Fiquei estupefacto com esta notícia vinculada pela Rádio Portalegre:
“O presidente da Câmara Municipal de Marvão admite abandonar em definitivo o projecto da candidatura daquela vila histórica a Património Mundial se for essa a vontade da maioria da população daquele concelho.
Em declarações à Rádio Portalegre Victor Frutuoso revelou que o município decidiu auscultar a população sobre o processo da candidatura a Património Mundial depois de algumas posições contrárias de políticos da oposição e outras que surgiram na blogosfera.”
Bem que tinha lido, ontem, o comentário aqui postado por “Ibnmaruan”, mas como esta enigmática personagem parece ser um brincalhão, pensei que tal não passasse de mais uma das suas reinações. Só que hoje pela manhã, ao ouvir a dita Rádio, lá pude constatar que, afinal, e de viva voz, Frutuoso, tinha mesmo feito tal declaração, e, tanto quanto me pareceu de uma forma “gratuita”.
A minha estupefacção tem a ver com as razões evocadas pelo Presidente, e várias questões se me colocam e que aqui lhe coloco:
1- Então mas o Município de Marvão avança para uma 2ª Candidatura com base em quê? Percepções, ou caprichos pessoais do seu Vereador da área?
2 – Então agora, depois de ter posto em marcha a Candidatura, é que vai auscultar a população, quando já leva gastos pelo menos 36 000 euros? E se resposta da população for negativa, quem vai arcar com esses custos? O Sr. Presidente? O Sr. Vereador? Ou mais uma vez os contribuintes?
3 – Então avançou para esta Candidatura sem ouvir os seus órgãos consultivos, como a Assembleia Municipal (o Projecto quando aí chegou foi já como um facto consumado, inclusive, com a apresentação do Coordenador Ray Bondin); ou mesmo do seu Partido o PSD, cujos órgãos o senhor patrocina e que não tem uma Assembleia Concelhia há mais de 2 anos para ouvir os militantes, quer sobre isso ou outras coisas; e agora precisa de consultar a população? Então mas que democracia é a sua?
4 – Qual vai ser a forma de auscultação da população: Vai ouvir os seus colaboradores (os sim, sim)? Vai fazer Reuniões à moda do PREC, onde só vão os seus apoiantes? Ou vai fazer um Referendo para dar a possibilidade de opinião a todos os marvanenses?
5 – Bem sei que o Presidente tem “fontes” privilegiadas, mas eu nunca ouvi nos lugares próprios (Assembleia ou Câmara), qualquer contestação da Oposição política (nem podem porque têm telhados de vidro); e mesmo na Blogosfera (que parece que agora começa a ter importância para si), nunca li opiniões contrárias à Candidatura, aquilo que li foram pedidos de esclarecimento a mais um Projecto feito em “cima do joelho”, tais como:
- Qual o Orçamento total para esse Projecto?
- Qual o cronograma da Candidatura?
- Qual o cronograma da Candidatura?
- Quais as possibilidades de êxito?
- E porque é que não se implicam os municípios vizinhos, inclusive nos custos? Já que todo Nordeste Alentejano teria a ganhar, e muito, com Marvão como Património da Humanidade.
E para estas questões, até hoje, não foram apresentadas quaisquer respostas.
Nota: Entretanto a Blogosfera vai dando o seu contributo, e lança aqui mais um pequeno inquérito à Opinião dos seus visitantes sobre as dúvidas do Presidente. Quem sabe, possamos ajudar!
10 comentários:
Bom, até parece anedota. Ainda que mal comparado, lembrei-me agora daqueles filmes à americana que disparam primeiro perguntam depois.
Então mas agora é que se pergunta aos marvanenses se querem ou não avançar? Eu não sou de Marvão, nem sequer alentejana, mas ficarei desiludida e desapontada se a candidatura não for para a frente.
Mais uma vez, obrigada pela partilha, não fora ser leitora deste blog e não sabia de nada.
Um abraço
isto é o acabou-se!
O Fórum Marvão publica a seguir uma série de comentários escritos em Maio de 2008 sobre a 1ª Candidatura de Marvão a Património Mundial.
