OPINIÃO/ANÁLISE
O título em epígrafe costuma, com frequência, usar-se a nível desportivo. Não tenho a certeza de o poder aplicar neste caso, mas vá lá…
O PSD e Vítor Frutuoso foram os grandes vencedores das eleições autárquicas em Marvão, sem descurar os três presidentes de Junta de Freguesia reeleitos por este Partido: Tomás Morgado, António Mimoso e Manuel Joaquim Gaio. E por isso, merecem as minhas felicitações.
Foi uma vitória categórica, por maioria absoluta e sem deixar dúvidas a ninguém. Oxalá não se envaideçam e a saibam aproveitar em prol da qualidade de vida dos marvanenses.
As restantes candidaturas e os seus projectos saíram derrotadas. À excepção de José Luís Andrade na Junta de SA das Areias, que viu reforçada a sua maioria em relação às últimas eleições, um sinal claro, que os marvanenses, e os arenenses em particular, sabem perfeitamente o que querem.
Em minha opinião, e é isso que estou aqui a partilhar convosco, foi em primeiro lugar uma vitória da humildade, de um projecto iniciado há quatro anos, em que se espera, sobretudo, a sua conclusão neste mandato e, que os agora eleitos, comecem desde já a projectar o futuro.
Esta vitória foi também fruto da escolha mais acertada, pelo PSD, das pessoas que os marvanenses consideram que melhor as podem representar. Foi ainda a vitória do PSD local, ao não deixar que os seus lideres sejam impostos pelas estruturas distritais ou nacionais. Vítor Frutuoso tinha ganho esse direito nas urnas em 2005, tinha um mandato do povo, e só o povo de Marvão o podia rejeitar. Tal não aconteceu, por isso Vítor Frutuoso e a sua equipa estão de parabéns.
As restantes candidaturas perderam, porque as eleições ganham-se com votos, não se ganham com críticas "baratas", com folclores, nem com “marketing´s” manhosos. Ganham-se conhecendo bem os clientes a quem se dirigem, pois neste concelho as pessoas votam pela confiança que têm nos candidatos e não nos actores políticos do momento.
O Partido Socialista é o maior derrotado.
Em minha opinião, fruto de uma estratégia errada na escolha dos candidatos, imposta pela segunda vez, pelas estruturas partidárias exteriores ao concelho, e pela segunda vez sai derrotado. O PS precisa de reflectir em Marvão, porque o concelho precisa de um PS forte na oposição, para que o poder se sinta pressionado a melhorar o seu desempenho.
A candidatura de Madalena Tavares é a segunda derrotada, porque pôs a fasquia muito alta. Organizar uma candidatura independente a todos os órgãos autárquicos, não é tarefa fácil, e aí, esta candidatura fez um trabalho muito bom.
Só que para ganhar eleições em Marvão é preciso algo mais. Apesar de ter conseguido uma série de pessoas que “suaram a camisola”, algumas delas nunca se viram intervir socialmente na comunidade onde vivem! Aparecer apenas em altura de eleições a cargos remunerados?...
Quanto à sua líder, Madalena Tavares, depois do que lhe fizeram nas últimas eleições, ao relegarem-na para segundo plano, era imprescindível que percorresse este caminho. Tinha que saber qual era o seu valor eleitoral. Fê-lo e perdeu, mas deu uma pedrada no charco! Agora sabe quanto vale: 18% em números redondos.
Quanto à candidatura do Movimento por Marvão, em minha opinião, foi um erro estratégico ter-se candidato a estas eleições, pois não tinha qualquer implantação concelhia. O MpM é composto por jovens com muitas capacidades e alguns conhecimentos. A sua intervenção deveria ficar-se, por agora, por uma intervenção social, como grupo de debate cívico, algo que falta em Marvão. Aliás o seu primeiro evento foi um êxito. Força rapazes e raparigas.
