quarta-feira, 30 de junho de 2010
AINDA A “COUTADA” (CONTRADITÓRIO)
Bombeiros de Marvão integram Fase "Charlie"
Os Bombeiros Voluntários de Marvão, integram, a partir de amanhã e até 30 de Setembro a Fase "Charlie", de prevenção e combates a incêndios florestais, é a fase operacional de combate a incêndios,que mobiliza, em Portugal, mais meios humanos e materiais ao integrar um total de 9 829 elementos, 2 196 viaturas e 56 meios aéreos dos vários agentes no terreno, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
No quartel dos BVM, estarão em permanência durante as 24 h, uma equipa ECIN com 5 elementos auxiliados por um VFCI (Veículo Florestal de Combate a Incêndios). Juntamente com o habitual piquete de saúde, ficarão em prontidão imediata 8 bombeiros.
Num corpo activo com reduzido número de operacionais, cabe ao Comando, a difícil tarefa de elaborar as escalas diárias, esperando-se que todos contribuam com o melhor desempenho, no desenvolvimento das suas actividades de socorro às populações.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Santa Casa da Misericórdia de Marvão
De acordo com algumas informações que recolhemos, esta demissão foi originada pela existência de “projectos de poder pessoal” dentro da actual Direcção, e pelo facto de se ter concluído, que a maioria dos seus membros, de acordo com os Estatutos, já havia ultrapassado o limite de tempo para o qual podem exercer os mandatos.
Se bem que consideramos a Santa Casa, uma das Instituições mais prestigiadas de Marvão, também, ao longo dos tempos, esta tem sido uma das mais fechadas ao processo democrático que se vive em Portugal desde 1974. Os seus Corpos Gerentes, quase sempre só têm sido conhecidos da maioria da irmandade, após terem tomado posse.
No entanto, desta vez, fala-se que haverá concorrência, e que se preparam mais do que uma Lista para concorrer ao próximo acto eleitoral, que terá lugar no próximo dia 17 de Julho.
Oxalá que aqueles que se propõem dirigir esta Instituição, o façam, em prol da Missão e das Atribuições desta casa (para servir e não para se servirem), e não, como mais um “jogo” pelo controlo do poder das Associações do concelho.
Deseja-se ainda, que este processo seja claro, que os Serviços dêem conhecimento por escrito e individualmente, a todos os Irmãos, que de acordo com os Estatutos, estejam em situação de poder votar, e assim, podermos exercer o direito de escolha dos próximos Corpos Gerentes.
sábado, 26 de junho de 2010
Homenageando Saramago
Sobretudo, para aqueles que não conhecem, aqui se aguça a curiosidade. E já agora, como dizia outra das grandes figuras da cultura portuguesa, o mestre e pedagogo João Santos: "... se não conhece, porque diz que não gosta?"
José Saramago, 87 Anos from Fundação Jose Saramago on Vimeo.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
J Buga, esta velha raposa… e o affaire dos novos povoadores
Há algum tempo a esta parte, o João conheceu uma dessas “namoradas”: o affaire do novos povoadores, um grupo de malta fina e instruída que, após rigorosa selecção para saber se estavam vacinados contra nós (os indígenas) viriam para cá, através de uma empresa especialmente criada para o efeito que, a troco da módica quantia de 36.000 euros nos fornecia um pacote com doze casais - milagre que para cá viriam, não se sabia para onde, nem a fazer o quê.
Nunca falei com o J Buga sobre este assunto, mas acho que isto lhe cheirou a esturro desde o primeiro momento. Cá para mim, ele consultou o velho livro das tácticas futeboleiras que já tinha esquecido no sótão e resolveu fazer uma marcação homem a homem a este caso.
E quando o assunto foi presente à Assembleia Municipal já o João tinha a lição bem estudada e concebera a táctica que lhe permitiria saber até onde iria o seu adversário. Os novos povoadores pretendiam fazer experiências de um ano no nosso concelho e a empresa promotora queria receber grande parte do dinheiro à cabeça, sem existirem garantias que os finesses, assim que vissem tanta rapa (os velhos povoadores…) não se raspassem eles, sem deixar rasto.
