sábado, 30 de abril de 2011

Visita da AM às Obras Municipais de Marvão em 2011

Tal como há cerca de 3 anos, e por proposta minha, a Assembleia Municipal de Marvão, realizou ontem, mais uma visita às Obras do Município.

Muito haverá certamente para analisar e comentar, no entanto, e como dizia Exupéry em o Principezinho, às vezes “...as palavras são uma fonte de mal entendidos”, por isso, neste Post, irei usá-las o menos possível, deixando aos nossos visitantes, a interpretação das imagens que aqui vos deixo.

O que vos proponho, é uma sequência de “Imagens legendadas” para que as possam situar no tempo e no espaço, e analisar diferenças (ou semelhanças), conforme vos aprouver.

E não se coíbam de dar a vossa opinião neste país ainda não “amordaçado”, mas acrítico, a caminhar para o marasmo, no salve-se quem puder, há espera de um qualquer sebastião que nunca chegou, e tenham a certeza que nunca irá chegar...

Não esquecer o princípio que “da discussão é que nasce a luz...”.


...Antes da visita veja algumas diferenças


Em 2008: O Presidente da Assembleia Municipal dava o exemplo


Em 2011: O Presidente da dita ninguém o vê!!!!


2011: A maioria dos Membros da AM primou pela ausência, apenas presentes 8 dos 19 (João Bugalhão, José Luís Pinheiro, Tomás Morgado, Manuel Gaio, Hortense da Conceição, Silvestre Fernandes, José Garraio e Gomes Esteves) .
Os eleitos da Mesa da AM estiveram todos ausentes(José Catarino, Hermelinda Carlos e José Jorge Ribeiro).


2008: A quase totalidade dos Membros da A. Municipal disseram "presente".


... E agora vamos à visita:


Marvão:
Obras de Requalificação do Castelo de Marvão. Custos de cerca de 1,3 milhões de euros.



Dentro das muralhas


















Futuro Posto de Turismo: "Ideia do Dr. Pedro Sobreiro..." (palavras do Sr. Presidente)



Fora das muralhas











Freguesias:

SA das Areias:
Ninho de Empresas. Em minha opinião uma das obras que mais se justificava dos últimos anos, custou cerca de 1 milhão de euros, oxalá seja rentabilizada.



Portagem: Requalificação das margens do Rio Sever - Custos de cerca de 1 milhão de euros. Justifica-se nos tempos que correm?



SS da Aramenha: Recuperação da estrada Portagem - Prado





Obras caídas no esquecimento e não visitadas!!!

SA das Areias: Piso sintético do Campo dos Outeiros. Não mereceu ser visitado, porquê?


SS da Aramenha (Vaqueirinho): Terreno para construção de habitação visitado em 2008. Porque está parado?


S. A. Areias: Terreno para construção de habitação visitado em 2008. Onde está a Obra?


E os terrenos da Beirã? E a Beirã?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Viu-se livre do príncipe!…Yes!

Sai dois mortais encarpados…

É só mais um vigário-malabarista, temos cá tantos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Este é, de facto, “o tema”!




Programei ir à inauguração do Ninho de Empresas… mas não foi possível. E, na sequência, tinha programado também apresentar aqui um “post” sobre este assunto… que muito me motiva!

Este era, de facto, “o tema” que mais me motivaria a voltar “a esta casa”!

O amigo JBuga, perspicaz, previu isso e “picou-me”. Diria que, pelo que conhece de mim, não foi uma atitude muito sensata já que deveria prever, também, que essa “pressão” teria um efeito contrário. E teve…

Mas a amizade e o reconhecimento do “esforço” (quase) solitário que o JBuga vem investindo para manter este espaço activo falaram mais alto. Bem como “o tema”!

Antes do ir ao assunto, gostaria de referir que a minha ausência neste espaço apenas se justifica por falta de vontade própria devido a variados factores, sendo que uma eventual discordância minha com a organização do mesmo não é, de todo, um desses factores.

Louvo o trabalho desenvolvido pelo J. Buga na dinamização do Fórum e lamento que essa dinamização não seja desenvolvida por mais participantes, já que este era um dos (meus) grandes objectivos aquando da criação deste blog: uma participação alargada de elementos que assegurasse a continuidade deste espaço quando os seus principais dinamizadores “desacelerassem”.

Sobre o Ninho de Empresas já aqui escrevi muito. E, como o JBuga referiu, muito aqui o defendi, bem como em fóruns mais restritos. Até perante a liderança da gestão deste concelho. Por isso, agora, sinto-me também um bocadinho responsável pela sua existência…

Julgo que, além de algumas acções (e tentativas de acções) no sector do turismo, este investimento camarário, agora implementado, é a principal concretização estratégica dos últimos vinte anos neste concelho.

Concordo que, pelas condições naturais, o turismo é o sector que desempenha o papel de motor na economia do concelho. No entanto, sempre considerei que era um erro crasso da gestão camarária não promover o desenvolvimento da actividade industrial (e de outros pequenos negócios) tão enraizada em Santo António das Areias. E esta discordância foi, até, um dos principais factores que, em tempos, me motivou a participar activamente na política marvanense.

