Acabei agora de ver o programa da RTP “Verão Total”, que este Canal apresentou durante todo o dia, realizado em Marvão, e, não consigo esconder, que me sinto orgulhoso por ser um filho daquela terra e… porque, não assumir, que no final me senti até um pouco vaidoso.
Orgulhoso, porque Marvão é de facto diferente.
Diferente de todas as terras suas vizinhas e, certamente por isso, terá sido o escolhido para representar o Norte Alentejo neste périplo da televisão estatal.
Vaidoso, porque na sua grande maioria, os convidados que intervieram, representaram bem os marvanenses.
Poderemos sempre questionar, se não poderiam ter sido outros os locais seleccionados, bem como os diversos intervenientes. Mas, o que pudemos constatar é que esta terra com menos de 4 000 habitantes, e o mais pequeno concelho (em área) do distrito de Portalegre, preencheu, e bem, quase 6 horas de emissão de um canal televisivo, e, se mais tempo houvesse, mais actores sociais Marvão teria para mostrar ao país e ombrear com outros concelhos bem mais apetrechados.
Isto mostra claramente, que Marvão tem potencialidades e sinergias endógenas para sair do marasmo em que às vezes parece mergulhado.
Claro que em minha opinião, existiram momentos mais positivos que outros e, sinceramente, não percebo o porquê do não se mostrarem produtos como as nossas conservas, amêndoas, ou mesmo as castanhas e os castanheiros terem ficado esquecidos; bem como as associações juvenis. Ou ainda, aquilo que me pareceu francamente negativo, que é o caso, da Orquestra de Marvão “teimar” em exprimir-se em inglês (não lembra ao diabo…). Ó Sr. Veiga, ponha a malta a cantar e a tocar em português. Os subsídios que recebe são dos portugueses em euros e não em libras do reino de sua majestade, desses, já chega terem-nos roubado as estátuas da Ammaia.
Não posso deixar no entanto, de realçar algumas das intervenções que me pareceram muito positivas, das quais destaco a do Rancho Folclórico de Santo António das Areias, os produtos locais expostos, os suculentos repastos exibidos, algum artesanato e todas as manifestações culturais e etnográficas seleccionadas (Muito boa a exposição de lendas e tradições da Mila Machado).
Por fim não posso deixar de realçar, a intervenção no final do Vice-Presidente, Pedro Sobreiro, apontando com clareza as potencialidades de Marvão. Ele, que na minha modesta opinião, teve na semana passada, uma semana para esquecer, mostrou desta vez a todo o país, que representa muito bem os marvanenses.
Depois desta crónica só me apetece parafrasear a canção do Jorge Palma: “…ai Portugal, Portugal, do que é que tu estás à espera, tens um pé numa galera e outro no fundo do mar…”
Eu diria: “Ai Marvão, Marvão, tens um pé nas muralhas…mas, o outro num chafurdão!”
Vaidoso, porque na sua grande maioria, os convidados que intervieram, representaram bem os marvanenses.
Poderemos sempre questionar, se não poderiam ter sido outros os locais seleccionados, bem como os diversos intervenientes. Mas, o que pudemos constatar é que esta terra com menos de 4 000 habitantes, e o mais pequeno concelho (em área) do distrito de Portalegre, preencheu, e bem, quase 6 horas de emissão de um canal televisivo, e, se mais tempo houvesse, mais actores sociais Marvão teria para mostrar ao país e ombrear com outros concelhos bem mais apetrechados.
Isto mostra claramente, que Marvão tem potencialidades e sinergias endógenas para sair do marasmo em que às vezes parece mergulhado.
Claro que em minha opinião, existiram momentos mais positivos que outros e, sinceramente, não percebo o porquê do não se mostrarem produtos como as nossas conservas, amêndoas, ou mesmo as castanhas e os castanheiros terem ficado esquecidos; bem como as associações juvenis. Ou ainda, aquilo que me pareceu francamente negativo, que é o caso, da Orquestra de Marvão “teimar” em exprimir-se em inglês (não lembra ao diabo…). Ó Sr. Veiga, ponha a malta a cantar e a tocar em português. Os subsídios que recebe são dos portugueses em euros e não em libras do reino de sua majestade, desses, já chega terem-nos roubado as estátuas da Ammaia.