As outras duas candidaturas, com todo o respeito que tenho pelas pessoas que as integram, acho que não havia necessidade…
Naturalmente a sua intervenção enriqueceria os outros projectos, mas cada um...
O título em epígrafe costuma, com frequência, usar-se a nível desportivo. Não tenho a certeza de o poder aplicar neste caso, mas vá lá…
O PSD e Vítor Frutuoso foram os grandes vencedores das eleições autárquicas em Marvão, sem descurar os três presidentes de Junta de Freguesia reeleitos por este Partido: Tomás Morgado, António Mimoso e Manuel Joaquim Gaio. E por isso, merecem as minhas felicitações.
Foi uma vitória categórica, por maioria absoluta e sem deixar dúvidas a ninguém. Oxalá não se envaideçam e a saibam aproveitar em prol da qualidade de vida dos marvanenses.
As restantes candidaturas e os seus projectos saíram derrotadas. À excepção de José Luís Andrade na Junta de SA das Areias, que viu reforçada a sua maioria em relação às últimas eleições, um sinal claro, que os marvanenses, e os arenenses em particular, sabem perfeitamente o que querem.
Em minha opinião, e é isso que estou aqui a partilhar convosco, foi em primeiro lugar uma vitória da humildade, de um projecto iniciado há quatro anos, em que se espera, sobretudo, a sua conclusão neste mandato e, que os agora eleitos, comecem desde já a projectar o futuro.
Esta vitória foi também fruto da escolha mais acertada, pelo PSD, das pessoas que os marvanenses consideram que melhor as podem representar. Foi ainda a vitória do PSD local, ao não deixar que os seus lideres sejam impostos pelas estruturas distritais ou nacionais. Vítor Frutuoso tinha ganho esse direito nas urnas em 2005, tinha um mandato do povo, e só o povo de Marvão o podia rejeitar. Tal não aconteceu, por isso Vítor Frutuoso e a sua equipa estão de parabéns.
As restantes candidaturas perderam, porque as eleições ganham-se com votos, não se ganham com críticas "baratas", com folclores, nem com “marketing´s” manhosos. Ganham-se conhecendo bem os clientes a quem se dirigem, pois neste concelho as pessoas votam pela confiança que têm nos candidatos e não nos actores políticos do momento.
O Partido Socialista é o maior derrotado.
Em minha opinião, fruto de uma estratégia errada na escolha dos candidatos, imposta pela segunda vez, pelas estruturas partidárias exteriores ao concelho, e pela segunda vez sai derrotado. O PS precisa de reflectir em Marvão, porque o concelho precisa de um PS forte na oposição, para que o poder se sinta pressionado a melhorar o seu desempenho.
A candidatura de Madalena Tavares é a segunda derrotada, porque pôs a fasquia muito alta. Organizar uma candidatura independente a todos os órgãos autárquicos, não é tarefa fácil, e aí, esta candidatura fez um trabalho muito bom.
Só que para ganhar eleições em Marvão é preciso algo mais. Apesar de ter conseguido uma série de pessoas que “suaram a camisola”, algumas delas nunca se viram intervir socialmente na comunidade onde vivem! Aparecer apenas em altura de eleições a cargos remunerados?...
Quanto à sua líder, Madalena Tavares, depois do que lhe fizeram nas últimas eleições, ao relegarem-na para segundo plano, era imprescindível que percorresse este caminho. Tinha que saber qual era o seu valor eleitoral. Fê-lo e perdeu, mas deu uma pedrada no charco! Agora sabe quanto vale: 18% em números redondos.
Quanto à candidatura do Movimento por Marvão, em minha opinião, foi um erro estratégico ter-se candidato a estas eleições, pois não tinha qualquer implantação concelhia. O MpM é composto por jovens com muitas capacidades e alguns conhecimentos. A sua intervenção deveria ficar-se, por agora, por uma intervenção social, como grupo de debate cívico, algo que falta em Marvão. Aliás o seu primeiro evento foi um êxito. Força rapazes e raparigas.