Quem já leu, pode reler algumas coisas importantes que por aqui foram escritas na altura e, quem sabe, deveriam ter servido de REFLEXÃO àqueles que avançaram com a actual Candidatura. Talvez não seja tarde e valha a pena ainda ler.
Relembremos ainda, que nessa altura, lançámos a pergunta aos visitantes sobre: Apesar de não concretizada qual a importância que atribuíam à Candidatura? Das 45 respostas obtidas 55 % consideravam ter sido Positiva e 45% consideravam que tinha sido negativa.
Para quem tiver paciência para ler, talvez fique mais avalizado para opinar sobre o tema.
Pode tudo ser confirmado em: http://forummarvao.blogspot.pt/2008/05/por-onde-comear.html
João Bugalhão em 9 de Maio de 2008
Em 1996, Manuel Bugalho é eleito presidente da Câmara Municipal de Marvão e com ele, traz um Projecto: elevar Marvão a Património Mundial, com a finalidade de, através desta promoção, pôr Marvão nas rotas do turismo mundial, fazendo dessa aposta, a sua principal prioridade política nos dois mandatos em que esteve à frente da autarquia marvanense.
Quis o destino, ou o vagar que os portugueses dão às resoluções das coisas, que só em 2006, um qualquer departamento do Governo Central, viesse aconselhar a autarquia marvanense, então já com nova Vereação presidida por Vítor Frutuoso, a retirar a candidatura, pois esta corria sérios riscos de não ser aceite pela UNESCO, ou por outras palavras, para ser mais abrangente, ser chumbada.
Não me vou debruçar muito sobre o “processo” percorrido em quase uma década em que durou o Projecto, certamente, haverá por aí alguém, que será capaz de o explicar por dentro muito melhor do que eu, que fui um mero espectador, mais ou menos atento.
O que eu gostaria de trazer aqui à análise e discussão, são alguns dos resultados desse Projecto político, independentemente, da opinião que dele se tenha, e qual a importância do impacto que teve sobre a vida dos marvanenses.
António Garraio, diz-nos na sua primeira intervenção neste Blog que “esse foi um tema muito importante na vida do Concelho, uma história muito mal contada, com um aproveitamento político indecente, e o fim ainda não está completamente esclarecido.”
Concordo perfeitamente com meu caro amigo, mas porque não começar aqui e agora a discussão sobre a coisa?
É minha opinião, que o deveríamos fazer. E porque não começar, meu caro Garraio?
Se o não fizermos, corremos o risco de passar à história, como aquilo que José Gil designa, pela “não-inscrição” de factos ou acontecimentos, na consciência colectiva dos marvanenses.
Se não formos ao âmago da coisa e nos ficarmos mais uma vez pela superficialidade, por um sacudir de responsabilidades, pelo esquecimento, pelo “não luto”…, estaremos a contribuir para passarmos, rapidamente, para outra aventura. Correndo-se o risco, de mais uma vez, desbaratarmos os escassos recursos que vamos tendo, com poucos ou nenhuns proveitos.
Por mim lanço aqui diversas questões que poderíamos debater, tais como:
- O que é que falhou para que o Projecto não tenha sido concretizado?
- Estão os marvanenses esclarecidos sobre os resultados do Projecto?
- Quem teve as maiores responsabilidades? O poder local ou central?
- Será Marvão, para o mundo, esse sítio de características únicas?
- Foi o Projecto bem liderado e tinha uma candidatura consistente e bem fundamentada?
- Quanto custou esse Projecto aos marvanenses? Os proveitos superaram os custos?
- Quem contou mal história? A quem aproveitou politicamente?
- Valerá a pena relançar a Candidatura? E em que moldes? Ou o Projecto está morto, enterrado e vamos assumir colectivamente o fracasso e assumir responsabilidades?
… Ou vamos ficar à espera de mais um “conto do vigário”, ou que a árvore dê as “patacas” que nos faltam?
António Garraio em 10 de Maio de 2008
Sr. João Bugalhão, tremendamente agradecido me manifesto pelos elogios que tece aos conhecimentos político-sociais da minha pessoa.