A indústria, sendo fundamental para a criação de postos de trabalho, potenciou a fixação de população e originou o principal núcleo urbano de Marvão. O seu declínio representou a diminuição dessa população e a asfixia desse (ainda) principal núcleo urbano.

A política concelhia que durante décadas, reiteradamente, não viu isto e, consequentemente, não desenvolveu iniciativas que facilitassem/promovessem este sector da economia do concelho foi uma política…, no mínimo, distraída!

Agora, dizem: é tarde. Se calhar é!

O Ninho de Empresas, como iniciativa camarária de apoio/promoção ao tecido empresarial não turístico do concelho, chega tarde e no pior dos momentos. Surge no pico de uma crise financeira nacional e, provavelmente, no início de uma crise económica e social gravíssima.

Se me perguntarem se, nestas condições, concordo com a implementação, agora, do Ninho de Empresas eu digo: claro que sim! Chamando, no entanto, a atenção que quase tão importante como a sua criação é a sua boa futura gestão.

A economia é feita de ciclos, o mundo não acaba aqui… e isto não é a desgraça total! Portanto, mais vale tarde que nunca!

O principal problema do concelho mantém-se e agrava-se: a diminuição da população!

Por isso, na minha opinião, a gestão camarária deverá empenhar-se em contribuir para facilitar o surgimento daquilo que é mais importante para fixar a população: postos de trabalho.

Desta forma, para além do apoio à actividade turística, faz todo o sentido apoiar também a indústria e outros pequenos negócios que, aproveitando a longa experiência existente e a proximidade com Espanha, se possam desenvolver.

E se daqui a alguns anos a infra-estrutura agora criada não passar de um “elefante branco”, como muitos vaticinam, não desempenhado o papel para que foi concebida, é sinal que o principal núcleo urbano sucumbiu. Sucumbindo, assim, também uma parte substancial do concelho. E, talvez, até o próprio concelho! Mas, nesse caso, sempre fica o consolo que algo foi feito para tentar contrariar esse fim anunciado.

Cumprimentos
Bonito Dias

Velhas Guardas

Embora com algum atraso, não resisto a trazer-vos aqui uma pequena crónica sobre o jogo de futebol de Velhas Guardas do GDA, que se disputou no passado dia 22 de Abril, integrado nas Festas de S. Marcos, com a congénere de S. Mamede de Portalegre.





E faço-o por duas fundamentais razões: uma para dar conhecimento a todos os visitantes aqui do Fórum, sobre este projecto “futeboleiro”, que com os seus 2 anos de existência, se apresenta com todo o vigor, pelo menos a julgar pela comparência dos seus membros às convocatórias, que bateram, nesta data, o recorde de presenças (30); por outro lado, para vos dar conhecimento como os outros nos vêem, em crónica muito elogiosa que encontrámos no sítio da equipa de S. Mamede, que me sensibilizou e em nome do GDA agradeço.

Como informação suplementar aqui vos deixo alguns dados de avaliação sobre este projecto do GDA:

Em 2 anos disputámos 13 jogos com 6 equipas diferentes; a média de presenças foi de 20 elementos por jogo; ganhámos 4 jogos, 4 empates e 5 derrotas (sendo que 4 delas, foram com a S. Mamede, a nossa “besta negra”); mas o que mais destacamos não são os resultados, mas sim o grande convívio em que todos decorreram, em que o último foi um bom exemplo.

Estiveram presentes desta vez: João Bugalhão, Fernando Bonito, Rui Felino, Luís Barradas, Joaquim Chaparro, João Vitorino, José Domingos, José Vaz, João Paulo Ginja, Nuno Macedo, Luís Miguel Macedo, João Sequeira, João Carlos Bolou, Mário Bugalhão, João Freire Carlos, Luís Reis, Luís Costa, João Trindade, João Carlos, João Ginja, Paulo Jorge Andrade, Pedro Sobreiro, Peixe, Tó Zé Freire Carlos, Antunes, Domingos Sanches, João M. Lança, Pedro Graça, Nuno Pires, Miguel Sabi.

Quanto a este jogo, e para não haver “clubite”, nada melhor que dar a palavra aos nossos opositores. Aqui fica a “crónica” de Valério Gandum, elemento das Velhas Guardas de S. Mamede:

"Grande Convívio e Vitória em S. António das Areias

Sexta – feira santa, dia 22 de Abril de 2011, deslocámo-nos a S. António das Areias para defrontarmos os nossos amigos dos veteranos do GD Arenense em mais um jogo de convívio.

Apesar da chuva que caiu durante esse dia jogámos no excelente sintético do Campo dos Outeiros em S. António das Areias, foi um excelente jogo bem disputado e com muita correcção em que os ainda bons jogadores das duas equipas fizeram boas jogadas, para gáudio da enorme assistência que se apresentou para ver o jogo e que bem que sabe ver tanta gente com os olhos postos no que se passa dentro de campo.

