quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mais um não esclarecimento “à moda” de Vítor Frutuoso!


Depois de algum tempo de ausência, volto aqui ao Fórum para entrar na discussão do assunto da “aquisição de terrenos” por desconhecidos nas freguesias de Beirã e SA das Areias, e simultaneamente, pôr aqui algumas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas.


O presidente da Câmara de Marvão, em declarações à Rádio Portalegre tentou desdramatizar hoje a polémica despoletada terça-feira, pelo Grupo Cívico SOS São Mamede, que contestou a colocação de vedações, em arame farpado, com mais de dois metros de altura, no Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM).

Segundo Victor Frutuoso:

O projecto em causa arrancou há mais de cinco anos, e quer a Câmara de Marvão quer os responsáveis pelo PNSSM estão a acompanhar a intervenção naquela área protegida.

O autarca alentejano adiantou que teve o cuidado de sensibilizar os promotores do projecto para falarem com as entidades responsáveis pelo PNSSM para evitar problemas.


O projecto que está a ser desenvolvido na zona norte do concelho de Marvão em pleno PNSSM prevê a construção de trilhos para a prática de passeios de bicicleta, construção de moradias disseminadas naquela área protegida e exploração de gado”, explicou.

Quanto às polémicas vedações que estão a ser colocadas no PNSSM, o autarca disse que se destinam a delimitar as propriedades, isolando o espaço destinado aos trilhos para passeios de bicicletas.

Apesar de realçar os aspectos positivos deste projecto, nomeadamente a criação de postos de trabalho e o próprio incremento da actividade turística, Victor Frutuoso mostrou-se preocupado com o facto de as vedações impedirem a circulação de animais, afirmando que é um problema que tem que ser corrigido.

A altura das vedações, com cerca de 2,45 metros e o facto de estarem vedados alguns cursos de água e de não estarem garantidas passagens para a circulação da fauna e de carros de bombeiros em caso de incêndio, são alguns dos problemas identificados pelo Grupo SOS São Mamede, nesta intervenção que está a ser feita no PNSSM."




O que deveria o Sr. Presidente esclarecer, e que mais uma vez não fez:


- Quem são os investidores e quais as empresas que representam?

- Porque não são os investidores a “darem a cara” e esclarecerem a comunidade?

- O que é que já fizeram os serviços tutelados pelo município para desmantelar a obstrução das linhas de água e alguns caminhos públicos, provocadas pelas vedações?

- Onde estão os placards das licenças de alvará emitidos pela Câmara Municipal que permitem as obras?

- Existem Licenças para a movimentação de terras?

- O Sr. Presidente já deu conhecimento aos Presidentes das Juntas de Freguesia (Beirã e Areias), sobre os seus conhecimentos do que está projectado para esses terrenos?

- O que fez a Protecção Civil, da qual o Sr. Presidente é o máximo representante, para prevenir a circulação de viaturas de Bombeiros nesses terrenos, em caso de incêndios?

- A Câmara já procurou junto do Parque Natural de S. Mamede, delinear uma estratégia conjunta para responder aos problemas aqui colocados? E qual foi a resposta em 5 anos?

- Com toda esta polémica e dúvidas que se levantam, continua o Sr. Presidente na disposição de vender a Coutada (Encosta nordeste da serra de Marvão), a estes “promotores do turismo aventura”?

Esperamos pelas respostas Sr. Presidente...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Porquê e para Quê?

De acordo com Vítor Frutuoso, presidente da Câmara Municipal de Marvão, as imagens dos terrenos que se seguem, serão “futuras pistas de turismo aventura, e pistas para BTT”.

O que chamamos a atenção dos visitantes do Fórum, é se estas imagens, estarão de acordo com essas declarações.

Cada um que julgue por si, mas no futuro, ninguém poderá dizer que desconhece a realidade que se está a passar nas freguesias de Beirã e SA das Areias.




(Para ver melhor carregue opção ecrã inteiro)

Ainda de acordo com noticias da Rádio Portalegre:

Grupo Cívico SOS São Mamede alerta para impacto negativo na paisagem e flora de vedações no PNSSM

O Grupo Cívico SOS São Mamede denunciou hoje a colocação de vedações em arame farpado, com mais de dois metros de altura, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede(PNSSM), com “impactos negativos” sobre a paisagem e fauna.

Segundo o porta-voz do Grupo Cívico SOS São Mamede, Miguel Teotónio Pereira, que falava em conferência de imprensa as vedações começaram a ser colocadas há cerca de dois anos e “invadiram toda a zona norte do concelho de Marvão, numa extensão de muitos quilómetros”.

Miguel Teotónio Pereira afirma desconhecer para que efeitos é que as vedações estão a ser colocadas, mas desconfia de “motivações económicas” que estão a transformar a paisagem do PNSSM num verdadeiro “campo de concentração ou zona militar”.

A altura das vedações, com cerca de 2,45 metros e o facto de estarem vedados alguns cursos de água e de não estarem garantidas passagens para a circulação da fauna e de carros de bombeiros em caso de incêndio, são alguns dos problemas identificados pelo Grupo SOS São Mamede, nesta intervenção que está a ser feita no PNSSM.

O Grupo SOS São Mamede, apresentado hoje, conta com mais de uma centena de subscritores entre os quais a Quercus, que também criticou a colocação das vedações numa extensa área do PNSSM.