As outras duas candidaturas, com todo o respeito que tenho pelas pessoas que as integram, acho que não havia necessidade…
Naturalmente a sua intervenção enriqueceria os outros projectos, mas cada um...
TA: Outro dos vencedores nestas eleições, foi sem dúvida, este espaço Fórum Marvão, pela postura em todo o processo, pelo serviço público prestado, fonte de consulta de muitos visitantes. Estão pois de parabéns todos os Colaboradores, e um agradecimento especial a todos os visitantes que se portaram com elevada educação cívica
Outros derrotados houve, mas por agora fiquemo-nos por aqui.
Para vossa análise aqui vos deixamos os resultados finais das Autárquicas 2009.
Outros derrotados houve, mas por agora fiquemo-nos por aqui.
Para vossa análise aqui vos deixamos os resultados finais das Autárquicas 2009.
16 comentários:
"As restantes candidaturas e os seus projectos saíram derrotadas. À excepção de José Luís Andrade na Junta de SA das Areias, que viu reforçada a sua maioria em relação às últimas eleições, um sinal claro, que os marvanenses, e os arenenses em particular, sabem perfeitamente o que querem."
Contrariamente aos outros...digo eu
Após leitura mais profunfa reparo que a HONRA aparece interrogada, será porque os vencidos não compraram votos? não manipularam as eleições Concelhias de partido?, não procuraram criar problemas nas URNAS DE VOTO?, e por aqui me fico para já.
De facto, como é aqui muito bem escalpelizado pelo amigo J.Buga, o PSD e Vítor Frutuoso saíram vitoriosos e reforçados desta eleição.
Parece-me que esta maioria ABSOLUTA surpreendeu quase todos (há excepção de alguns “visionários” que conhecem mesmo bem o “Marvão profundo”) e até, inclusivamente, Vítor Frutuoso, como o próprio manifestou à Rádio Portalegre, na noite eleitoral.
Com a maioria absoluta, o reeleito Presidente de Câmara ficou com todas as condições para implementar, na plenitude, a sua política:
1 - Tem maioria no executivo (e com os elementos da sua equipa por si escolhidos, portanto da sua total confiança).
2- Continua a ter larga maioria na Assembleia Municipal -11 para 8 (inclui Presidentes de Junta). Com a vantagem da oposição estar dividida.
3 – Tem uma situação financeira na câmara desafogada.
4 – Vai implementar o Qreen (+/- € 2.500.000,00)
5 – Tem uma boa margem de endividamento.
Etc.
Portanto, naturalmente, espera-se que implemente, nos próximos quatro anos, alguns projectos estratégicos já aprovados e/ou sinalizados, como por exemplo: A requalificação do Castelo de Marvão, a requalificação das margens ria Sever na Portagem, o Ninho de Empresas em SAA, o loteamento industrial em SAA, a criação e implementação de um plano de marketing para Marvão, etc.
Tem essa responsabilidade!
Sublinho também, como o J.Buga, a ENORME vitória de José Luís Andrade na Junta de S.A.A. Com esta vitória tem todas as condições para exigir não ser descriminado pela câmara devido à sua cor política. E até o poderá/deverá fazer na Assembleia Municipal.
E é claro que o PS e o “Juntos para Marvão” saíram derrotados nestas eleições. Muito particularmente o PS que perdeu muitos eleitores e um mandato.
Se nestas análises J.Buga esteve em grande nível, já a forma como trata os vencidos desta eleição neste “post” é particularmente infeliz. O ponto de interrogação a adjectivar a honra dos vencidos (no título) é mesmo deplorável!
É, particularmente, deplorável vindo de alguém que conhece tão bem (e até na pele) os PONTOS DE INTERROGAÇÃO dos vencedores, tanto na eleição de há quatro anos como nesta (e no período que mediou as duas).