A equipa do Arenense começou melhor o que a levou a marcar um golo de ressalto na marcação de um canto. Com a entrada do escrivão de serviço (Valério), o rumo do jogo tomou a direcção da baliza dos veteranos do Arenense, mas chegou o intervalo a perdermos por 1-0.

Na segunda parte os veteranos do Arenense apresentaram outra equipa, o que por vezes nos veteranos é mau porque se perde o ritmo. O nosso maior número de jogos veio ao de cima e assim, conseguimos passar de 1-0 para 1-3, em rápidos contra-ataques em que a classe dos executantes veio ao de cima, e ganhámos por 3-1 com golos de Costa (2), e Kevin (1).

Estiveram presentes neste convívio: Beto, Delgado, Adriano, Boto,”Deco”, Caixeiro (Cap.), Costa, Luís Barreto, Cissé, Kevin, Paulo Dias, Ernesto, Valério, Correia, Vitor Silva, o Mister Belo Gonçalves, Carlos Rodrigues, Hélder Silva e o Prof. Du, com a presença do nosso lesionado “levezinho”, António Rodrigues.

Na 3ª Parte excelente ambiente. Boa comida, boa camaradagem, dois bonitos e excelentemente bem cantados hinos dos grupos intervenientes, e após muitos brindes e com a sala aconchegadinha o ambiente ficou óptimo durante a noite. São dois grupos com muito bom espírito esperemos que seja um convívio para manter ao longo dos anos.

A 4ª parte iniciou-se em S. António, nas festas de S. Marcos, e acabámos em Portalegre. É este o ambiente que temos que manter nos nossos veteranos.

Um aparte, sobre a equipa do Arenense: é muito difícil gerir cerca de 30 elementos, o que torna a missão do “Mister” muito difícil. Mas é uma honra para os veteranos de S. Mamede ver que na outra equipa há muita gente a querer jogar connosco.

Até ao próximo jogo.

Valério Gandum"

Um agradecimento especial ao árbitro do jogo Ricardo Batista e sua equipa, uma missão sempre difícil, que o diga o João Carlos.


Nota: As minhas desculpas pela desactualização das fotografias, mas o fotógrafo estava de greve.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Marvão inaugura Ninho de Empresas

"Dedico este Post ao meu amigo Fernando Bonito, sempre defensor deste Projecto, do qual tantas vezes aqui escreveu e defendeu. Simultaneamente, lanço-lhe também o desafio de voltar, o mais rápido possível a esta sua casa, que sem a sua participação nunca mais foi a mesma."



Foi hoje inaugurado em Santo António das Areias o Ninho de Empresas de Marvão. Um projecto iniciado ainda no primeiro mandato do Presidente Vítor Frutuoso, uma iniciativa há muito desejada, mas que, como disse o Vereador José Manuel Pires, chega, possivelmente, com um atraso de 20 anos em relação às aspirações dos marvanenses.

Esta Obra custou cerca de 1 milhão de euros (cerca de 200 mil contos em moeda antiga), tendo sido financiada em cerca de 750 mil euros por fundos comunitários.

De acordo com as diversas intervenções, “... com esta Obra o Município de Marvão pretende contribuir para a criação de condições de atractividade de empresas para o concelho, possibilitando um desenvolvimento económico quer no concelho, quer na região Alentejo. A sua localização é estratégica, pela grande proximidade a Espanha, pode-se pensar na centralidade que representa entre Lisboa e Madrid e, entre o Alentejo e a Estremadura espanhola”.

No Ninho de Empresas de Marvão podem fixar-se 18 empresas já a partir do próximo mês de Maio, encontrando-se já abertas as candidaturas de acesso com preços desde os 80 € até aos 327 € mensais, para áreas desde os 32 ao 187 m², e actividades que podem ser serviços, comércio e pequena industria.

Da minha parte, desejo a este Projecto toda a sorte do mundo, já que me parece ser em Obras como estas, e não em embelezamentos estéreis e megalómanos, que vale a pena investir dinheiro (mesmo que não seja nosso, como muitos pensam), embora devido à conjuntura recessiva em que nos encontramos, não lhe preveja vida fácil.

Tem a palavra o tecido empresarial de Marvão, e a tão queixosa iniciativa privada...



Antes era assim....


O homem sonha! A obra nasce....



Os marvanenses ausentes do que é importante. Porquê?


Prontinha a entrar...



Um espaço no 1º Andar: 32 m2



Espaço amplo no rés-do-chão: são quase 200 m2

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Da mão cerrada à mão estendida...

Mais uma "pérrola" acutilante do Hermínio:

New York Times

New York Times classifica como "desnecessário" o resgate português

O artigo, assinado por Robert M. Fishman, professor de sociologia na Universidade de Notre Dame e co-autor de um livro sobre o euro, começa por considerar o pedido de resgate português como um aviso para as democracias de todo o mundo.