Por acaso, hoje é sexta-feira à noite, e é hora em que normalmente regresso de Valência, depois de beber uns copos com comunas e fachas, tudo à molhada. Este dia não foi excepção e até “profundizámos” na Guerra Civil de Espanha. Mas fomos todos sinceros e não houve esparrelas no caminho de ninguém.
Voltando à vereda, chamei à baila o tema da Candidatura de Marvão a Património, porque aqui há pessoas que sabem tudo e não o contaram. Uma dessas pessoas é o Sr. João Bugalhão, membro da Assembleia Municipal, que não é o mesmo que ser Deputado Municipal, algo que não existe.
O meu amigo Buga, o João, foi membro da Assembleia em todo o percurso da Candidatura de Marvão a Património Mundial. Se não sabe tudo sobre o assunto, fez mal o seu trabalho, porque deveria sabê-lo. Vou esperar depoimentos dos políticos, para poder fazer o contraditório. Não é isso o combinado? E depois, vamos ver quem morre com as armas na mão.
Sei que uma quadrilha que foi banida do poder há tempos me insultou como pôde e onde pôde: Preguiçoso, incompetente, vilão e talvez até ladrão. Não me conseguiram transferir daqui, mas foi por pouco. Nada na cara, as difamações pagam-se com pena de prisão. Mas as conversas traiçoeiras e cobardes dão muto jeito! Politicamente falando...
Acontece que o João Buga tem razão. Eu sei muito. E o meu livro manteve-se fechado todo este tempo. Se alguém me obrigar a abri-lo, Marvão vai tremer.
Vai uma apostinha?
Fernando Bonito em 10 de Maio de 2008
Não conheço os pormenores relacionados com a candidatura de Marvão a Património Mundial. Mas posso afirmar que, sobre este tema, tenho uma grande curiosidade, sobretudo sobre um facto que tenho presenciado: O TABU!
De facto, logo na concretização do fracasso, aquando da retirada da candidatura fiquei algo surpreendido pelo silêncio de todas as partes. Até parecia que todos estavam comprometidos. Ao ponto de sentir um ambiente na Assembleia que me inibiu de intervir sobre o assunto. Pensei que teria a ver com o facto da ferida ainda estar demasiado “aberta”!
Contudo, com o passar do tempo, a situação não se alterou e este continua a ser um assunto tabu em Marvão. Ainda não se esclareceu se existiu ineficiência política, técnica ou outra.
Há algo estranho no ar sobre este assunto!!!
Luís Bugalhão em 10 de Maio de 2008
Pegámos por aqui, e como já disse anteriormente, acho que este é um bom tema para atacar no início. Marvão é um local extraordinário, mas o mundo está cheio de lugares extraordinários. Não podemos é, ainda que a emoção para aí nos mova, pensar que basta oferecer apenas isso, para que Marvão seja classificado como Património Mundial pela UNESCO, ou para atrair turismo a sério à nossa terra.
Marvão tem que oferecer arrojo, tem que oferecer dinamismo, tem que oferecer competência e capacidade de trabalho, tem que oferecer as suas potencialidades naturais e históricas, mas acompanhadas de uma consistente vontade política, tem que oferecer essa vontade de modo abrangente, trazendo a população do concelho para um objectivo comum e de futuro.
Pelos comentários que antecedem este, e digo-o com a sinceridade que a minha condição de afastado desconhecedor me permite, não me parece que tenha sido isso a acontecer na década (aproximadamente) que decorreu desde o lançamento do projecto até à sua infeliz conclusão. Por isso, e pegando nas perguntas que o João Bugalhão formulou, gostaria que a nossa conversa se dirigisse para:
1. O que é que falhou? É uma evidência insofismável, quando se quer melhorar, descobrir o que correu mal. É o primeiro passo;
2. A população do concelho sabe o que se passou? Os marvanenses acreditavam realmente no projecto, sendo passível de mobilização pelas suas entidades representativas (municipais, distritais, nacionais, do Parque, das entidades Europeias, etc.) no sentido de apresentarem uma candidatura forte e coerente?
