Permitam-me acrescentar uma reflexão também e que a Miguel Sousa Tavares pertence.
Face à nossa obsessão de vida tão movimentada e possessiva, o texto conduz a reflexão, pese embora tenha sido escrito à data do falecimento da mãe, Sophia de Mello-Breyner, encontro sempre nele muito de verdade.
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Desejo o melhor 2009 possível, pelo menos com alguma saúde.
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