Curiosa é, também, agora esta “entrada de Leão” de alguém que esteve tão caladinho nos últimos dois meses… antes das eleições!
Grande Abraço
Amigo J.Buga
Amigo Fernando:
Vou tentar resumir um par de coisitas que gostaria de esclarecer, relacionadas com o teu comentário (isto para não ser muito maçudo):
a)É notório e evidente que, algumas elites de Marvão ainda não assimilaram bem os resultados das eleições de 11 de Outubro. Essas elites continuam a pensar que isto é um sonho (pesadelo, neste caso), mas a REALIDADE é outra bem diferente, e eu sou testemunha, já que me passaram alguns votos pelas mãos e vi lá as cruzinhas no PSD colocadas por esses marvanenses do "profundo" a quem a democracia benzeu com o nobre direito de poderem meter um votinho ns urnas, tal e qualzinho como os restantes senhores donos de todo o conhecimento e todo o saber. No tempo dos nossos avôs não era assim, mas actualmente é. Já agora, quem tem sonhos é que tem visões, e quem tem visões é que é visionário.
Quem não tem visões,e, sobretudo, quem não se deixa levar por emoções, está, pela certa, mais habilitado para poder ler a realidade, não tendo, obrigatoriamente, de estar de acordo com essa mesma realidade. Estamos entendidos? Certamente que sim.
b)As vitórias dos Presidentes de Junta tem duas leituras, no mínimo:
a primeira que fizeram um excelente trabalho e alguns deles, até deram grandes abadas, não só o José Luis, como também o Tomás, e o Tó Manel, e já com menor expressão, o Manuel Joaquim, que acabou por ganhar também de forma categórica; a segunda leitura tem a ver com o facto de, ao contrário do que fazia Manuel Bugalho, o actual Presidente criou meios para que as Juntas de Freguesia pudessem responder às necessidades directas das populações, o que parece ser que tem alguma influência nos "profundos", na importante hora de meter o papelinho dentro da urna. Será assim, ou estou a ter visões?
c)O PS é o grande perdedor das eleições, muito por culpa dos opções que fez a nível interno, pagando,deste modo uma factura pesadíssima. Mas, como diziam os nossos "profundos antepassados", quem morre porque quer, não se lhe reza por alma.
d) Já não estou de acordo contigo (nem com o JBuga), em relação a considerar o resultado do "Juntos por Marvão" uma derrota. Não foi uma derrota, nem muito menos. A vitória nunca esteve ao alcance deste movimento independente, porque partia de uma situação de enorme desvantagem em relação aos seus mais directos adversários. Mas isso dá pano para mangas, e colocarei um post dedicado a esta temática, para que a discutamos, e assim o entenderem, nesse momento.
e) Já agora, a alegre realidade é que o jantarinho já cá canta, porque quem cantou bingo com o 3-1-1, foi cá o gestas.
Pró verão, vou uma semanita de férias à borliú pró algarve, tudo por culpa de outra apostinha, também relacionada com as eleições do passado domingo.
Tenho que confessar, que para mim também foi um dia em cheio, no que a apostas se refere.
:-))))))
Meu caro Fernando Bonito, obrigado pelos elogios, mas como sabes, por feitio, prefiro fixar-me nas críticas e nos contraditórios, e por isso estou-te agradecido (assim como ao Clarimundo), por me terem posto a reflectir e poder esclarecer, sobre algo que representa mais a “forma” do que o conteúdo. Esse sim, é que merece ser analisado e discutido.
E se estiverem atentos ao conteúdo do Post, nunca essa interpretação vossa se aplica, antes pelo contrário existe sempre respeito, e, às vezes até admiração pelas diversas candidaturas vencidas.