Para o autor, este pedido de ajuda financeira não tem realmente a ver com a dívida externa. "Portugal teve um forte desempenho económico nos anos 90 e estava a conseguir recuperar da recessão global melhor que vários outros países na Europa, mas foi alvo de uma pressão injusta e arbitrária por parte dos corretores, especuladores e analistas de rating que, por razões ideológicas ou de falta de visão, conseguiram agora expulsar uma administração eleita democraticamente e, potencialmente, deixar a próxima de mãos atadas", lê-se.

Por um lado, o artigo reconhece que as dificuldades nacionais têm semelhanças com as da Grécia e da Irlanda, os dois primeiros países a pedir ajuda externa, decorrentes da adopção da moeda única. Mas naqueles países "o veredicto dos mercados reflectia problemas económicos facilmente identificáveis". "A crise de Portugal é diferente: Não havia uma crise genuína subjacente. As instituições e políticas económicas em Portugal, que alguns analistas vêem como irremediavelmente cheias de falhas, tiveram um sucesso notável antes deste país ibérico, de 10 milhões, ser submetido a ondas sucessivas de ataques por parte dos corretores".

E continua: "Elevando os custos dos empréstimos para níveis insustentáveis, as agências de rating levaram Portugal a pedir um resgate".
Em defesa das finanças nacionais, este especialista sublinha que a dívida acumulada portuguesa é inferior à de vários países, como a de Itália, que não forem submetidos a "avaliações tão devastadoras". Também o défice "é mais baixo do que de vários outros países europeus e tem estado a cair rapidamente como resultado do esforço do governo".

O autor deixa ainda a pergunta: "A Europa podia ter evitado este resgate?" E explica como: "O Banco Central Europeu podia ter comprado agressivamente títulos portugueses, acabando com o pânico".

Ás vezes nem tudo o que parece é...
Um abraço

Jorge Miranda

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais uma...

Informamos aqui, que o Distrito de Portalegre apenas elege 2 Deputados para a Assembleia da República, e que nas últimas eleições foram eleitos 1 pelo PS (Miranda Calha) e outro pelo PSD (Cristóvão Crespo).

O PSD que tantas vezes nos apresentou “pára-quedistas” foi agora imitado pelo PS, e com um dos tais “boys” mais criticado.

Por isso aqui vos deixo um Post do Blog “em Portalegre cidade do Alto Alentejo”, eu não seria capaz de dizer melhor:


(Clicar em cima para ver melhor)


"Mais que ser troca-tintas, o PS transformou-se num troca tudo, e tudo o que se possa dizer da sua candidatura não chega para retratar o estado de choque dos próprios socialistas que já dizem à boca cheia: «Calha, volta que estás perdoado».

Depois do flick-flack impossível de perceber de Rondão Almeida, eis que cai o Carmo e a Trindade em cima do PS que tanto criticou, e com razão, as candidaturas de Leonor Beleza e de Costa Neves no PSD.

Mas Leonor Beleza era uma Senadora e tinha – tem – uma casa no Distrito que escolheu para passar algum do seu tempo livre. Por escolha tornou-se de certa forma uma “das nossas”. E trabalhou pelo Distrito e, por ser quem é, o deputado do Distrito foi vice-presidente da Assembleia da República.

E o açoriano simpático Costa Neves pelo menos era ministro da Agricultura e foi nessa qualidade que o PSD o nomeou candidato, de tal modo que mudava de meia em meia hora do papel de ministro para o de candidato, na mais vergonhosa campanha eleitoral a que se assistiu neste Distrito, sem pinga de ética ou de respeito pelas funções de Estado. Igualzinho a seu Primeiro Santana Lopes, que três dias antes das eleições até fez um comício com lanche para os empregados da Coudelaria de Alter e onde aldrabou as pessoas a dizer que a família era de Alter.
Palhaçadas!

Pior que a imposição do sempre antipático Pedro Lynce pelo PSD a Évora, com que os socialistas gozavam no final da semana, é a do boy Pedro Marques, que ninguém conhece, ao distrito mais socialista de Portugal.

O rapaz está com medo de ficar sem emprego e foi necessário arranjar um buraquinho para ele caso o PS perca as eleições? É o tachinho garantido à conta de lugar de eleição certa (mas se todos os que votaram PS, como eu, fizessem o que farei, saía-lhes o tiro pela culatra).

O pastor da IURD, José Sócrates (como lhe chamava, e bem, António José Saraiva no editorial de sexta-feira no Sol) acaba de passar um (mais um) atestado de incompetência ao PS do Distrito de Portalegre. Mas não é isso que é grave, o que é grave é o PS do Distrito de Portalegre deixar.

