(Trazemos aqui este Encontro familiar por se tratar de um apelido único no país, com origem no concelho de Marvão, e ainda, por não ser muito comum, juntar quase uma centena de pessoas, de 4 gerações, cujo mote é o seu nome).
(Foto de Família)
Era uma vez um moleiro chamado José Bugalhão que nasceu por volta de 1850. Casou com Teresa Gonçalves (Raposo), que terão nascido e residido em Pego Ferreiro – Santo António das Areias...
Desse ajuntamento, chegaram à vida adulta, 4 filhos todos com o apelido Bugalhão: Francisco, Teresa, Joaquina e João. Possivelmente nascidos entre 1870 e 1900.
Dos dois Varões, Francisco e João (que passaram o apelido a seus filhos), chegaram à vida adulta 16 “Buguitas”: 8 do Francisco (Joaquina, Genoveva, Mª José, Manuel, Maria, Luísa, Emília e Vicência); e 8 do João (Francisco, Joaquina, Catarina, José, Mª Antónia, Joaquim, João e Júlia).
O ano passado reuniram-se pela 1ª vez onde estiveram presentes cerca de 8 dezenas de familiares; e este ano repetiu-se a gracinha com a presença 86 pessoas; cujo denominador comum é o apelido Bugalhão e seus adjacentes.
O Patriarca Francisco Bugalhão, com 93 anos, que teve que emigrar por volta de 1960 para a zona de Tomar, esteve presente nos 2 Encontros, com uma memória de fazer inveja a muitos jovens. Concluindo-se assim, que para além do “nariz” característico, a memória, é algo que nos acompanha, salvo algumas excepções.
(Para além de outras coisas, o "nariz" que nos caracteriza!)
(As mulheres "bugalhão": A beleza que as diferencia, mas o "nariz" que as une)
Mas descobrimos neste Encontro que José Bugalhão, o moleiro, tinha pelo menos 1 irmão de nome Custódio, possivelmente Guarda-Fiscal (o que não deixa de ser curioso numa família de moleiros e “contrabandistas”). Custódio, terá tido, pelo menos 1 filho: José, casado com Mª das Dores Mota, que residiam na vila de Marvão. Deste casamento terão nascido pelo menos 6 filhos todos varões: José, Custódio, João, Mário, António e Bartolomeu (sendo que pelo menos 3 ainda estão vivos), dos quais existe vasta descendência, e que teríamos muito gosto que se juntassem a nós.
(O pleno: Joaquim Bugalhão e os seus 8 filhos)
Para o ano a coisa irá repetir-se no 3º fim-de-semana de Julho. Bem poderíamos usar a divisa:
“Bugalhões de Portugal juntai-vos...”
(Palavras para quê? 90 anos os separa: Francisco e Rita...)
4 comentários:
Excelente post. Ainda não consegui sair do 'Sever'... ainda lá estou à conversa c'os parentes.
Que maravilha. Parabéns a todos.
Olhando a última foto: a Rita, atendendo à idade, talvez não saiba, mas é de um privilégio sem tamanho privar com os ascendentes.
Um abraço
Parabéns pelo blog e reencontro.
Maria das Dores da Mota era irmã de um meu trisavô Bartolomeu da Mota, pertencente a uma familia de ferreiros que de Marvão foram depois para Santo António das Areias.
Maria das Dores da Mota, nasceu a 24.11.1886 e faleceu a 9.3.1966.
Se pesquisarem um pouco mais a vossa história vão descobrir que o nome Bugalhão é mais antigo do que pensam, aí na zona de Marvão.
Um abraço
Meu caro Fernando, gostava de aprofundar as dúvidas que me expôs. Deixo-lhe aqui o meu contacto para trocarmos conhecimentos sobre a família Bugalhão. Aguardo o seu contacto: jbuga@sapo.pt
Abraço
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