele próprio havia “apunhalado” para sair de um Governo que liderava, e que apenas durou 4 messes.
Hoje 6 anos passados, a situação em Portugal, para a maioria dos portugueses, não cessou de piorar, alcançando os piores Indicadores Económicos e Sociais dos últimos 60 anos, tendo na Presidência da Republica o Professor Cavaco que, certamente, não levará a mal que se lhe pergunte:
- Era esta a boa moeda que procurava em 2004?
No entanto, hoje em dia, o Professor Cavaco não pode apenas ser questionado e julgado, por ter sido um dos responsáveis da situação a que chegámos, e por este favor que fez ao Partido Socialista, já que, não temos a certeza de que estaríamos melhor, se no Governo da Nação, por lá tivesse continuado Barroso, Santana e Portas. Hoje, conhecidos que são alguns factos, é o próprio Professor Cavaco, que tem que ser questionado, sobre a que parte da “massa” ele pertence, se à boa ou à má?
Decorria então no ano de 2004, e o Governo português era liderado por Santana Lopes, que havia sido nomeado para 1º Ministro, após o abandono do cargo de Durão Barroso (delfim de Cavaco), que tinha preferido fugir para Bruxelas (com medo do pântano, ou dos portugueses de tanga), em vez de cumprir o mandato para o qual tinha sido eleito pelos portugueses.
Todos sabemos, que naquela altura, existiram uma serie de circunstâncias que debilitavam Santana (que fizeram dele pior do que ele é), e a Oposição de então, liderada pelo Partido Socialista de José Sócrates, tudo fazia para derrubar um Governo composto pela coligação PSD/CDS-PP, que tinha maioria na Assembleia da Républica.
Foi então, que lá pelo mês do Natal, desse mesmo ano, que o Professor Cavaco, se lembrou de escrever no Expresso, o tal artigo da “boa e má moeda”, fazendo um paralelismo entre a Lei de Gresham, (em que a “má moeda” tende a expulsar a “boa moeda...”), e a expulsão de “bons políticos por maus políticos”.
Por essa altura, todos ficámos com a certeza, que o Professor Cavaco se dirigia a Santana Lopes e ao seu Governo, e muitos militantes do PSD, viram na atitude de Cavaco uma clara “traição” ao Partido (só que como a memória é curta, parece já se terem esquecido), que sempre o albergou, e sem o qual, nunca teria deixado de ser o “senhor Silva” de Boliqueime.
As palavras de Cavaco, publicadas no semanário ‘Expresso’, foram a gota de água que fizeram transbordar o copo, e ficaram para sempre coladas à queda do Executivo liderado por Santana Lopes, por decisão do então Chefe de Estado, Jorge Sampaio. Já que daí ,resultou, uma conjugação de esforços para deitar abaixo essa coligação e substituí-la pela governação do PS, num verdadeiro «golpe de estado palaciano», que um dia a história julgará.
Pouco tempo depois, em 2006, o Professor Cavaco, havia de ser eleito Presidente, com o apoio incondicional do “seu” PSD, que ele próprio havia “apunhalado” para sair de um Governo que liderava, e que apenas durou 4 messes.
Hoje 6 anos passados, a situação em Portugal, para a maioria dos portugueses, não cessou de piorar, alcançando os piores Indicadores Económicos e Sociais dos últimos 60 anos, tendo na Presidência da Republica o Professor Cavaco que, certamente, não levará a mal que se lhe pergunte:
- Era esta a boa moeda que procurava em 2004?
No entanto, hoje em dia, o Professor Cavaco não pode apenas ser questionado e julgado, por ter sido um dos responsáveis da situação a que chegámos, e por este favor que fez ao Partido Socialista, já que, não temos a certeza de que estaríamos melhor, se no Governo da Nação, por lá tivesse continuado Barroso, Santana e Portas. Hoje, conhecidos que são alguns factos, é o próprio Professor Cavaco, que tem que ser questionado, sobre a que parte da “massa” ele pertence, se à boa ou à má?
Senão vejamos, apenas dois pequenos exemplos:
1º - Quando no princípio dos anos 80, o Professor Cavaco (no intervalo entre dois cargos no Governo, e após ter sido Ministro das Finanças da AD), dava aulas na Universidade Nova de Lisboa, e começou a faltar às aulas injustificadamente, para se dedicar “à privada na Católica” (porque o dinheirinho da Nova estava certo), infringindo um dos deveres fundamentais dos Servidores do Estado (como hoje denominou em campanha), o da ASSIDUIDADE, que lhe valeu um Processo Disciplinar, levantado pelo Reitor Professor Alfredo de Sousa, conducente, ao seu despedimento da Função Pública, mas que nunca chegou ao fim porque “desapareceu”, e porque a seguir foi fazer a tal “rodagem” ao Citroên até a Figueira da Foz, e foi eleito Presidente do PSD (sem nunca ter pensado em tal), vendo-se num ápice 1º Ministro, porque o PRD fez “besteira” ao derrubar o Governo...; era o Professor Cavaco boa, ou má moeda?
2º - Quando nos finais de 2001, o Professor Cavaco e a sua filha adquiriram cerca de 255 mil Acções à SLN/BPN de Oliveira Costa e Dias Loureiro (105 mil dele, e 150 mil de sua filha), a 1 Euro cada, “preço para amigos”, e um ano e meio depois em 2003 as vendeu, a quem as tinha comprado, por cerca de 2,40 Euros cada, obtendo um lucro de 140%, ganhando a família Silva "nesse negócio"mais de 357 mil Euros…; estaria a Professor Cavaco, ingenuamente, apensar que esse dinheiro fácil era proveniente da “boa ou da má moeda”?
Com exemplos como estes, de que “massa” é afinal feito o Professor Cavaco?
Um comentário:
Uma reflecção acutilante que nos faz ainda mais "baralhar a escrita".
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