Uma coisa era certa. Votar contra o projecto, era inútil. O PSD tem maioria absoluta e ninguém se atreveria a votar contra, a não ser o próprio Buga. Da oposição também não se podia esperar grande coisa, como se veio a confirmar. A oposição prefere esperar para ver, esquecida ela própria que se o projecto falhar também é responsável, já que o facto de não se ter manifestado contra lhe retira o direito moral à crítica posterior.
Tinha que ser de outra maneira mais subtil…
E como quem não quer a coisa, o João começa a propor que a estadia dos povoadores, fosse no mínimo de 18 meses, em vez do ano proposto, que as verbas que o município de Marvão iria pagar pelas novas “aquisições” fosse dividido em várias tranches, até ao fim do contrato… devagarinho, suavemente. O certo é que, quais bordalecos do antigamente, alguns membros da Assembleia picaram e aprovaram a proposta de alterações Buganiana. Permitia-se a Buga argumentar que ele não estava contra o projecto, antes pelo contrário, gostava tanto da ideia que até queria que os novos povoadores ficassem durante mais tempo!! (Aqui custa-me a acreditar, mas, se calhar, sou eu que estou a ser mauzinho em demasia…)
O caso é que a decisão foi adiada e dado conhecimento à empresa das alterações propostas pela Assembleia Municipal. E qual não foi a surpresa, quando, pouco tempo depois, a empresa comunicou ao Município que abandonava as negociações, já que, face às novas regras impostas, eles já não queriam brincar.
Conclusão: o Buga puxou da manta e os NP deixaram ver o rabinho: se estivessem de boa fé, se realmente quisessem vir, tanto vinham por 12, como por 18, como por 36 meses. Tanto lhes dava receber no princípio, ou em prestações. Mas não. À primeira abandonaram, meteram o rabo entre as pernas e pernas para que te quero…
Amigo João, ainda bem que não casaste com esta namorada. Era muito leviana…
Esta estória foi inventada por mim, pode ter acontecido assim, ou talvez não. Tem muito de verdade, e (talvez) alguma fantasia. Esta última, caso exista, só o JBuga é que sabe…
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ainda o "Sr. Parque"…
sábado, 19 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Escola Primária Galegos
Uma vez que as instalações permitem a domiciliação das duas colectividades, espera-se agora, uma última palavra por parte do município marvanense, lembrando que aquela escola, inaugurada no ano lectivo 1949/1950, se encontra fechada, já há muitos anos, desde que foi aberta a escola da Portagem, necessitando de alguns arranjos, para a instalação das duas colectividades e promoção das suas actividades.
JOSÉ SARAMAGO (19922 – 2010)
“… Quando ele terminou, as mãos dela já não estavam frias, as suas ardiam, por isso foi que as mãos se deram às mãos e não se estranharam. Passava muito da uma hora da madrugada quando o violoncelista perguntou, Quer que chame um táxi para a levar ao hotel, e a mulher respondeu, Não, ficarei contigo, e ofereceu-lhe a boca. Entraram no quarto, despiram-se e o que estava escrito que aconteceria, aconteceu enfim, e outra vez, e outra ainda. Ele adormeceu, ela não. Então ela, a morte, levantou-se, abriu a bolsa que tinha deixado na sala e retirou a carta cor de violeta. Olhou em redor como se estivesse à procura de um lugar onde a pudesse deixar, sobre o piano, metida entre as cordas do violoncelo, ou então no próprio quarto, debaixo da almofada em que a cabeça do homem descansava. Não o fez. Saiu para a cozinha, acendeu um fósforo, um fósforo humilde, ela que poderia desfazer o papel com o olhar, reduzi-lo a uma impalpável poeira, ela que poderia pegar-lhe fogo só com o contacto dos dedos, e era um simples fósforo, o fósforo comum, o fósforo de todos os dias, que fazia arder a carta da morte, essa que só a morte poderia destruir. Não ficaram cinzas. A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu…”
(in as intermitências da morte)
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
(in poemas possíveis)
Morreu o Homem, ficou a sua obra…
Tudo começou com a TERRA DO PECADO.