Segundo o dirigente distrital daquela associação ambientalista, José Janela, os impactos são “extremamente negativos”, ao nível da paisagem e da fauna.

“A paisagem na zona norte do concelho de Marvão está a ficar completamente retalhada e no que concerne à fauna estamos muitos preocupados porque as vedações construídas em arame farpado, junto ao solo, e com uma altura muito elevada, vão provocar a morte de muitas aves e impedir a circulação de mamíferos de grande porte”, disse.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fernando Soares, por mail


08-Set-2011 – A Notícia (RP)

Marvão: Autarca responsabiliza Governo de Sócrates pelos problemas de competitividade do concelho

O presidente da Câmara Municipal de Marvão, Victor Frutuoso, responsabilizou hoje o anterior Governo, de liderança socialista, pelos problemas de competitividade daquele concelho alentejano.

O autarca social democrata que falava à margem das comemorações do feriado municipal de Marvão, afirmou que os problemas que os impedem de criar bens, riqueza e postos de trabalho, devem-se às politicas do Governo de José Sócrates.

Victor Frutuoso mostrou-se ainda indignado pelo facto do Campo de Golfe de Marvão ter sido vendido sem caderno de encargos, situação que, segundo o autarca, está a atrasar o inicio da actividade naquele empreendimento.

As comemorações do feriado municipal de Marvão integraram uma homenagem a título póstumo a José Martins Gralha, com o descerramento de uma lápide e a atribuição da medalha de mérito municipal.

Uma homenagem que o presidente da autarquia local considera justa pelo trabalho desenvolvido pelo homenageado em prol da população e concelho de Marvão.

Esta distinção foi recebida com emoção pela neta do homenageado, Maria da Conceição Gralha, que sublinhou a importância do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo avô.

O lançamento do livro "Marvão - Património, Turismo e Actividades", com fotografias de Rui Carvalho da Cunha, foi outras das iniciativas integradas no programa de comemorações do feriado municipal de Marvão.

Este livro vai estar nas unidades hoteleiras de Marvão ao dispor dos turistas que visitem aquele concelho.

(Gabriel Nunes/Susana Mourato)



O meu comentário à notícia:


Parece-me a mim, simples agricultor do concelho, que o Sr. Presidente da Câmara anda a fugir com o rabo da seringa e não quer assumir responsabilidades. Todos sabemos que o mundo da política é tudo menos claro, mas culpar o Primeiro Ministro de tudo é um exagero que só lhe faz jeito. Olhemos todos para dentro, fazendo pela terra e não arranjando culpados do que há ou não há. Sempre é mais proveitoso.

Quanto a julgamentos, no caso fazem-se no dia das eleições. O Sócrates já teve o seu, venham agora os próximos!

Fernando José Antunes Soares

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O PEDRO SOBREIRO

Não vou escrever um texto análogo ao anterior, pela simples razão de que não sou tão amigo do Pedro como o é o João Bugalhão.
Com efeito, pertenço ao grupo de convívio do seu pai João e tive ocasião de assistir ao casamento com a Alzira em Fátima.

Porém, gostava de acrescentar ao conhecimento geral o que sinto, já que, aquando das minhas estadas na Beirã e concelho ouço falar muito do caso e constato que muitas vezes é só ruído.

O que me apraz registar nas poucas deslocações ao Hospital, é que o Pedro está francamente a recuperar. Agora tenhamos em conta que a situação é delicada e que como dizem os mais ligados ao desporto da bola, «os prognósticos, são só para depois do jogo».

O que eu constato é que no aspecto geral mostra estar a perder massa muscular, não apresenta qualquer escoriação, não denoto falta de dentes e a queixada está firme. O braço direito foi intervencionado porquanto a ossada não estava no lugar. Senta-se com alguma regularidade mas o andar é coisa que terá que ser com o tempo.

E que mais dizer.
Depois de semanas em que não o vi abrir olho, lá me reconheceu, levantando o polegar como os romanos faziam quando classificavam a situação de positiva. Por ter a traqueia furada (para facilitar respiração ou ventilação forçada) não fala, mas os lábios descrevem as palavras e, para quem é visita corrente, se torna perfeitamente perceptível.

Os sinais mais positivos, para mim, foram expressos por gestos, brejeiros (porque não dizê-lo) contra os assistentes que por ali andavam. É que o nosso amigo já se começou a aperceber como as coisas funcionam e queria outro tipo de apoio para a sua locomoção e afins. E isto por si só mostra que há uma reacção ao que o rodeia, o que é bom. É óbvio que os enfermeiros recebem orientações e não se está em momento de arriscar o que quer que seja.
Também ouvi falar na deslocação para Portalegre, mas ... penso que ali estará em boas mãos.

É tudo uma questão de tempo, já que o tempo resolve muita coisa.

E apesar de não me debruçar sobre as origens do problema, gostava de alertar os pais e demais familiares do nosso concelho, para que sejam redobradas as cautelas com o meio de deslocação que é a moto, motorizada e também o automóvel. Infelizmente já temos casos que bastem e urge que todos pensem bem antes de dar aos mais novos estas possibilidades de deslocação.

Faço coro com os demais, nos votos de recuperação deste nosso conhecido e amigo, assim ele volte o mais rapidamente ao nosso normal convívio.