Não basta termos uma excelente pessoa como Governador Civil mas que nada – nada – rigorosamente nada - defendeu este Distrito ao longo dos anos em que desempenhou a função que resumiu a figura decorativa na maioria dos casos, e a figura interveniente apenas nas mais que ridículas campanhas de suposta prevenção rodoviária, onde começa por ser gozado pelos próprios agentes que “obriga” a participar, mas que de tudo o resto de interesse para a região nada sabe? Dizem-nos os seus amigos, as pessoas que o estimam, não quem é de outra cor ou que lhe não queira bem.

Por isso o Distrito está como está, e estará sempre pior enquanto o PSD continuar a aguentar fretes de Costas Neves, e pior ainda quando o PS perdeu a vergonha e aceita apoiar o tal boy, que até pode ser bom rapaz, mas de bons rapazes estamos nós fartos.
Tão ridícula vai a procissão, que desta vez até o comunistas apresentam uma ilustre senhora sindicalista, tal qual o pato-bravo do PS.

Não vão pois eles criticar-se uns aos outros, porque todos têm as mesmas telhas de vidro.

No PS, depois de apresentar um candidato credível (goste-se ou não dele), de repente este dá o dito por não dito e, quando se esperaria que Jorge Martins assumisse a posição que naturalmente seria a sua, e na qual representaria com nível, a qualidade e combatividade pelo Distrito, sai-nos isto em má-sorte?

Espero que toda a lista do PS se demita, e que Jorge Martins bata com a porta.
Digo que espero (mas não acredito, porque a política é feita destas coisas asquerosas).

Como se diz por cá, pê-esses ainda por aí há muitos a fingir, agora socialistas neste Distrito é que não se conseguem encontrar. Sim, porque esses fariam um pé de vento, mas o aparelhinho vai todo juntar-se e arranjar um discursozinho que desculpabilize a escolhazinha do tal boyzinho Pedrinho Maquinhos.

É por causa desta gente que todos estamos como estamos.

A mim, socialista, restam-me três opções: ou não voto, ou voto em Cristóvão Crespo ou voto em Paulo Caetano.

Que ironia, não é?"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Frutuoso, responde aos críticos (as)...

Na Edição desta semana do “Jornal Fonte Nova”, o Presidente da Câmara Municipal de Marvão, Vitor Frutuoso, responde às críticas sobre as Obras em curso de Requalificação de Marvão.

Nota: texto é de difícil interpretação, mas a responsabilidade é do seu autor.

O Município de Marvão viu recentemente aprovada a Operação “Requalificar Marvão”, no âmbito do 2º Concurso do Regulamento Específico Parcerias para a Regeneração Urbana, do Programa Operacional Alentejo, com um investimento total e elegível de 1.295.347,78 euros e co-financiamento FEDER de 731.612,43 euros.

As obras envolvem dois projectos:

- Requalificação do Castelo de Marvão;

- Arranjos exteriores na envolvente do Castelo.

Os projectos estiveram em discussão pública. A Autarquia já avançou com as obras de requalificação do Castelo sem esquecer as escavações arqueológicas como a própria lei impõe.

Perante este conjunto de melhoramentos, o IGESPAR considerou que “ambos os projectos contribuem de forma inequívoca para a qualificação do espaço urbano classificado e a sua protecção dai o propor a emissão de parecer favorável.”

“Vítor Frutuoso rejeita críticas “


Perante esta realidade Vítor Frutuoso, presidente da Edilidade local, respeita as pessoas mas não entende e rejeita as críticas que lhe vêm sendo feitas, inclusive por irem ser instaladas câmaras de vídeo vigilância no Castelo, em face dos actos de vandalismo que ali têm ocorrido. ”O Autarca, ao saber que uma das residentes foi uma das autoras das críticas, faz questão de esclarecer: “Essa senhora tinha um espaço no Castelo de graça, na casa da guarda, por questão social ficou lá até surgirem estas obras, agora teve de sair”.

Vítor Frutuoso recebeu nesta altura a visita de um empresário de Madrid e esposa, proprietários do Hotel em Valência. O Casal de Espanhóis estava satisfeito com o que via, “Marvão vai ficar muito melhor e agradável para as pessoas com a realização destas obras."

Obras são atractivas e beneficiam os espaços

Vítor Frutuoso fez questão de mostrar as obras em curso. São atractivas com custos a rondar um milhão e cem mil euros, e começou por esclarecer. “Esta calçada surgiu porque antes era tudo terra e agora está melhor, antigamente era um atoleiro; as pessoas até criticam estes bancos em pedra para se poderem sentar”.

Mais adiante observa: ”Neste local até se pode fazer um espectáculo de verão. Aqui fizemos sanitários para deficientes. Foi realizado um levantamento arqueológico, aqui também era de terra batida, e quando aqui houver gastronomia temos ali um palco para espectáculos".

Sempre interessado, Vítor Frutuoso adianta "ir ser colocado um miradouro com binóculos para se admirar a beleza da paisagem, isto junto a um canhão antigo”

Deu ainda outras novidades, tais como: o Centro de Interpretação do Castelo, e o parque de campismo. Depois observa: ”na zona deste pátio havia uma casa, e quanto aos fios já há 15 anos que passavam por aqui. Nesta casa, futuro Centro de Interpretações, as pessoas nem sanitários tinham”.