Depois seguiram-se mais de 40 Livros, que lhe valeram em 1998 o único Prémio Nobel da língua portuguesa. Entre outros, aqui deixo a lista de alguns que tive a ventura de ler:
- A JANGADA DE PEDRA
- LEVANTADO DO CHÃO
- MEMORIAL DO COVENTO
- MANUAL DE PINTURA E CALIGRAFIA
- OS POEMAS POSSÍVEIS
- O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
- HISTÓRIA DO CERCO DE LISBOA
- O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO
- IN NOMINE DEI
- ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
- ENSAIO SOBRE A LUCIDEZ
- TODOS OS NOMES
- A CAVERNA
- CADERNOS DE LANZAROTE
- O HOMEM DUPLICADO
- AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE
- A VIAGEM DO ELEFANTE
- PEQUENAS MEMÓRIAS
- CAIM
… e outros
Como todos os grandes homens foi adorado por uns, odiado por outros, mas como ele dizia:
“… algum valor hei-de ter”.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
AINDA A «COUTADA» …
Tivemos também conhecimento dos argumentos apresentados pela aliança do Partido Socialista, Grupo de Cidadãos Juntos por Marvão e Movimento Por Marvão, através da Proposta feita em Reunião de Câmara que levou à suspensão do processo, por proposta do Vereador do PSD José Manuel Pires.
Deixo-vos aqui agora, em jeito de contraditório, os argumentos do Presidente Vítor Frutuoso, e do Vice-Presidente Luís Vitorino, através das Declarações de Voto que apresentaram para a sua Abstenção à proposta do seu (deles) companheiro de executivo e de Partido (!!!), para a dita suspensão do Processo de Venda da “Coitada”.
Declaração de Voto do Presidente Vítor Frutuoso:
Declaração de Voto do Vice-Presidente Luís Vitorino:
Ficam assim conhecidas as opiniões dos responsáveis políticos do nosso concelho.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
um dos 10 melhores segredos do Mundo e uma das 25 Vilas Secretas da Europa
Dois Guias de Viagem na Internet consideram Marvão como um dos dez melhores segredos do Mundo e uma das 25 Vilas Secretas da Europa. O número de turistas tem vindo a aumentar, mas a vila do norte alentejano queixa-se da falta de promoção por parte das autoridades centrais.
sábado, 5 de junho de 2010
MporM, por mail
A Câmara Municipal de Marvão decidiu na reunião ordinária de dia 02-06-2010 reavaliar a proposta de venda da “Coutada”. Este terreno de 45 hectares situado na encosta de Marvão é um elemento marcante do património do Concelho, integra uma grande parte da Calçada Romana que liga a Portagem a Marvão e é, desta forma, um garante da nobreza natural da encosta.
Esta decisão surge no seguimento do actual Executivo ter aprovado a venda deste terreno no dia 7 de Abril de 2010. Após esta polémica decisão, vários munícipes, tendo ficado incrédulos com a decisão, solicitaram que o Executivo repensasse a sua decisão e anulasse o processo de venda da “Coutada”.
Assumindo as suas responsabilidades, a oposição na Câmara Municipal (vereador Nuno Lopes – PS e vereadora Madalena Tavares – Juntos por Marvão) e fora dela (Movimento por Marvão) decidiu, numa atitude de cidadania e de defesa do interesse público, trabalhar em conjunto na defesa do património do Concelho de Marvão; depois do estudo dos elementos que estavam em causa neste processo, apresentou uma proposta conjunta (em anexo) na reunião de Câmara de 02-06-2010, exigindo que o Executivo reconsiderasse a venda de património que a todos os munícipes pertence e que é fundamental para o desenvolvimento sustentável do Concelho.