Não posso deixar no entanto, de realçar algumas das intervenções que me pareceram muito positivas, das quais destaco a do Rancho Folclórico de Santo António das Areias, os produtos locais expostos, os suculentos repastos exibidos, algum artesanato e todas as manifestações culturais e etnográficas seleccionadas (Muito boa a exposição de lendas e tradições da Mila Machado).
Por fim não posso deixar de realçar, a intervenção no final do Vice-Presidente, Pedro Sobreiro, apontando com clareza as potencialidades de Marvão. Ele, que na minha modesta opinião, teve na semana passada, uma semana para esquecer, mostrou desta vez a todo o país, que representa muito bem os marvanenses.
Depois desta crónica só me apetece parafrasear a canção do Jorge Palma: “…ai Portugal, Portugal, do que é que tu estás à espera, tens um pé numa galera e outro no fundo do mar…”
Eu diria: “Ai Marvão, Marvão, tens um pé nas muralhas…mas, o outro num chafurdão!”
7 comentários:
Boa noite pessoal do fórum
Na realidade muitos marvanenses assistiram hoje ao programa “Verão Total”, orgulhosos da sua terra…de todas as partes do país e pelo menos um na Suíça, partilhou esse sentimento de ser marvanense…
Na televisão, assisti a cerca de duas horas de programa, e não escondo que senti que somos poucos, ao ver o número de pessoas que estavam presentes…
No final, presenciei em directo a entrevista de Pedro Sobreiro e a última actuação dos UHF e acho que acabamos muito bem…
Uma ressalva, as castanhas estiveram presentes…pelo menos essa maravilha que são os bordados em casca de castanha, com a “mestra” Joaquina Coelho a explicar a arte de fazer bordados…
Repito aqui o comentário que deixei no blog do Sabi.
Quis o destino, ou o servidor de internet, que eu não visse mais o programa depois da intervenção do Senhor Carlos Melancia. De resto, consegui assistir a tudo, em horário laboral e claro,com prejuízo do serviço. O que importa é que consolei um pouco a saudade e enchi-me de orgulho, anunciando e mostrando a todos os colegas, e mesmos aos patrões ,que a minha rica terra estava na televisão. Destaco as actuações da Escola de Música, a conversa com a Emília Mena, a reportagem na Mercearia Sobreiro, as quadras do Cabo Máximo, a conversa com a dona da Quinta do Barrieiro e as actuações do fadista José Perdigão. Fiquei com muita pena de não poder assistir à conversa com o Senhor Vereador, mas tenho esperança de poder encontrar alguma gravação, na Internet. Concordo plenamente que o programa foi muito bom para os marvanenses,que viram a sua terra com o destaque merecido na sua plenitude humana e natural. Emocionei-me, ao ver muitas caras familiares e lugares de que tenho saudades mas, sobretudo, com a satisfação dos apresentadores, que não se cansaram de afirmar a grande simpatia com que estavam a ser recebidos.
Um abraço do Jaime Miranda
Bem vindo amigo Jaime, é com satisfação que te vejo aqui pelo Forúm e esperamos uma maior assiduidade de visitas, com a perspectiva de quem vê de "fora" o seu e nosso Marvão...
Jbuga
Bem vindo ao Fórum Jaimita. Já não era sem tempo!
Gosto muito de te ver por cá!
Grande Abraço
Bonito
É incontestável o poder da TV, independentemente dos públicos que atinge através dos horários de emissão, das distâncias e recordações que anula.
" Bem ou Mal, mas falem de mim!" - no interior estamos sedentos.