Quanto à vossa interpretação do meu ponto de interrogação (?), parece-me abusiva, pois essa pontuação ortográfica não se dirige aos vencidos, mas sim ao termo ou conceito de”HONRA”, existido em mim dúvidas se ali estaria bem aplicado. Já quanto ao teu termo “deplorável”…
Para uma fundamentação mais aprofundada do que acabo de expor deixo aqui algumas reflexões sobre o conceito “HONRA”, dos quais o que mais me diz é o de Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida, para o qual peço a vossa especial atenção.
Como o Sistema não me permite meter tudo no mesmo "comentário", as citaçõs aparecem no próximo.
Baruch Espinoza, in 'Tratado da Correcção do Intelecto'
As coisas que mais ocorrem na vida e são tidas pelos homens como o supremo bem resumem-se, ao que se pode depreender das suas obras, nestas três: as riquezas, as honras e a concupiscência. Por elas a mente se vê tão distraída que de modo algum poderá pensar em qualquer outro bem. Realmente, no que tange à concupiscência, o espírito fica por ela de tal maneira possuído como se repousasse num bem, tornando-se de todo impossibilitado de pensar em outra coisa; mas, após a sua fruição, segue-se a maior das tristezas, a qual, se não suspende a mente, pelo menos a perturba e a embota. Também procurando as honras e a riqueza, não pouco a mente se distrai, mormente quando são buscadas apenas por si mesmas, porque então serão tidas como o sumo bem. Pela honra, porém, muito mais ainda fica distraída a mente, pois sempre se supõe ser um bem por si e como que o fim último, ao qual tudo se dirige.
Além do mais, nestas últimas coisas não aparece, como na concupiscência, o arrependimento. Pelo contrário, quanto mais qualquer delas se possuir, mais aumentará a alegria e consequentemente sempre mais somos incitados a aumentá-las. Se, porém, nos virmos frustrados alguma vez nessa esperança, surge uma extrema tristeza. Por último, a honra representa um grande impedimento pelo facto de precisarmos, para consegui-la, de adaptar a nossa vida à opinião dos outros, a saber, fugindo do que os homens em geral fogem e buscando o que vulgarmente procuram.
Francis Bacon, in 'Ensaios'
Mau gerente da sua honra será aquele que empreenda uma acção cujo insucesso lhe possa causar desgraça maior do que a glória que lhe adviria do sucesso. A honra que é recebida e que vai quebrar-se sobre outrem é a que tem mais brilhantes reflexões; como os diamantes talhados com várias faces. Por isso deve o homem esforçar-se por ultrapassar os seus émulos em questão de honra, e, se puder, atirar mais longe com o mesmo arco.
(...) A inveja, que é o cancro da honra, é bem aniquilada pelo homem que declara ambicionar mais o mérito do que a fama, e atribuir os seus êxitos mais à providência divina e à felicidade do que às próprias virtudes e habilidades.
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida
“A honra possui, em certo sentido, um carácter negativo, a saber, em oposição à glória, que tem um carácter positivo. Pois a honra não é a opinião sobre as qualidades especiais pertencentes a um único sujeito, mas só sobre aquelas que, via de regra, deve-se pressupor que não lhe faltem. Por conseguinte, ela só assevera que este sujeito não é nenhuma excepção, enquanto a glória afirma que ele o é. A glória, portanto, tem primeiro de ser conquistada; a honra, pelo contrário, precisa apenas de não ser perdida.”
Espero ter contribuído para esclarecer a dúvida, e se foi mal interpretado peço as minhas desculpas.
Sobre a honra? estou satisfeito.
Outra questão, que me parece que se calhar também li (interpretei) mal, agora a escolha foi mais selectiva, outrora haveria alguma erva daninha.
E por agora fico-me por aqui.
boas!
Sendo que li muitas vezes a palavra democracia, aceito que cada um dê sua opinião, mesmo que não passe de babuseiras (que alias leio aqui muitas). Pessoas que expressam opinião nao de forma honesta e real,mas sim de forma manipuladora em busca de outros objectivos...