Naquela reunião, no seguimento de uma acesa discussão, e perante a inflexibilidade do Presidente da Autarquia, o vereador do PSD – José Manuel Pires apresentou uma proposta que foi, em parte, ao encontro daquilo que a oposição reclamava, e que consistia em solicitar pareceres aos organismos competentes, suspendendo o processo de venda até ao final do mês de Julho, altura na qual, já de posse dos necessários pareceres, e após consulta à população, a Câmara municipal procederia a uma nova e mais fundamentada ponderação de toda esta situação. Votaram a favor desta proposta o seu autor e os vereadores da oposição Nuno Lopes e Madalena Tavares, enquanto que o Presidente e o Vice-presidente da Câmara se abstinham.
Esta foi uma vitória daqueles que lutaram pela defesa do património do Concelho e por uma visão abrangente e inclusiva da acção municipal, a qual não seria possível sem o bom senso revelado pelo vereador José Manuel Pires, a inesgotável colaboração dos vereadores Nuno Lopes e Madalena Tavares e os contributos dos munícipes e das centenas de pessoas que integram o grupo no Facebook “Pessoas contra a venda da encosta de Marvão a privados!”.
Mas a principal vitória diz respeito a todos os munícipes e a todos os amigos de Marvão.
No processo de consulta que agora se abre, contamos com todos eles para ajudar a fundamentar uma decisão que honre Marvão.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
E AGORA? ALGUÉM FICOU MAL NA FOTOGRAFIA...
Era há muito tempo do conhecimento geral, que esta Associação, a exemplo de todas as outras no concelho, não atravessava os melhores dias. Mas quando em Maio de 2009 a Câmara Municipal, por proposta do Vereador José Manuel Pires, resolveu injectar 90 000 euros, através da aquisição do edifício da Cooperativa, (o que levantou na altura as maiores dúvidas a muitos dos que acompanharam o processo), longe estava de se prever que seria essa mesma aquisição que daria a estocada final na Cooperativa, como afirma agora o Presidente António Vaz.
Bem poderão agora surgir todas as explicações, aliás vivemos num país em que tudo se explica e ninguém se responsabiliza, mas neste caso, pelo menos, os responsáveis não se podem queixar de não ter sido avisados de que não seria um bom “negócio”, como se mostra nos documentos que em baixo se publicam. Pena é, que ao nível das Actas da Assembleia Municipal, não sejam exaustivas sobre o que na altura aí se discutiu.
Em minha opinião algumas questões se podem por neste processo, sumariamente:
- A atribuição de cerca de 47 000 euros, em mais valias, o que levará a um pagamento de impostos de cerca de 7 500 euros, é motivo para a “falência”? Mas ainda há 9 messes a Câmara Municipal lá injectou 90 000 euros?
- E porque é que a Câmara Municipal que ainda há pouco tempo considerava a Cooperativa, uma Associação estratégica para o desenvolvimento do concelho a deixa agora “cair”, por uma verba ridícula, inferior a 10 mil euros?
- Quem foram os técnicos envolvidos no “processo” que não previram que o “negócio” tinha de pagar impostos?
- A Câmara Municipal pode não ter perdido dinheiro, pois adquiriu património, mas que vai fazer agora com esse património? Como vai rentabilizar as verbas aí investidas?
- Os dinheiros públicos deverão servir para pagamento de dívidas de privados?
- Será que os únicos responsáveis deste processo são as Finanças e o anterior Presidente João Batista, como nos querem fazer crer?