A concluir Vítor Frutuoso deixa um recado aos críticos. ” Eu nunca faria obras sem a aprovação do IGSPAR, isto não são caprichos meus, nem da Câmara, visam melhorar os espaços e atrair pessoas, se nos criam problemas afectam a imagem de Marvão”.

A revitalização do espaço urbano


Em traços gerais, esta operação estimula a revitalização socioeconómica do espaço urbano de Marvão, melhorando o seu conforto, a sua acessibilidade, a estética, os serviços e produtos oferecidos aos visitantes; criam-se melhores condições de estacionamento na envolvente do Castelo e de segurança para a circulação pedonal no interior da Vila; a estética urbana será melhorada no período diurno através de intervenções de requalificação dos pátios do Castelo, bem como das traseiras da Rua do Calvário, das Portas de Ródão e da Vila, e da Cunha entre a Rua do Embique e a Rua do Corro.

No interior e exterior da Vila, no período nocturno, através de uma melhor adaptação da iluminação da Vila à sua riqueza patrimonial; surgem novos serviços e produtos, quer pela adaptação e refuncionalização de edifícios, como pela criação de novos espaços: no Castelo de Marvão irá converter-se um antigo paiol para apoio logístico a eventos.

O Núcleo Museológico Militar irá ser adaptado ao Centro de Interpretação, o Forno do Assento reconvertido em espaço de cafetaria com possibilidade de venda de produtos agro-alimentares tradicionais.

A antiga Casa da Guarda irá ser reabilitada, criando melhores condições de conforto para a loja de artesanato que já lá existe.

Será ainda implantada uma cabine de recepção à entrada do Castelo para controlar a entrada dos visitantes, prestar informações e vigiar, através de um circuito de videovigilância os vários recintos e edifícios do Castelo.

No exterior do Castelo, pretende-se localizar o Posto de Turismo, implantar um quiosque para venda de revistas, jornais e outros artigos de conveniência.

E junto ao Convento de Nossa Senhora da Estrela, está destinada a construção de um Parque para Auto-Caravanas e veículos pesados de transporte de passageiros

Textos: João Trindade

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Contra - Informação

Entrei num processo de contestação, o que levou algumas pessoas a ter uma atitude muito digna, e na qual eu me revejo, isto não basta sê-lo, mas como diria a mulher de César, parecê-lo...
Não pensem os arautos da desgraça que isto seja o final do FORUM, pelo contrário isto é uma prova de maturidade adqurida, porque a politica nacional também se aplica ao nosso concelho, noutros moldes e com a sua singularidade e pluralidade, mas existe.

Vou deixar apenas um pequeno texto do EUROSTAT, que cada um interpretará á sua maneira, mas isto é apenas o exemplo do que não poderia acontecer, cada um colocava o texto que lia/visualizava em cada jornal.



Eurostat indica que Portugal tem maior subida da produção na UE
A produção industrial na Zona Euro aumentou 0,4% em Fevereiro, comparativamente ao mês anterior, com Portugal a destacar-se por deter a maior subida na UE, de acordo com dados do Eurostat.

De acordo com os dados divulgados, esta quarta-feira, a produção industrial subiu 0,2 por cento na União Europeia a 27 com o registo de crescimento em 13 Estados Membros.

Os maiores aumentos foram registados em Portugal e na Eslovénia (ambos com 1,7 por cento) e na Alemanha, Itália e Polónia (1,4 por cento).

Em termos anuais, a produção industrial cresceu em todos os Estados-Membros, excepto Grécia (-4,6 por cento) e Irlanda (-0,4 por cento).

Eu continuo a ler todos os jornais
Um abraço
Jorge Miranda

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Como chegámos aqui, porque chegámos e quem são os responsáveis...

O que hoje sinto, como português, é uma autêntica desilusão pelo estado a que chegou este nosso Portugal, mas sobretudo, pelo que nos espera no futuro imediato, e constatar ainda, que praticamente, não nos restava outra alternativa.

O "resgate" do FMI é um verdadeiro atentado às soberanias nacionais, como aliás se confirma na Irlanda e na Grécia, onde as pessoas dizem que estão a perder o que tanto custou conquistar.

Estes termos que por aí navegam, tais como “ajuda externa” ou “resgate”, deveriam ser imediatamente banidos do nosso vocabulário, pois do que se trata é de uma verdadeira INTERVENÇÃO EXTERNA.

Tradicionalmente, "resgate" é o dinheiro que se paga para libertar alguém que tenha sido aprisionado por outrem.

No entanto, o que pode verificar, nesses países em que essa “ajuda ou resgate” está em curso (Grécia e Irlanda), é que esse pretenso "resgate" corresponde, na prática, a uma verdadeira prisão, sendo especialmente atingidas as classes mais baixas com cortes violentíssimos nos salários, aumentos brutais de impostos, e tudo isto sem que a desconfiança dos mercados seja minimamente aliviada, pois as taxas de juro mantêm-se a níveis altíssimos, como parece que hoje continua a acontecer em Portugal, apesar do anúncio de ontem.