3. Que custo e que proveitos, qualitativa e quantitativamente falando, se previram, para que o projecto fosse aliciante para as gentes de Marvão e para o país;
4. Valerá a pena relançar a candidatura? Será que a adesão já decidida (segundo diz o Bonito) ao Geopark da Naturtejo não será a aposta mais consistente nesta altura, tornando a recandidatura a Património Mundial uma tarefa redundante e inútil?
As outras perguntas levantadas pelo meu tio, respondidas veladamente, ou não respondidas, mas com ameaças de fazer tremer o concelho, pelo António Garraio são contraproducentes, para além de não caberem no espírito que preside à congregação de esforços que este Fórum demanda. Não interessa quem teve a culpa, ou antes, não interessa apontar dedos a pessoas, ou ao papel que representaram;
O que interessa é tornar o debate franco em torno de ideias/resultado do debate/obra surgida das ideias. A honestidade e clareza, bem como a franqueza corajosa são necessárias, são imprescindíveis, mas não devem transformar-se em ‘conversas traiçoeiras e cobardes [que] dão muito jeito, politicamente falando.
Por todas e mais uma razão, mas porque assim sendo, deixaremos muita massa crítica de fora, espantando os que visitam este sítio, ou só os atraindo para ver como vai a “cusquice” da terra…
Manda brasa Garraio! Venham lá as provocações construtivas a quem liderou o projecto, ou a quem se meteu nele a sério! Essa gente (com respeito) que venha a terreiro dizer o que sabe, para que todos possamos melhorar no futuro. Mesmo que seja difícil assumir que as coisas se fizeram menos bem, é preferível essa assunção do que o manto de silêncio que caiu sobre o, como diz o Bonito, 'tabu'.
João Bugalhão em 13 de Maio de 2008
Não posso deixar de voltar aqui à discussão sobre o fracasso da Candidatura de Marvão a Património Mundial.
Em primeiro lugar, para contestar algumas coisas que aqui foram escritas a meu respeito e que não correspondem inteiramente à verdade, mas sem qualquer azedume para quem as afirmou, como são caso de “eu ter acompanhado o processo de Candidatura desde o início e, se o não conheço é por ter cumprido mal as minhas funções.”
Ora bem: Quanto à data do meu início de funções na Assembleia Municipal, apesar de parecer que há muito tempo que ando nestas andanças, quero informar o amigo Garraio, que só em 2002 é que entrei para a Assembleia Municipal, como Membro da Oposição, já o Projecto andava na escola.
Quanto ao meu trabalho sobre a coisa, embora fraquinho, foi o que se pôde arranjar, mas comparando com o da maioria dos membros dessa Assembleia, a quem nunca ouvi uma palavra ou opinião (mas ainda hão-de chegar a vereadores), penso que ao longo destes 6 anos, para conhecerem as minhas intervenções, bastará consultar as Actas.
Passo a citar algumas intervenções que aí fiz sobre este tema:
30/4/2002 – “Faço uma análise francamente negativa sobre o deficit de peso político do actual Executivo PS e, talvez não só, para influenciar o ex-Governo Central (também do PS), a aceitar a Candidatura de Marvão a Património Mundial, projecto que o Executivo considera a galinha de ovos de ouro para o desenvolvimento do Concelho.”
Na mesma data e em relação ao Plano de Actividades para 2003, fiz a seguinte apreciação pública: “…a única excepção em relação ao marasmo de desenvolvimento do concelho, parece ser o Projecto de Candidatura de Marvão a P. Mundial. Mas, a julgar pelas ineficientes e lentas iniciativas que este Executivo tem tido, DIFICILMENTE LÁ CHEGAREMOS! Senão vejamos:
Em 4 anos que levamos de desenvolvimento do Projecto, todos os “objectos aéreos” sobre Marvão lá continuam. Os esgotos correrem a céu aberto pela encosta do Areeiro (onde os turistas que nos visitam têm de tapar o nariz). Se olharmos mais para baixo, veremos o estado de degradação ambiental em que se encontram as nossas linhas de água. Com esta situação, podemos concluir, que só seremos aceites pela UNESCO com tal denominação, se eles decidirem através de imagens virtuais.”