Muitas mais questões se levantam, mas fico-me por aqui…
Em baixo se publica um resumo da Acta da Reunião de Câmara de 6/5/2009, em que se decidiu a aquisição do Edifício Sede da Cooperativa, e das várias posições dos Vereadores da altura. Chama-se especial atenção para a Declaração de Voto de Pedro Sobreiro, que aqui reproduzimos na íntegra.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Sua Excelência o Parque S. Mamede …
- Não se pode construir em zona rural. O Parque não deixa…
- Não se podem cortar árvores moribundas. O Parque não deixa…
- Não se podem roçar “balsas”. O Parque não deixa…
- Pretende-se fazer um empreendimento turístico no Monte Baixo. O Parque não deixa…
- Soltam-se animais selvagens. Os marvanenses que os governem…
- Constroem-se elefantes brancos nos Olhos d´Àgua: Só se for o Parque…
- Constrói-se um “pombal-humano” no Prado: O Parque não dá por nada…
- Só se pode construir nos perímetros urbanos: Mas o Parque não é para defender a vida no campo?
- Degrada-se um Campo de Golfe: O que faz o Parque?
- O Parque, super entende em toda a vida marvanense. E o que dá em troca?
- Para que serve o Parque de S. Mamede aos marvanenses?
- Quem foram os marvanenses que pediram para pertencer ao Parque de S. Mamede?
- O Parque porta-se como uma mais valia, ou como um obstáculo?
- Marvão chegou assim ao século XX, por intervenção do Parque?
- Se o Parque existisse nos séculos primeiros, Marvão alguma vez teria sido construído? E a Ammaia? E a Ponte Quinhentista? E as Caleiras da Escusa?
- Não seria melhor vestirem-nos de “sãomamedenses” e andarmos no “cantão” a servir de “palhacinhos contemplativos” aos turistas? E quem é que nos governa? O Parque?
Estas são algumas perguntas que os marvanenses põem sobre um território que sempre habitaram e por isso defenderam, sem intervenções de princípios de citadinos bacocos, que crêem que os “bifes” que comem foram feitos de geração espontânea.
Vem toda esta retórica a propósito do Processo do procedimento de Revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra de São Mamede, que está por aí, com um prazo de 30 dias para que os marvanenses apresentem proposta de alteração.
Não sendo possível mandar estes gajos às “malvas…”, é importante que se passe a palavra a todos os marvanenses, sobretudo os mais atingidos, para que de uma forma activa façam chegar as suas propostas. Evitando-se que no futuro, andemos sempre a ser reactivos, e a “verter lágrimas sobre o leite derramado”.
Aqui fica o texto que “amavelmente” me chegou do GAP sobre o assunto:
"Foi publicado no Jornal Alto Alentejo, na edição de 26 de Maio de 2010 (n.º 180), um Aviso do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P., informando que todos os interessados podem formular sugestões e apresentar informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do procedimento de Revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra de São Mamede (POPNSSM) no prazo de 30 dias úteis a partir da publicação do referido Aviso.
Este Aviso vem na sequência do Despacho n.º 22008/2009, de 02 de Outubro, do Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente, determinando a revisão do POPNSSM.
Deste modo inicia-se, finalmente, a revisão de um Plano de Ordenamento que estava a ser penalizador para o Concelho de Marvão e, também, para os restantes Concelhos abrangidos por esta Área Protegida. "
TA 1 – Isto é que seria um bom tema para o Sr. Presidente e os seus Ajudantes irem de terra em terra auscultar e mobilizar os marvanenses a discutir e apresentar propostas sobre o assunto. Em tempos já foi assim com a problemática da água! Não fiquem à espera nos gabinetes que a coisa se resolva por si…
TA 2 – Penso eu, que a discussão que aqui se vem desenrolando sobre a “Coutada” (enquanto território integrado no Parque da Serra de S. Mamede), tem aqui uma FERRAMENTA que os “fazedores de opinião”, não só sobre este assunto, mas outros bem mais importantes para o nosso concelho, podem utilizar de uma forma objectiva, muitas das ideias e propostas que aqui vêm sendo apresentadas.
terça-feira, 1 de junho de 2010
A Gestão do Paradoxo
(continuando a conversa com o Tiago sobre a venda da "coutada"...)
