Até sempre, sodade...
"Não te imagino, Cesária, estrela, no céu, sempre a brilhar. Esse é o próprio lugar dos que sonhavam ou se faziam sonhar. Dos que pedem a contemplação que nunca soubeste reclamar. O teu não. Vejo-te, Cesária, estrela sim, mas estrela-do-mar. No vai e vem das vagas, das profundezas diurnas até à rebentação na mansa e morna madrugada de veludo, ali sempre descalça, das areias do teu lugar Mindelo, ali sempre a fumar."
(Rui Rocha, in "Delito de Opinião")
"Não te imagino, Cesária, estrela, no céu, sempre a brilhar. Esse é o próprio lugar dos que sonhavam ou se faziam sonhar. Dos que pedem a contemplação que nunca soubeste reclamar. O teu não. Vejo-te, Cesária, estrela sim, mas estrela-do-mar. No vai e vem das vagas, das profundezas diurnas até à rebentação na mansa e morna madrugada de veludo, ali sempre descalça, das areias do teu lugar Mindelo, ali sempre a fumar."
(Rui Rocha, in "Delito de Opinião")
Nenhum comentário:
Postar um comentário