Avejão, e outras aves raras....
No império das aves raras quem não tem penas é rei, entre pêgas e araras, os patos bravos são lei. A terra dos patos bravos parece mais um vespeiro, andam todos à bicada, para chegar ao poleiro!
Por sobre a terra, por sobre o mar, o grande irmão zela por nós. A sua sombra, é protectora, já vem dos egrégios avós.
Na terra dos papagaios quem não tem poleiro, é pato; andam todos à bicada, só para ficar no retrato. No reino das trepadoras o papagaio é senhor, mesmo sem saber ler, qualquer papagaio é doutor!
Voar mais alto que os outros, esse era o sonho do galo; roubar as asas ao “Pégaso” e voar como um cavalo. Mas o galo, de ser galo, é ter o chão junto à barriga, para alcançar o poleiro..., tem que usar de muita intriga.
No reino dos voadores impera grande anarquia e, a barata voadora, já tem lugar de chefia. A passarada oprimida só deseja que isto mude, mas, as aves de rapina, cada vez têm mais saúde...
“As forças em parada desfilam junto à tribuna de honra, que é composta por 50 poleiros, onde estão pousados os representantes de todas as espécies ornitológicas, democraticamente alinhados pelo Marechal Avejão.
Desfila neste momento o esquadrão falcão e o esquadrão abutre, garantes da paz, da ordem, da segurança e da liberdade. À sua passagem, o Marechal Avejão, ergue-se do seu poleiro e, estendendo a asa direita, saúda as tropas em sinal de respeito, e, gratidão.”
Ah, quá, quá, quáááá......
Um comentário:
Como a letra assenta que nem uma luva no executivo municipal do concelho de Marvão:
"No reino das aves raras
Quem não tem penas é Rei
Entre pegas e araras
Os patos bravos são Lei.
A terra dos patos bravos
Parece mais um vespeiro
Andam todos à bicada
Para chegar ao poleiro.
Por sobre a terra
Por sobre o mar
O Grande Irmão zela por nós
A sua sombra
É protectora
Já vem dos egrégios avós.
Na terra dos papagaios
Quem não tem poleiro é pato
Andam todos à bicada
Só para ficar no retrato.
No reino das trepadoras
O papagaio é senhor
Mesmo até sem saber ler
Qualquer papagaio é doutor.
Voar mais alto que os outros
Esse era o sonho do galo
Roubar as asas ao Pégaso
/E voar como um cavalo.
Mas o galo de ser galo
É ter o chão junto à barriga
Para chegar ao poleiro
Tem que usar de muita intriga/
No reino dos voadores
Impera a grande anarquia
e a barata voadora
já tem lugar de chefia.
A passarada oprimida
só deseja que isto mude
Mas as aves de rapina
Cada vez têm mais saúde."
Qualquer semelhança com a realidade
vivida e sofrida no nosso concelho é uma verdade indesmentível.
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