Quer-se fazer crer, que a vinda do FMI a Portugal em 1983 não foi problema. Pois eu, lembro-me bem da vinda do FMI em 1983, que teve como medidas emblemáticas o corte do subsídio de Natal retirado através de um imposto extraordinário e retroactivo, e a fome que na altura assolou o país (sobretudo na península de Setúbal), sendo confrangedora a situação de miséria que víamos atingir cada vez mais pessoas, e só não foi mais catastrófico, porque em 1986 entrámos na CEE (o nosso ouro do Brasil do século XX).

Que ninguém se iluda, o que por aí vem, é que vai ser a verdadeira CRISE, que nos vai por a viver com aquilo que produzimos, e isso, sejamos honestos, é muito pouco. Os números não enganam, apesar dos fundos comunitários que continuam a entrar em Portugal (que desperdiçamos com investimentos que não interessam nem ao menino Jesus), todos os anos aumentamos, em pelo menos 10%, a nossa dívida externa.

O que se deve questionar é que culpa têm a classe média e baixa (quando há prémios? são para os gestores), para terem que suportar as medidas de austeridade. Não deveriam ser aqueles que deixaram irresponsavelmente acumular os défices públicos e privados que os deveriam pagar?

Passos Coelho disse ontem, que "o País não pode ser tomado pela responsabilização da culpa".

Pois eu acho precisamente o contrário: que pode e deve ser tomado por essa responsabilização. É precisamente nos julgamentos eleitorais que os políticos devem prestar contas dos seus actos.

Eu por mim tudo farei para, neste espaço, dar a conhecer o pouco que vou sabendo e não aceito as “peias” do esquecimento e da não inscrição, de que o “português” tanto gosta.


Nota à navegação:


A partir de hoje vou passar a publicar estas minhas reflexões de carácter mais geral na minha casinha ali ao lado, deixando para este espaço os temas centrados sobre Marvão. Embora considere que no Editorial de princípios enumerados do Fórum, esse tema não tenha a exclusividade.

Não quero ferir sensibilidades no conturbado período político que se advinha, nem contribuir para a desunião de grupo, cujo principal foco é “Marvão”.

Aos amigos que gostem saber sobre as minhas opiniões, poderão sempre fazê-lo em: http://retoricabugalhonica.blogspot.com/

terça-feira, 5 de abril de 2011

Descaracterização irreversível





Por:Pedro Galego



Alentejo: Moradores da vila dizem-se “chocados”

Castelo de Marvão com obra polémica

As obras de requalificação do castelo de Marvão estão a causar polémica. A intervenção arquitectónica nos edifícios do interior da fortificação e a instalação de um sistema de videovigilância são vistas por alguns moradores como um "atentado ao património".


Luiza Assis, habitante da vila alentejana, diz estar "chocada" com um projecto que "põe em causa a herança histórica e a preservação do castelo, até agora imaculado, onde não era necessária qualquer intervenção". As obras incluem a construção de uma nova calçada, que, segundo a habitante, "pode destruir um pouco de calçada medieval existente, e que está intacta".

"Vão instalar câmaras num local de profunda tranquilidade e sem crimes de qualquer espécie e, como se não bastasse, abrem buracos no penhasco granítico para construir bancos. Seria mais barato e menos destruidor bancos tradicionais de madeira", defende Luiza Assis.

Já Victor Frutuoso, presidente da autarquia, explica que "tudo foi feito segundo as normas", e que em diversas reuniões abertas à população "ninguém questionou ou apresentou propostas para alterar o projecto". "Confio no Igespar e na Direcção Regional de Cultura, que aprovaram o projecto, e não é legítimo, agora que as obras estão a decorrer, dizerem que não gostam."

"Até foi feito um levantamento arqueológico, para o caso de se fazer algum achado que merecesse a interrupção ou não realização das obras, e isso seria respeitado", diz o presidente, "surpreendido" com as críticas aos trabalhos, apoiados pela comissão que acompanha a candidatura de Marvão a Património Mundial da Humanidade.

O homem que passou...



O homem do Tratado de Lisboa ("porreiro, pá") eclipsou-se. O homem que proclamava "Espanha! Espanha! Espanha!" regressou ao rectângulo lusitano. O europeísta entusiasta de todas as horas deu lugar ao político grave, que se agarra como náufrago a bóia à expressão "o meu país".

José Sócrates, na pior fase de sempre da sua vida política, percebe que lhe resta trilhar uma via estreita na mira da caça ao voto: a via nacionalista. Um terço da entrevista concedida ontem pelo primeiro-ministro à RTP foi passado a repetir até à náusea que tudo fará para evitar um auxílio internacional de emergência a Portugal.