A mesma, aponta para aquilo que eu considero ser o objectivo mais crítico para Marvão: tentar parar/inverter a tendência de despovoamento do concelho!
Se uma terra é um corpo, as pessoas são o seu sangue. Um corpo que perde o sangue, perde a vida. Morre.
Esta é a realidade de Marvão!
Parece-me, então, óbvio que o principal objectivo estratégico das políticas em Marvão deverá ser o combate ao despovoamento. Isso faz-se promovendo condições que facilitem a criação de mais emprego.
Coloco o património natural e edificado desta terra como um dos factores que integram a base (os alicerces) desta estratégia. Portanto, o património deverá ser preservado e defendido. Mas de que forma?
Qual o caminho?
Uma defesa/preservação do património a todo o custo, sem concessões?
Ou…
Uma defesa/preservação do património com algumas concessões controladas que contribuam para a promoção do emprego?
Eu defendo, claramente, o segundo caminho. Considero que é indo por aí que se poderá tentar atingir o objectivo estratégico.
Desta forma, não estou, à partida, logo determinantemente contra a venda da “Coutada” apenas pelo argumento de que se deverá defender o património. A todo o custo. E as pessoas?
No entanto, este negócio é muito melindroso, porque pode, de facto, vir a desvalorizar a “Jóia”. A Jóia de todos os marvanenses, naturalmente! Por isso, não sendo muito bem explicado (como não foi) o mesmo não tem o meu acordo. Porque o que está em causa é um dos factores da tal base (dos alicerces).
Actualmente, como marvanense, estou, portanto, contra ao negócio apenas por “cautela”, porque não foi suficientemente explicado…
Concordo com a questão lançada pelo MporM de “Quem é o investidor inocente que está disponível para comprar este terreno sem ter qualquer tipo de permissão para construir?”; já não concordo com a questão de “Com o terreno onde nasceu o aldeamento do golfe não se passava exactamente a mesma coisa?
Naturalmente que o negócio do aldeamento do golfe (e do próprio golfe), ao ter corrido como correu, não pode ser defendido. Mas se tem corrido bem, não seria importante para o concelho? Para o emprego no concelho? Para fixar e atrair gente para o concelho? Eu creio que sim!
Preservar sim. E desenvolver também!
Por exemplo: a calçada romana é um património que deve ser preservado porque tem um valor extraordinário. Correcto. E esse valor extraordinário não deverá ser colocado ao serviço do desenvolvimento do concelho, organizado e promovendo percursos que atraiam/fixem os turistas e, portanto, fomentem o emprego? Eu creio que sim!
Devo dizer que não me seduz um Marvão preservadíssimo, intocável, se isso não contribuir para o seu desenvolvimento.
Um Marvão assim e sem gente é um Marvão triste. Não me seduz. Porque não sou um mero visitante…
Julgo, portanto, que os melhores dirigentes para Marvão serão aqueles que melhor saibam gerir este paradoxo: “preservar” e “desenvolver”!
E quando pareça que o “desenvolver” põe em causa o “preservar” será necessário que saibam envolver os marvanenses. Explicando e solicitando contributos…naturalmente.
Cumprimentos
Bonito Dias
bonitodias@gmail.com
Fim de Época
Chegou ao fim mais uma época futebolística do Arenense, este ano apenas com participação no campeonato distrital de infantis da AF de Portalegre, onde foi alcançado o 2º lugar da Série B.
Mais uma vez, todos os participantes se reuniram no recinto de festas da Abegôa, para a costumada festa de confraternização, onde não faltaram as famílias.
O pontapé de saída começou logo pela manhã com os preparativos, seguido de almoço reservado aos dirigentes e alguns convidados, e culminado com um “lanche” para todos os atletas e familiares, com entrega dos tradicionais prémios àqueles que se distinguiram ao longo da época.
Mas mais do que as palavras, aqui ficam algumas imagens captadas pelo Pedro Sobreiro e que ilustram alguns dos momentos vividos no passado dia 22 de Maio.