E, apesar do singular orgulho que todos nós compartimos sobre a eleição de Marvão para a grelha nacional do programa, às vezes é frustrante a falta de coordenação de alguns órgãos. Ora vejamos:
Na unidade hoteleira de Santo António das Areias ficaram alojados dez dos elementos da equipa do programa. Nada disto teria nada de extraordinário, senão tivesse acontecido um episódio caricato, precisamente durante a sua saída, entre as 7.45h e as 8,45h da manhã:
Fui alertada por um dos elementos do staff da dificuldade que estavam a ter com as respectivas malas de rodinhas – as senhoras calçavam sapatos de saltos altos – em transpor o obstáculo, criado pela Junta de Freguesia, durante a limpeza da caleira que se encontra ao longo do passeio da fachada. As grelhas encontravam-se retiradas e dispostas no sentido longitudinal da caleira, totalizando 80 cm para transpor e 40 cm de profundidade na caleira, não deixou de ser
Toda a Av. 25 de Abril, Rua da Padaria e respectiva caleira encontram-se sujas há bastante tempo. A solicitação para a limpeza por feita pela unidade hoteleira várias vezes, pelo Vereador – tendo em conta fins-de-semana festivos como Páscoa, Carnaval, etc. -; pelo próprio Presidente da Câmara, que devido á presença da RTP em Santo António das Areias, reforçou os contactos, tendo verificado o estado das mesmas durante o jantar que decorreu na unidade hoteleira. Soube ainda de que a Junta tem ao dispor 2 funcionários para vários tipos de trabalhos, entre estes. Vários cidadãos comentavam a falta de manutenção em que se tem encontrado a Rua da Padaria, inclusive com ervas altas, vidros de ecrãs de Tv. partidos e espalhados pelo chão; o lixo que circula mais livremente do que os peões em toda a avenida.
Os trabalhos de limpeza terminaram no final das saídas dos hóspedes. Uma “coincidência” para a Sr.ª Serenella Andrade, Sr. Francisco Mendes, Sr. Tânia R. Oliveira, Sr. Vítor de Sousa e restantes elementos, até pelo número de funcionários dedicados á tarefa, sob a vigilância dos restantes elementos da Junta que se encontravam encostados ao veículo da Junta, perfeitamente identificado.
O Sr. Trigueiro executou esta tarefa várias vezes, sozinho.
Agradeço á RTP a sua vinda a Santo António das Areias, pela limpeza de ambas as ruas.
Erros na postagem anterior:
1- das distâncias e recordações que anula.;queria dizer: das distâncias e recordações que anula e reaviva.
2- de ser; não deixou de ser caricato e revelador...
3- dispor 2 funcionários para vários tipos de trabalhos, ; queria dizer : dispor 2 funcionários da Câmara para vários tipos de trabalhos,
O fórum “roda” rápido. Ainda bem!
Mas, perde-se um pouco a discussão. Dou por mim a reparar que tinha algo a dizer neste tópico do “Verão Total” em Marvão e, entretanto, para não perder a actualidade, já coloquei, também, outro post…posteriormente!
O Sr. Vice-Presidente da Câmara colocou um post no seu blog sobre este tema, do qual fazia parte este período:
“Meus amigos, podemos não ter tanto emprego quanto gostaríamos, tantas habitações quanto poderíamos, tantos jovens e crianças quanto sonhamos… mas temos esta beleza que faz de nós um dos ex-libris de Portugal e isso, ninguém nos há-de tirar.”
Compreendo-o plenamente! Percebo o alcance das suas palavras! Mas esta ideia é importante demais para a deixar passar em claro…
Há cerca de uma década, a trabalhar em Odemira, escrevi um texto no saudoso jornal “Altaneiro”, que o Sabi fazia o favor de nos presentear, um texto com o seguinte título:
“O Castelo não é a nossa maior riqueza!”
E, agora, estas palavras do Vice fizeram-me lembrar dele. Concordo que Marvão é único, a sua beleza natural é deslumbrante…
Mas, o que valerá tudo isto sem gente?
Considero que as habitações, o emprego e os jovens e crianças são fundamentais para que este “ex-libris” brilhe de verdade. E penso que o Pedro, também, o considera…estas suas palavras estão tolhidas pela emoção…
PS: Não pude acompanhar a emissão mas, pelo que vi na hora do almoço e pelo que alguns amigos (não marvanenses) me transmitiram, a falta de gente for confrangedora…
Sintomático…
Grande Abraço
Bonito Dias
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