Em 29/4/2003 – Em Declaração de Voto, fiz a seguinte advertência: “…se as infra-estruturas subterrâneas na vila de Marvão não avançarem rapidamente, corremos o risco de a UNESCO, nos mandar às urtigas e não aprovar a Candidatura de Marvão.”
Meu caro Garraio, quando nestas datas fiz tais advertências, em pleno tempo de sucesso do Executivo do Dr. Bugalho foi duro, mas fui fazendo o que pude, debaixo de muitos condicionalismos, para tentar advertir sobre aquilo que era o mais lógico, mas que ninguém queria ver: A não-aceitação da Candidatura de Marvão a Património Mundial. Infelizmente, 4 anos depois, parece que eu tinha razão.
Quanto a custos deste Projecto, não me admira que ao longo dessa década, se tenham gasto perto de 1 milhão de euros, entre custos directos e indirectos. E digo isto, com base na seguinte amostra: Entre 2002 e 2005 (4anos), os custos directos foram 220 000 Euros (dados dos Relatórios de Contas); certamente os restantes 6 anos terão sido outro tanto. Juntando os custos indirectos de promoção de festas, festinhas e festarolas, não andarei muito longe dessa verba! Concluindo, se cada marvanense tivesse que pagar a sua conta, não tem nada que saber: são 250 euros/cabeça, se quiserem em contos, são “50 Contitos” a cada um, e, não se fala mai´ nisso!
Mas se alguém tiver dados para me contrariar, que venha a terreiro para me contestar.
Aqui fica um pouco da minha contribuição para o debate e história do Projecto de Marvão a Património Mundial.
eh, eh, eh...
quatro anos passados e ainda andamos nisto. gosto tanto da política à portug... ahhhh... à marvanense. votai neles novamente, que a coisa com o PSD funciona sempre bem. no país e em Marvão.
desculpem a franqueza sarcástica, mas não me ocorre mais nada de pertinente a dizer.
ps - e os terrenos para BTT? já estão todos vendidos (ou comprados, conforme a perspectiva)? e os marvanenses, já sabem alguma coisa desse negócio? cercas e minério (para BTT, claro!) são compatíveis com patrimónios mundiais? ou será por isso...? mas nunca mais nos enxergamos?
Abraço do Luís Bugalhão
Caros conterrâneos.
Não há nestes dias, um que passe, em que não me assome a esta janela, para respirar um pouco do ar da minha terra, do cheiro das giestas e do rosmaninho em dias quentes.
Por vezes, adivinha-se uma barulheira, por detrás do parapeito que convida a voltar para trás. As pessoas perdem a calma, a algazarra instala-se, quase que parecendo fazer o jeito a quem dela vive.
A discussão à volta da questão da candidatura de Marvão a Património Mundial, já chateia e por mais do que uma razão.
Na minha humilde opinião, Marvão precisa sim e como de pão para a boca, de um Plano Estratégico de Turismo.
Hoje pensa-se e planeia-se o Turismo com critérios de sustentabilidade, os planos estratégicos bem desenvolvidos acabam por ser plataforma de desenvolvimento das economias locais, reforçam a identidade e atraem investimento.
Marvão é um diamante por lapidar. Isto considerando que o ideal seria incluir o concelho de Castelo de Vide no mesmo plano, pela valia da complementaridade.
Tenho até algum gozo em lembrar, que em São Salvador da Aramenha aí perto dessas inexpugnáveis muralhas, existe uma aldeia povoada por uns irredutíveis arqueólogos.
Esta tribo, extremamente combativa, (vamos ver até quando), tem resistido à invasão do avassalador império “Portuga”, destruidor de qualquer valor cultural que se lhe apresente pela frente. Não sei se tem sido ouvidos nesta gritaria de gente sem razão, mas se calhar teriam alguma coisinha a dizer sobre este assunto das candidaturas. Até porque eles sabem do que falam.
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