Uma deixa: e que tal darem graxa nos sapatos na entrada de Marvão? (seriam mais directos)
Sejam crediveis e conseguiram ser alguém.
Abraço a todos.
Sr. Bugalhão
Vou citar um parágrafo seu com erro crasso.
" Espero ter contribuído para esclarecer a dúvida, e se
foi mal interpretado peço as minhas desculpas "
Porque está a solicitar a alguém deve dizer " PEÇO AS SUAS DESCULPAS "- Vá aprendendo esta, como outras coisas na vida .
COMO TODOS.
sim sim
Amigo Garraio,
Gostaria, ainda, de acrescentar alguns pontos a esta nossa conversa:
1 – Deverias ter ficado “contente” com o facto de te ter chamado “visionário”, pelo que não percebi o teu comentário! “Visionário”, no sentido de “ver” melhor o futuro. Tu neste caso “viste” melhor o futuro! E pronto.
2 – Como já referi fiquei, como muitos, surpreendido com a maioria absoluta. E só! Vítor Frutuoso não tem, com toda a certeza, o perfil que eu considero o mais adequado para ser o Presidente de Câmara do meu concelho. Contudo, estes resultados eleitorais até me deixam tranquilo em certas matérias, como seja, por exemplo, o caso da implementação do Ninho de Empresas (que eu tanto defendi)! Como podes ler em comentários por mim aqui colocados antes das eleições, eu tinha algumas dúvidas sobre se o mesmo seria construído em caso de vitória da oposição… Portanto, não estou, certamente, a viver nenhum pesadelo!
3 – Considero que o “Juntos por Marvão” saiu perdedor não só por não ter ganho as eleições, mas também (e sobretudo) porque, com a maioria absoluta do PSD, Madalena Tavares não poderá exercer o papel de “desempate” nas votações no executivo. E este, julgo, seria o seu objectivo mínimo!
4 – A questão que referiste sobre as Juntas de Freguesia é mesmo muito pertinente e em conjugação com muitos outros factores (que até se podem ler por aí na blogosfera) deu o resultado conhecido…
Nota: Já agora, no merecido jantarinho que te pagaremos (com todo o gosto) podias pagar o meu digestivo. Era merecido, já que fui eu que não permiti que alterasses a tua aposta no último momento… Até os mais “visionários” tiveram dúvidas sobre a maioria absoluta. Não foi, companheiro?
Abraço
Amigo Fernando:
Dizer que deixaste muitos fios soltos no teu último comentário.
Ora vejamos:
Um visionário tem sonhos e visões, algo afastados da realidade, o que nesta coisa das apostas, não aconteceu, tendo eu, por acertar em cheio no resultado do 11 out, sido o menos viosionário dos apostadores.
A maioria relativa não dava forçosamente um lugar de decisão para a equipa dos JpM. Seria possível um cenário de aliança entre as outras duas forças políticas representadas no executivo. Que era um cenário pouco provável? Eu, em política acredito em TUDO. Porque em política, vale tudo.
Acertar no resultado, não significa que eu considere que Vitor Frutuoso é melhor ou pior que os outros. Mas é irrefutável que foi o eleito dos marvanenses. E contra isso, batatas. Se no ano passado me tivesses desafiado para uma apostinha sobre quem ganharia o campeonato nacional eu teria apostado pelo FCP, apesar de ser adepto do SLB. Uma coisa, não implica a outra, como é claro.
Finalmente dizer-te que eu pagarei o teu digestivo com muito gosto. Só te quero lembrar, que mais uma vez, deixaste várias variantes fora do baralho. Se eu tivesse alterado a minha aposta não teria ganho, obviamente, mas teria acertado na maioria porque eu teria alterado o 3-1-1, para um 4-1 a favor do PSD, logo daria-lhe ainda uma maioria mais folgada.
Abraço, e até sábado.
15 de Outubro de 2009 23:15
Até Sábado…então!
Postar um comentário