É fácil detectar a linha argumentativa do PS nesta campanha eleitoral: tudo quanto é patriótico decorre da acção governativa; tudo quanto é mau vem do estrangeiro. Nomeadamente a "grave crise económica e financeira que se desenvolveu a partir de 2008", segundo lembrou Sócrates.

Claro que não disse - nem ninguém lhe perguntou - por que motivo depois disso decidiu aumentar os salários da função pública, baixou o IVA e anunciou o “cheque-bebé”, entre outras medidas ditadas pelo puro cálculo político, destinadas a garantir-lhe a vitória nas legislativas de 2009.

"Fizemos o que podíamos para melhorar a vida das famílias", declarou o primeiro-ministro, sempre incapaz de reconhecer um erro. Como se não fosse ele, que se encontra há seis anos como 1º ministro no Governo, o principal responsável pela crise profunda em que vivemos, e o PS há 13 nos últimos 16.

Há dois países em Portugal: o país real - o da monumental dívida pública (a maior da história dos últimos 159 anos), do desemprego (o maior desde que existem estatísticas), do défice externo e do crescente afastamento em relação à média europeia - e o país do neo-nacionalista José Sócrates, orgulhosamente só. O único cor-de-rosa é este último. Por azar, também é o único que não existe.

sábado, 2 de abril de 2011

NEGÓCIOS da SEMANA - 30 Março 23H SicNotícias

Caríssimos


O programa semanal da Sic-Notícias está a trazer matéria que em geral passa despercebida aos demais cidadãos.


Desta feita aí se explica porque Bruxelas e as Empresas de Rating (vulgo ranking) baixam as classificações, de uma forma clara e perceptível. Quem o quizer saber é só ouvir o programa. [clicar no título para aceder à gravação]


Aí demonstram dois auditores como o Estado esconde as contas e como se manipulam estudos que conduzem o Governo a decidir fazer auto-estradas, TGVs etc. que vão onerar gerações.


Mas deixem-me prevenir-vos. Os esclarecimentos dados envergonham qualquer um, seja qual fôr a sua orientação política.


Eu não sei se o marketing, largamente usado pelo partido do Governo vai conseguir iludir tudo e todos. O certo é que este programa da Sic-N evidencía a nossa situação. E eu daría de conselho, que se torna imperioso fazer já a Auditoria a tudo onde o Estado tem obrigações e porque as opções tomadas conduzem os cidadãos a pagar mais impostos, numa espiral sem fim.


Não julgue o leitor, que o dinheiro é do Estado. Não. O dinheiro é de todos nós como contribuintes. Reparai que se Bruxelas e o dito FMI (FEEF - fundo europeu de estabilização financeira) já tivesse chegado, os juros não estavam no descalabro a que chegaram. Comparai com os juros aplicados ao vosso empréstimo da casa e multiplicai-o por N para entenderem, quanto é que nós portugueses vamos ter de pagar a quem na Europa nos empresta.


Saberão os leitores que se reformarem daqui a 20 anos terão apenas uma pensão de 45% do que ganharem à data?

Sabeis 'a camisa' que nos preparam para vestir?


Atenção.

Aos leitores que sofrem de insónias dou de conselho, ouçam tal programa da Sic-N de manhã.


E para terminar.

Será que Passos Coelho vai ter mãos, cabeça e equipa, para resolver a situação?

Quantos 'boys' de ambos os lados, terão de ser sacrificados?.


A propósito de 'boys'. Sabeis por que razão há 'boys'?.

É simples.

É porque há 'jobs'.


Saudações do,

Manuel Andrade

"Futre" chega à política...

Mais um Medina...




"Ah, e tal..., a culpa é desses malandros da oposição! O que interessa é a FORMA, que se liche o conteúdo, o rapaz (sócrates) fala bem, e veste ainda melhor, tem boa imagem..."


Mas os maganos dos números...


Auditoria às contas públicas já.



Vamos começar a trabalhar com a verdade nas mãos e parar com este jogo de escondidas dos mercados papões.

"Ah gande zé gomes ferreira, tás sem pio não tarda, não te contenhas..."

sexta-feira, 1 de abril de 2011

IV PECado mortal em Portugal





Na sequência de um artigo de opinião colocado aqui num dos "posts" anteriores, que faz uma espécie de parábola da auto-estrada, com a situação económica desastrosa em que o país se encontra, julgo ser adequado apresentar uma outra visão do mesmo assunto do jornalista Joaquim Letria, que reza assim:


"Sócrates parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário. De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram.

Ainda estão a despedir-se, agradecidos, do Constâncio, e já dão a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem. Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.

Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócratese de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB. Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar.

Falharam todas as apostas essenciais . Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?"

Reflexão do Fim-de-semana

"O rácio da dívida pública ultrapassou os 90% do PIB em 2010, e é o mais elevado desde 1850. "

Quadro 1 - Evolução percentual (face ao PIB), da dívida pública em Portugal 1850-2010


Chamo a atenção para a evolução a partir de 1974!!!

Como responder a isto?