quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PALAVRAS PARA QUÊ?

Instalou-se em Portugal nos últimos dias na campanha eleitoral que está a decorrer, fruto de uma “máquina informativa e propaganda” muito eficaz (e sociedades secretas muito organizadas), de que não existe alternativa ao actual governo liderado por José Sócrates.

A oposição, com algumas responsabilidades, lá vai tentando passar a sua mensagem, a maioria das vezes, como é típico no país, falando do supérfluo e esquecendo o essencial. E assim, contribuindo ela própria, para dar tiros nos pés.

Entretanto Portugal, um povo pouco dado a “avaliações de resultados”, preferindo mais “avaliar processos e estilos", continua um país enganado, vivendo de imagens virtuais com base num “marketing” enganoso e, cada vez mais, à beira do precipício.

Para que todos os visitantes aqui do Fórum possam reflectir um pouco, antes de meterem o papelinho no “caixão” no próximo Domingo, aqui ficam alguns dados (ter em conta que os Indicadores têm como Fonte o Ministério das Finanças e da Administração Interna), sobre a evolução de alguns indicadores económicos dos últimos 4 anos.

(Clicar para ver melhor)


Como se pode verificar, Portugal de 2005 a 2009 conseguiu baixar todos os indicadores. O país tem agora menos crescimento económico, menos desenvolvimento, mais despesa pública, mais dívida externa, mais desemprego, mais insegurança, etc.Desde que tomou posse o actual governo em 2005, o pais mergulhou rapidamente numa profunda crise económica e social, não confundir com crise internacional que é outra crise que pouco ainda nos atingiu, por enquanto. Mas que virá a atingir a sério no futuro próximo.

5 comentários:

Clarimundo Lança disse...

Como eu esperei, por postagens desta índole, onde está a isenção tão propalada?

Bonito disse...

Dizer que a crise internacional ainda pouco nos atingiu é, de facto, extraordinário.

Esquecer que:

1 - O principal destino das nossas exportações (Espanha) está mergulhado numa crise profunda;

2 – A crise financeira internacional quase que fechou a torneira aos nossos bancos e estes às nossas empresas;

3 – Os turistas ingleses no Algarve escasseiam;

4- As multinacionais fecham sucursais;

5 – Sectores, como o imobiliário e automóvel quase “pararam”

Etc.

Etc.

E, sobretudo, esquecer que a crise internacional provocou escassez naquilo que é mais importante na economia: A CONFIANÇA!

E por isso o investimento rareia…

Só poderá ter uma razão: O período eleitoral


Nota (para o amigo Clarimundo): O que se quer isento é o Blog (Fórum Marvão). Cada interveniente, individualmente, pode e deve defender aquilo em que acredita!


Grande Abraço
Bonito Dias

Clarimundo Lança disse...

Não questionei a isenção do Blog, mas fico contente por ver que estamos atentos, mas ainda quando ao " Palavras para quê? ", se isto está agora assim tão mau, porque será? dos salários dos empregados da Auto Europa, da Quimonda, etc., etc., porquê quandos estes trabalhadores que não recebem vários meses de salário, fazem horas de greve, não vejo lá os revoltosos dos advogados, professores, médicos, advogados e quejandos, associarem-se á sua causa?
Sol na eira e Chuva no Nabal.

Dois Abraços
Clarimundo Lança

João, disse...

Meu caro amigo Clarimundo, penso que existirá alguma confusão em relação ao teu conceito de “isenção”, ou a falta dela, neste caso. Porque penso que não se aplica aqui, nem essa é a filosofias e os princípios deste Blog. O que aqui se pretende é que os participantes tenham Opinião, indiferentemente, de opinarem à esquerda ou à direita, ao centro ou nos extremos. Mas que tenham OPINIÃO.

Este espaço não existe para castrar ideias, antes pelo contrário. Existe para dar voz a todos aqueles que por aqui queiram “passar”. Desde que o façam com responsabilidade e de preferência identificados e com a cara descoberta. Até hoje, em ano e meio de abertura, e tanto quanto sei, apenas se cortou um comentário, por atingir com gravidade, coisas da vida pessoal de alguém e que nada tinham a ver com a vida pública da pessoa referida.

Quanto a mim é preciso ser ISENTO:

- Quando se exerce uma profissão social que deve tratar todos por igual.

- Quando se é dirigente associativo, e ter em conta que todos os associados devem ser tratados de igual maneira.

- Quando se é autarca, ser justo para todos os munícipes, independentemente, se votaram em nós.

- Quando se trabalha numa televisão pública, ter o dever de dar voz a todas as tendências, porque recebem impostos públicos, e não apenas dos afectos ao partido do governo.

- Quando se interfere de forma “encoberta” nas Redacções dos órgãos de comunicação privados, por estes serem pouco simpáticos para as convicções que defendemos (Aida que defendo-se de igual maneira, combatendo com argumentos e fazendo o “contraditório”). Mas nunca com o intuito de silenciar.

Etc., etc., etc.….

Quanto à OPINIÃO, ela não terá nunca que ser isenta, a não ser numa sociedade de:

- “Desassexuados”, e eu sou homem.

- Hermafroditas, e eu sou masculino.

- Diáfanos, e eu tenho cor: sou “encarnado” (do Benfica)

- Anti desportista, eu sei perder, mas gosto de ganhar.

- Totalitarista, e ou sou “quase” democrata.

- Apolítico, e sou social-democrata (de esquerda).

- Apartidário, e eu por enquanto sou do PSD.

… Logo, meu caro Clarimundo, essa SOCIEDADE não é a minha, e por isso, em relação a mim, já sabes com o que podes contar.

Um abraço, não estou zangado, até estou agradecido por me permitires enunciar aqui estes Valores.

jbuga

Clarimundo Lança disse...

A minha cabeça é confusa, mas iqualitária, não quero para os outros aquilo que é meu.....será????
Como gostamos do contraditório...
Ser isento é.....
-Ter pré acima da média.... e fazer greve.
-Ser de medicina....e falar de contabilidade.
-Ser Humilde e pedir mais....
-Ser pobre e ser soberbo.

Capítulo I